14 outubro 2015

Identificadores e integração de dados

ResearcherID da Thomson Reuters é um identificador exclusivo que permite aos pesquisadores gerir as suas listas de publicações, acompanhar seus artigos citados e a contagem de índice-h, e identificar potenciais colaboradores evitando erros de identificação de autor. Além disso, informações do ResearcherID se integram com o Web of Science, e é compatível com o ORCID.

Scopus Author ID da Elsevier é outro identificador usado especificamente pela base de dados Scopus e tem muitas das mesmas características que o ResearcherID na medida em que ajuda a gerenciar listas de publicações e citações e é compatível com o ORCID.

ORCID é um esforço orientado pela comunidade, aberto e sem fins lucrativos para criar e manter um registro de identificadores únicos de pesquisadores e um método transparente de conectar as atividades e resultados de pesquisas a estes identificadores. 

08 outubro 2015

GedWeb USP: acesso a normas ABNT e do Mercosul

A Universidade de São Paulo assinou o serviço GedWeb para acesso a mais de 16 mil normas ABNT e mais de 600 normas do Mercosul, além de 360 mil legislações de órgãos reguladores nacionais, como INMETRO, ANEEL, ANVISA, entre outros.

Tal iniciativa atende, especialmente, uma demanda dessa documentação técnica por parte da graduação da Universidade.

O acesso ao conteúdo é aberto a toda comunidade USP, desde que seja a partir do interior dos campi. Caso o usuário esteja fora da Universidade, há duas formas utilizar o serviço: por meio da VPN USP ou pela senha única da USP (o link pode ser obtido no endereço uspdigital.usp.br).

A plataforma permite ao usuário pesquisar em todo o conteúdo assinado por categoria de material ou navegar pelas normas. O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP) ficará encarregado de divulgar e capacitar os usuários da USP sobre o uso da ferramenta.

07 outubro 2015

Portais de Pesquisa

Catálogo online dos acervos das Bibliotecas da USP, permite a consulta simultânea em todas as 44 bibliotecas, ou pelo catálogo específico de cada biblioteca.

 O Portal é uma ferramenta de busca do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP que integra em uma única interface todos os recursos informacionais. Nesta interface única você receberá resultados dos recursos impressos e digitais.

O Portal do CRUESP reúne artigos científicos, teses e livros, entre outras publicações, das três universidades estaduais paulistas.

Thomson Reuters Web of Science é uma plataforma que dá acesso a conteúdo para pesquisar e mensurar. Oferece ferramentas para análise de citações, referências, índice h, permitindo análises bibliométricas e cobre aproximadamente 12 mil periódicos. Permite acesso ao Journal Citation Reports que oferece informações estatísticas quantificáveis com base em dados de citação, ao InCites que permite avaliar a produtividade institucional, ao Essential Science Indicators e ao EndNote.

Plataforma de pesquisa da Elsevier, oferece acesso a resumo e citação de literatura peer-reviewed, e possui ferramentas inteligentes para acompanhar, analisar e visualizar a pesquisa.

Banco de dados científico de artigos com texto completo, oferece revistas e capítulos de livros de mais de 2.500 revistas peer-reviewed e mais de 11.000 livros.

O Portal de Periódicos da Capes oferece acesso a textos completos em mais de 31.000 publicações periódicas internacionais e nacionais.

SciELO : :  SEER : :  LivRe!
Repositórios nacionais de livre acesso a artigos de periódicos com texto completo.

DOAJ : :  HighWire : :  Hoaj : :  Plos One : :  PubMed (NCBI)
Repositórios internacionais de livre acesso a artigos de periódicos com texto completo.

Ferramentas de busca que fornecem uma maneira simples de pesquisar literatura acadêmica de forma abrangente.

Permite o acesso à versão digital completa das teses e dissertações defendidas na USP.

Integra os sistemas de informação de teses e dissertações existentes nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras.

Acesso a mais de 16 mil normas ABNT e mais de 600 normas do Mercosul, além de 360 mil legislações de órgãos reguladores nacionais, como INMETRO, ANEEL, ANVISA, entre outros.

Permite o acesso ao CIN/CNEN, como, Biblioteca Digital Memória da CNEN, SERVIR - acesso a textos completos, Catálogo de Anais de Eventos, Catálogo de Normas Técnicas, Base INIS - energia nuclear, Base Energy - tecnologias de energia e Rede de Bibliotecas da CNEN.

