13 julho 2018

Capes terá R$ 160 milhões do MEC para a educação superior

Os recursos destinam-se ao pagamento de bolsas, auxílios e fomento às ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão

O Ministério da Educação liberou, na última terça-feira, 10 de julho, R$ 160 milhões para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os recursos destinam-se ao pagamento de bolsas, auxílios e fomento às ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão. Até o momento, já foram liberados R$ 390,9 milhões para a autarquia, no mês de julho.
A maior parte desse valor, R$ 120 milhões, se destina a 3,7 mil bolsas de estudos no exterior, nas modalidades doutorado e pós-doutorado. Outros R$ 50 milhões serão empregados em compromissos relacionados ao Portal de Periódicos, uma biblioteca virtual utilizada por instituições de ensino e pesquisa no Brasil, que guarda farto material da produção científica internacional. O portal conta com um acervo de mais de 53 mil títulos, com texto completo, 129 bases referenciais e 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias, obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.
O restante da verba liberada, R$ 4,4 milhões, será destinado ao fomento de ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão e custearão as demais despesas administrativas da autarquia. O presidente da Capes, Abílio Baeta Neves, comenta que “estes recursos contribuem para a manutenção dos 6.456 cursos de mestrado e doutorado que integram o Sistema Nacional de Pós-Graduação, bem como para a formação de recursos humanos altamente qualificados no país e no exterior”.

12 julho 2018

Revista ocupa 1º lugar entre publicações da área de Ciências Agrárias

“Scientia Agricola” é uma publicação científica da USP e sua colocação é a melhor entre revistas brasileiras

A Scientia Agricola, periódico da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, manteve-se como a principal revista científica na área de Ciências Agrárias do Brasil. Entre as 130 revistas brasileiras indexadas na base de dados Web of Science, ela atingiu o Fator de Impacto (FI) 1,383.
Os dados foram divulgados, no dia 26 de junho, pelo Journal Citation Report (JCR), pertencente à Clarivate Analytics, em ranking de medição do fator de impacto das revistas científicas internacionais.
Considerando todas as áreas de conhecimento entre as publicações brasileiras, a Scientia Agricola é a 24ª colocada, com FI (2 anos) = 1,383 (maior valor atingido), e a 14ª colocada, com FI (5 anos) = 1,728. Ela manteve-se em primeiro lugar no ranking de fatores de impacto em 2017, na área de Ciências Agrárias, e continua sendo nível máximo (A1) em Ciências Agrárias I do Qualis/Capes.
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Espalhando a ideia e a palavra ORCID Initiative pelo mundo


                              :: 30 milhões de obras conectadas ao registro ORCID
                              :: 20 milhões de obras adicionadas aos registros por membros
                              :: 2 milhões de registros com pelo menos um ID externo
                              :: 1,5 milhão de registros com pelo menos um item de educação                                                            :: 1 milhão de registros com pelo menos um trabalho
                              :: 1 milhão de registros com pelo menos um item de emprego
                              :: 1 milhão de identificadores de pessoa em registros ORCID
                              :: 1 milhão de palavras-chave em registros ORCID
                              :: 500k registros com pelo menos um item de financiamento
                              :: 350k grava com pelo menos um outro nome
                              :: 125k pesquisadores usando signos sociais ou institucionais em
                              :: 500 sistemas onde os pesquisadores podem usar seu ID
                              :: 250 países onde pesquisadores usam o ORCID
                            :: É da USP? Acesse:http://www.usp.br/orcid
                              :: É de outro lugar? Acesse: http://orcid.org


Science.gov - sua porta de entrada para U.S. Federal Science

O Science.gov pesquisa em mais de 60 bancos de dados e mais de 2.200 sites científicos para fornecer aos usuários acesso a mais de 200 milhões de páginas de informações científicas federais autorizadas, incluindo resultados de pesquisa e desenvolvimento.
É uma porta de entrada para as informações científicas do governo dos EUA. O site foi criado para servir a cientistas, pesquisadores, comunidades de bibliotecas e empresas, estudantes, professores, empreendedores e qualquer pessoa interessada em ciências. A informação é grátis. Nenhum registro é necessário.  Acesse: https://www.science.gov/


