Esta matéria é uma tradução e uma compilação
de informações baseadas no artigo intitulado “O efeito ChatGPT: universidades
mudam seus métodos de ensino”, escrita em espanhol e inglês sobre como
ferramentas baseadas em IA estão mudando ou irão mudar o modo como a redação e
a escrita são ensinadas e utilizadas nas escolas e universidades.
Na matéria publicada no The New York Times, o
relato de um professor esclarece a surpresa que teve ao deparar-se com um
trabalho de ótima qualidade: “enquanto corrigia redações para seu curso de
religiões mundiais, Antony Aumann, professor de filosofia na Universidade do
Norte de Michigan, leu uma que ele disse ser “a melhor redação da classe”.
Instantaneamente, um alarme disparou em sua cabeça. Aumann confrontou seu aluno
para descobrir se ele havia escrito a redação. O aluno confessou ter utilizado
o ChatGPT, um bot conversacional que fornece informação, explica conceitos e
gera ideias em frases simples… e, neste caso, tinha escrito o paper.” O ChatGPT é um desses exemplos de modelos baseados em IA que
interage de forma conversacional e esse formato de diálogo permite que o
ChatGPT responda a perguntas de acompanhamento, admita seus erros, conteste
premissas incorretas e rejeite solicitações inadequadas. O ChatGPT é um modelo
irmão do InstructGPT , que é treinado para seguir uma instrução em um prompt
e fornecer uma resposta detalhada. O Google criou o LaMDA , um chatbot rival, e a Microsoft está
considerando um investimento de US$ 10 bilhões na OpenAI. Outras empresas do Vale do
Silício , como Stability
AI e Character.AI , também estão trabalhando em ferramentas generativas
de inteligência artificial. Saiba mais.
Fonte: ABCD USP – 25/01/23