31 julho 2019

Como as bibliotecas se tornaram pontos turísticos?

Globalmente, as bibliotecas estão se adaptando. O professor Stuart Kells faz um tour pelas melhores do mundo e descobre porque ainda são vitais.


No ano passado, dois bibliotecários dinamarqueses - Christian Lauersen e Marie Eiriksson - fundaram a Library Planet: um guia de viagens on-line com uma biblioteca mundial e colaboração coletiva. Segundo eles, a Library Planet pretende inspirar os viajantes a “abrir o incrível livro que 
é o nosso mundo de bibliotecas, cidades e países”.
O nome do projeto on-line é um aceno deliberado para o Lonely Planet feito na Austrália.
O conceito é simples e poderoso. Os amantes da biblioteca contribuem com perfis de biblioteca e imagens de suas viagens; os fundadores, em seguida, curam e publicam os posts, com a ambição de capturar experiências de bibliotecas e atrações de bibliotecas 
de todo o mundo.
Por que tornar as bibliotecas um foco de viagem? Há mil razões práticas e estéticas, além de culturais. Bibliotecas na maior parte são lugares seguros e acolhedores. E contam histórias únicas sobre as pessoas que as constroem e apreciam. Se os livros são os dados básicos da civilização, então as bibliotecas das nações fornecem janelas para as almas nacionais. São lugares preciosos para buscar traços do passado e confiança no futuro. Saiba mais.   
Fonte: The Conversation - junho 2019

Treinamentos on-line: Portal de Periódicos Capes


Desde 2016, a comunidade acadêmica brasileira tem uma forma rápida e prática de se aprofundar no uso de recursos e ferramentas oferecidos pelo Portal de Periódicos da CAPES: a capacitação on-line. Os treinamentos são gratuitos e abertos a todos os interessados.
Os treinamentos são distribuídos em semanas temáticas de acordo com a classificação de áreas da CAPES: Ciências Exatas e da Terra; Ciências Biológicas; Engenharias; Ciências da Saúde; Ciências Agrárias; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar.
Para agosto, o cronograma previsto será dirigido aos públicos ligados às Ciências Sociais Aplicadas (05 a 10/08), Ciências Agrárias (12 a 17/08), Ciências da Saúde (19 a 24/08) e Engenharias (26 a 31/08). A programação completa pode ser acessada na área de materiais didáticos.No final do mês – dia 28 – será o momento para pesquisadores ligados à Química esclarecerem dúvidas sobre o Chemical Abstracts Service (CAS) e a plataforma SciFinder, orientados por uma especialista do ITMS Group. Os treinamentos com editores sempre ocorrem no período noturno, a partir das 19h, e requerem inscrição prévia, assim como os treinamentos do Portal de Periódicos.

Inscrições
Para realizar inscrição nos treinamentos é necessário fazer login no Meu espaço, entrar na área de treinamentos para visualizar as turmas disponíveis e escolher a mais adequada. Qualquer pessoa pode criar uma identificação, clicando em “novo usuário” e preenchendo as informações solicitadas.
A confirmação do treinamento ocorre via e-mail. Os inscritos recebem duas mensagens: a primeira é disparada uma semana antes do treinamento e contém informações sobre o conteúdo a ser ministrado, link para acesso à sala de aula virtual e orientações gerais; o segundo alerta é enviado um dia antes da data agendada. Estudantes que solicitarem registro faltando até 48 horas para a realização do curso receberão a mensagem de aprovação um dia antes.  Clique aqui para ver a agenda de treinamentosFonte: Portal de Periódicos da CAPES – 31/07/19

ESALQ amplia acesso digital às teses e dissertações

As primeiras teses e dissertações defendidas na Universidade de São Paulo (USP) datam do final da década de 1960 e início dos anos 1970. Entre os trabalhos pioneiros estão os estudos desenvolvidos na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), a primeira unidade da USP a oferecer, a partir de 1964, cursos de pós-graduação.
Desde então, mais de 10 mil mestres e doutores foram titulados na USP em Piracicaba e seus trabalhos arquivados fisicamente na Seção de Expediente da Esalq. No entanto, cerca de 50% deste acervo, ou 5.079 trabalhos, estavam apenas disponíveis, na versão impressa, na Divisão de Biblioteca (DIBD) da unidade.
A Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - BDTD foi criada em 2001 como uma opção de acesso ao formato digital e, a partir de 2007, tornou obrigatório o depósito de dissertações e teses defendidas na USP. Foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia da Informação de São Carlos - CeTI-SC, que a adaptou para o contexto da Universidade, integrando-se com o Janus - Sistema Administrativo da Pós-Graduação e com o Dedalus - Banco de Dados Bibliográficos da USP.
Com o propósito de ampliar o acesso aos dados produzidos desde 1966, data da primeira defesa ocorrida na Esalq, a Divisão de Biblioteca empreende esforços no projeto “Digitalização Retrospectiva de Dissertações e Teses da Esalq e disponibilização na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações”, iniciado em abril de 2018. “A meta é que sejam digitalizadas, editadas, submetidas e disponibilizadas para consulta e downloads, um total de 5.079 teses até 2021, prazo expandido devido ao alto grau de complexidade e detalhamento do projeto.  Leia mais
Fonte: ESALQ/DvComunicação - 30/07/19

