12 junho 2018

Novo guia mostra museus e acervos da USP

Publicação foi produzida pelo Centro de Preservação Cultural da Universidade
O Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP acaba de produzir e disponibilizar na internet o Guia de Museus e Acervos da USP, que mostra o rico patrimônio cultural da Universidade. A obra traz informações sobre 45 unidades da USP, com seus acervos e espaços acessíveis ao grande público. Em agosto, o guia deverá ganhar uma versão impressa.
O guia possui dois objetivos, segundo a pesquisadora Cibele Monteiro, responsável pela seção de acervos e coleções do CPC: divulgar os museus e acervos da Universidade, tanto para a comunidade USP como para o público externo, e aumentar o interesse das pessoas por esse patrimônio. “Pensamos que seria importante a publicação de um guia para chamar a atenção da própria Universidade e, assim, podermos pensar na criação de políticas de preservação e de redes de especialistas para o desenvolvimento desses acervos, que são de todas as áreas da Universidade”, comenta Cibele.
Os acervos são muito diversificados. Há acervos formados antes mesmo da criação da Universidade, como é o caso do Museu Paulista. Outros são frutos de doação, como o da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), ou formados por aquisição de acervos de intelectuais, como é o caso do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). Mas também há os acervos produzidos por pesquisas feitas na Universidade. Por exemplo, o Arquivo Geral da USP recebeu recentemente o acervo, organizado em 2013, da Orquestra Sinfônica da USP (Osusp), que conta a história do grupo.
Acervos localizados fora da Cidade Universitária, em São Paulo, também são destacados no  Guia de Museus e Acervos da USP. Entre eles estão, por exemplo, a Tecidoteca da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na zona leste paulistana, o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), em São Carlos, o Museu Republicano de Itu e as Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos, em Santos.
Guia de Museus e Acervos da USP é o segundo número da série de guias publicados pelo CPC. O primeiro, lançado em maio de 2018, foi o Guia dos Bens Tombados ou em Processo de Tombamento da USP, também disponível na internet.
Já em fase de planejamento, o terceiro guia da série terá como título Referências Culturais e Memória, que abordará o patrimônio imaterial e lugares de memória da USP. O quarto será sobre as obras escultóricas em espaços externos, que será feito em colaboração com a professora Fabiana Oliveira, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.
O Centro de Preservação Cultural, criado em outubro de 2002, é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP que substituiu a Comissão de Patrimônio Cultural, formada em 1986. Desde 2004, está sediado na Casa de Dona Yayá, imóvel tombado localizado no bairro da Bela Vista, na capital paulista.

11 junho 2018

Usuários de bioquímica ganham acesso a novo conteúdo pelo Portal de Periódicos

Desenvolvimento de produtos para benefícios estéticos, criação de dispositivos para cultivar células, combinação de insumos naturais para prevenir e tratar doenças. A lista de possibilidades de atuação de quem se dedica à bioquímica é extensa – esses são apenas alguns exemplos. Mas independentemente do campo escolhido, existe um fato em comum: a busca constante por aprimoramento. Para isso, o Portal de Periódicos da CAPES indexou quatro revistas científicas da Biochemical Society.

A Biochemical Society é uma entidade centenária sem fins lucrativos, voltada para a aprendizagem da bioquímica em diversos contextos educacionais. O conteúdo busca promover a melhor compreensão dos desafios-chave da área para futuros cidadãos, além de atuar também como catalisador da investigação científica, do ensino e da formação de novos pesquisadores.


Pelo Portal de Periódicos, os usuários têm acesso em texto completo aos títulos Biochemical Journal (ISSN 0264-6021), Biochemical Society Transactions (ISSN 0300-5127) e Essays in Biochemistry (ISSN 0071-1365). As publicações podem ser localizadas na opção
 buscar periódico e contam com opções de materiais em acesso aberto. Conteúdos restritos a assinantes podem ser visualizados por usuários de algumas instituições que participam da biblioteca virtual da CAPES. 

