Durante
décadas, a publicação de manuscritos na área da medicina derivados de ideias
científicas e projetos de pesquisa tem sido o pote de ouro almejado ao final do
arco-íris. Por trás da famosa expressão publish
or perish, há muito mais do que dinheiro, prestígio e fama.
Frequentemente, isso representa facilitar a obtenção de financiamento para
pesquisas, ser convidado por editores para ser o autor principal de revisões e
editoriais em um ciclo virtuoso, ou por patrocinadores para liderar grandes
ensaios clínicos que serão publicados em revistas importantes. Esse cenário, no
entanto, sempre ofereceu uma clara desvantagem para autores cuja língua materna
não é o inglês. Portanto, testemunhamos o florescer de uma política que abriga
e alimenta autores fantasmas, serviços de tradução e edição. No entanto, surgiu
um novo elemento que parece promover uma mudança profunda na forma como a
ciência está sendo publicada. De fato, a publicação acadêmica está observando
um uso crescente de ferramentas de inteligência artificial (IA), os chatbots
generativos como o ChatGPT.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP
– 12/04/24