Está longe de
alcançar um consenso o debate sobre os limites éticos da reciclagem de texto,
que é o reaproveitamento em um manuscrito científico de trechos de trabalhos
anteriores do mesmo autor. O recurso, detectável facilmente por softwares que
apontam similaridade textual, é classificado frequentemente como “autoplágio”,
uma variante atenuada do plágio. Mas há movimentos para lidar com essa prática
de forma mais flexível, mesmo que em circunstâncias bem específicas. Um
editorial publicado em março na revista Nature
Human Behaviour abordou a reciclagem sob um prisma tolerante,
encorajando seu uso, por exemplo, na apresentação de metodologias que sejam
idênticas às que já foram descritas em experimentos prévios do pesquisador. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP – maio 2024