05 agosto 2015

Nova versão do aplicativo móvel Bibliotecas USP


​Em dezembro de 2014 foi ao ar a primeira versão do aplicativo móvel do SIBiUSP, intitulado Bibliotecas USP

Desde então, as equipes da Superintendência de Tecnologia da Informação e do DT/SIBi, coordenadas pelo Prof. Dr. Jun Okamoto Junior, da Escola Politécnica (EPUSP)
​ vêm trabalhando no desenvolvimento de uma nova versão do aplicativo.

Na próxima segunda-feira, dia 10 de agosto​ entra na AppStore da Apple e na Google Play a versão 2.0 do aplicativo Bibliotecas USP.


Essa versão traz inúmeras novidades, a principal delas é a integração com a senha única da USP (https://uspdigital.usp.br/)

​Confira a lista de novas funcionalidades:
  • ​Login via Sistemas USP;
  • Reservar itens emprestados;
  • Renovar itens emprestados;
  • Visualizar Lista de empréstimos ativos;
  • Visualizar Histórico de empréstimos;
  • Visualizar e gerenciar a Lista de reservas;
  • Visualizar mensagens enviadas pela biblioteca.
​No intuito de explorar essas novas possibilidades, o
 DT/SIBi desenvolveu dois tutoriais de uso para os aparelhos móveis da Apple (sistema operacional IOS) e para aqueles que utilizam o sistema operacional Android. Ambos seguem em anexo e encontram-se também disponíveis na Área Técnica do SIBiUSP:

16 julho 2015

Apoio transparente

Em 10 anos, a Biblioteca Virtual da FAPESP evoluiu de uma base de dados para um sistema de informações com ferramentas analíticas

Lançada em 2005 com as referências de 4 mil documentos da literatura científica e acadêmica oriunda de projetos financiados pela Fundação, comopapers, teses, capítulos de livros e livros, a BV ampliou seu escopo e passou a fornecer informações sobre o fomento à pesquisa no estado de São Paulo. Conta hoje com mais de 200 mil registros, incluindo resumos em português e inglês dos auxílios regulares, bolsas e programas da Fundação, entre outros, a partir de 1992. Além de multiplicar seu conteúdo, a biblioteca desdobrou-se em diversas páginas que organizam os dados segundo recortes determinados, como a descrição dos projetos e bolsas em cada subárea de 76 disciplinas ou em cada uma das cerca de 1.500 instituições de pesquisa atuantes em São Paulo. Também incorporou ferramentas que permitem visualizar dados consolidados na forma de gráficos e mapas e recuperar informações com facilidade. “A biblioteca deixou de ser apenas um banco de dados com artigos e projetos e incorporou ferramentas analíticas com inúmeras aplicações”, afirma Roberto M. Cesar-Jr., professor do Instituto de Matemática e Estatística da USP e coordenador adjunto de Ciências Exatas e Engenharias da FAPESP. 
Leia mais: http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2015/07/030-033_Bv-Fapesp_233.pdf?e4bbcf

Registros valiosos

Dados compilados da Plataforma Lattes abastecem estudos sobre a ciência no país e revelam tendências

A Plataforma Lattes, que reúne mais de 4 milhões de currículos acadêmicos, tornou-se fonte de informações para um número crescente de pesquisadores que buscam dados sobre a ciência brasileira a fim de estudar seus fenômenos e tendências. Criado em 1999 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o sistema de currículos registra a trajetória e a contribuição de cada estudante, técnico e pesquisador do Brasil e fornece ao governo e a agências de fomento informações sobre produção científica, participação em projetos e orientações e supervisões, entre outros. 
Leia mais: http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2015/07/034-037_Lattes_233.pdf?368e9f

18 junho 2015

Ranking da ‘Nature’ que mede impacto da ciência posiciona Brasil em 23º lugar

Cientistas brasileiros contribuíram com 715 artigos publicados em 2014. Índice da ‘Nature’ leva em conta principais periódicos científicos do mundo
A nova edição do suplemento “Nature Index Global”, lançado nesta quarta-feira (17) pelo grupo “Nature”, colocou o Brasil na 23ª posição em um ranking de países que mais publicaram artigos científicos em periódicos de grande impacto em 2014.
Segundo o levantamento, foram 715 artigos lançados em 2014 por pesquisadores brasileiros (seja na autoria principal ou coparticipação) em quatro diferentes áreas – Química, Ciências da Vida, Terra e ambiente e Ciências Físicas.