Biochemical Journal 
O título explora os mecanismos moleculares que sustentam os principais processos biológicos, por meio da publicação de artigos de pesquisa científica de alto impacto. O conteúdo é selecionado com o foco de promover a análise dos mais recentes avanços e de novos conceitos mecanicistas relacionados a bioquímica, biociências celulares e biologia molecular. Todos os artigos passam por um rigoroso processo de revisão por pares.

 
Biochemical Society Transactions

O periódico se dedica à divulgação de revisões concisas de bioquímica e biologia molecular. Os artigos são escritos por especialistas e fornecem uma visão oportuna dos últimos desenvolvimentos referentes às ciências biológicas moleculares e celulares. O título captura a ciência apresentada no simpósio anual da Biochemical Society e publica uma série de mini resenhas com os tópicos abordados em seis edições ao longo do ano.

Essays in Biochemistry
A publicação oferece comentários de especialistas destacando tópicos especiais e recentes em bioquímica, escritos para serem acessíveis inclusive para usuários que ainda não estão imersos no assunto. Por isso, o título é indicado especialmente a estudantes (graduação e pós-graduação) e profissionais que estão em fase de migração de sua área de pesquisa. Cada edição é temática e conta com um editor convidado, que seleciona minuciosamente o conteúdo, capturando o estado da arte de cada tema.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES


08 junho 2018

USP ultrapassa a marca de 5 mil ORCiD vinculados. Campanha continua !

Campanha de adoção do identificador ORCiD continua e faz a USP ultrapassar a marca dos 5 mil registros associados à Universidade, segundo dados coletados pela equipe de analistas da DGAT do SIBiUSP em 5 de junho de 2018. Em âmbito geral, já são mais de 12 mil ORCID iDs registrados com e-mail usp.br, de acordo com informações da ORCID



Desses 5.381 ORCiDs vinculados, 1.808 são de docentes, contabilizando 34% do total de registros coletados no período de março de 2017 a final de maio de 2018, e representando cerca de 30% do total de quase 6.000 docentes da USP, sem contar aqueles que já possuem o identificador mas ainda não o vincularam. A maioria dos registros refere-se a alunos de pós-graduação (2.932 registros) que representam 54% dos ORCiDs vinculados à Universidade até o momento. O restante foi atribuído a alunos de graduação, funcionários e outros pesquisadores associados, representando 12% do total, todos com nº USP ativo. E esse número aumenta a cada dia: no momento do fechamento dessa matéria, já eram 5.407 ORCiDs vinculados.  Leia mais

O Mural-Grafite da Ciência será inaugurado

O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro, fará a inauguração, no dia 8 de junho, a partir das 15h, do que pode ser denominada a maior manifestação de arte urbana dedicada exclusivamente à ciência, tecnologia e inovação.
O ‘Mural-Grafite da Ciência’ ocupará um dos muros da instituição, com área de aproximadamente 240 m2. Neles, foram gastos cerca de 110 litros de tinta; 600 h de trabalho; 324 latas de spray. Essa imensa manifestação de arte urbana está dividida em áreas: i) abstração e mistério; ii) curiosidade e criatividade; iii) construindo o conhecimento; iv) passado, presente e futuro; v) do nano ao macro; vi) construtores da ciência; vii) a partícula que mudou o Brasil; viii) em busca de mais...

Nas três fileiras, visão geral das oito áreas que formam o Mural-Grafite da Ciência
(Crédito: Luiz Baltar)

