A Universidade de São Paulo (USP) quer oferecer um novo modelo de pós-graduação, integrando o mestrado ao doutorado, o que reduziria o tempo total de titulação de seis para cinco anos. Com o novo formato, a instituição espera aumentar o número de doutores e, assim, estimular uma produção científica de maior impacto. Com a redução de um ano, também propõe oferecer um auxílio financeiro maior do que em outros programas para atrair os melhores pesquisadores do País.
A proposta foi encaminhada à Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC) principal financiadora da pós-graduação na USP. O Estado apurou que a análise está em fase avançada e a expectativa é de que o convênio para o novo formato seja assinado ainda no 2º semestre, para que comece a vigorar em 2020. Outras três universidades – Unicamp, Unesp e Unifesp – estudam aderir à proposta.
O novo sistema prevê que o aluno ingresse no mestrado e, ao fim do 1º ano, seja avaliado (com a apresentação de projeto ou pelo desempenho nas disciplinas) pelo orientador. Se há bom aproveitamento, ele já segue direto para o doutorado e teria mais quatro anos para concluí-lo. Assim, se exclui a necessidade de ter título de mestre antes de entrar no doutorado – formalmente já não há exigência do mestrado, mas, na prática, a maioria dos programas o coloca como pré-requisito.
Leia mais. Fonte: O Estado de S.Paulo - 28/6/2019
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