Atualmente as inteligências artificiais dominam o
debate público e científico. Os professores de escolas de ensino fundamental,
médio e mesmo universitários desenvolvem estratégias cada vez mais elaboradas a
fim de driblar o uso imponderado da IA nas atividades propostas em sala. A
ideia basicamente é evitar que os alunos realizem suas tarefas por meio da IA
generativa e passem a refletir nas atividades ao invés de apenas usar um prompt de comando e copiar e colar a resposta
obtida. Quero lembrar uma frase que
já se tornou popular na internet: “a IA não é inimiga, nem amiga, é uma
ferramenta”. Dito isso, este texto não se propõe a demonizar as ferramentas de
inteligência artificial, mas sim lembrar de uma estratégia bastante antiga (mas
que muitos se esquecem em tempos de imediatismo) e que pode ajudar professores
e estudantes a driblar essas ferramentas: a biblioteca. Ir até a biblioteca,
consultar um bom livro e se apropriar do conhecimento ali escrito não tem
preço, a assinatura da IA sim. Longe de estarem ultrapassadas, as bibliotecas
ganham um papel ainda mais crucial na era da inteligência artificial, pois
podem ser aliadas da integridade acadêmica.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP
– 21/07/25