Destaque e enigmas
O destaque fica para a área (vi), na qual serão retratados 100 cientistas de todas as áreas, homens e mulheres, de diferentes épocas, etnias e crenças, brasileiros e estrangeiros. A disposição das faces no mural foi inspirada pelo quadro ‘Operários’ (1933), da pintora modernista brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973).
Haverá, no centro dessa área, um ‘rosto desconhecido’, dedicado a todas as pessoas que, ao seu modo, ajuda(ra)m a avançar o conhecimento e a mudar o mundo. Esse rosto é também um convite para quem quiser guardar uma recordação própria, ao lado de grandes cientistas e inventores.
O Mural-Grafite da Ciência ‒ que ocupará toda a extensão do muro do CBPF à rua Lauro Müller ‒ terá um site dedicado ao projeto: www.grafite-ciencia.cbpf.br. No entanto, a elaboração do mural pode ser acompanhada no Instagram https://www.instagram.com/grafitedaciencia/ e em uma página dedicada ao projeto no Facebookhttps://www.facebook.com/grafitedaciencia/
No site, haverá uma página por meio da qual as pessoas poderão enviar as respostas para tentar solucionar os vários enigmas que estão escondidos no grafite. Esses enigmas estão associados à ciência e à tecnologia e são classificados desde o ‘muito fácil’ ao ‘extremamente difícil’. Aqueles que acertarem os mais difíceis serão premiados pelo CBPF.  Leia mais

07 junho 2018

Plataforma com conteúdo de biociência oferece 1.5 milhão de páginas de pesquisa

O Portal de Periódicos da CAPES abriga em seu acervo uma plataforma que abrange essencialmente as ciências biológicas, ecológicas e ambientais: a BioOne Complete. De acordo com a editora, a base de dados alcançou recentemente o marco de 1.5 milhão de páginas de pesquisa crítica em biociência. 

Segundo o editor, a agregação de conteúdo começou em 2001 com 80 mil páginas em 40 títulos inaugurais. Em 17 anos, progrediu para mais de 200 revistas científicas. Por meio da biblioteca virtual da CAPES, os usuários encontram conteúdo da BioOne em texto completo com cobertura em diversas categorias ligadas às áreas do conhecimento principais e de segmentos correlacionados. A disponibilidade do material varia de 1994 até o presente.

A BioOne Complete proporciona à comunidade acadêmica um recurso com conhecimento, ferramentas e métodos necessários para avançar na descoberta científica e conhecer os desafios enfrentados por pesquisadores, conservacionistas e profissionais que estão de alguma forma conectados aos campos em questão. Dados da editora revelam que o Brasil está entre os cinco principais países que acessam a plataforma. A produção científica no país, relacionada aos assuntos cobertos pela base, abrange principalmente os temas:

- Agronomia e Ciência de Cultivos

- Conservação da Biodiversidade
- Ecologia

- Ecologia, Evolução, Comportamento e Sistemática
- Entomologia
- Ciência Ambiental
- Silvicultura
- Biologia Marinha e de Água Doce
- Ornitologia
- Paleontologia
- Ciência Vegetal
- Ciência Veterinária

Além do amplo material para pesquisa, o público que utiliza o conteúdo conta com outro benefício: os resumos completos da BioOne agora estão incluídos no Quick Abstracts – recurso que oferece aos pesquisadores melhor acesso ao conteúdo pelo celular com sistema operacional Android ou iOS. Os usuários do Portal de Periódicos podem acessar o material assinado pela CAPES por meio das opções buscar base ou buscar periódico.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES


Workshop ORCiD na USP Piracicaba


Workshop ORCiD 
Data: 7 de junho de 2018
Horário: 10h – 12h30
Local: Auditório da Biblioteca da ESALQ
Av. Pádua Dias, 11 - São DImas
13418-900 – Piracicaba – SP 
Inscrições: goo.gl/KkqaZk

O ORCiD (Open Researcher and Contributor ID) é um identificador digital internacional gratuito, único capaz de integrar-se a outros identificadores (ResearcherID, ScopusID, GoogleID), e projetado para facilitar a troca de informações entre o pesquisador, as agências de financiamento, universidades e editoras, proporcionando também maior visibilidade das atividades e publicações.
Recentemente, instituições como a CAPES e revistas internacionais como a Nature passaram a exigir o registro ORCiD em alguns de seus processos. Em breve, isso também vai acontecer na Universidade de São Paulo.
Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, em parceria com o SIBiUSP, tem promovido o uso do identificador ORCiD entre seus pesquisadores (docentes, estudantes e servidores não docentes). Como membro institucional da ORCID, a USP tem a prerrogativa de coletar e futuramente validar os registros de sua comunidade, desde que o próprio usuário vincule seu registro por meio do link: http://www.usp.br/orcid.
Saiba mais sobre a criação, correto preenchimento, integração com Publishers e vinculação do ORCiD participando do Workshop ORCiD na USP de Piracicaba.
Recomendamos que o participante traga seu laptop para acompanhar as atividades. O Workshop é gratuito e aberto a todos os interessados (docentes, pesquisadores, alunos de pós-graduação, alunos de graduação e funcionários).  Acesse o Tutorial USP para uso do ORCiD.
Organização e Promoção: SIBiUSP,  Biblioteca da ESALQ e Biblioteca do CENA