“Fake news”: termo é um novo jeito de chamar velhos problemas

Artigo do jornalista e professor Caio Túlio Costa ressalta que boatos e mentiras sempre existiram nas mídias tradicionais

Dossiê Pós-Verdade e Jornalismo é composto por artigos de jornalistas renomados, especialistas no tema proposto pela atual publicação do número 116 da Revista USP. O editor da revista, Francisco Costa, apresenta um questão polêmica dos dias de hoje: a pós-verdade, “eleita em 2016, pela Universidade de Oxford, como a ‘palavra do ano’”. Mas o que é a pós-verdade?”, indaga Costa. Os que são as fake news? Ao investigar o conceito das palavras, Costa nos conta que o professor e jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva afirma que fake news são “’notícias fraudulentas, ou seja, aquelas notícias publicadas com intenção de dolo, de modo baixo e trapaceiro”. É como um mal que se alastra apoiado pelas redes sociais de maior alcance atualmente: o Facebook e o Google.
No artigo aqui enfocado, “Verdades e mentiras no ecossistema digital”, Caio Túlio Costa, a partir de exemplos retirados do Facebook e do Google, questiona e analisa formas de garantir o acesso de todos à informação e à diversidade de opiniões e de como manter e incentivar o pluralismo das fontes, sem incorrer no risco das fake news. O artigo aborda a qualidade do atual uso irrestrito de acesso à informação. Informações improcedentes, boatos e mentiras sempre existiram, não é fato novo, mas preocupa “os profissionais da imprensa tradicional, como se o jornalismo nunca tivesse deparado com notícias falsas, plantadas por terceiros nos meios tradicionais de comunicação […] como se nunca houvesse existido a imprensa marrom”.  Leia mais

11 julho 2018

26º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP - SIICUSP

A Comissão de Pesquisa do CENA - CPqCENA comunica que em 07/06/2018, foi publicada a Portaria PRP nº 644 que divulga o Edital do 26º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP), primeira fase (Apresentações dos trabalhos), e segunda fase (Etapa Internacional).
As inscrições para o 26º SIICUSP são gratuitas e devem ser realizadas no período de 24/7/2018 a 24/8/2018no site https://uspdigital.usp.br/siicusp/.

Todos os bolsistas dos programas de Iniciação Científica (PIBIC) e de Iniciação Tecnológica (PIBITI) do Edital da USP vigência 2017/2018, têm o compromisso de apresentar os resultados de suas pesquisas no SIICUSP.

Podem participar do 26º SIICUSP estudantes de graduação, da USP ou de outras instituições de ensino nacionais ou estrangeiras, bolsistas ou não, que tenham desenvolvido trabalhos de Iniciação Científica ou Tecnológica na USP ou em outras instituições.

Ao inscrever-se o estudante será responsável por selecionar o local onde fará a  apresentação do seu trabalho, portanto, devem selecionar  Campus “Luiz de Queiroz”, e a unidade Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP.

O 26º SIICUSP no CENA será realizado no dia 27/9/2018com sessões de apresentação e arguição oral (com apresentação de slides),  conforme aprovado em reunião da CPqCENA  em 15/06/2018. Caso seja necessário em razão do número de inscritos, alguns trabalhos poderão, a critério da Comissão de Pesquisa, ser apresentados na forma de pôster. Em tempo hábil os autores serão comunicados caso isso ocorra.

Os trabalhos melhor avaliados serão indicados para participarem da Etapa Internacional,  organizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa, que ocorrerá nos dias 22 e 23 de novembro, no Centro de Difusão Internacional, campus São Paulo, com programação de interesse a todas as áreas e com participação de estudantes e docentes de Universidades estrangeiras.

Os estudantes que desenvolveram projetos de Pré-Iniciação Científica ou Tecnológica serão convidados a expor seus trabalhos no 26º SIICUSP, em forma de pôsteres, em seção dedicada a eles, sem necessidade de inscrição no site do evento ou avaliação dos trabalhos. A Seção de Apoio Acadêmico entrará em contato para passar informações sobre a confecção dos pôsteres, e organização do espaço.

