14 janeiro 2020

Produção científica: a corrida para medir impacto

Universidades investem na criação de escritórios para gestão e análise de indicadores de desempenho

A necessidade de fornecer dados para órgãos de fiscalização e rankings acadêmicos nacionais e internacionais levou as universidades brasileiras a investir na criação de comissões administrativas ou escritórios dedicados à coleta e à análise de informações de desempenho. O exemplo mais recente é o da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que, em setembro, lançou seu Escritório de Dados Estratégicos Institucionais. “Há informações espalhadas por diferentes setores dentro da universidade. Pretendemos organizar esses dados e propor métricas mais adequadas para a avaliação das nossas atividades de ensino e pesquisa”, explica Juliana Garcia Cespedes, pró-reitora Adjunta de Planejamento da Unifesp.
Em abril passado, a revista inglesa Times Higher Education (THE) lançou uma nova proposta de ranking acadêmico para valorizar o impacto social gerado pelas universidades. Em vez de se ater a indicadores de ensino e pesquisa, o ranking considerou o desempenho das instituições em alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como a redução de desigualdades, a sustentabilidade ambiental das instituições e o impacto no desenvolvimento urbano de sua região. 
Leia mais Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2019

FAPESP adota novo sistema para solicitar liberação de verba de Auxílio à Pesquisa

A FAPESP adotará, a partir de 24 de janeiro de 2020, um novo sistema para pesquisadores com projetos em andamento solicitarem a liberação de verba de Auxílio à Pesquisa. O pedido passa a ser feito pelo Sistema de Administração Financeira (SIAF), que poderá ser acessado por meio do Converse com a FAPESP.
No Converse com a FAPESP, o acesso ao novo sistema estará listado no menu “Finanças”, em “Solicitações para Pesquisadores”. Após acessar a opção “Solicitação de liberação de verba”, o usuário também encontrará o “Manual do SIAF”.
A adoção do sistema não altera as normas vigentes sobre a liberação de verbas para Auxílio à Pesquisa. A mudança é apenas na forma de solicitação, para automatizar e tornar o processo mais rápido e prático.
A partir de abril de 2020, a previsão é de que o novo sistema passe a ser o único canal para solicitação de liberação de verba de Auxílio à Pesquisa.
Neste primeiro momento, não houve alteração de procedimento para os pedidos de liberação de recursos de Reserva Técnica de Bolsas no País, que também serão incorporados ao SIAF em breve.
O acesso ao SIAF será feito com uso do mesmo usuário e senha dos pesquisadores no SAGe. Também é possível o acesso por membro de Escritório de Apoio que já tenha sido cadastrado pela FAPESP no SAGe, ou por pessoa física usuária do SAGe, mediante permissão do (a) responsável pelo processo. A permissão é dada por meio da funcionalidade “Concessão de Permissão de Acesso”, disponível no “Menu Processos”, no SAGe.   Fonte: Agência FAPESP – 14/01/20

13 janeiro 2020

08 janeiro 2020

CAPES divulga relatórios para melhorar a avaliação de Programas de Pós-Graduação (PPGs)

A CAPES publicou nesta terça-feira, 7, o relatório final de três Grupos de Trabalho (GT) para aperfeiçoar o aprimoramento da avaliação da pós-graduação. Os estudos divulgados abordam os temas: Impacto e Relevância Econômica e Social, Internacionalização e Inovação e Transferência de Conhecimento.
Coordenados pela Diretoria de Avaliação, os relatórios fazem parte de uma série de estudos da CAPES para implementar o formato de avaliação multidimensional a partir de 2021.
Impacto e Relevância
O GT sobre Impacto e Relevância Econômica e Social analisou conceitos para propor indicadores para o sistema de avaliação. O trabalho foi estruturado em sete etapas e teve a participação de especialistas convidados. Ao longo do processo, coordenadores das 49 áreas de avaliação responderam a um questionário para ajudar a desenvolver o estudo.
Internacionalização
Os trabalhos sobre Internacionalização tiveram como objetivo definir, de maneira uniforme, conceitos, variáveis e indicadores para os programas de pós-graduação (PPGs) de todas as áreas de avaliação. O GT sugere que essas áreas adotem quatro dimensões gerais de Internacionalização relacionadas à formação de pós-graduação: pesquisa, mobilidade e atuação acadêmica, produção intelectual e condições institucionais.
Transferência de Conhecimento
O grupo de trabalho sobre Inovação e Transferência de Conhecimento avaliou o conhecimento produzido, organizado e levantado no âmbito dos PPGs, e que, efetivamente, foi transferido para a sociedade. O grupo usou como base 21 produtos técnicos identificados pelo GT de Produtos Técnicos. Um glossário com definições no campo da inovação, tecnologia e empreendedorismo foi criado. No contexto da transferência de conhecimento, o grupo elaborou uma classificação dos produtos técnicos relevantes para as 49 áreas de avaliação.
Ao todo, nove grupos de trabalho foram criados para desenvolver estudos e proposições para aprimorar o processo e instrumentos relacionados à avaliação da pós-graduação. Confira os relatórios aqui.  Fonte: CCS/CAPES - 07/01/20

