02 abril 2018
26 março 2018
Cadeia de Blocos pode ser solução para Comunicação Científica
Relatório intitulado “Blockchain for Research” foi publicado recentemente abordando o potencial da cadeia de blocos para transformar a comunicação científica e a pesquisa em geral.
Ao descrever iniciativas importantes neste campo, destaca como a ‘cadeia de blocos’ – blockchain – pode tocar em muitos aspectos críticos da comunicação da ciência, incluindo transparência, confiança, reprodutibilidade e crédito. Além disso, blockchain poderia mudar o papel das editoras no futuro e desempenhar um papel importante na pesquisa além da comunicação científica. O relatório mostra que a tecnologia blockchain tem potencial para resolver alguns dos problemas mais importantes atualmente enfrentados tais como os custos, a abertura e a acessibilidade universal a informações científicas. A matéria apresentada a seguir baseou-se no referido Relatório e em outras fontes de informação sobre o tema.
O que é Blockchain?
Blockchain é uma tecnologia para dados descentralizados e autoreguláveis baseada em criptografia e chaves eletrônicas (Tokens). Os dados do blockchain podem ser gerenciados e organizados de forma aberta, permanente, verificada e compartilhada, sem a necessidade de uma autoridade central. Leia mais
Workshop Scopus, Science Direct e Mendeley no Campus de Piracicaba
O Sistema Integrado de Bibliotecas da USP promove, por meio de suas Bibliotecas e em parceria com a Elsevier, Workshops e Treinamentos gratuitos e abertos de uso da Base de Dados Scopus e Science Direct, e gerenciador de referências e citações Mendeley, para subsidiar as atividades dos pesquisadores, alunos e docentes. Confira a Programação.
:: Scopus – base de dados multidisciplinar referencial, internacionalmente reconhecida que reúne literatura técnica e científica revisada por pares, além de índices de citações. São mais de 46 milhões de registros, 70% com resumos, e aproximadamente 19.500 títulos de 5.000 editoras em todo o mundo. O acesso à base Scopus está disponível via Portal do SIBiUSP e via Portal Capes.
:: ScienceDirect – plataforma online que permite acesso a artigos em texto completo de diversas áreas de conhecimento e editoras internacionais.
:: Mendeley – ferramenta gratuita de gestão de referências e de redes sociais acadêmicas.
Workshop Scopus, Science Direct e Mendeley – Campus de Piracicaba
Data: 26 de março de 2018
Horário: 14h-17h
Local: Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ-USP
Avenida Pádua Dias, 11
13418-900 – Piracicaba – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/scopus-piracicaba-26marco2018
Data: 26 de março de 2018
Horário: 14h-17h
Local: Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ-USP
Avenida Pádua Dias, 11
13418-900 – Piracicaba – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/scopus-piracicaba-26marco2018
Workshop Web of Science, JCR e Incites
Workshop Web of Science, Journal Citation Reports e Incites
6 de abril de 2018
São Paulo – SP
Data: 6 de abril de 2018
Horário: 9h30
Local: Instituto de Geociências - Auditório A1 - USP-IGc
Rua do Lago, 562 - São Paulo - SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/wos-igc-6abril2018
Workshop ORCiD na USP de São Paulo
Workshop ORCiD na USP de São Paulo
4 de abril de 2018
São Paulo – SP
O ORCiD (Open Researcher and Contributor ID) é um identificador digital internacional gratuito, único capaz de integrar-se a outros identificadores (ResearcherID, ScopusID, GoogleID), e projetado para facilitar a troca de informações entre o pesquisador, as agências de financiamento, universidades e editoras, proporcionando também maior visibilidade das atividades e publicações.
Recentemente, instituições como a CAPES e revistas internacionais como a Nature passaram a exigir o registro ORCiD em alguns de seus processos. Em breve, isso também vai acontecer na Universidade de São Paulo.
A Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, em parceria com o SIBiUSP, têm promovido o uso do identificador ORCiD entre seus pesquisadores (docentes, estudantes e servidores não docentes). Como membro institucional da ORCID, a USP tem a prerrogativa de coletar e futuramente validar os registros de sua comunidade, desde que o próprio usuário vincule seu registro por meio do link: http://www.usp.br/orcid.
Saiba mais sobre a criação, correto preenchimento, integração com Publishers e vinculação do ORCiD participando do Workshop.