O que é preciso saber para escrever um trabalho acadêmico

 Foto: Pixabay – CC
Para especialista, o processo para uma boa escrita científica engloba fundamentar as ideias que se quer defender, tomando cuidado quanto ao excesso de citações, que devem estar incorporadas ao contexto da obra citada como referência bibliográfica.

Falando de originalidade, autora recomendada que o aluno revele, na escrita, sua identidade e maturidade na interpretação crítica das leituras que embasaram o trabalho.  Leia mais

10 julho 2018

Caderno de laboratório digital

As anotações das pesquisas são feitas em ferramentas conhecidas na ciência como cadernos de laboratório. No momento atual, onde não só os resultados finais de pesquisa, mas também os dados gerados ao longo da investigação precisam ser melhor gerenciados e preservados, os cadernos eletrônicos de laboratório surgem como uma alternativa para tornar essa gestão mais eficaz.
Quer conhecer um caderno digital? Então acesse o Hivebench, o caderno digital que a Elsevier disponibiliza gratuitamente até 10 usuários. https://www.hivebench.com/
Veja como funciona:
 https://www.youtube.com/watch?v=3OhtcG91a9o


05 julho 2018

A nova geração de avaliadores de periódicos


Praticamente todos os artigos científicos publicados
foram revisados por avaliadores, a chamada 
avaliação por pares, ou peer review.Os avaliadores 
atuam junto com a equipe editorial como ‘guardiões’ 
da qualidade e do rigor científico das contribuições 
recebidas da comunidade de autores pelos periódicos
científicos . Estes avaliadores identificam e alertam
o editor sobre os pontos frágeis e, principalmente, 
recomendam melhorias aos autores. Se o processo de avaliação é bom, todos ganham, 
inclusive os autores. 

Essa atuação é frequentemente realizada de forma anônima (avaliação cega por pares) 
e voluntária. Contudo, o avaliador aceita a responsabilidade de emitir uma opinião 
técnica, isenta e qualificada, além de se comprometer com os prazos acordados. 
A comunidade de uma área confia na atuação desses voluntários, afinal o campo do 
conhecimento é sobretudo construído com o acúmulo dessas contribuições recomendadas
para publicação final por eles e pelos editores. Esta é uma importantíssima função, 
que vem sendo cada vez mais valorizada tanto pelos próprios avaliadores, quanto pelos 
autores e editores.

Apesar do avaliador ou revisor exercer papel central no processo de publicação, como 
apontado pela revista Scientific American, esses voluntários quase nunca são treinados 
para avaliar adequadamente um artigo ou projeto de pesquisa. Ser avaliador exige assumir 
uma leitura que alcança a estrutura subliminar da lógica do desenho de pesquisa, da 
validade e adequação das teorias e métodos empregados, questionando os métodos e 
resultados sem preconceitos, evitando impor sua visão particular sobre o fenômeno. 
Uma nova geração de bons revisores aprimora, ainda mais, o que a geração atual construiu, 
encarando a tarefa com seriedade, pontualidade, são realistas em suas avaliações, 
sucintos e polidos (Miller et al., 2013).

O que demanda novas habilidades e algum tempo para desenvolvê-las. Para suprir a 
demanda da comunidade científica, que sempre precisa de novos talentos para essa nobre
desafiadora função, uma nova geração vem sendo formada. Algumas plataformas, 
periódicos e publishers como Publons Academy, Elsevier e Nature, disponibilizam cursos 
online gratuitos. Além disto, de alguma forma editores têm se reunido para reconhecer todo 
este esforço. A plataforma Publons, lançada em 2012, ainda permite que avaliadores
lancem e validem os pareceres dados. 

Basta lançar a avaliação feita, que o sistema mostra na tela do Editor que por sua vez 
valida o parecer dado. Com o tempo, acumula um histórico de todas avaliações dadas a 
periódicos. Como o editor pode apontar bons avaliadores, o bom avaliador ganha reputação,
e pode ser selecionado por outros periódicos, ou usar a informação em processos seletivos.
Recomendamos entusiasticamente que jovens pesquisadores busquem treinamento 
especializado para atuar como avaliadores. E ainda, que nossos avaliadores se registrem 
e usem a Publons.

