04 dezembro 2019



Avaliação em 5 dimensões

Capes propõe que qualidade dos programas de mestrado e doutorado seja estimada com base em parâmetros mais amplos e diversos que os atuais

O modelo de avaliação dos programas de pós-graduação do Brasil vai passar por sua maior reformulação em mais de duas décadas. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência ligada ao Ministério da Educação que examina a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado do país, anunciou que os mais de 4 mil programas em atividade deixarão de ter uma nota única – que hoje vai de 3 até 7 para os recomendados e reconhecidos – 
e terão seu desempenho classificado em cinco dimensões: Ensino e Aprendizagem, Produção de Conhecimento, Inserção Internacional e Regional, Inovação e Transferência do Conhecimento e Impacto na Sociedade. Os detalhes do sistema serão propostos nos próximos meses por especialistas da comunidade acadêmica e da área técnica da Capes. A mudança vai valer para 
o ciclo de avaliação que começa em 2021 e terá resultados divulgados em 2025.  
Leia mais.  Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2019

Corrida para medir impacto

Universidades investem na criação de escritórios para gestão e análise de indicadores de desempenho

A necessidade de fornecer dados para órgãos de fiscalização e rankings acadêmicos nacionais e internacionais levou as universidades brasileiras a investir na criação de comissões administrativas ou escritórios dedicados à coleta e à análise de informações de desempenho. O exemplo mais recente é o da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que, em setembro, lançou seu Escritório de Dados Estratégicos Institucionais. “Há informações espalhadas por diferentes setores dentro da universidade. Pretendemos organizar esses dados e propor métricas mais adequadas para a avaliação das nossas atividades de ensino e pesquisa”, explica Juliana Garcia Cespedes, pró-reitora Adjunta de Planejamento da Unifesp.  Leia mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2019

Mais conhecimento sobre revistas predatórias

Dificuldade de classificar periódicos fraudulentos mobiliza pesquisadores da área de integridade científica

O peso e a influência das revistas predatórias, publicações que divulgam artigos em troca de dinheiro sem submetê-los a uma avaliação de qualidade, tornaram-se alvo da pesquisa em integridade científica. Uma série de trabalhos publicados nos últimos meses evidencia esforços para identificar adequadamente essas publicações e compreender seu impacto sobre a comunicação científica. Dois estudos divulgados em setembro por médicos do Instituto de Pesquisa do Hospital de Ottawa, no Canadá, buscaram estabelecer uma definição universalmente aceita sobre o que é uma revista predatória. Ambos os manuscritos foram divulgados no repositório MedArxiv e são assinados por Samantha Cukier, do Centre for Journalology do instituto, um órgão criado para disseminar boas práticas de publicação entre seus pesquisadores.  Leia mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2019


03 dezembro 2019

Google Acadêmico, Web of Science ou Scopus, qual nos dá melhor cobertura de indexação?

Os pesquisadores geralmente consultam o Google Acadêmico (GA), Web of Science (WoS) e Scopus extensivamente para obter informações e estas são as ferramentas usadas nas avaliações da pesquisa. No artigo “Google Scholar, Web of Science, and Scopus: a systematic comparison of citations in 252 subject categories", que comentamos nesta nota, foi feita uma avaliação sistemática das diferenças entre elas, com base em uma análise cientométrica de 2.448.055 citações para 2.299 documentos em inglês altamente citados de 252 categorias de áreas do GA publicados em 2006, comparando o GA, a Coleção Núcleo (Core Collection) do WoS e o Scopus.
Como primeiro resultado, antes da avaliação qualitativa, a simples evidência numérica constatou que o GA tem consistentemente o maior percentual de citações em todas as áreas (93% – 96%), bem à frente do Scopus (35% – 77%) e do WoS (27% – 73%). O GA encontrou quase todas as citações do WoS (95%) e do Scopus (92%). A maioria das citações encontradas apenas pelo GA vem de fontes não pertencentes a periódicos (48% – 65%), incluindo teses, livros, documentos de conferências e materiais não publicados. Muitos documentos não estavam em inglês (19% – 38%) e tendiam a ser muito menos citados do que fontes que também estavam no Scopus ou no WoS.  Leia mais.  
Fonte: SciELO em Perspectiva - 27/11/19

