22 dezembro 2016

SIBiUSP organiza ferramentas de apoio ao pesquisador

Está disponível no site do SIBiUSP uma nova seção intitulada "Apoio ao Pesquisador" (http://www.sibi.usp.br/apoio-pesquisador/). Nela foram incluídas informações sobre Escrita e Publicação Científica, Bases de Dados, Fontes de Informação, Identificação do Pesquisador (inclui ORCID), Dados de Pesquisa, Gerenciadores de Referências e Citações, Agências e Oportunidades de Financiamento, Integridade e Prevenção do Plágio, e Indicadores de Pesquisa.



21 dezembro 2016

Diretrizes para Apresentação de Dissertações e Teses da USP 2016 – nova edição

O Sistema Integrado de Bibliotecas apresenta as “Diretrizes para Apresentação de Dissertações e Teses da USP” -  3ª. ed. – versão atualizada 2016, documento que estabelece as principais normas de estruturação e formatação de teses e dissertações e tem por objetivo orientar estudantes da Universidade de São Paulo (USP) na confecção de seus trabalhos, substituindo a versão anterior de 2009. 


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas da USP. Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: parte I (ABNT).  3. ed. rev. ampl. mod. São Paulo: SIBiUSP, 2016. 100 p. (Cadernos de Estudos n. 9). ISBN 978-85-7314-060-6. Disponível em: <http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/111> Acesso em 19 dez. 2016.

19 dezembro 2016

Escrita e publicação científica - Descontos para autores USP

Lista de instituições/editoras que concedem desconto para publicação de artigos de autores USP


Algumas afiliações e parcerias que o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP) mantém com editoras e serviços internacionais garantem descontos sobre o pagamento de taxas de processamento de artigos (ou Article Processing Charges – APCs) para autores da USP. Os descontos não necessariamente são aplicados automaticamente. O pesquisador deve informar ao editor a possibilidade de desconto. Esta lista é revisada com frequência.

Os periódicos estão disponíveis em:
BioMed Central: http://www.biomedcentral.com/journals
Springer Open: http://www.springeropen.com/journals

O duelo dos mega-journals

Os mega-journals, revistas científicas que publicam um grande número de artigos em acesso aberto na internet, vivem um momento de ebulição. Em setembro, a liderança nesse nicho de periódicos mudou de mãos pela primeira vez, quando a Scientific Reports, lançada pelo grupo Springer Nature em 2011, publicou, no intervalo de 30 dias, um total de 1.940 papers. A revista superou a PLOS One, respeitada publicação lançada em 2006 pela organização sem fins lucrativos Public Library of Science (PLOS), que publicou 1.746 artigos em setembro. Em agosto, a PLOS One conseguira manter a dianteira por estreitos 40 artigos.
Ambas as publicações disseminam papers de um largo espectro de disciplinas, que incluem as ciências, as engenharias e a matemática, embora a PLOS One reúna um conjunto maior de artigos no campo das ciências da vida e a nova líder, no das ciências naturais. A ascensão da Scientific Reports é explicada por um conjunto de fatores. Uma das vantagens competitivas é o fator de impacto, indicador da repercussão da produção científica publicada. Atualmente, o índice é de 5,2. Significa que os artigos publicados na revista em 2013 e 2014 receberam, em média, 5,2 citações em outros papers em 2015. O índice parece baixo quando comparado a outros periódicos do grupo – o fator de impacto da Nature é de 38,1. Mas, na verdade, é um índice vigoroso para um tipo de revista que só existe na internet, publica uma grande massa de artigos e não exige que os autores apresentem novidades em seus manuscritos – basta que os dados sejam sólidos.
Já a PLOS One tem visto seu fator de impacto cair ao longo do tempo – hoje, o índice é de 3, ante 4,4 em 2010. Para a bióloga Véronique Kiermer, editora executiva das revistas PLOS, a importância do fator de impacto deve ser relativizada em uma categoria de revistas que publica artigos de áreas variadas, cada qual com uma tradição de citação, e é menos restritiva do que periódicos tradicionais, admitindo até mesmo papers sobre pesquisas que chegaram a resultados negativos ou inconclusivos. “Esse tipo de artigo recebe naturalmente poucas citações”, escreveu Kiermer no blog da PLOS em julho. Ela, contudo, defende a divulgação desse tipo de paper como forma de evitar a publicação de resultados parciais ou enviesados de pesquisas. O auge da PLOS One foi registrado no ano de 2013, quando publicou 31.509 artigos. Em 2015, o total anual foi 28.105.
Leia mais: goo.gl/Ou4PXH

Impacto além da academia

O físico e biólogo Uri Alon, pesquisador do Instituto de Ciência Weizmann, de Israel, publicou em 2009 um artigo na revista Molecular Cell em que sugere uma série de fatores a serem considerados por pesquisadores e estudantes na hora de escolher um objeto de pesquisa. Em poucas páginas e com certo tom de autoajuda, ele faz recomendações aos que começam na carreira, tais como só se comprometer para valer com um tema depois de três meses de reflexão ou tentar identificar entre assuntos emergentes de seu campo de pesquisa aquele que mais desperta interesse pessoal. O trabalho foi pouco mencionado em outros artigos: recebeu apenas 14 citações, de acordo com a base de dados Web of Science, da empresa Thomson Reuters. Mas, ao contrário do que parece, teve um impacto notável. É um dos trabalhos mais populares do Mendeley, uma rede social acadêmica por meio da qual os usuários podem armazenar e compartilhar artigos em seus perfis e saber que papers estão despertando interesse de outros pesquisadores.
No Mendeley, o ensaio de Alon já foi baixado por 130 mil pessoas. Situação semelhante envolveu o presidente norte-americano, Barack Obama. Em julho, ele assinou um artigo sobre a reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos no Journal of the American Medical Association (Jama). Recebeu apenas sete citações em trabalhos acadêmicos, mas foi mencionado em mais de 8 mil posts no Twitter e em 197 páginas no Facebook. “Esses casos são indicativos de que a forma como a ciência é publicada e divulgada está mudando com a expansão das mídias sociais”, avalia o biólogo Atila Iamarino, um dos criadores da rede de blogs científicos ScienceBlogs Brasil.
Leia mais: goo.gl/Mmy27O