Apesar de a plataforma permitir que os pareceres sejam disponibilizados para consulta
pública, as políticas editoriais da RCO não contemplam essa modalidade. 
No nosso caso os pareceres são conhecidos pelos avaliadores, autores e editores. 
Contudo, bons revisores são reconhecidos neste processo. 

Referência
Miller, B., Pevehouse, J., Rogowski, R., Tingley, D., & Wilson, R. (2013).
How To Be a Peer Reviewer: A Guide for Recent and Soon-to-be PhDs. 
Political Science & Politics, 46(1), 120-123. doi:10.1017/S104909651200128X

04 julho 2018

Escrevendo uma carta de apresentação

A carta de apresentação é a oportunidade que você tem de argumentar a favor do seu artigo. Aqui estão algumas dicas para fazer isso da maneira correta
A carta de apresentação é a sua oportunidade de argumentar a favor do seu artigo. Ela está longe de ser uma mera formalidade, e deve ser escrita com o mesmo cuidado que você teve ao escrever o texto do seu artigo, ou até com mais cuidado ainda. Essencialmente, a carta de apresentação tem o objetivo de influenciar a decisão do editor de enviar o seu artigo para a revisão por pares. Ela argumentará que o seu artigo é adequado para o periódico ao qual você o está enviando, e destacará os seus achados mais importantes. Este post contém algumas dicas, que também podem ser encontradas em nossos recursos para download:
Você também deve assegurar ao editor que não há conflitos de interesse que afetariam a decisão de publicar o seu artigo. Por fim, sua carta de apresentação deve despertar o interesse do editor o suficiente para que ele leia o seu artigo cuidadosamente e decida enviá-lo para a revisão por pares.
Uma carta de apresentação deve ser escrita como uma carta comercial padrão:
Dirija-se formalmente ao editor pelo nome, se este for conhecido. Inclua também suas informações para contato. Essas informações provavelmente serão fornecidas no sistema de envio online do periódico, mas é adequado incluí-las também na carta de apresentação.
Comece sua carta de apresentação com um parágrafo que mencione o nome do artigo e os nomes dos autores. Você também pode descrever o tipo de artigo que está sendo enviado (artigo de pesquisa, revisão, estudo de caso etc.). Nesse primeiro parágrafo e no parágrafo seguinte, descreva a base lógica do seu estudo e as principais descobertas da sua pesquisa. Você pode mencionar trabalhos anteriores que tenha publicado se estiverem diretamente relacionados ao seu artigo.
Em seguida, escreva um parágrafo curto que explique por que o seu artigo seria adequado para o periódico. Não diga simplesmente que ele é “de interesse para a área” ou “inovador”. Aborde aspectos específicos da declaração de Objetivos & Escopo do periódico. Se o periódico expressar interesse por pesquisas com aplicação clínica, certifique-se de destacar a importância do seu trabalho em termos de implicações clínicas. Se o periódico mencionar que foca em materiais nanoestruturados, explique como o seu trabalho envolveu esses materiais. Mesmo que o seu trabalho não se encaixe perfeitamente no periódico, certifique-se de abordar parte da declaração de Objetivos e Escopo e explique por que o seu artigo seria interessante para os leitores do periódico.
Por fim, encerre com um breve parágrafo indicando:
  • Que o artigo é original (ou seja, você o escreveu e não o copiou)
  • Que nenhuma parte dele foi publicada antes ou está sendo considerada para publicação em outro periódico
  • Que não há conflitos de interesse a divulgar
  • Uma lista dos potenciais revisores (somente se solicitado pelo periódico)
  • Quaisquer pesquisadores que NÃO devem revisar o seu artigo
Combinadas, essas informações garantem ao editor que o artigo merece ser considerado para publicação no periódico e que você está interessado especificamente nesse periódico. Algumas vezes, uma ciência de alta qualidade será revisada independentemente da carta de apresentação, mas uma carta de apresentação bem escrita é útil para a grande maioria dos cientistas que querem fazer sua pesquisa se destacar.