Como é a técnica pomodoro?

Esta técnica foi desenvolvida no final dos anos 1980 pelo italiano Francesco Cirillo, que procurava uma maneira de aumentar sua produtividade nos estudos durante os primeiros anos de sua vida universitária. Para isso, utilizou um timer de cozinha para organizar suas atividades. A palavra italiana “pomodoro” significa tomate. A fruta faz alusão ao tempo destinado a cada tarefa. Cada “pomodoro” é dividido em quatro partes (“pomodori”, plural de pomodoro em italiano) e cada parte equivale a 30 minutos.


06 janeiro 2020

Relatório destaca a pesquisa no Brasil, a colaboração internacional e o Programa Capes PrInt

Relatório Research in Brazil towards International Collaboration (2019) apresenta resultados da colaboração internacional de todas as instituições brasileiras e comparação do Brasil com cinco países nos quais a pesquisa é intensiva.
Utilizando o SciVal como solução para análise, para o período de 2014-2019 (ano incompleto), o Relatório apresenta, além da visão nacional e comparação do Brasil com países intensivos em pesquisa, como Canadá, Austrália, Coréia, EUA e Alemanha, informações específicas sobre as 36 instituições brasileiras de ensino superior que foram selecionadas para participar do Programa Capes PrInt. O estudo também destaca quais são os principais campos científicos dessas instituições e como as instituições brasileiras se comparam em relação aos níveis de colaboração (institucional, nacional e internacional).
Os principais resultados mostram que o impacto das publicações de instituições brasileiras em Colaboração Internacional geralmente é maior que o dobro do impacto de trabalhos provenientes da Colaboração Nacional. Isso justifica a importância de iniciativas que estimulem a produção de obras em coautoria com outros países.
A internacionalização do ensino superior e da pesquisa no Brasil não é um processo recente. O último programa de internacionalização lançado pelo governo federal por iniciativa da Agência Federal de Apoio e Avaliação da Pós-Graduação – CAPES, por meio de sua Diretoria de Relações Internacionais – DRI, em 2017, é o Projeto CAPES-PrInt, que visa fomentar a construção, implementação e consolidação de planos estratégicos de internacionalização das instituições contempladas nas áreas de conhecimento que priorizam.
O Relatório, elaborado pela Elsevier Research Intelligence, apresenta uma seleção de indicadores de desempenho de pesquisa para apoiar gestores acadêmicos em suas estratégias para a Colaboração Internacional.  Leia mais.   Fonte: AGUIA - 03/01/20

Plataforma permite busca a dados de pesquisas realizadas em oito instituições de São Paulo


Uma plataforma computacional lançada em dezembro permitirá que pesquisadores do Brasil e do exterior possam encontrar e acessar com mais facilidade dados científicos gerados em estudos desenvolvidos nas principais universidades públicas de São Paulo. A Rede de Repositório de Dados Científicos do Estado de São Paulo é resultado de um esforço iniciado em julho de 2017 por oito instituições públicas de ensino e pesquisa paulistas: as três universidades estaduais, as três federais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embrapa Informática Agropecuária.
A plataforma funciona como um sistema de busca, disponível no endereço metabuscador.sc.usp.br. Com base em uma ou mais palavras-chave, ele percorre os repositórios de cada instituição participante. Em poucos segundos, reúne em uma lista uma relação de arquivos com dados de pesquisas associada aos termos procurados. Ao selecionar a informação de interesse, o usuário é redirecionado para o repositório da instituição que hospeda aquele conjunto de informações, podendo acessá-lo na íntegra – exceto nos casos de retrições éticas, de privacidade ou propriedade intelectual.
O objetivo é estimular o compartilhamento dessas informações e permitir sua reutilização em novas pesquisas ou na reprodução de experimentos. Para Medeiros, a rede deverá facilitar o acesso a esse tipo de informação, além de impulsionar parcerias, acelerar novas descobertas científicas e ampliar a visibilidade da produção acadêmica paulista. “Trata-se da chamada colaboração científica mediada por dados, que vem crescendo no mundo nos últimos tempos”, esclarece a cientista da computação.  Leia mais
Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2020

02 janeiro 2020

Cloud Speech-to-Text do Google

Conversão de voz em texto com tecnologia de machine learning, disponível para áudios de curta e longa duração. O aplicativo do Google ajuda o usuário na produção textual, escrevendo o que se fala, evitando com isso ficar travado na escrita de textos acadêmicos.

