Está claro há vários anos
que a inteligência artificial (IA) está ganhando a capacidade de gerar
linguagem fluente, produzindo frases cada vez mais difíceis de distinguir do
texto escrito por pessoas. No ano passado, a Nature informou que alguns
cientistas já estavam usando chatbots como assistentes de pesquisa – para
ajudar a organizar seu pensamento, gerar feedback sobre seu trabalho, auxiliar
na escrita de código e resumir a literatura de pesquisa (Nature 611, 192–193;
2022). Mas o lançamento do AI
chatbot ChatGPT em novembro trouxe os recursos de tais ferramentas, conhecidas
como modelos de linguagem grande (LLMs), para um público de massa. Seus
desenvolvedores, OpenAI em San Francisco, Califórnia, tornaram o chatbot
gratuito e facilmente acessível para pessoas que não possuem conhecimentos
técnicos. Milhões estão usando, e o resultado tem sido uma explosão de
experiências de escrita divertidas e às vezes assustadoras que turbinaram a
crescente empolgação e consternação sobre essas ferramentas. Saiba mais.
Fonte: Nature – jan. 2023