06 junho 2018

Pós-graduação: retorno compulsório

Bolsistas reivindicam flexibilização do compromisso de voltar ao Brasil na conclusão do doutorado

Um grupo de pesquisadores brasileiros lançou, em fevereiro deste ano, abaixo-assinado reivindicando nova discussão sobre as regras que obrigam os bolsistas de doutorado no exterior a retornar ao país ao término de suas atividades acadêmicas. No documento, eles pedem mais clareza e flexibilidade em relação aos critérios usados pelas agências federais de fomento na avaliação dos processos envolvendo as solicitações de adiamento do chamado período de interstício, tempo em que o estudante precisa permanecer no Brasil depois do término da bolsa no exterior.
A concessão de bolsas de doutorado no exterior por agências de fomento desempenha papel relevante na formação de pesquisadores de alto nível, sobretudo quando envolve áreas do conhecimento ainda incipientes ou inexistentes no Brasil. Compromisso assumido pelo bolsista no momento da concessão do benefício, a obrigação de voltar ao país, depois de concluída a pesquisa, constitui pré-requisito das instituições federais de apoio à pesquisa científica.
No caso das bolsas de doutorado pleno no exterior concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), os beneficiados têm até 60 dias para regressar ao Brasil depois de encerradas suas atividades. Já os bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) têm, no máximo, 30 dias para voltar ao país. Em ambos os casos é obrigatória a permanência no Brasil por período equivalente à estadia no exterior. “O objetivo é garantir que o recém-doutor aplique o conhecimento adquirido em projetos que ajudem a promover o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil”, explica Adi Balbinot Junior, coordenador-geral de acompanhamento e monitoramento de resultado da Capes.  Leia mais

Prêmio Capes - Natura recebe inscrições

Agência FAPESP – A Natura, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) abriu inscrições até 4 de julho de 2018 para o Prêmio Capes - Natura Campus de Excelência em Pesquisa. A premiação tem como objetivo estimular a pesquisa e a produção de artigos científicos de alto impacto acadêmico nas áreas de Sustentabilidade e Biodiversidade.
Em sua segunda edição, o prêmio de 2018 selecionará artigos nos temas: “Biodiversidade: Bioconversão de resíduos de cadeia amazônica” e “Conservação: Prospecção de microrganismos potenciais para bioativos”.
Os autores vencedores serão premiados com o valor de R$ 25 mil, passagem aérea e diária para comparecerem à cerimônia de premiação, além da obtenção de certificado.
Podem concorrer ao prêmio trabalhos individuais ou em coautoria de portadores do título de mestre ou doutor ou matriculados em programas de mestrado ou doutorado, vinculados a uma instituição de pós-graduação e pesquisa reconhecidos pelo Ministério da Educação.
Os artigos devem ter sido publicados em periódico científico de alto impacto a partir de 2016 até a data de encerramento das inscrições. Os interessados devem se inscrever pelo site da Capes. A publicação dos premiados será feita no Diário Oficial da União até 18 de setembro.

