A avaliação é a principal referência para o fomento da
pós-graduação. Assim Benedito Aguiar, presidente da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), explicou nesta
quinta-feira, 29 de outubro, a importância do modelo multidimensional de
avaliação. A declaração foi dada em reunião da regional Nordeste do Fórum
Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, realizada por
videoconferência.
“É a partir
da avaliação que podemos definir em que áreas vamos investir”, disse Aguiar.
Para isso, o novo modelo organiza a avaliação em cinco aspectos. Serão
analisados formação de pessoal, pesquisa, inovação e transferência de
conhecimento, impacto na sociedade e internacionalização. “Isso trará novas
demandas de financiamento: programas estratégicos induzidos, que possam
fortalecer as vocações regionais. Vamos ter aumento e maior diversidade de
demandas de programas de pós-graduação (PPGs)”, disse Aguiar.
Essa mudança vem com olhar para a redução de assimetrias no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e para uma maior aproximação da pós-graduação com as demandas da sociedade. Como exemplo das ações da CAPES, Aguiar citou o Programa de Combate a Epidemias, onde são concedidas até 2,6 mil bolsas no enfrentamento ao coronavírus, e duas ramificações do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação: Amazônia Legal e Parcerias Estratégicas nos Estados, ambos voltados ao desenvolvimento regional. Flávio Camargo, diretor de Avaliação, complementou a participação da Fundação ao falar da avaliação quadrienal 2017–2020.
Carlos Henrique de Carvalho, presidente do Foprop, destacou a importância de encontros como o de hoje. “Se nós não tivermos uma rede que possa ser estabelecida por meio de muito diálogo, não faremos a ciência brasileira avançar”, disse ao abrir o evento. Para ele, é importante “diminuir as assimetrias” da pós-graduação brasileira — ponto constantemente ressaltado por Benedito Aguiar.
O encontro segue até a sexta-feira, 30, com debates voltados para as perspectivas de fomento e avaliação. Idealizado em 1985, o Foprop reúne pró-reitores de universidades federais, estaduais, comunitárias e privadas e se configura em um fórum das instituições de ensino superior voltado à pesquisa e à pós-graduação. Fonte: CCS/CAPES - 29/10/20
Essa mudança vem com olhar para a redução de assimetrias no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e para uma maior aproximação da pós-graduação com as demandas da sociedade. Como exemplo das ações da CAPES, Aguiar citou o Programa de Combate a Epidemias, onde são concedidas até 2,6 mil bolsas no enfrentamento ao coronavírus, e duas ramificações do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação: Amazônia Legal e Parcerias Estratégicas nos Estados, ambos voltados ao desenvolvimento regional. Flávio Camargo, diretor de Avaliação, complementou a participação da Fundação ao falar da avaliação quadrienal 2017–2020.
Carlos Henrique de Carvalho, presidente do Foprop, destacou a importância de encontros como o de hoje. “Se nós não tivermos uma rede que possa ser estabelecida por meio de muito diálogo, não faremos a ciência brasileira avançar”, disse ao abrir o evento. Para ele, é importante “diminuir as assimetrias” da pós-graduação brasileira — ponto constantemente ressaltado por Benedito Aguiar.
O encontro segue até a sexta-feira, 30, com debates voltados para as perspectivas de fomento e avaliação. Idealizado em 1985, o Foprop reúne pró-reitores de universidades federais, estaduais, comunitárias e privadas e se configura em um fórum das instituições de ensino superior voltado à pesquisa e à pós-graduação. Fonte: CCS/CAPES - 29/10/20