Reconhecimento de voz avançado

Com o Cloud Speech-to-Text, os desenvolvedores convertem áudio em texto ao aplicar modelos de rede neural avançados em uma API fácil de usar. A API reconhece 120 idiomas e variantes para oferecer suporte  à  sua base de usuários  global. Ative o comando e o controle de voz,  transcreva áudio de call  centers e  muito  mais.  Além  disso, essa API  processa  streaming  em  tempo real ou  áudio  pré-gravado usando a tecnologia de machine learning do Google.

Transcrição de texto em tempo real para áudio de curta e longa duração
A Cloud Speech-to-Text é capaz de fazer streaming dos resultados, ou seja, ela retorna o texto no momento em que ele é reconhecido a partir do streaming de áudio ou durante a fala do usuário. A Cloud Speech-to-Text também pode retornar texto reconhecido de áudios armazenados em arquivo. Com essa API, é possível analisar áudio de curta e longa duração.

Transcrição automática de nomes próprios e formatação do contexto
A Cloud Speech-to-Text é personalizada para conseguir lidar com situações de fala reais e transcrever nomes próprios corretamente (como Sundar Pichai), bem como aplicar a formatação adequada para o idioma (como datas e números de telefone). O Google reconhece 10 vezes mais nomes próprios do que o número de palavras contidas em todo o dicionário Oxford de inglês.

Saiba maisFaça uma avaliação.   Fonte: Google – 02/01/20


28 dezembro 2019

Centralização das bolsas do CNPq em editais foi anunciada sem consulta, dizem universidades

Nesta semana, CNPq disse que, a partir de 2020, vai distribuir bolsas de mestrado e doutorado por meio de editais, e não mais pelas cotas fixas dos programas de pós-graduação.
Representantes da comunidade acadêmica afirmam que a decisão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de centralizar o sistema de distribuição de bolsas de mestrado e doutorado por meio de editais, e não mais pelo modelo de cotas para cada programa de pós-graduação, foi tomada sem consulta. A novidade foi anunciada nesta semana pelo CNPq, que diz que as regras e critérios sobre como vão funcionar os editais ainda estão sob análise. Entenda a mudança anunciada pelo CNPq:
  • Atualmente, a maioria das bolsas do CNPqpara a pesquisa de mestrado e doutorado é feita por meio das chamadas cotas, e uma minoria é repassada via editais publicados diretamente pelo conselho, como a “chamada universal”;
  • Pelo sistema de cotas, os programas de pós-graduação das instituições de ensino superior contam com um número geralmente “fixo” de bolsas de mestrado e de doutorado, e definem quais pesquisadores serão contemplados como bolsistas.    Leia mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 20/12/19

ISBN deixa de ser feito pela Biblioteca Nacional em 2020


ISBN (International Standard Book Number) foi criado em 1967 por editores ingleses, se tornou internacional 10 anos depois e  desde 1978 é concedido, no Brasil, pela  Biblioteca Nacional. Trata-se do código  que  identifica um livro (título, autor, país, editora, formato)  e que vem impresso na quarta capa do volume.
A partir do dia 1.º de março de 2020, ele passa a ser concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), entidade que congrega editores, livreiros e distribuidores e que tentava, há anos, ser a Agência Brasileira de ISBN. Portanto, até 28 de fevereiro, quem precisar emitir um ISBN ainda deve procurar a Biblioteca Nacional e a Fundação Miguel de Cervantes, sua parceira na prestação do serviço.
Para o mercado editorial, essa mudança pode significar agilidade e profissionalismo. Anos atrás, por causa de uma greve na Biblioteca Nacional, editoras ficaram até 60 dias sem conseguir o código. Há, por outro lado, receio de que essas informações sejam de responsabilidade apenas de uma entidade privada.
A mudança ocorre no momento em que o contrato entre Biblioteca Nacional e Agência Internacional de ISBN estava para ser renovado e garantiu à CBL a chance de assumir o serviço no País.
O preço será mantido. Um ISBN custa R$ 22. Quem quiser também o código de barras paga mais R$ 36. Para solicitar o serviço, é preciso ser cadastrado – e esse cadastro custa R$ 290. Isso tudo será feito por meio do site www.isbn.org.br, que ainda está em construção.  Fonte: O Estado de S. Paulo - 18/12/19