Data: 4 de abril de 2018
Horário: 14h-17h
Local: Auditório Pau-Brasil – Prédio da Pós-Graduação da FMVZ
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ-USP
Rua Professor Orlando Marques Paiva, 87 – Butantã
05508-270 – São Paulo – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/workshop-orcid-fmvz-04abr2018
Horário: 14h-17h
Local: Auditório Pau-Brasil – Prédio da Pós-Graduação da FMVZ
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ-USP
Rua Professor Orlando Marques Paiva, 87 – Butantã
05508-270 – São Paulo – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/workshop-orcid-fmvz-04abr2018
Recomendamos que o participante traga seu laptop para acompanhar as atividades. O Workshop é gratuito e aberto a todos os interessados (docentes, pesquisadores, alunos de pós-graduação, alunos de graduação e funcionários).
Conferência Pesquisa Avançada em Química e Fármacos
Conferência Pesquisa Avançada em Química e Fármacos – Reaxys (Elsevier)
12 de abril de 2018
São Paulo – SP
Público alvo: docentes, pesquisadores, pós-doutorandos, estudantes de pós-graduação, bibliotecários, funcionários e demais interessados. A Conferência será ministrada em inglês. Evento gratuito e aberto a todos os interessados. Basta inscrever-se.
Conferência Pesquisa Avançada em Química e Fármacos – Reaxys (Elsevier)
Data: 12 de abril de 2018
Horário: 14h - 16h20
Local: Auditório da Biblioteca do Conjunto das Químicas – USP
Avenida Professor Lineu Prestes, 950 – Butantã
05508-000 – São Paulo – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/reaxys-cq-12abril2018
Data: 12 de abril de 2018
Horário: 14h - 16h20
Local: Auditório da Biblioteca do Conjunto das Químicas – USP
Avenida Professor Lineu Prestes, 950 – Butantã
05508-000 – São Paulo – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/reaxys-cq-12abril2018
Programa:
– Principais funcionalidades do Reaxys
– Cobertura (orgânica, inorgânica, analítica, bioquímica, espectros etc.)
– Nova interface do Reaxys (www.new.reaxys.com) vs. interface antiga (www.reaxys.com)
– Pesquisa de texto versus pesquisa de estrutura
– Pesquisa rápida versus construtor de consultas (avançado)
– Exemplos de pesquisas complexas – exemplos Pesquisas em fármacos derivados de plantas, Pesquisas em cosmetologia, Pesquisas em drogas antioxidantes.
– Principais funcionalidades do Reaxys
– Cobertura (orgânica, inorgânica, analítica, bioquímica, espectros etc.)
– Nova interface do Reaxys (www.new.reaxys.com) vs. interface antiga (www.reaxys.com)
– Pesquisa de texto versus pesquisa de estrutura
– Pesquisa rápida versus construtor de consultas (avançado)
– Exemplos de pesquisas complexas – exemplos Pesquisas em fármacos derivados de plantas, Pesquisas em cosmetologia, Pesquisas em drogas antioxidantes.
Reaxys é um banco de dados que fornece acesso fácil a mais de meio bilhão de dados experimentais de publicações científicas e patentes e descreve detalhadamente as propriedades de compostos químicos, como dados físico-químicos, bioatividade ou espectros.
No núcleo desse banco de dados são encontradas estruturas químicas, suas propriedades e reações químicas que produzem, coletadas diretamente de centenas de títulos de revistas cuidadosamente selecionados, bem como de patentes. Além disso, o banco de dados indexa mais de 16 mil títulos de revistas, graças ao qual este banco de dados complementa perfeitamente a revisão clássica da literatura e da informação encontrada em seu núcleo. O banco de dados do Reaxys possui várias funções e ferramentas que permitem o planejamento de sínteses, seleção de matérias-primas e materiais, bem como a exportação de dados e sua análise aprofundada.
O banco de dados é muito extenso – atualmente existem mais de 75 milhões de compostos orgânicos, inorgânicos, organometálicos, etc., além de mais de 40 milhões de reações. Além disso, contém dados históricos, que datam de 1771.
Integridade e Prevenção de Plágio são temas de Workshop na USP São Paulo
Workshop Integridade e Prevenção de Plágio
12 de abril de 2018
São Paulo – SP
Frente à grande quantidade de informações disponíveis e à facilidade de acesso a conteúdos acadêmicos, científicos e literários, temas como integridade, comportamento ético e prevenção de plágio ganharam mais visibilidade e importância. Nesse sentido, diversas ações de conscientização e esclarecimento sobre esses temas têm sido promovidas no âmbito da Universidade de São Paulo.
O objetivo do Workshop é apresentar e discutir com os participantes noções básicas de integridade em pesquisa, significado de plágio, quando e porque ocorre, como prevenir, boas práticas de organização da informação e uso de citações e referências em trabalhos acadêmicos e científicos.
