Evasão de estudantes,
valores de bolsas abaixo da inflação, programas que não acompanham as novas
dinâmicas da sociedade e a ausência de empregabilidade são alguns dos problemas
que atingem os pós-graduandos no Brasil. Para especialistas, a estruturação de
um novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) enfrenta diversos desafios, que
podem ser respondidos com um incentivo político: a regionalização. “Quando a
gente fala de pós-graduação, nós temos a ideia de que a universidade se fecha
em si mesma, ela faz um muro ao seu redor. As instituições acadêmicas não olham
para o que está acontecendo do lado de fora, não mostram a realidade do País ao
estudante. O pós-graduando vai passar pelo menos seis anos pensando em mestrado
e doutorado, juntos, trancado no ambiente acadêmico, sem conhecer como é o
ambiente empresarial da área que ele estuda e, principalmente, sem ser
estimulado para isso”, afirmou o professor Esper Abrão Cavalheiro, da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 17/07/24