Profile da USP 2019 com dados da Web of Science acaba de ser publicado

Desde 2009, a Clarivate Analytics mantém os perfis das principais universidades e instituições de pesquisa do mundo, usando um conjunto exclusivo de indicadores-chave de desempenho.
Os perfis institucionais facilitam uma comparação multidimensional e imparcial de todos os aspectos do desempenho de uma universidade, independentemente da missão, tamanho, localização geográfica ou mix de disciplinas da universidade. A combinação de informações bibliométricas padrão-ouro com dados exclusivos sobre reputação, demografia de funcionários, estudantes e financiamento cria uma visão de 360 ​​graus de todos os aspectos do desempenho de uma instituição.
Os perfis são utilizados por universidades, agências de financiamento, governos e agências de classificação como uma ferramenta valiosa para identificar pontos fracos e fortes, encontrar instituições pares, comparar com benchmarks globais ou regionais e promover a visibilidade junto aos seus stakeholders.   Leia mais.  Fonte: AGUIA - 03/12/19

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02 dezembro 2019

USP amplia acesso à rede sem fio em todos os campi

                           Alunos, professores e servidores têm acesso gratuito à rede wi-fi Eduroam

A Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) finalizou a segunda fase da implantação do Projeto USPnet Sem Fio, expandindo a cobertura da rede wi-fi (ou rede sem fio) nos espaços internos ou externos de todos os campi da Universidade.
Foram instaladas 100 antenas externas de grande alcance e cerca de 2.800 antenas internas, cobrindo 100% das áreas de grande circulação da comunidade uspiana. Nesta última fase do projeto, a STI contou com o apoio das Prefeituras dos campi, que auxiliaram na instalação dos equipamentos e com a sinalização dos pontos de acesso.
“Cada vez mais os usuários exigem mobilidade, segurança e acesso rápido aos aplicativos de telefones celulares e outros dispositivos móveis. Por isso, temos que oferecer uma ampla cobertura da rede wi-fi, não só no interior dos prédios, mas também nas áreas comuns. A rede sem fio também permite a conexão de dispositivos fixos com interface wireless e, com isso, diminui os custos de instalação e manutenção em relação à rede cabeada”, explicou o superintendente de Tecnologia da Informação, João Eduardo Ferreira.
Além da rede Eduroam, as unidades podem criar redes de visitantes para aplicações específicas, como eventos científicos e reuniões que envolvam participantes externos. Atualmente, cerca de 60 mil usuários estão conectados na rede Eduroam.
A STI também está iniciando a implantação de uma infraestrutura de rede para dados e voz de 100 gigabits, para a interligação dos campi e para projetos que usem novas tecnologias de redes com cabos irradiantes.

Rede Eduroam na USP

Desse modo, um usuário da USP poderá utilizar sua própria identificação e senha de acesso para se conectar à rede sem fio de qualquer provedor desse serviço no mundo.
Além da segurança, o Eduroam tem como benefícios a mobilidade, facilidade de uso e a sua integração à Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), uma federação de identidade que reúne instituições de ensino e pesquisa brasileiras gerenciada pela Rede Nacional de Pesquisas (RNP).
Lançada no Brasil em 2012, a iniciativa internacional já reúne instituições de aproximadamente 60 países. A USP, por meio da STI, concluiu o processo de instalação, configuração, autenticação e validação do serviço Eduroam em agosto de 2014.  
Para acessar a rede wi-fi na USP, o usuário deve digitar no campo de login o seu número USP seguido de @usp.br, utilizando a mesma senha única do USPdigital. 
Fonte: Jornal da USP - 29/11/19