Suspensas até setembro por
causa da pandemia, as mobilidades acadêmicas internacionais terão
procedimentos uniformizados. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES) estuda estabelecer dois momentos de
partidas, março e setembro, e só operar com duas moedas: euro, para
os países europeus que a adotam, e dólar, para o restante.
“Padronizaremos também os
pagamentos, como o auxílio para instalação. O objetivo é ter um controle mais
eficiente desse processo. Assim, poderemos ter uma melhor gestão do
fluxo no que diz respeito ao início da atividade”, explicou Benedito Aguiar,
presidente da CAPES. As ideias foram expostas na 203ª reunião
do Conselho Técnico e Científico da Educação Superior (CTC-ES), por videoconferência, nesta terça-feira, 9
de março.
Ao mesmo tempo, a CAPES
acompanha o cronograma de vacinação de países parceiros para saber quando será
possível retomar as viagens. Por enquanto, a previsão é setembro, mas a
pandemia pode alterar as datas e levar à publicação de novas portarias. “A
questão humanitária sempre será considerada pela CAPES”, ressaltou Aguiar.
O CTC-ES é um colegiado formado por diretores da CAPES e representantes de
cada uma das grandes áreas do conhecimento e de associações de relevância para
a pós-graduação brasileira. Fonte: CCS/CAPES – 10/03/21