Uma técnica desenvolvida por pesquisadores brasileiros pode
agora ajudar a selecionar sementes de leguminosas de acordo com as fases de
maturação, garantindo qualidade fisiológica sem destruir as amostras.
Os cientistas usaram luz e inteligência artificial, demonstrando que a fluorescência das clorofilas é um método eficaz e confiável para apontar o nível de maturidade das sementes de soja. O resultado, validado por meio de algoritmos computacionais, gerou uma nova técnica que pode ser usada na triagem de lotes comerciais da semente.
Quanto mais imaturas forem as sementes, identificadas pela cor esverdeada, menor o vigor e o poder de germinar, reduzindo a qualidade. Por isso, lotes com mais de 8% de sementes de soja esverdeadas estão sujeitos a um menor valor no mercado e não podem ser destinados à exportação. Quando usados na produção de óleo, os grãos verdes podem gerar quantidade menor do produto, com mais acidez e maior custo para o refino.
A pesquisa foi realizada em parceria com a pesquisadora do Laboratório de Radiobiologia e Ambiente no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), da Universidade de São Paulo (USP), Clíssia Barboza da Silva, que também recebe apoio da FAPESP por meio de três projetos (17/15220-7, 18/03802-4 e 18/01774-3). Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP - 10/08/22
Os cientistas usaram luz e inteligência artificial, demonstrando que a fluorescência das clorofilas é um método eficaz e confiável para apontar o nível de maturidade das sementes de soja. O resultado, validado por meio de algoritmos computacionais, gerou uma nova técnica que pode ser usada na triagem de lotes comerciais da semente.
Quanto mais imaturas forem as sementes, identificadas pela cor esverdeada, menor o vigor e o poder de germinar, reduzindo a qualidade. Por isso, lotes com mais de 8% de sementes de soja esverdeadas estão sujeitos a um menor valor no mercado e não podem ser destinados à exportação. Quando usados na produção de óleo, os grãos verdes podem gerar quantidade menor do produto, com mais acidez e maior custo para o refino.
A pesquisa foi realizada em parceria com a pesquisadora do Laboratório de Radiobiologia e Ambiente no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), da Universidade de São Paulo (USP), Clíssia Barboza da Silva, que também recebe apoio da FAPESP por meio de três projetos (17/15220-7, 18/03802-4 e 18/01774-3). Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP - 10/08/22