Pesquisadores apontam que eficácia e efeitos
colaterais não são bons parâmetros de comparação entre os imunizantes; neste
momento da pandemia, o mais racional é vacinar o maior número de pessoas
À espera de uma possível terceira
onda, o Brasil vacina em ritmo lento. A indisponibilidade de insumos para
fabricação dos imunizantes e a falta de estratégias em nível governamental para
garantir o comparecimento dos cidadãos aos postos de saúde se refletem em
números. Até o dia 10 de junho, quando finalizamos esta reportagem, cerca de
480 mil pessoas haviam perdido a vida para a covid-19, e os casos confirmados
passavam de 17 milhões, segundo dados do Ministério da Saúde. Por outro lado,
51.846.929 de pessoas haviam recebido a primeira dose — o equivalente
a 24,48% da população brasileira, e menos da metade (23.418.325) garantiram a
segunda.
Nas últimas semanas, a aplicação do imunizante foi feita em menor velocidade, segundo painel do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. Mesmo com essa demora na fila, ainda há pessoas que deixam de se vacinar por terem preferência entre as três vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Entretanto, pesquisadores apontam que comparar as taxas de eficácia de cada imunizante não faz sentido, devido aos contextos particulares de obtenção desses dados. O mais racional, portanto, é apoiar-se nos resultados coletivos de uma vacinação em massa, que são positivos no caso dos três imunizantes aplicados. Efeitos colaterais também não devem ser levados em conta — salvo contra indicações, pois reações graves são raríssimas e variáveis em cada indivíduo. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 11/06/21
Nas últimas semanas, a aplicação do imunizante foi feita em menor velocidade, segundo painel do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. Mesmo com essa demora na fila, ainda há pessoas que deixam de se vacinar por terem preferência entre as três vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Entretanto, pesquisadores apontam que comparar as taxas de eficácia de cada imunizante não faz sentido, devido aos contextos particulares de obtenção desses dados. O mais racional, portanto, é apoiar-se nos resultados coletivos de uma vacinação em massa, que são positivos no caso dos três imunizantes aplicados. Efeitos colaterais também não devem ser levados em conta — salvo contra indicações, pois reações graves são raríssimas e variáveis em cada indivíduo. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 11/06/21