CNPq e IBICT implementarão repositório de dados científicos

Instituições assinaram em 12 de dezembro acordo para a criação do Lattes Data, plataforma de armazenamento de dados científicos do CNPq, no âmbito do compromisso pela Ciência Aberta

Um acordo entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) resultará na criação de uma plataforma de armazemanento de dados científicos, o Lattes Data. A iniciativa é uma expansão da Plataforma Lattes com o objetivo de armazenar e permitir acesso aos dados oriundos dos projetos fomentados pelo CNPq, permitindo compartilhamento e reuso pela comunidade científica e acompanhamento pela sociedade, além de múltiplas oportunidades de inovação.
O Lattes Data constitui-se numa das dimensões necessárias para implementação da Ciência Aberta no Brasil ao armazenar os dados de modo a manter sua preservação no longo prazo e assentar institucionalmente a governança dos dados científicos. Além disso, a materialização da Ciência Aberta no Lattes Data poderá tanto catalisar a investigação científica, promovendo o aumento da eficiência na produção da ciência, quanto potencializar o valor da informação científica gerada.

O Compromisso pela Ciência Aberta
A execução do Compromisso é coordenada pela a equipe de Governança da Informação e Transparência da Embrapa, em parceria com o CNPq, MCTIC, Ibict, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Open Knowledge Brasil, Universidade de Brasília (UnB), Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), SciELO, Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec) e Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
A Ciência Aberta propõe acesso livre e gratuito à informação científica e aos dados de pesquisa, com maior transparência nos métodos científicos, e intensificação dos mecanismos de colaboração na ciência e da participação cidadã, desenvolvimentos que estão de acordo com princípios do Governo Aberto, tais como transparência, accountability, participação cidadã, tecnologia e inovação.  Leia maisFonte: Jornal da Ciência - 17/12/19

MEC lança Diploma Digital para agilizar e reduzir custos de emissão

Mais uma ação do governo federal que une modernidade, praticidade, baixo custo, sustentabilidade, segurança e transparência. O Diploma Digital, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta terça-feira, 10 de dezembro, traz a certificação digital que deverá ser implementada em instituições de ensino superior, públicas e privadas, até o fim de 2021. Mais de 8,3 milhões de alunos serão beneficiados.
Sem burocracia, a versão digital dará mais agilidade ao processo ao eliminar etapas que demandam tempo e dinheiro, como a coleta de dados e de assinatura, a impressão e o deslocamento do aluno até a instituição para ter o documento. Hoje, o diploma físico leva cerca de 90 dias para chegar às mãos dos concluintes, agora, levará menos de 15 dias. No novo sistema, as assinaturas serão digitais e em lote.
O lançamento foi realizado na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Coube ao secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, apresentar o Diploma Digital. “O documento mais aclamado do mundo acadêmico ainda é em formato físico. O Diploma Digital visa a garantir simplificação para um processo que hoje é muito moroso. E, acima de tudo, segurança”, disse.
O novo formato permitirá o acesso ilimitado ao diploma seja pelo celular ou pelo computador. O documento estará disponível no site da respectiva instituição, em campo de fácil acesso. Os servidores utilizados das universidades e faculdades terão condições necessárias para atendimento de todos os requisitos de segurança e disponibilidade da informação.
O novo certificado vai contar com uma tecnologia que permite a sua validação e a sua preservação ao longo dos anos. A transmissão de dados online é assegurada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).  Leia mais.  Fonte: Jornal da Ciência - 11/12/19

FAPESP lança Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo

Projetos de pesquisa, além de novos conhecimentos, geram uma infinidade de dados que, se bem organizados, podem subsidiar novos estudos, originando ainda mais conhecimento.
Foi com base na maior eficiência no uso de informações de ciência que a FAPESP lançou em 16 de dezembro a Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo. A iniciativa vai disponibilizar, de modo organizado em uma plataforma aberta, dados associados às pesquisas desenvolvidas em todas as áreas do conhecimento no Estado de São Paulo.
A rede envolve as seis universidades públicas do Estado de São Paulo – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal do ABC (UFABC) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) –, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embrapa Informática Agropecuária (CNPTIA/Embrapa).
Por meio da plataforma será possível ter acesso aos dados gerados em pesquisas científicas, independentemente de sua publicação em artigos científicos. Para o pesquisador que gerou os dados, a Rede de Repositórios aumenta a visibilidade da sua pesquisa, permitindo o seu compartilhamento e reúso em novas pesquisas.
Entre os exemplos de dados que estão disponibilizados na primeira versão da Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo estão um banco de dados contendo toda a rede de drenagem da hidrografia brasileira sob a forma de grafos e um repositório de imagens de sintomas de doenças de plantas disponibilizado pelo CNPTIA-Embrapa.  Leia mais.  Fonte: Agência FAPESP - 20/12/19

