03 novembro 2020

Atenção com a privacidade

Pesquisadores e universidades buscam se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, em vigor desde setembro

O Brasil passou a integrar o rol de países com legislações específicas para uso, proteção e compartilhamento de dados de seus cidadãos. Em vigor desde setembro, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) estabelece direitos dos indivíduos sobre seus dados e padroniza critérios e requisitos que empresas e órgãos públicos deverão seguir para que haja maior cuidado com o tratamento de informações pessoais e seu compartilhamento com terceiros. 
A Universidade de São Paulo (USP) também criou um grupo gestor para se ajustar à nova lei. “A Superintendência de Tecnologia da Informação será a responsável pelo tratamento operacional dos dados, enquanto os setores de recursos humanos, graduação, pós-graduação, entre outros, tomarão as decisões sobre quais dados precisam ser protegidos e a forma como isso será feito”, diz João Eduardo Ferreira, superintendente de Tecnologia da Informação da USP e coordenador do grupo de trabalho à frente do comitê gestor da instituição. A USP se preocupa ainda com tentativas de violação dessas informações. Além de investir em sistemas de proteção de dados, criou o programa Hackers do Bem, em que estudantes de graduação e pós-graduação de ciência da computação utilizam técnicas de invasão de sistemas para testar a segurança das informações protegidas. “A ideia é identificar eventuais vulnerabilidades. As que identificamos até agora são mínimas, mas significativas”, diz Ferreira.  Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - 02/11/20