Pode parecer surpreendente, mas
já na década de 1950, logo após a Segunda Guerra Mundial, alguns cientistas
começaram a desenvolver estudos sobre um ramo da ciência da computação, hoje
assunto dos mais discutidos, a Inteligência Artificial (IA). Em 1956, no evento Darthmouth
College Conference, pesquisadores reconhecidos como “pais da área, como John MacCarthy,
Marvin Minsky, Alan Newell e Herbert Simon” determinaram pontos de referência que deram início a
estudos e pesquisas “nesse
fascinante domínio da Computação”, afirma Jaime Sichman, autor de um artigo sobre o tema
publicado na revista Estudos Avançados. O artigo tem como intuito esclarecer
as características da IA, as diferenças desta com a computação tradicional,
como pode ser inserida nas sociedades, ressaltando, por um lado, os benefícios
e, por outro lado, os riscos e danos possíveis que essa tecnologia pode
ocasionar.
Para evitar as consequências negativas da IA, é preciso que se ponha em pauta a discussão apropriada sobre “produção, utilização e regulação” dessa tecnologia, salientando-se que assim se pode evitar errôneas definições e explicações que as mídias sociais divulgam normalmente sobre o assunto, o que gera oscilações entre grandes expectativas e investimentos e grandes frustrações e quase nenhum investimento. Porém, atualmente, as grandes expectativas são justificadas pelo barateamento do custo de processamento e de memória, a presença “de novos paradigmas, como as redes neurais profundas”, e a existência de poderosos instrumentos de captação e divulgação de dados cujo montante na internet é assombroso. Ao invés de definir a IA, o artigo busca estabelecer quais as finalidades e propósitos dessa área intrigante.
Veja o texto na íntegra. Fonte: Jornal da USP - 29/07/21
Para evitar as consequências negativas da IA, é preciso que se ponha em pauta a discussão apropriada sobre “produção, utilização e regulação” dessa tecnologia, salientando-se que assim se pode evitar errôneas definições e explicações que as mídias sociais divulgam normalmente sobre o assunto, o que gera oscilações entre grandes expectativas e investimentos e grandes frustrações e quase nenhum investimento. Porém, atualmente, as grandes expectativas são justificadas pelo barateamento do custo de processamento e de memória, a presença “de novos paradigmas, como as redes neurais profundas”, e a existência de poderosos instrumentos de captação e divulgação de dados cujo montante na internet é assombroso. Ao invés de definir a IA, o artigo busca estabelecer quais as finalidades e propósitos dessa área intrigante.
Veja o texto na íntegra. Fonte: Jornal da USP - 29/07/21