Com o uso de uma película comestível contendo extrato de abricó,
fruta abundante na região Norte do país e no Estado de Minas Gerais,
pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em parceria com o Centro de
Pesquisa em Alimentos (FoRC), conseguiram estender de
três para 15 dias a vida útil de maçãs e mandioquinhas minimamente processadas.
O FoRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID)
da FAPESP sediado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São
Paulo (FCF-USP). Além da melhoria na conservação, o uso do produto elevou nos
alimentos a quantidade de compostos fenólicos, que são substâncias com efeitos
antioxidantes e antimicrobianos comprovados. A película foi feita com uma
combinação de pectina (carboidrato solúvel presente na parede celular de
vegetais e usado para dar consistência em geleias) e glicerina (plastificante
comestível que dá flexibilidade à película). Depois, foi incorporado ao
material o extrato da polpa de abricó, que é rico em compostos fenólicos, como
quercetina, miricetina e kaempferol. Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP - 01/09/23