A Universidade de São Paulo também disponibilizou aos docentes dois serviços de identificação de similaridade de textos e ensino à distância, oferecidos pelo Sistema Integrado de Bibliotecas em parceria com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (OriginalCheck) e Pró-Reitoria de Graduação (FeedBack Studio).
Workshop Integridade e Prevenção de Plágio
Data: 12 de abril de 2018
Horário: 14h-16h
Local: Auditório Jacy Monteiro – Bloco B – Térreo – IME/USP
Rua do Matão, 1010, Butantã
05508-090 – São Paulo – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/workshop-preven-plagio-ime-2018 Data: 12 de abril de 2018
Horário: 14h-16h
Local: Auditório Jacy Monteiro – Bloco B – Térreo – IME/USP
Rua do Matão, 1010, Butantã
05508-090 – São Paulo – SP
23 março 2018
Univesp oferece conteúdos livres, gratuitos e online aos cidadãos
Universidade Virtual do Estado de São Paulo possui cursos gratuitos com o mesmo padrão de excelência da USP, Unicamp, Unesp e Centro Paula Souza
O Estado de São Paulo oferece uma oportunidade única para quem deseja dar continuidade aos estudos em uma universidade gratuita e com qualidade certificada.
Clique aqui para conhecer mais sobre os cursos da Univesp
Sobre a Univesp
O Estado de São Paulo oferece uma oportunidade única para quem deseja dar continuidade aos estudos em uma universidade gratuita e com qualidade certificada.
A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp),
vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), possui cursos gratuitos com o mesmo padrão de excelência da USP, Unicamp e Unesp, já que contam com professores dessas Instituições e também do Centro Paula Souza.
vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), possui cursos gratuitos com o mesmo padrão de excelência da USP, Unicamp e Unesp, já que contam com professores dessas Instituições e também do Centro Paula Souza.
Clique aqui para conhecer mais sobre os cursos da Univesp
A diferença é que, na Univesp, o aluno faz o curso à distância: estuda pela Internet e só vai ao polo de ensino fazer provas e trabalhos. O diploma é igual ao da faculdade presencial. São 243 polos no Estado, em 203 municípios, com 35 mil alunos matriculados.
“Em parceria com as prefeituras, o governo de São Paulo está levando a universidade pública para todas as regiões, especialmente para as cidades menores, longe dos centros que já tem muitas faculdades e universidades. É ensino superior com inclusão: dos 18.560 alunos que já estudam na Univesp, 85% vieram da escola pública”, comentou Geraldo Alckmin no programa “Conversa com o Governador”, no ano passado, sobre o vestibular da Univesp.
Os polos são espaços físicos nos municípios. Eles oferecem a infraestrutura necessária (computadores, impressoras e acesso à Internet) para o estudante participar das atividades da universidade como provas, discussões em grupo e dos trabalhos orientados por tutores.
Nesses locais, também é possível solicitar serviços de secretaria acadêmica, assim como tirar suas dúvidas sobre o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), plataforma digital utilizada pelos estudantes para desenvolver as atividades acadêmicas, que incluem as vídeo-aulas e o acesso ao material didático, bibliografia e sistema para sanar dúvidas com os tutores.
Sobre a Univesp
Criada em 2012, a Univesp é uma fundação mantida pelo Governo do Estado, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e credenciada pelo Conselho Estadual de Educação e Ministério da Educação e Cultura (MEC).
A Univesp é considerada a quarta universidade estadual paulista e mantém parcerias com a USP, Unesp, Unicamp e o Centro Paula Souza para o desenvolvimento do conteúdo e coordenação dos cursos.
Acesso remoto ao Portal de Periódicos da Capes
Estando na China ou em São Paulo, o acesso remoto ao Portal de Periódicos da Capes pode ser feito pela Rede CAFe.
O recurso está disponível há tempos para os usuários vinculados às instituições participantes da rede da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe). Vá até http://www.periodicos.capes.gov.br, clique em Acesso CAFe, no canto superior direito da tela. Selecione sua universidade, faça o login e bom trabalho! Precisa de ajuda? Clique aqui.
1- Acesse o sítio do Portal de Periódicos, por meio do endereço
http://www.periodicos.capes.gov.br
2- Para iniciar o acesso remoto via CAFe pelo Portal de Periódicos, clique no link “ACESSO CAFE”
3- Após a abertura da tela, clique para abrir a lista de instituições
4- Selecione a Instituição a qual você está vinculado
5- Clique no botão “Enviar"
6- Informe Login e Senha fornecidos por sua instituição e acione o botão “Login”
7- Você será redirecionado para o Portal de Periódicos e estará apto a usá-lo remotamente, com acesso liberado ao conteúdo disponível para sua instituição.