17 junho 2015

Assinatura de periódicos: deliberações do Conselho Supervisor do Sistema de Bibliotecas da USP

Em reunião realizada em 01/06/2015, o Conselho Supervisor do Sistema de Bibliotecas da USP deliberou que:
1. Não será dada continuidade aos processos de assinatura dos periódicos 2015 (impressos/online), permanecendo com falha/sem acesso neste período. Esta ação será necessária para regularização das assinaturas. No segundo semestre de 2015 será realizado o processo de licitação para 2016, para regularização no início do ano.
2. As demandas por novos títulos de periódicos e bases de dados (referentes a 2013 e 2014) não serão atendidas devido a questões orçamentárias e à necessidade de revisão das justificativas. O Departamento Técnico do SIBiUSP comunicará as Unidades para que revejam os pedidos e os encaminhe ao Conselho Supervisor para nova apreciação e possível inclusão em 2016.
3. Com relação aos títulos que continuam sendo assinados no formato impresso e que estão disponíveis no Portal CAPES, definiu-se que as Unidades serão notificadas através de ofício do Conselho Supervisor, esclarecendo que em virtude das questões orçamentárias esses títulos serão mantidos pela Universidade apenas no formato online, uma vez que os acessos estão assegurados pelo Portal CAPES.
Vale lembrar que a Política de Aquisição de Periódicos (2011/2012) já estabelecia que os periódicos deveriam ser assinados exclusivamente em formato eletrônico.
Caso o recebimento de algum título no formato impresso seja extremamente importante para a Unidade, que seja justificada esta necessidade ao Conselho Supervisor, atrelando-a às linhas de pesquisas, programas de pós-graduação etc.
Destaca-se também que o Conselho Supervisor já solicitou contato com a Procuradoria Geral para tratar das questões de assinaturas e contratos, especialmente em função dos vários modelos de negócio com editoras e fornecedores vigentes.



08 junho 2015

A importância da divulgação científica como prática acadêmica

O Brasil tem incrementado, a cada ano, sua produção científica no contexto mundial, saltando de menos de 1% da produção global nos anos 1990 para cerca de 3% em 2014. Esforços para melhorar a qualidade e impacto da ciência brasileira fazem parte de nossos constantes e legítimos esforços. Neste cenário, a divulgação científica passa a desempenhar um papel coadjuvante, ao invés de mero figurante.
Embora a divulgação científica não seja, muitas vezes, vista como parte das atividades da comunidade acadêmica ou mesmo de periódicos científicos, cujo papel sempre foi comunicar a ciência para pares, se coloca, crescentemente, como atividade necessária, relevante e, até, obrigatória para que se estabeleça uma ponte definitiva entre ciência e sociedade.
Ademais, num mundo em que a multi, inter e transdisciplinaridade são desejadas e incentivadas, falar para e com o “público leigo” significa também falar para especialistas de outros campos do conhecimento que, fora de sua área, são também leigos.

02 junho 2015

Associações e universidades criticam nova política de acesso da Elsevier

Maior limitação das licenças de publicação e aumento do período de embargo são algumas das novas políticas de acesso, hospedagem e compartilhamento da Elsevier, divisão editorial-científica da multinacional RELX Group responsável por mais de 2.500 periódicos científicos e base de indexação, entre eles, The Lancet e Cell e Scopus.
Assim que foram divulgadas, em 30 de abril, diversas instituições de pesquisa, associações científicas, bibliotecas públicas e universidades mobilizaram-se para questionar o aumento das restrições e a tomada de medidas draconianas perante aos autores.
“Apesar do posiociomento público da Elsevier pelo avanço das políticas de compartilhamento do conhecimento, o que acontece é justamente ao contrário disso. As diretrizes impõem um inaceitável período de embargo de 48 meses em alguns periódicos. Exigem também que os autores encaminhem um termo de compromisso de não uso comercial e de não realização de obras derivadas para cada artigo indexado nos repositórios do grupo, o que inibe significativamente a possibilidade de reutilização do conteúdo desses artigos. Qualquer atraso no processo livre apropriação e avaliação das pesquisas reduz o progresso científico e ergue constrangimentos desnecessários aos benefícios que o conhecimento pode trazer ao público” aponta o manifesto assinado pela Abrasco, pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO); pelo Instituto Brasileiro de Ciências da Informação (IBICT); entre outras associações. Organizado pela Confederation of Open Acess Repositories (COAR), o documento está aberto a assinaturas individuais e institucionais.
Não é a primeira vez que o Grupo Elsevier é questionado por suas ações. Em 2012, um grupo de pesquisadores e matemáticos da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, iniciaram um movimento de boicote aos periódicos da multinacional, questionando seu alto poder de concentração econômica; preços abusivos das assinaturas e proteção de direitos econômicos acima dos interesses dos autores. Saiba mais aqui aqui.

