Como medir
adequadamente a contribuição individual de um pesquisador se os trabalhos
científicos que compõem seu currículo resultam de colaborações e levam a
assinatura também de outros colegas? Em busca de respostas para essa indagação,
que aparece com frequência em processos de avaliação, pesquisadores do
Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo
(ICMC-USP) e da Universidade de Indiana, em Bloomington, nos Estados Unidos,
debruçaram-se sobre 243 milhões de artigos científicos de 2,6 milhões de
coautores armazenados na base de dados Microsoft Academic Graph. Para ajustar o
alvo, desconsideraram papers com mais de 10 coautores, a fim de não
contaminar a análise com a atuação de grandes consórcios de pesquisa, e
selecionaram autores apenas entre os que tinham publicado ao menos 10 artigos e
recebido ao menos 200 citações, excluindo aqueles que estavam muito no início
de carreira. Para cada autor da base de dados, foi identificado quem era o
colaborador mais importante – e esses colaboradores foram analisados
individualmente. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP – jul.
2023