Portal de Periódicos da CAPES: renovação de conteúdos para 2021

Em 19 anos de existência, o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) se consolidou como uma ferramenta importante de apoio ao avanço da ciência no Brasil. A CAPES negocia anualmente com as editoras internacionais no intuito de garantir acesso ao acervo científico atualizado e de alto nível.
Os conteúdos indexados no Portal de Periódicos são assinados por tempo determinado em contrato. Ao final do prazo acordado é preciso fazer a renovação, caso seja interesse da comunidade acadêmico-científica manter o acesso ao periódico ou à base de dados de determinado editor.
Regularmente o Portal tem seu acervo avaliado para manutenção ou cancelamento de conteúdos. As análises levam em consideração diversos requisitos, como grupos de interesse, importância do conteúdo e áreas do conhecimento.
Quando ocorre, o momento é oportuno também para levantamento de novas demandas pelos usuários, além da verificação do nível de satisfação com relação ao acervo já disponível, conforme orientação do inciso VI do artigo 47 da Instrução Normativa nº 5 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, de 26 de maio de 2017. 
Leia mais.   Fonte: Portal de Periódicos da CAPES – 19/12/19

Treinamentos on-line: agenda de 2020 terá início em 9 de março

Desde 2016, a comunidade acadêmica brasileira tem uma forma rápida e prática de se aprofundar no uso de recursos e ferramentas oferecidos pelo Portal de Periódicos da CAPES: a capacitação on-line. Os treinamentos são gratuitos e abertos a todos os interessados.
A capacitação on-line é voltada para acadêmicos e profissionais que desejam conhecer o Portal de Periódicos e as bases específicas do conhecimento, estimulando o interesse em pesquisas e promovendo a divulgação do acervo, o contato com a interface do Portal e o aumento da utilização do conteúdo.
A tecnologia utilizada pela CAPES para ministrar os treinamentos on-line é o Mconf – serviço de multiconferência desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Usualmente, a capacitação ocorre de segunda-feira a sábado, em horários variados. Cada sessão tem duração de aproximadamente três horas.
Em 2020 haverá nova agenda disponível para as mais de 400 instituições que participam do Portal de Periódicos da CAPES, com início em 9 de março. A programação será divulgada por meio dos canais de comunicação do Portal e no link de Treinamentos.
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES – 12/12/19

    
 



10 dezembro 2019

Jornal da USP fortalece redes para divulgação da ciência

Veículo tem ampliado iniciativas para integrar o público e a ciência das universidades com novos projetos, presença em eventos e ações nas mídias sociais


Notícias falsas, movimento antivacina, terra plana. Num mundo em que a desinformação tem crescido a ponto de ocupar espaços de destaque no debate público, a defesa da ciência se faz necessária. É neste contexto que o Jornal da USP, que agrega a Rádio USP e a TV USP, tem investido cada vez mais em ampliar iniciativas de divulgação científica.
Com o crescimento do veículo, aumenta a responsabilidade de trazer conteúdo de qualidade que ajude a levar a produção das universidades para fora delas. No último ano, representantes do Jornal da USP participaram de diversos eventos com esse objetivo, tanto em São Paulo, em universidades e instituições de pesquisa, como em outros lugares, de Goiás a Santa Catarina. Além disso, continua existindo o desejo de sempre melhorar a produção e alcançar novos públicos, ampliando a presença do veículo em diferentes mídias e nas redes sociais. Esse diálogo se intensificou com a publicação do guia De cientista para jornalista – noções de comunicação com a mídia, que reúne orientações sobre como lidar com a imprensa e produzir conteúdo para divulgar a ciência de modo mais eficiente.  
Leia mais.  Fonte: Jornal da USP - 09/12/19

Resistência à ciência

Crise de confiança suscita debate mundial sobre como enfrentar ataques ao conhecimento científico

                                                           Leia artigo na íntegra