01 junho 2015

Guia facilita a busca de informações na Biblioteca Virtual da FAPESP

A equipe de coordenação da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP desenvolveu um tutorial para auxiliar os usuários do sistema de informação referencial de acesso aberto, em português e inglês, sobre pesquisas em andamento ou concluídas realizadas com apoio da Fundação, a fazerem buscas na base de dados.
Lançada em 2005, a BV tem mais de 4 milhões de acessos anuais e incorporou uma série de recursos nesses últimos dez anos a fim de agregar valor aos resultados das buscas feitas pelos usuários e facilitar a visualização dos dados.

22 maio 2015

FAPESP e British Council apoiarão cursos de comunicação científica para pesquisadores

A FAPESP e o British Council anunciam uma chamada de propostas para a realização de cursos de curta duração voltados ao desenvolvimento de habilidades em comunicação científica.
A oportunidade, no âmbito do programa Researcher Connect, tem apoio do Newton Fund. A mesma oportunidade é oferecida aos demais estados brasileiros, pelas respectivas Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) que aderiram à chamada de propostas, em articulação com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
Professores ou pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior ou pesquisa de 17 estados brasileiros – incluindo o Estado de São Paulo – são convidados a enviar inscrições para receber uma edição do curso. Os módulos terão duração de três dias, serão ministrados em inglês e treinarão grupos de 20 pesquisadores de qualquer disciplina ou área multidisciplinar.
Há duas opções de curso:
Tipo 1: Foundation, Writing for Publications Basic, Abstracts e Better Presentations.
Tipo 2: (apenas para participantes com conhecimento avançado em inglês) Foundation, Writing for Publications Basic, Getting Published e Academic collaboration.
A FAPESP disponibilizará até R$ 12.500,00 por curso. O Newton Fund cobrirá o serviço dos treinadores e disponibilizará R$ 6.500,00 majoritariamente para cobrir os custos de viagem de suas equipes.
Os cursos deverão ocorrer entre 1º de julho de 2015 e 1º de março de 2016. Inscrições serão recebidas até 16 de junho.
Orientações para apresentação de propostas estão disponíveis em: www.fapesp.br/9451 

19 maio 2015

Publicações internacionais sobre biodiversidade ganham acesso livre

SciElo integra consórcio que digitaliza coleções de bibliotecas das principais instituições de pesquisa com acervo relevante sobre biodiversidade
As coleções de livros e outras publicações em papel pertencentes às bibliotecas das principais instituições de pesquisa no mundo – incluindo as do Brasil –, com acervos relevantes sobre biodiversidade, estão sendo digitalizadas e disponibilizadas para acesso livre na internet por meio do consórcio internacional de bibliotecas botânicas e de história natural Biodiversity Heritage Library (BHL).
Lançada em 2006, nos Estados Unidos, com o objetivo de tornar a literatura mundial sobre biodiversidade disponível por meio do acesso aberto e facilitar seu uso em projetos de pesquisa e outros fins, a iniciativa evoluiu e resultou na criação da rede global da BHL (gBHL), com a participação da África do Sul, Austrália, China, Egito, Estados Unidos e Europa. O Brasil integra a iniciativa por meio da rede BHL-SciELO.

29 abril 2015

USP de São Carlos oferece ferramentas on-line para redação científica

Com o objetivo de auxiliar a comunidade acadêmica na redação de trabalhos científicos, a Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos mantém o Portal da Escrita Científica, que reúne ferramentas de apoio à produção de artigos, dissertações, teses e outras publicações, gerenciamento de referências bibliográficas, editoração e outros recursos.
Leia  mais: 
http://agencia.fapesp.br/usp_de_sao_carlos_oferece_ferramentas_online_para_redacao_cientifica/21072/

