Levantamento aponta resultados positivos em programas da FAPESP de apoio a pequenas empresas, colaborações internacionais e formação de pesquisadores
Três programas da
FAPESP que dão apoio a pequenas empresas inovadoras, colaborações científicas
internacionais e formação de novos pesquisadores passaram por um processo de
avaliação para estimar o seu impacto. Os principais destaques foram positivos.
No caso do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), que desde
1997 já apoiou mais de 1,5 mil startups e firmas de base tecnológica de até 250
empregados no estado de São Paulo, o balanço mostrou que 80% dos projetos
avaliados se converteram em inovações, com efeitos também na geração de
empregos. As empresas beneficiadas pelo programa tinham em média 8,5 empregados
cada uma antes de iniciarem os projetos e chegaram a 11,1 após a conclusão.
Já a avaliação das pesquisas feitas em colaboração internacional,
no âmbito dos mais de 230 acordos de cooperação que a FAPESP mantém com
agências e instituições do exterior, mostrou que seus resultados científicos
tiveram 96% a mais de impacto, medido em citações de artigos registrados na
base de dados Scopus, que projetos colaborativos com atividade internacional
também financiados pela Fundação, mas não vinculados a esses acordos. Por fim,
ex-bolsistas de doutorado apoiados pela Fundação apresentaram impacto
científico medido por número de citações cerca de seis vezes maior que os que
não tiveram bolsa, usando como referência também a base Scopus. No caso do
mestrado, a comparação aponta uma medida cinco vezes maior. “Boa parte das
hipóteses testadas para verificar a eficiência dos programas se confirmou, indicando
que eles vêm cumprindo seu papel”, diz Sergio Salles-Filho, coordenador do
Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (Geopi) da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responsável pela avaliação. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020