É preciso discutir qual projeto educacional necessitamos para reduzir iniquidades históricas e fazer frente a novos desafios globais.
A relação positiva entre nível educacional e desenvolvimento
socioeconômico dos países emerge pelo menos de duas formas. Em primeiro lugar,
o investimento expressivo e continuado em educação resulta em maior atividade
científica, garantindo a soberania nacional por meio da independência
tecnológica em diferentes áreas do conhecimento. Em segundo lugar, sociedades
com maior conscientização social e ambiental e maior capacidade crítica são
capazes de tomar decisões mais acertadas em relação à escolha de prioridades
para seu próprio futuro.
Embora os investimentos em educação tenham variado nos últimos 50 anos, é possível dizer, de modo geral, que houve melhoria significativa nas condições educacionais do Brasil ao longo do tempo, em todos os níveis, conforme demonstram diversos indicadores educacionais e da atividade científica comparando nossos resultados com os de outros países.
Em geral, os programas educacionais nos diferentes níveis se mantiveram ao longo de diferentes gestões, podendo ser, nesse sentido, caracterizados como políticas de Estado e não de governo, pelo menos em princípio. Como consequência, observamos um enorme crescimento da educação superior pública e na formação de professores, da ciência e da pesquisa, associado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), grandes investimentos especialmente na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na Coordenação para Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além da consolidação das fundações estaduais de apoio à pesquisa (FAPs). Veja o texto na íntegra.
Embora os investimentos em educação tenham variado nos últimos 50 anos, é possível dizer, de modo geral, que houve melhoria significativa nas condições educacionais do Brasil ao longo do tempo, em todos os níveis, conforme demonstram diversos indicadores educacionais e da atividade científica comparando nossos resultados com os de outros países.
Em geral, os programas educacionais nos diferentes níveis se mantiveram ao longo de diferentes gestões, podendo ser, nesse sentido, caracterizados como políticas de Estado e não de governo, pelo menos em princípio. Como consequência, observamos um enorme crescimento da educação superior pública e na formação de professores, da ciência e da pesquisa, associado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), grandes investimentos especialmente na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na Coordenação para Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além da consolidação das fundações estaduais de apoio à pesquisa (FAPs).
Fonte: Coalizão Ciência e Sociedade - Especial para Direto da Ciência - 16/12/20