USP inicia seu processo de avaliação institucional e docente

A primeira etapa do novo formato de avaliação da USP já começou e tem o primeiro prazo definido: 31 de agosto. O Jornal da USP produziu um material especial impresso e em PDF explicando o passo a passo, o qual professores, departamentos e unidades de ensino, museus e institutos especializados devem seguir a partir de agora.
O sistema de avaliação é centrado em projetos acadêmicos das diferentes instâncias universitárias. As unidades de ensino, institutos especializados e museus elaboram seus projetos e, a partir deles, é a vez dos departamentos produzirem os seus e, por último, o docente.
O projeto acadêmico é um plano de ações no qual o docente, o departamento e a unidade definem objetivos e metas para os próximos 5 anos. Esse material subsidiará o próprio projeto acadêmico da USP.
Todo esse processo é coordenado pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA), que recebeu um novo regimento e é formada por uma Comissão Plenária (CP) e duas câmaras específicas: a Câmara de Avaliação Institucional (CAI) e a Câmara de Atividades Docentes (CAD).
A CAA é a responsável por aprovar o projeto acadêmico das unidades. Já a Cert acompanha a etapa inicial da carreira do professor (estágio probatório). Ela passa a ser uma comissão de apoio ao reitor e participa da CPA por meio de seu presidente, que é membro da Comissão Plenária.Duas outras instâncias participam do sistema de avaliação: a Comissão de Atividades Acadêmicas (CAA) do Co e a Comissão Especial de Regimes de Trabalho (Cert).
Após o estágio probatório, é a CAD que assume. Os critérios da avaliação e os cronogramas ainda estão em discussão. O primeiro ciclo de cinco anos envolve o período de 2018 a 2022.
Todo esse processo é contínuo e se estabelece a partir do prazo estipulado para que as unidades, museus e institutos especializados entreguem os projetos acadêmicos: 31 de agosto. Antes de iniciar o ciclo avaliativo, haverá uma etapa de transição que permitirá aos docentes concorrerem à progressão horizontal na carreira. A CPA planeja lançar, até o final do ano, um edital para os professores que já tenham escrito seus projetos acadêmicos, assim como suas unidades e departamentos.
Duas outras instâncias participam do sistema de avaliação: a Comissão de Atividades Acadêmicas (CAA) do Co e a Comissão Especial de Regimes de Trabalho (Cert).
A CAA é a responsável por aprovar o projeto acadêmico das unidades. Já a Cert acompanha a etapa inicial da carreira do professor (estágio probatório). Ela passa a ser uma comissão de apoio ao reitor e participa da CPA por meio de seu presidente, que é membro da Comissão Plenária.
Após o estágio probatório, é a CAD que assume. Os critérios da avaliação e os cronogramas ainda estão em discussão. O primeiro ciclo de cinco anos envolve o período de 2018 a 2022.
Todo esse processo é contínuo e se estabelece a partir do prazo estipulado para que as unidades, museus e institutos especializados entreguem os projetos acadêmicos: 31 de agosto. Antes de iniciar o ciclo avaliativo, haverá uma etapa de transição que permitirá aos docentes concorrerem à progressão horizontal na carreira. A CPA planeja lançar, até o final do ano, um edital para os professores que já tenham escrito seus projetos acadêmicos, assim como suas unidades e departamentos.

04 junho 2018

Melhoria na “Busca por Assunto” do Portal de Periódicos reúne ferramentas num único espaço

Quem acessa com frequência o Portal de Periódicos da CAPES está acostumado a encontrar na página inicial as caixas de pesquisa para o Google Acadêmico e a PubMed, além das quatro opções de busca no próprio acervo da biblioteca virtual. A partir de agora, todas as possibilidades de consulta por assunto estão reunidas em um único espaço e são identificadas pelos seus respectivos ícones. É preciso digitar o termo de busca no campo da opção desejada para obter os resultados. 
A pesquisa realizada no Portal de Periódicos oferece acesso às coleções assinadas pela CAPES com editoras internacionais e outros conteúdos de acesso livre. Esta opção permite ao usuário a consulta por palavras-chave ou pelos códigos de identificação DOI e PMID de conteúdos que fazem parte do acervo. A busca pelo DOI/PMID é possível quando as editoras fornecem os metadados.
Conhecido pela comunidade brasileira e internacional, o Google Acadêmico é uma ferramenta de pesquisa que permite o acesso a trabalhos acadêmicos, literatura escolar, jornais de universidades e artigos variados. Enquanto isso, a PubMed é um motor de busca de livre acesso à base de dados Medline de citações e resumos de artigos de investigação em biomedicina. Oferecido pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos como parte do metabuscador Entrez, da National Centre for Biotechnology Information (NCBI).



