Se com o avanço dos
acervos digitais a biblioteca, instituição física, foi colocada em xeque, a
chegada de serviços que usam robôs com Inteligência Artificial (IA) para
auxiliar na busca dos usuários e, até mesmo, fornecer respostas precisas com
base em levantamentos em bancos de dados infinitos, a biblioteca como
conhecemos, com acervo local, prédio, profissional responsável e usuário,
chegou ao seu limiar. Acreditamos que os profissionais que trabalham com a informação, em
especial os bibliotecários, estão atentos às discussões recentes sobre o
desenvolvimento de serviços eletrônicos de busca que passaram a incorporar o
uso da IA. Estes, capazes de auxiliar nas pesquisas, escrever textos e entregar
respostas prontas ao grande público. Surgiram os serviços ChatGPT (financiado
por Elon Musk), o Bard (Serviço do Google) e o recém-implementado serviço do
Bing (Microsoft). Saiba mais.
Fonte: Jornal
da USP – 02/03/23