22 março 2018
Consulte artigos do Google Acadêmico no seu celular
Clicar em um resultado de pesquisa do Google Acadêmico em seu telefone agora abre uma pré-visualização rápida:
:: Você pode deslizar para a esquerda e para a direita para percorrer rapidamente a lista de resultados. Onde estiver, você pode ler os resumos.
:: Ou explore artigos relacionados e citados, que aparecem na parte inferior da visualização, juntamente com outros recursos familiares do Google Acadêmico.
:: Quando encontrar um artigo interessante, você pode clicar para ler imediatamente ou tocar no ícone de estrela para salvá-lo posteriormente em sua biblioteca do Google Acadêmico. Você precisará fazer login na mesma Conta do Google no telefone e no laptop para usar esse recurso.
:: Isso permite que você encontre e salve documentos em seu telefone onde estiver. Quando chegar em casa, você pode pegar uma xícara de café e clicar em "Minha biblioteca" no seu laptop para chegar à sua lista de leitura.
Publicações científicas resultantes de Projetos de Pesquisa
Os projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP que resultam em publicações científicas estão runidos numa página onde é possível realizar filtros e acessar as publicações.
Clique para conhecer: http://bv.fapesp.br/pt/publicacoes-cientificas/
Como usar imagens e gráficos da maneira correta
Muitas das ideias centrais que queremos passar em um artigo podem ser expressas melhor como ilustrações do que como textos ou tabelas. Por isso, é fundamental saber como usar imagens, elaborar bons gráficos, diagramas, desenhos e fotos para artigos científicos. Entretanto, muitos pesquisadores não sabem a forma adequada de apresentar figuras e gráficos em um artigo científico.
Figuras são muito caras para as revistas, especialmente para as que têm edições impressas. Portanto, seja econômico. Se o resultado que você quer ilustrar for relativamente simples, tente explicá-lo em texto corrido. Se o resultado for extremamente complexo e tiver várias informações, talvez seja melhor apresentá-lo como tabela.
É importante também identificar o objetivo da imagens, ou seja, o que se pretende comunicar. O objetivo é demonstrar que a resposta é linear com o estímulo? Ou é demonstrar a reprodutibilidade de um experimento?
As escolhas feitas durante a preparação da imagem (por exemplo, dados apresentados, tipo de gráfico, tipo de escala, região de interesse, etc.) têm o objetivo de evidenciar o significado dos dados. Portanto, essas escolhas devem ser guiadas pelo que estamos tentando comunicar e devem tornar a comunicação a mais clara possível. A imagem não é simplesmente um “lugar onde se colocam os dados”.
Há vários tipos de imagens usadas em artigos científicos, sendo que as principais são os gráficos, os diagramas, as pranchas e as fotos.
Pranchas e fotos são especialmente boas para ilustrar organismos e suas estruturas, sendo úteis em diferentes casos: as fotos dão uma boa noção da aparência real do organismo, enquanto as pranchas (que podem ser desenhos de vários tipos) ajudam a ressaltar estruturas específicas de interesse. Diagramas são excelentes para explicar processos e linhas de raciocínio. Eles também servem para mostrar a relação entre diversas variáveis estudadas, no caso de fenômenos complexos. Gráficos são ótimos para explicar a relação entre duas ou três variáveis.
Além disso, é importante lembrar que, antes de preparar o manuscrito, é essencial ler com atenção as orientações dadas pela revista científica na qual se pretende publicar o artigo. Acima de tudo, é necessário ter constantemente a preocupação em apresentar a informação da forma mais clara possível, o que contribui para o entendimento do artigo em geral.
Figuras são muito caras para as revistas, especialmente para as que têm edições impressas. Portanto, seja econômico. Se o resultado que você quer ilustrar for relativamente simples, tente explicá-lo em texto corrido. Se o resultado for extremamente complexo e tiver várias informações, talvez seja melhor apresentá-lo como tabela.
É importante também identificar o objetivo da imagens, ou seja, o que se pretende comunicar. O objetivo é demonstrar que a resposta é linear com o estímulo? Ou é demonstrar a reprodutibilidade de um experimento?
As escolhas feitas durante a preparação da imagem (por exemplo, dados apresentados, tipo de gráfico, tipo de escala, região de interesse, etc.) têm o objetivo de evidenciar o significado dos dados. Portanto, essas escolhas devem ser guiadas pelo que estamos tentando comunicar e devem tornar a comunicação a mais clara possível. A imagem não é simplesmente um “lugar onde se colocam os dados”.
