24 maio 2021

UNESCO publica recomendações sobre Ciência Aberta

A ideia por trás da Ciência Aberta é permitir que as informações científicas, dados e resultados sejam mais amplamente acessíveis (Acesso Aberto) e aproveitados de forma mais confiável (Dados Abertos) com o envolvimento ativo de todas as partes interessadas (Aberto à Sociedade). Ao incentivar a ciência a estar mais conectada às necessidades da sociedade e ao promover oportunidades iguais para todos (cientistas, formuladores de políticas e cidadãos), a Ciência Aberta pode ser uma verdadeira virada de jogo ao preencher as lacunas de ciência, tecnologia e inovação entre e dentro dos países e preencher o direito humano à ciência (UNESCO, 2021).
O movimento Open Science emergiu da comunidade científica e se espalhou rapidamente pelas nações, clamando pela abertura das portas do conhecimento. Investidores, empresários, formuladores de políticas e cidadãos estão aderindo a esta chamada. No entanto, no ambiente científico e político fragmentado, ainda falta uma compreensão global do significado, oportunidades e desafios da Ciência Aberta.
A UNESCO, como Agência das Nações Unidas com mandato para a Ciência, é a organização global legítima habilitada a construir uma visão coerente da Ciência Aberta e um conjunto compartilhado de princípios abrangentes e valores compartilhados. É por isso que, na 40ª sessão da Conferência Geral da UNESCO , 193 Estados Membros encarregaram a Organização de desenvolver um instrumento de definição de padrões internacionais sobre Ciência Aberta na forma de uma Recomendação da UNESCO sobre Ciência Aberta.
Em sua 40ª sessão em novembro de 2019, a Conferência Geral da UNESCO decidiu elaborar um projeto de Recomendação sobre Ciência Aberta.    Saiba mais.     Fonte: AGUIA - 24/05/21