O estudo constatou, por exemplo, que quase nenhum dos periódicos
analisados afirma que não rejeitará manuscritos apenas com base na qualidade
da redação em língua inglesa. Esta falta de apoio pode ter sérias repercussões
nas carreiras dos cientistas. A grande maioria dos artigos é publicada em
inglês, o que significa que os cientistas que a aprendem como segunda língua
têm de fazer um esforço extra para garantir publicações em revistas
internacionais. Essas publicações são um fator-chave para o avanço na carreira
e o reconhecimento dos pares. “O papel dos periódicos é enorme, porque podem
ser uma fonte de barreiras linguísticas, mas também têm o potencial de resolver
muitas delas”, diz Tatsuya Amano, pesquisador de biodiversidade da Universidade
de Queensland em Brisbane, Austrália, e coautor do estudo, que foi publicado no
servidor de pré-impressão EcoEvoRxiv e ainda não foi revisado por pares. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 06/09/23