A produção científica do Brasil avançou, em termos absolutos, de
82,7 mil artigos publicados em 2019 para 89,2 mil em 2020 e 94,5 mil em 2021,
segundo dados da base Scopus, mantendo-se em 13º lugar no ranking de países,
com 2,7% da produção do mundo. “De forma comparada, o país apresenta uma
posição intermediária no grupo do Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul], tendo um crescimento bem abaixo de China e Índia, mas acima de Rússia
e África do Sul”, afirma Paiva, que avaliou em um boletim recente do OCTI/CGEE
a produção científica brasileira em outra base de dados, a Web of Science. “Nossa
produção cresceu menos do que a de países que optaram por financiar fortemente
a ciência. Se não voltarmos a investir, a tendência é que fiquemos cada vez
mais para trás”, afirma Mariana Moura, diretora do Departamento de Gestão
Estratégica e Indicadores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI), que é responsável por produzir e divulgar anualmente os Indicadores
Nacionais. Saiba mais. Fonte: Pesquisa
FAPESP – jul. 2023