A busca por fontes renováveis de energia está impulsionando o
mercado mundial de pellets e briquetes, biocombustíveis sólidos feitos a partir
da compactação de diferentes tipos de biomassa, geralmente resíduos agrícolas e
florestais. O Brasil, que já se destaca na produção de biocombustíveis
líquidos, como o etanol e o biodiesel, pode ser protagonista nesse mercado se
contar com políticas públicas adequadas. Essa foi a principal conclusão do
engenheiro industrial Diogo Aparecido Lopes Silva, professor da Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar), campus de
Sorocaba, ao estudar esses biocombustíveis. Apoiada pela FAPESP, a investigação
foi realizada sob a ótica da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), técnica que
analisa os potenciais impactos ambientais associados a todas as fases de vida
de um produto, serviço ou processo, da extração de matéria-prima à destinação
final.
Pellets e briquetes são fabricados a partir de
biomassa vegetal triturada, seca e compactada em formato cilíndrico, por meio
de equipamentos de alta pressão. Uma variedade grande de matérias-primas pode
ser usada em sua produção, como pedaços de madeira, serragem, cascas de
amendoim, palha de cereais, bagaço de cana-de-açúcar e até resíduos urbanos,
como pedaços de troncos e galhos de podas de árvores. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2022