20 março 2023

Com diagnóstico inédito, MCTI obtém panorama das coleções biológicas científicas brasileiras

O diagnóstico inédito encomendado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) apontou que 61,2% das coleções biológicas científicas do Brasil estão alocadas em universidades públicas, sendo que 68% são federais e 32% estaduais. O dado é um dos resultados produzidos pelo estudo que avaliou as coleções de botânica, microbiologia, virologia e zoologia. Os grupos de trabalho constituídos em setembro de 2021 finalizaram o relatório no primeiro trimestre deste ano. “Agora temos a visão do todo”, afirma Luciane.
Números – Das 975 coleções biológicas científicas brasileiras mapeadas inicialmente, 708 responderam ao questionário do estudo. O diagnóstico apontou que as coleções estão alocadas em 220 instituições.
Além das universidades, o material está em instituições públicas vinculadas à alguma pasta ministerial, como Fundação Oswaldo Cruz, Embrapa, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Museu Paraense Emílio Goeldi, Instituto Nacional Mata Atlântica (Inma) e Instituto Evandro Chagas. Juntos, os institutos são detentores de 120 coleções, respondendo por 8,9%. Universidades privadas sem fins lucrativos, dentre as quais estão as Pontifícias Universidades Católicas, detêm 54 coleções, que representam 7,6%. Já as instituições públicas vinculadas a secretarias e órgãos estaduais de administração são responsáveis por 45 coleções ou 5,2%.   Saiba mais.   Fonte: MCTI - 20/03/23