Inclusão de ORCID no Currículo Lattes


Para incluir o ORCID no seu currículo, siga os seguintes passos:
1) Acesse seu Currículo Lattes em http://lattes.cnpq.br.
2) Clique no módulo “Dados gerais”.
3) Clique em “Identificação”.
4) Selecione o campo “Outras bases bibliográficas”
5) Clique em “Inserir nova”.
6) Digite seu número ORCID (apenas os números, por exemplo, 0000-0002-0682-0881).
7) Clique em “Validar ID” e, em seguida, clique em “Confirmar”. Não esqueça de enviar seu currículo para publicação para atualizá-lo!
Dentro de instantes aparecerá, na janela que antecede seu currículo completo, o link do seu ORCID.

Unesp lança portal com dados de 3 mil professores

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) lançou o Portal Docentes Unesp, uma plataforma que reúne informações de 13 bases de dados diferentes sobre os professores da universidade.
Segundo a Unesp, o portal tem como objetivo dar visibilidade a dados públicos relacionados ao corpo docente, facilitando buscas das mais diversas dentro desse universo, como a unidade em que o professor leciona, o tipo de vínculo que possui, sua área de atuação e detalhes de sua produção acadêmica.
A plataforma reúne informações de mais de 3 mil professores, vinculados a todas as áreas do conhecimento. Dentre as informações científicas que circulam na universidade, a plataforma permite, por exemplo, encontrar especialistas especificando um tema na busca, inserindo uma palavra-chave ou procurando por um programa de pós-graduação.
É possível também filtrar os dados por projetos com financiamento da FAPESP ou do CNPq, entre outras possibilidades.
As buscas podem ser feitas em português ou em inglês e os dados dos docentes são coletados das seguintes bases: Biblioteca Virtual da FAPESP, ORCID, Scopus, Web of Science, Google Scholar, Repositório Institucional da Unesp, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), CNPq e de cinco sistemas institucionais da Unesp.
O portal agrupa um conjunto de informações que inclui a lotação do docente/pesquisador, seus projetos de pesquisas, as citações e estatísticas detalhadas sobre a produção do professor.
Uma nuvem contendo 15 palavras extraídas do currículo Lattes proporciona um panorama geral dos assuntos envolvidos nas pesquisas de cada docente e, no caso de interesse nas pesquisas desenvolvidas, a comunicação entre os pesquisadores é facilitada pelo endereço de e-mail de cada um, integrado ao sistema.    Fonte: Agência FAPESP - 31/07/19

30 julho 2019






Dicas para o sucesso em suas publicações

Quem está ou já passou pelo ambiente universitário teve contato com algum tipo de trabalho científico, como livros, resenhas, papers, teses, monografias e dissertações, por exemplo, que são gêneros textuais característicos desse contexto de práticas. Mas você já parou para pensar como se faz para publicar um artigo acadêmico? Trata-se de um dos formatos de texto mais frequentes e relevantes no domínio da ciência.
Em geral, o artigo acadêmico segue uma estrutura padrão. Nele, além do título, devem estar presentes as seções de introdução, objetivos, justificativa, referencial teórico, metodologia, resultados, conclusões e referências.  Fonte: AJE - 2019

Significado real do número de citações de um artigo científico

A cientometria procura medir o impacto de artigos científicos, jornais científicos, institutos de pesquisa e pesquisadores. 
Para isso recorre a indicadores de produção, que supõe serem significativos. Entre esses, a contagem da quantidade de artigos (papers, como os cientistas gostam de chamar). São critérios importantes para a alocação de verbas. Desses indicadores examinaremos, no presente, o número de citações.
O número de citações pode ter algum papel válido na história da ciência, quando estamos interessados em ver a influência consolidada de um determinado cientista ou instituição no progresso do conhecimento científico no decorrer dos tempos. Ao ser aplicado aos tempos recentes ou o presente, porém, a contagem não só perde significado, mas representa grave ameaça ao progresso científico, como mostramos a seguir.
Primeiro. A busca por maior número de citações obriga o cientista a trabalhar em assuntos da moda, independentemente da importância prática ou científica de tais assuntos. Com temas em voga, aumenta a chance do paper ser citado. Essa atitude, porém, prejudica as outras exigências às quais o pesquisador é submetido – a criatividade e a inovação. 
Assuntos fora das linhas de pesquisa já testadas e em andamento envolvem o risco de insucesso. Isso prejudica o número de papers produzidos e, consequentemente, afeta a carreira do cientista, além de lhe trazer dificuldades para obter as verbas necessárias para prosseguir em suas pesquisas.
Leia na íntegra.   Fonte: Jornal da USP - 26/07/19