A última opção de busca por assunto é a ferramenta de descoberta EBSCO Discovery Service (EDS), disponível em caráter experimental. A EDS é uma solução de pesquisa que fornece acesso à coleção do Portal de Periódicos, mas com a proposta de apresentar resultados mais relevantes e com maior precisão. Segundo a editora EBSCO, a EDS foi desenvolvida a partir de feedbacks do usuário final, com funcionalidades que proporcionam retorno mais ágil, pois utiliza uma plataforma de pesquisas pré-indexada unificada. Ao utilizar essa opção, o usuário pode avaliar a ferramenta na página de resultados. 
A atualização da busca por assunto tem como objetivo potencializar a experiência do usuário, uma vez que os buscadores estão acessíveis em um único espaço e, por isso, o tempo de procura tende a ser menor, já que a reorganização das informações correlacionadas permite uma melhor otimização do fluxo de pesquisa e visualização das ferramentas disponíveis. A adoção desse layout por processo, segundo estudos científicos, possibilita uma relativa satisfação no processo de trabalho, pois oferece coesão ao integrar em um único espaço todas as possibilidades de pesquisa.
Fonte: "Portal de Periódicos da CAPES"


Plataforma BDPI revela indicadores e a produção de pesquisadores da USP

Conforme a Ciência evolui, torna-se mais complexa e imbricada. Ainda que os meios digitais potencializem o acesso à informação, não garantem a organização, rastreabilidade e real descoberta da produção intelectual (científica, acadêmica, artística e técnica) de pesquisadores, instituições de pesquisa e órgãos financiadores. Nesse sentido, a adoção de plataformas institucionais e sistemas de gestão de pesquisa tem aumentado em todo o mundo. 
No Brasil, o Currículo Lattes permanece como a principal fonte de informação das atividades desenvolvidas por pesquisadores, fornecendo dados de produção a diversos sistemas e plataformas institucionais. Indicadores gerados por sistemas internacionais de informação como a Web of ScienceScopus e, mais recentemente o Dimensions, têm sido agregados como fontes de dados a algumas plataformas, com maior ou menor sucesso. 
No esteio dessas tendências, a Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI) é um sistema de gestão e disseminação da produção intelectual (científica, acadêmica, técnica e artística) gerada pelas pesquisas e atividades desenvolvidas na Universidade de São Paulo (USP).

Figura 1 – Interface de Busca Simples da Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI)
Funcionando como metabuscador, a BDPI congrega informações historicamente consolidadas a partir dos registros cadastrados no Dedalus (Banco de Dados Bibliográficos da USP) e na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) da USP, e integra com outros sistemas de informação, extraindo dados do Lattes e de bases indexadoras internacionais como Web of Science, Scopus e Dimensions. Dessa forma, proporciona, a partir de uma única interface, a descoberta, recuperação e rastreabilidade da produção científica e acadêmica dos pesquisadores, departamentos e unidades da Universidade. A Figura 1 acima apresenta a página inicial da Plataforma, onde é possível iniciar a Busca Simples por Assunto, por Base e por Unidade USP.Hoje, a Plataforma BDPI reúne mais de 767.800 registros cadastrados de produção intelectual gerada por pesquisadores da USP e 154.800 registros de teses e dissertações defendidas na Universidade. Diariamente esses números são atualizados, à medida que os bibliotecários cadastram novos documentos. Todos os registros podem ser localizados também pelo Google.   Leia mais

