Os plásticos sintéticos estão entre os maiores vilões do meio
ambiente. Principal base para a produção de recipientes, o material pode levar
cerca de 500 anos para se decompor na natureza. Em busca de alternativas,
pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
(FFCLRP) da USP desenvolvem soluções ecológicas biodegradáveis às embalagens e
canudos, utilizando resíduos agroindustriais e produtos naturais que carregam
propriedades antimicrobianas e antioxidantes. Para além de simplesmente
substituir o plástico, geralmente baseado em substâncias derivadas do petróleo,
o enfoque do grupo da USP, liderado pela professora Delia Rita Tapia Blácido do
Departamento de Química da FFCLRP, é o que chamam de “embalagens ativas”,
pois aprimoram a utilidade para o consumidor com características agregadas,
como poderes antioxidantes e antimicrobianos obtidos de compostos como a
quitosana, a própolis verde e os resíduos de uva e jabuticaba. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP – 21/05/24