Interação com entidades públicas e privadas mostra que a Universidade está cada vez mais aberta para resolver problemas práticos do mercado e da sociedade
O estereótipo da universidade
pública como uma torre de marfim, fechada em si mesma, está desmoronando. No
lugar dele, começa a ganhar forma a imagem de uma nova construção, mais
adaptada ao estilo coworking: um
ambiente aberto e colaborativo, no qual a academia, indústria e poder público
interagem com agilidade para resolver problemas de interesse comum.
Só nos últimos cinco anos, a USP firmou mais de 11 mil convênios
com entidades públicas e privadas; incluindo cerca de 600 convênios com
empresas para fins de pesquisa científica e inovação tecnológica. É o
conhecimento produzido na universidade pública auxiliando o desenvolvimento de
diferentes setores da economia.
Os dados são do Departamento de Convênios (DCONV)
da USP, criado há menos de um ano, justamente para organizar essas informações,
consolidar processos e favorecer a interação da Universidade com a sociedade.
“Já fizemos muita coisa e vamos fazer muito mais”, diz o diretor do novo
departamento, Igor Studart Medeiros, professor da Faculdade de Odontologia
(FO). Como a gestão dos convênios, até então, era descentralizada, diz ele, era
difícil até mesmo para a própria USP ter uma visão panorâmica, quantificada, de
todas as suas interações com a sociedade. “Havia muito desconhecimento, tanto
da comunidade interna quanto externa, do volume de convênios que a Universidade
tem com o setor produtivo”, avalia Medeiros.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 16/10/20