Há vários tipos de imagens usadas em artigos científicos, sendo que as principais são os gráficos, os diagramas, as pranchas e as fotos.
Pranchas e fotos são especialmente boas para ilustrar organismos e suas estruturas, sendo úteis em diferentes casos: as fotos dão uma boa noção da aparência real do organismo, enquanto as pranchas (que podem ser desenhos de vários tipos) ajudam a ressaltar estruturas específicas de interesse. Diagramas são excelentes para explicar processos e linhas de raciocínio. Eles também servem para mostrar a relação entre diversas variáveis estudadas, no caso de fenômenos complexos. Gráficos são ótimos para explicar a relação entre duas ou três variáveis.
Além disso, é importante lembrar que, antes de preparar o manuscrito, é essencial ler com atenção as orientações dadas pela revista científica na qual se pretende publicar o artigo. Acima de tudo, é necessário ter constantemente a preocupação em apresentar a informação da forma mais clara possível, o que contribui para o entendimento do artigo em geral.
Fluxos transacionais do conhecimento
Economista diz que a multiplicação das colaborações científicas internacionais começa a criar um sistema de inovação acima dos países
Em estudo publicado em janeiro na revista Scientometrics, um grupo liderado pelo economista Eduardo da Motta e Albuquerque, pesqui-sador do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais, mapeou o crescimento das colaborações científicas. Observou-se que o n.º de artigos publicados no mundo, indexados na base Web of Science, subiu de 1,2 milhão em 2000 para 2 milhões em 2015 e ao mesmo tempo a proporção de papers escritos por coautores de países diferentes mais que dobrou, indo de 10% do total em 2000 para 21% 15 anos mais tarde.
O interesse do grupo era mais específico do que medir o crescimento das colaborações. Albuquerque é um estudioso da formação de redes de inovação e de vínculos criados entre universidades e empresas em nível nacional (ver Pesquisa FAPESP nº 234) e seu objetivo era ampliar o escopo desse trabalho para uma escala global, analisando as implicações da formação de redes de produção de conhecimento, que reúnem grupos de pesquisa de países diferentes trabalhando em parcerias com empresas locais ou transnacionais. Para tanto, sua análise deteve-se sobre o crescimento das ligações entre pares de pesquisadores de países distintos embutidas nas assinaturas dos papers produzidos entre 2000 e 2015 – cada artigo com autores de várias nacionalidades contém múltiplas conexões desse tipo. O resultado foi impressionante: essas ligações bilaterais cresceram 13 vezes de tamanho, aumentando de 545 mil em 2000 para mais de 7 milhões em 2015. Na entrevista a seguir, Albuquerque fala dos benefícios e dos desafios gerados pelo avanço dessas interações e expõe uma das conclusões do artigo, segundo a qual o aumento das colaborações está formando os rudimentos de um sistema de inovação de caráter internacional, que opera em paralelo aos sistemas nacionais e cria tensões com eles. Leia mais
21 março 2018
Novas revistas da Nature disponíveis na USP – Trial até 10 de maio de 2018
Trials para os novos títulos Nature Catalysis, Nature Electronics & Nature Sustainability estão disponíveis aos usuários da USP até dia 10 de maio de 2018, lembrando que a edição nº 1
dos três títulos estarão disponíveis para acesso durante todo o calendário 2018
A Nature Catalysis reúne pesquisadores de toda a química e campos relacionados. A revista tem um interesse particular no trabalho aplicado que avança no nosso conhecimento e informa o desenvolvimento de indústrias e processos sustentáveis, fornecendo uma revista única para cientistas, engenheiros e pesquisadores da academia e da indústria.
A Nature Electronics publica pesquisas fundamentais e aplicadas em todas as áreas da eletrônica, desde o estudo de novos fenômenos e dispositivos, até o projeto, construção e aplicação mais ampla de circuitos eletrônicos. Abrange também os aspectos comerciais e industriais da pesquisa eletrônica. Em essência, a revista está preocupada com o desenvolvimento de novas tecnologias e a compreensão do impacto desses desenvolvimentos na sociedade.
A Nature Sustainability publica uma pesquisa original significativa de uma ampla gama de áreas de pesquisa que incluem ciências naturais, sociais e engenharia sobre sustentabilidade, suas dimensões políticas e possíveis soluções. Parte da missão da revista é facilitar o diálogo interdisciplinar sobre questões de sustentabilidade e reduzir o fosso entre pesquisa e formulação de políticas para garantir o impacto real da pesquisa.
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