A ideia por trás da Ciência Aberta é permitir
que as informações científicas, dados e resultados sejam mais amplamente
acessíveis (Acesso Aberto) e aproveitados de forma mais confiável (Dados
Abertos) com o envolvimento ativo de todas as partes interessadas (Aberto à
Sociedade). Ao incentivar a ciência a estar mais conectada às necessidades
da sociedade e ao promover oportunidades iguais para todos (cientistas,
formuladores de políticas e cidadãos), a Ciência Aberta pode ser uma verdadeira
virada de jogo ao preencher as lacunas de ciência, tecnologia e inovação entre
e dentro dos países e preencher o direito humano à ciência (UNESCO, 2021).
O movimento Open Science
emergiu da comunidade científica e se espalhou rapidamente pelas nações,
clamando pela abertura das portas do conhecimento. Investidores, empresários,
formuladores de políticas e cidadãos estão aderindo a esta chamada. No entanto,
no ambiente científico e político fragmentado, ainda falta uma compreensão
global do significado, oportunidades e desafios da Ciência Aberta.A UNESCO, como Agência das Nações Unidas com mandato para a
Ciência, é a organização global legítima habilitada a construir uma visão
coerente da Ciência Aberta e um conjunto compartilhado de princípios
abrangentes e valores compartilhados. É por isso que, na 40ª sessão da
Conferência Geral da UNESCO , 193 Estados Membros encarregaram a Organização de
desenvolver um instrumento de definição de padrões internacionais sobre Ciência
Aberta na forma de uma Recomendação da UNESCO sobre Ciência Aberta.
Em sua 40ª sessão em novembro de 2019, a Conferência Geral da UNESCO decidiu elaborar um projeto de Recomendação sobre Ciência Aberta. Saiba mais. Fonte: AGUIA - 24/05/21
Em sua 40ª sessão em novembro de 2019, a Conferência Geral da UNESCO decidiu elaborar um projeto de Recomendação sobre Ciência Aberta. Saiba mais. Fonte: AGUIA - 24/05/21