Novo biossensor detecta o sars-cov-2 através de mudança de cor, mesmo na
fase inicial da covid-19, e pode ser estendido para detecção de outros vírus e
no monitoramento da contaminação de águas
Este poderá ser o cenário em um futuro muito próximo no que diz
respeito a um novo teste para a covid-19, que pode ser estendido para outros
vírus, graças à criação de um novo biossensor desenvolvido por uma equipe de
cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e de outras
instituições. Parte dos resultados desses estudos foi publicada na ACS Applied Materials &
Interfaces. Tendo como principal autora da publicação
científica a pesquisadora Elsa Materón, do IFSC, este novo biossensor é
constituído por nanopartículas de ouro recobertas com um anticorpo. Ao entrarem
em contato com a proteína spike do vírus sars-cov-2, a dispersão com as
nanopartículas muda de cor. Isso ocorre mesmo para concentrações baixas do
vírus, ou seja, mesmo para os estágios iniciais da doença, quando a carga viral
ainda é pequena. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 15/12/22