27 abril 2015

Pós Graduação e Pesquisa no Brasil: as faces perversas de um projeto exitoso

No Brasil, contrariamente ao que ocorreu em quase todos os países ocidentais com larga tradição de pesquisa, a pós graduação não significou simplesmente  a organização da formação de pesquisadores em um outro patamar institucional, mas a  própria organização da pesquisa cientifica no país. Disso resultou um modo peculiar de organizar a pesquisa, que é muito devedor dos modelos, exigências, rituais e modos de consagração próprios ao campo acadêmico-científico.
Assim, a pesquisa foi expandida e, ao mesmo tempo, constrangida pela elaboração e apresentação públicas de dissertações, teses, artigos, relatórios e livros que, em boa parte, estavam mais voltados para a consagração acadêmica e intelectual e a inserção institucional de seus autores do que propriamente com a inovação científica e tecnológica e com o desenvolvimento social  e cultural brasileiros. Capturadas por essa lógica que presidiu a organização do sistema e, também, a ação das agências de fomento, avaliação e regulação, não é por acaso que existe uma distância das pesquisas em relação à aplicação e à produção de tecnologias e, mesmo no campo das ciências humanas e sociais, o seu baixo impacto nas políticas públicas.

16 abril 2015

A porosidade do conhecimento

É possível afirmar, embora nem sempre fácil de entender, que uma instituição de educação superior deve ser porosa. Importa, então, estar aberta à sociedade. Assim, é condição inquestionável que esteja em sintonia com o mundo do trabalho, já que o profissional do século 21 precisa estar atualizado e pronto para enfrentar as mudanças decorrentes da revolução tecnocientífica. Frente a essa realidade, não é difícil reconhecer que um centro de saber distante da sociedade encontra-se em estado de letargia.
Desse modo, avançar e progredir consubstanciam-se nos ambientes de inovação e nos processos de desenvolvimento em que se inserem as universidades e as instituições de pesquisa. Um exemplo é o Instituto de Medicina Aeroespacial, em Bonn, que realiza investigações no Centro Europeu de Astronautas, e este, por sua vez, apoia-se nos estudos e nas experiências da Agência Espacial Europeia.
Esses empreendimentos funcionam em conexões de redes entre Universidades da Europa e dos Estados Unidos. Outro exemplo é a reativação do Large Hadron Collider, maior acelerador de partículas do mundo, da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, situado na região de Genebra. Esse megaempreendimento conta com 11 mil cientistas e engenheiros, representando 580 universidades e centros de pesquisa, atuando em rede. Resulta evidente que, graças à porosidade, ou seja, à predisposição para a troca, essas duas realidades _ ciência vinculada à universidade e ao setor público ou privado _ passam a exercer um papel preponderante na transferência de tecnologia. Reafirmo o pensamento de Gerhard Casper, ex-reitor da Universidade de Stanford: “A universidade é colega da mudança, e a mudança o é da universidade que, junto ao mundo empresarial e, articulado com a área pública, aceleram o desenvolvimento social, ambiental, cultural e econômico.
Conhecimento, ciência, tecnologia e inovação são porosos e apontam para uma nova educação, em rede, que ensina a conjugar os verbos criar, inovar, aprender e servir.  Podem, contudo, servir melhor ao progresso da nação se forem permeados pelas humanidades e pelo exercício da cidadania.

26 março 2015

MCTI lança plataforma digital para integrar setor produtivo e acadêmico

Com a ferramenta ‘iTec’, empresas apresentam demandas e universidades propõem soluções conjuntas
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento as Empresas Inovadoras (Anpei) lançaram em Brasília, a plataforma iTec. Acesse o site.
A ferramenta reúne, em ambiente digital, instituições de pesquisa e empresas, para o compartilhamento de demandas e propostas de soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelo setor empresarial.

11 março 2015

Revista Nature abre todos os seus artigos para visualização online

Prestigiada revista passa a oferecer gratuitamente conteúdos publicados desde 1869
A revista científica Nature está disponibilizando seus artigos gratuitamente para compartilhamento e leitura online. De acordo com um comunicado oficial da revista, os conteúdos publicados desde 1869 serão fornecidos para assinantes e alguns meios de comunicação em um formato que possam ser lidos, mas não copiados.
Os leitores da prestigiada revista terão a oportunidade de compartilhar links de uma versão apenas para leitura em PDF, disponibilizados pela plataforma ReadCube.
Com a iniciativa, a revista pretende incentivar o envolvimento do público com a ciência. Os conteúdos podem ser baixados para consulta local, offline, usando o próprio software da ReadCube.