29 julho 2019

As bolsas do CNPq e o futuro

Sem recursos para suas pesquisas, cientistas tendem a procurar alternativas profissionais em países desenvolvidos”, alerta o Estadão, em editorial

Por causa do contingenciamento de 41,9% das verbas para gastos discricionários na área de ciência, bloqueando R$ 2,132 bilhões dos R$ 5,79 bilhões previstos pela Lei Orçamentária Anual, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou a suspensão da concessão de novas bolsas de pesquisa para doutorado, pós-doutorado e professores visitantes. O órgão prometeu reavaliar a decisão em setembro – isso se o governo liberar crédito suplementar. Além disso, reconheceu que os recursos previstos para o próximo semestre serão insuficientes para pagar as 84 mil bolsas que estão em vigência.
As dificuldades já eram previstas desde março, quando o Ministério da Economia anunciou os primeiros contingenciamentos. Na época, as atenções se concentraram nas áreas de educação e saúde. Agora, elas se voltam para os efeitos negativos que a suspensão das bolsas pode acarretar nas áreas de pós-graduação e de desenvolvimento científico. Há dois meses, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), já havia anunciado o corte de mais de 6 mil bolsas de pesquisa. Na época, o CNPq – que é subordinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – também havia alertado o governo de que não teria como honrar os compromissos assumidos.
A crise da área de pós-graduação e pesquisa começou há vários anos – antes da eclosão das atuais dificuldades orçamentárias enfrentadas pelo governo -, quando os dois órgãos de fomento a pesquisa e formação acadêmica passaram a sofrer sucessivos cortes de verbas. Em 2014, por exemplo, o orçamento do CNPq foi de R$ 1,3 bilhão. Em 2019, ele caiu para R$ 784 milhões – 
valor que será concedido até o final do ano somente se o contingenciamento for suspenso.
Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo - 29/07/19



Site mapeia os livros mais usados em universidades pelo mundo

Mapa que organiza as mais de 160 mil obras populares em cursos universitários
Lançado em 2016 por pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, o Open Syllabus Project se dedica a coletar dados publicados em sites de universidades e utilizá-los para descobrir quais referências vêm sendo mais usadas nas salas de aulas. Isso é feito a partir da análise de mais de 6 milhões de programas de disciplinas, coletados nos sites das instituições de ensino, e organizadas no site do projeto, em inglês. Nos programas, professores descrevem aquilo que planejam abordar no decorrer do semestre. Cerca de metade das informações coletadas pelo Open Syllabus são dos Estados Unidos, enquanto as demais se dividem por 79 países. É possível pesquisar os livros mais requisitados por professores por universidade, campo de estudos ou país. 
O levantamento não inclui, no entanto, o Brasil. Isso porque o país aparece em relatórios internacionais como um lugar em que há risco para a comunidade acadêmica. Uma dessas bases de dados, o Academic Freedom Monitoring Project, lista entre os eventos preocupantes no Brasil as ações de autoridades policiais em universidades durante as eleições presidenciais de 2018, no geral com a justificativa de impedir suposta propaganda eleitoral irregular.
O livro no topo da lista, “Os Elementos do Estilo”, foi publicado pela primeira vez em 1919, para uso interno na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, onde Strunk Jr. lecionava inglês. Trata-se de um guia de estilo que aborda formas de escrever melhor. Em um trecho famoso, Strunk Jr. defende a concisão.
“A escrita vigorosa é concisa. Uma frase não deve conter palavras desnecessárias, um parágrafo não deve conter frases desnecessárias, pelo mesmo motivo de que um desenho não deva conter linhas desnecessárias, e uma máquina, partes desnecessárias. Isso não requer que o escritor escreva apenas frases curtas, ou que evite detalhes e trate seus temas apenas de forma geral, mas sim que faça toda palavra dizer algo” - William Strunk Jr, em “Os Elementos do Estilo”.
Leia mais.   Fonte: Nexo – 25/07/19

