Plataformas digitais conectam empresas e pesquisadores com disponibilidade para serviços temporários
Oportunidades de atuação profissional que se configuram por
projetos, em geral durante períodos mais curtos de tempo, têm levado cientistas
de diferentes áreas do conhecimento a oferecer seus serviços de forma autônoma.
Atentas a essas demandas que têm crescido nos últimos anos, sobretudo no
exterior, plataformas digitais como Kolabtree, Cactus Communications, Pivigo e
Upwork vêm trabalhando para aproximar e mediar as relações entre organizações e
profissionais independentes.
Plataformas desse tipo integram um cenário que se tornou conhecido
por economia gig – termo utilizado para definir relações de trabalho
estabelecidas entre freelancers e empresas que contratam para serviços pontuais
– e já são amplamente utilizadas nas áreas contábeis e de advocacia, além de
transporte e entregas. A pesquisa científica constitui uma das modalidades em
ascensão.
“No Brasil ainda é pouco difundida a possibilidade de se atuar
como freelancer em projetos de pesquisa”, observa Celine Pompeia, que desde o
final de 2019 tem oferecido seu conhecimento científico em duas dessas
plataformas. “Além de ser uma alternativa para quem não quer dedicação
exclusiva ou não encontra colocações de tempo integral, essa é uma maneira
interessante de acompanhar as pesquisas que estão sendo feitas em diferentes
lugares do mundo”, completa. Veja mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020