Plano de gestão de dados



29 maio 2018

FAPESP concede bolsas para pesquisa em universidades italianas

Agência FAPESP – A FAPESP lançou uma nova chamada de propostas para apoiar a realização de estágios de pesquisa em universidades italianas. A oportunidade está aberta na modalidade Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE).
A chamada foi publicada no âmbito do memorando de entendimento assinado entre a FAPESP, o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Universidade de Bologna, atuando como Secretária Técnica da Rede Italiana de Universidades. O objetivo é estimular a colaboração científica, tecnológica e de inovação entre Brasil e Itália, em todas as áreas do conhecimento.
A FAPESP apoiará exclusivamente estudantes ou pesquisadores formalmente associados a instituições de ensino superior ou de pesquisa, públicas ou privadas, sediadas no Estado de São Paulo e que sejam bolsistas da Fundação.
O estágio de pesquisa na Itália deverá fazer parte do projeto de pesquisa do bolsista FAPESP e o apoio não poderá ser solicitado independentemente. O candidato deve ter um colaborador associado a uma universidade italiana que atuará como supervisor. Dezenove instituições italianas são elegíveis para esta chamada.
As modalidades de bolsas disponíveis são: BEPE – Mestrado, BEPE – Doutorado, BEPE – Doutorado Direto e BEPE – Pós-Doutorado. A concessão da Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior implica a interrupção da Bolsa FAPESP do candidato no Estado de São Paulo, a ser retomada depois que o estudante ou pesquisador retornar da Itália.
O prazo final para submissão de propostas é 31 de julho de 2018. As orientações aos proponentes do Estado de São Paulo estão disponíveis em www.fapesp.br/11763.
A chamada de propostas está disponível em www.fapesp.br/11764

Plataforma colaborativa criada na USP quer popularizar ciência

Pesquisadores podem contribuir para a Ilha do Conhecimento com conteúdos relacionados ao meio acadêmico e científico


Criado por alunos da USP, o projeto Ilha do Conhecimento é uma plataforma colaborativa na qual professores, pesquisadores e especialistas de diversas áreas podem compartilhar assuntos do meio acadêmico e científico em linguagem acessível ao público. A ideia é que o conhecimento gerado nas universidades e instituições de pesquisas chegue a mais pessoas.  

No texto Estudando a evolução das tartarugas com moldes de cérebros, por exemplo, o estudante de doutorado Gabriel de Souza Ferreira adapta e explica o conteúdo de um artigo científico publicado em uma revista internacional no qual colaborou. Além de contribuir com a plataforma, Ferreira é responsável pela manutenção de conteúdo. “Na Ilha do Conhecimento qualquer um que tenha afinidade e conhecimento em um tema científico pode contribuir, independentemente da instituição que representa”, explica

Os idealizadores do projeto, Eduardo Domingues Borges, Caio M.C.A. de Oliveira e Paula Verzola Olivio, acreditam que o acesso à ciência e o seu processo de construção são um meio de conscientização e transformação das pessoas. 

A analogia do conhecimento como uma ilha teve inspiração na obra A Ilha do Conhecimento: Os Limites da Ciência e a Busca por Sentido (Editora Record), do físico, astrônomo, professor e escritor brasileiro Marcelo Gleiser.

“Ilha do Conhecimento é a representação de todo o nosso conhecimento como uma ilha rodeada pelo vasto oceano do desconhecido. Conforme descobrimos algo sobre o mundo ou sobre nós mesmos, expandimos nossa ilha e avançamos em direção ao que não conhecemos. Ao expandirmos a área da nossa ilha aumentamos o perímetro que a delimita, estendendo nossa fronteira com o oceano do desconhecido. Assim, quando aprendemos ou descobrimos algo novo não nos aproximamos de uma resposta única, definitiva ou universal, e sim percebemos que existem cada vez mais perguntas a serem feitas, novas e mais pertinentes”, dizem os idealizadores.

A intenção é que a plataforma “tenha um caráter colaborativo em que todos possam contribuir, dentro de um aspecto mais dinâmico e completo”, dizem. A multiplicidade de conteúdos no site é um diferencial, pois traz desde textos curtos e acessíveis até conteúdos mais complexos e completos, voltados a pessoas já familiarizadas com a ciência, além de vídeos e dicas de leitura. Os interessados em colaborar com a plataforma devem entrar em contato pelo e-mail contato@ilhadoconhecimento.com.br ou pelo site.