Universidades federais se unem em projeto inédito de divulgação científica

UFSCar, Unifesp e UFABC lançam plataforma digital que apresenta pesquisas de ponta realizadas pelas três instituições
A ideia é levar para mais perto da sociedade - e para cada vez mais pessoas - informações em linguagem acessível e em diferentes formatos (vídeo, áudio, texto, imagens, infográficos etc.) sobre o trabalho que os pesquisadores das três universidades realizam diariamente em prol da saúde, da educação, do meio ambiente, da cultura, da economia, da tecnologia, visando o desenvolvimento social, a qualidade de vida e a sustentabilidade do planeta.
"A produção do conhecimento é o grande motor da evolução da sociedade. E a universidade pública é o principal espaço onde esse conhecimento é gerado, a partir de pesquisas científicas altamente qualificadas. Ou seja, sem universidade pública, a produção do conhecimento se perde e, consequentemente, a sociedade não evolui", defendem os idealizadores do projeto, responsáveis pelos setores de Comunicação Institucional nas três instituições participantes.
Todo o material informativo disponibilizado na página foi elaborado de maneira colaborativa em um processo que envolveu o trabalho das equipes de comunicação das três universidades. O intercâmbio entre os saberes, as trocas de experiências e o compartilhamento dos recursos humanos e materiais enriqueceram o projeto, que se configura como uma ação de divulgação científica interinstitucional inédita no Brasil.
A intenção inicial é que uma nova edição do "Federais SP" seja lançada a cada dois meses, enfocando pesquisas em temas como envelhecimento, mobilidade urbana, acessibilidade, energia renovável, educação entre muitos outros. O canal "Federais SP" está disponível para acesso gratuito em https://medium.com/@federaisSP.   Fonte: UFSCar - 24/07/19

26 julho 2019

USP premiará vídeos sobre pesquisas de alunos de pós-graduação


A Pró-Reitoria de Pós-Graduação lançou o edital para o primeiro Prêmio Vídeo Pós-Graduação USP, que reconhecerá os melhores vídeos sobre as pesquisas realizadas por alunos de mestrado e doutorado da USP.
“O objetivo é incentivar a capacidade de comunicação, estimular a constante busca pela excelência na pesquisa e divulgar em mídias sociais as teses e dissertações que estão sendo desenvolvidas na USP, para que a sociedade possa conhecer melhor o trabalho realizado pelos nossos alunos e orientadores”, explica o pró-reitor Carlos Gilberto Carlotti Jr.
Nos vídeos – com duração máxima de 3 minutos e formato livre –, os alunos devem apresentar o tema e o impacto de suas pesquisas na pós-graduação.
As melhores produções em cada uma das 10 grandes áreas de conhecimento (Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Terra; Ciências da Saúde I; Ciências da Saúde II; Engenharias; Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes; Multidisciplinar; Ciências Sociais Aplicadas) receberão um prêmio no valor de R$ 5 mil e serão apresentadas em um grande evento, no dia 13 de setembro.
Durante a cerimônia será escolhido o vídeo de maior destaque entre os ganhadores das 10 categorias, e seu autor receberá um prêmio adicional de R$ 5 mil.
O orientador do aluno premiado em cada grande área do conhecimento receberá como prêmio recursos disponibilizados através do orçamento da Unidade para custeio de até R$ 1 mil.  
Leia mais.   Fonte: Jornal da USP - 18/07/19

25 julho 2019

Como é a edição e produção de um livro?

Conheça o passo a passo de um livro, desde a ideia na cabeça do escritor até a publicação final