O Ilha do Conhecimento é uma iniciativa independente, sem fins lucrativos e oferece acesso público e gratuito ao conteúdo original. Todo conteúdo é divulgado por meio de um processo sistematizado de produção e editoração aberto. A divulgação dos conteúdos acontece pelo site e redes sociais (FacebookInstagramTwitter e Youtube).

28 maio 2018

ICMBio lança revista eletrônica

Com circulação exclusiva pela internet, Biodiversa trará mensalmente um panorama das ações do Instituto
Atlas dos manguezais do Brasil, termo de compromisso com os índios pataxós que vivem no interior do Parque Nacional do Descobrimento, na Bahia, e compartilhamento do sistema de monitoria de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) com estados e municípios são os destaques da primeira edição da Biodiversa, revista eletrônica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), lançada na terça-feira (22), Dia Internacional da Biodiversidade.
A publicação, que terá periodicidade mensal e será disponibilizada na última quarta-feira de cada mês no site do ICMBio, é dirigida a toda a sociedade brasileira, em especial aos parceiros do Instituto, como os conselheiros de unidades de conservação (UCs), voluntários e pesquisadores. A intenção é oferecer um panorama das ações realizadas pelo órgão em todo o País.
Autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), o ICMBio é responsável pela gestão das unidades de conservação federais. São, ao todo, 333 UCs distribuídas pelos vários estados e biomas brasileiros. Juntas, elas somam cerca de 70 milhões de hectares no continente e zona costeiro-marinha, o equivalente a quase 10% do território brasileiro, e 92 milhões de hectares de águas oceânicas, em torno de 25% dos nossos mares.
Além das notícias, a revista traz três seções fixas: galeria de fotos temáticas, com imagens da biodiversidade brasileira protegida pelo Instituto; entrevista sobre ações promovidas pelo órgão; e seleção dos posts que mais atraíram a atenção dos internautas nas redes sociais do ICMBio.


25 maio 2018

Lançamento do Consórcio Brasileiro ORCID


É com grande prazer que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a ORCID (Open Researcher and Contributor iD) gostariam de convidá-la(o) para o evento de lançamento do Consórcio Brasileiro ORCID
Este evento realizar-se-á no dia 22 de maio, a partir das 9h na CAPES, em Brasília e contará com membros do consórcio, parceiros internacionais e representantes da ORCID. Teremos a honra de contar com a presença de João Moreira, da Fundação para a Ciencia e a Tecnologia - FCT, Portugal, de Abel Del Carpio, do Consejo Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación Tecnológica - CONCYTEC, Peru e a palestra por videoconferência de Robert Kiley, do Wellcome Trust, Reino Unido, contando as experiências de integração de suas organizações com a ORCID. Veja a agenda completa e o link para o registro aqui: https://orcid.org/content/brazilian-consortium-launch-event 
O Consórcio Brasileiro ORCID, parceria firmada em dezembro de 2017, é formado, além de CAPES, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), a Scientific Electronic Library Online (SciELO), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), além da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) como facilitador. 
Este acordo é particularmente exitoso pois envolve, a nível nacional, todas as instituições responsáveis pela coleta e divulgação das informações de pesquisa. Ele representa, sobretudo, um passo importante para a integração, através de um sistema colaborativo com interface internacional, das informações brasileiras de pesquisa, de forma abrangente e sustentável e alinhado com iniciativas europeias. 
No marco do consórcio, a ORCID funcionará como um hub, assegurando menor trabalho manual para os pesquisadores proverem informações de publicações e pesquisa a distintos sistemas demandantes, garantindo maior qualidade dos dados e facilitando a troca dessas informações de pesquisa entre os diferente sistemas, de forma transparente e imediata. 
A ORCID é uma organização sem fins lucrativos, que oferece um identificador digital persistente para pesquisadores, conectando-os às suas afiliações e atividades por meio da integração com editoras, agências de financiamento e bases de dados das instituições de pesquisa. As mais importantes instituições de ensino e pesquisa do mundo usam ORCID para reduzir redundâncias e automatizar fluxos de informação, ganhando mais tempo para pesquisar, publicar e divulgar. 

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