1) Tudo nasce com uma ideia. Cada escritor tem seu próprio tempo para amadurecê-la, mas o processo sempre envolve  pesquisa, escrita e autoanálise do material. Quando ele acha que o conteúdo já está pronto para ser lido por outras pessoas, envia-o como arquivo do programa digital para uma editora que publica livros naquela área. A melhor época para enviar seu manuscrito é nos meses de férias escolares, quando editoras definem seus próximos lançamentos.
2) O departamento editorial analisa o manuscrito. O conteúdo tem qualidade? Há interesse por esse assunto no mercado? Existem títulos concorrentes? Dentre as centenas de obras recebidas, são priorizadas aquelas de escritores conhecidos ou blogueiros populares. Geralmente, só 2% das 800 mil propostas entregues às editoras se tornam livros. 
3) Aprovado o material, a editora propõe um contrato de uso dos direitos autorais ao escritor. Geralmente, ele estipula que a empresa detém apenas os direitos sobre a apresentação gráfica a comercialização do livro, por um período médio de cinco anos. Se mais de 50% da obra envolver imagens, também rola um contrato para o fotógrafo ou ilustrador. 
4) Só então começam as mudanças no teor da publicação para deixá-la mais atraente ao leitor: eliminar um personagem, ampliar uma subtrama, etc. Essa preparação editorial é feita pelo editor, pelo produtor e pelo checador de dados técnicos. Enquanto isso, outra equipe discute os elementos visuais do produto: o tamanho da folha,o tipo de letra, a qualidade do papel.
5) Com a aprovação unânime da organização do livro pelas equipes de editoração, publicidade e arte, são feitas a diagramação e a revisão do texto. primeira consiste em distribuir capítulos, imagens e tipografias em folhas encadernadas. A segunda é a correção de erros ortográficos. A essa altura, designers, revisor e produtor editorial trabalham juntos.
6) Paralelamente às últimas etapas, é produzida a capa do livro. Ela é feita pelo capista, que pode ser um membro da equipe do projeto gráfico. Quando é um profissional renomado, tem autonomia em suas decisões. Mas é comum ele trabalhar sob orientação do editor de texto para criar um visual que represente corretamente o tema da obra e o perfil da editora.
7) A obra pré-acabada passa por uma avaliação de teor e aparência, feita por um leitor crítico. Existe também a prova de impressão para examinar qualidade estética do produto e corrigir possíveis erros. Tudo aprovado? Então o livro é convertido em um arquivo PDF (formato digital que não permite alterações) que é encaminhado à gráfica para tiragem em série.
8) Impresso, o livro é divulgado e negociado no distribuidor pelo agente literário. O preço da unidade é estipulado pela editora, mas 50% desse valor destina-se às livrarias revendedoras. A tiragem média, para um título novo, é de 8 mil exemplares. Desse total, metade é vendida ao leitor pelas grandes redes, a outra fica em estoque nos galpões do fabricante. A edição e produção de um livro de 500 páginas leva de 30 a 60 dias. Da impressão na gráfica às lojas, mais 15 dias.   Fonte: Super Interessante

Manual de Direito Autoral para Museus, Arquivos e Bibliotecas


A FGV disponibiliza gratuitamente e em formato digital o Manual de Direito Autoral para Museus, Arquivos e Bibliotecas, de autoria de Mariana Valente e Bruna Freitas. 
O livro aborda questões práticas do cotidiano dessas entidades em relação aos direitos autorais das obras do acervo, buscando esclarecer os gestores sobre o tema. O livro está licenciado pela licença Creative Commons e pode ser compartilhado livremente, desde que seja citada a autoria 
e o compartilhamento seja sem fins lucrativos. 
Fonte: SIBiUSP - 24/07/19

24 julho 2019

Perspectivas para a pós-graduação no Brasil

Segundo contou Anderson Correia em conferência na 71ª Reunião Anual da SBPC, nessa segunda-feira, 22, a Capes pretende fazer uma revisão da concessão de bolsas de pós-graduação em todo o Brasil

O presidente da Capes, Anderson Ribeiro Correia, falou nessa segunda-feira, 22 de julho, na 71ª Reunião Anual da SBPC sobre as perspectivas para a pós-graduação no Brasil. Em um momento de apreensão e incertezas, Correia assegurou que não é intenção do órgão promover nenhuma mudança drástica no sistema, especialmente na avaliação dos cursos.
Os objetivos da Capes, para os próximos anos, é, segundo ressaltou Correia, elevar o impacto e a relevância das pesquisas desenvolvidas no País e promover maior aproximação com a indústria. A estratégia, para tanto, passa por ampliar o número de pesquisadores em nível de doutorado, aumentar o valor das bolsas para tornar a atividade mais atrativa aos jovens e elevar o rigor das avaliações. Há seis anos o valor das bolsas de estudos se mantém no mesmo patamar, sem reajustes, o que impacta no interesse de estudantes em seguirem a carreira científica.“Queremos dar o apoio necessário para chegarmos nesse patamar de impacto que desejamos”.
Atualmente, a Capes oferece ao ano cerca de 100 mil bolsas de pós-graduação no País – dessas, 43 mil são para doutorandos e 7 mil para pós-doutores. Ainda oferece cerca de 5 a 10 mil bolsas de pesquisas no exterior todos os anos, mesmo em tempos de contingenciamento.
Segundo Correia, a agência pretende fazer uma revisão da concessão de bolsas de PG em todo o Brasil. Essa reforma baseia-se em quatro variáveis: nota, área, nível e localização geográfica. Os quatro pontos ajudarão o órgão as definir as prioridades para investimento.
Leia maisFonte: Jornal da Ciência - 23/07/19