Respondendo aos revisores: nem sempre você pode dizer o que gostaria

O sistema de revisão por pares é, ao mesmo tempo, gratificante e frustrante, com boas sugestões para melhorar o seu artigo muitas vezes escondidas entre comentários não tão úteis. O que você faz quando responde a um revisor que claramente não leu parte do seu artigo ou entendeu completamente errado uma de suas conclusões? Pode ser tentador simplesmente dizer ao revisor que ele não leu o artigo cuidadosamente e não dar nenhuma outra resposta.
No entanto, os revisores por pares estão trabalhando de boa fé e oferecem um serviço essencial para o avanço das descobertas em todo o mundo. Assim, forneça a eles uma resposta cuidadosa e minuciosa. Os revisores oferecem uma nova visão sobre o seu trabalho e às vezes podem encontrar falhas críticas antes que o seu artigo alcance uma audiência maior. No final, o autor recebe o crédito pelo produto final, mas muitas vezes os revisores contribuem substancialmente para a formação do artigo

Como responder a revisores

É claro que você não precisa concordar com todas as sugestões feitas por um revisor, mas responder de maneira polida o ajudará quando desejar recusar algumas sugestões. A maneira com que você responde a revisores e editores também pode ajudar muito a obter uma decisão favorável sobre o seu artigo. Quando você tem um discurso civilizado e objetivo com os seus revisores, você sinaliza o seu comprometimento com o conhecimento e a sua disposição em permitir que o sistema de revisão por pares melhore o seu artigo.
A seguir, mostramos alguns comentários que você provavelmente gostaria de fazer a um revisor, seguidos por maneiras mais polidas de expressar o seu ponto de vista. É provável que você já tenha revisado artigos de outros autores (e se ainda não tiver feito isso, o fará em breve); então veja suas respostas como uma oportunidade de tratar seus revisores como você gostaria de ser tratado!

Exemplos de respostas

Essas frases são apenas exemplos; você deve criar comentários específicos com suas próprias palavras.
  • O que você gostaria de dizer: You just didn’t understand what we wrote!
  • O que você deve dizer: Several statements that we made were more ambiguous than intended, and we have adjusted the text to be clearer.
  • O que você gostaria de dizer: No one knows the answer to that question.
  • O que você deve dizer: This is a valid question, and we are actively pursuing the answer in our lab. OR This is a valid and important question, and we are curious what the results would be. However, we are unaware of any studies that provide the answer.
  • O que você gostaria de dizer: That experiment would take forever!
  • O que você deve dizer: The suggested experiment is interesting and would provide additional information about..., but we feel that it falls outside the scope of this study.
  • O que você gostaria de dizer: We’re not saying we proved anything – that’s just our hypothesis!
  • O que você deve dizer: We agree that this explanation is speculative at this time, and we have edited the text to state that our conclusion is only suggested by our results. Note: you will need to make some changes to the text to further emphasize that you were stating a hypothesis, even if you felt it was obvious before.
  • O que você gostaria de dizer: You didn’t even read what we wrote!
  • O que você deve dizer: We did not intend to indicate [insert mistaken assertion by reviewer here], and we have therefore altered the text to specify that [insert correct conclusion here]. Note: As before, you’ll have to change some wording.
  • O que você gostaria de dizer: You are being so picky about grammar or formatting!
  • O que você deve dizer: We apologize for this error, and we have corrected the text as suggested.
  • O que você gostaria de dizer: My English writing skills are better than yours; why are you complaining about my typos?
  • O que você deve dizer: Our manuscript has been reviewed by a colleague and revised to improve readability.

Como usar artigos em inglês (‘A’, ‘An’ e ‘The’)

Usar artigos como ‘a,’ ‘an’ e ‘the’ é um dos pontos mais difíceis ao escrever em inglês. Saiba mais sobre como evitar erros comuns

Embora um de nossos serviços seja a tradução de artigos do português para o inglês, sabemos que muitas vezes nossos clientes preparam artigos em inglês, e usar artigos (a, an, the) é um dos pontos mais difíceis ao escrever em inglês. Essa dificuldade não nos surpreende, já que diferentes idiomas têm diferentes regras para o uso de artigos (supondo que tenham artigos), e as regras do inglês podem parecer confusas até mesmo para nativos do idioma inglês! No entanto, usar artigos corretamente é uma maneira importante de fazer com que sua escrita soe de forma natural. Tendo isso em mente, apresentamos aqui algumas orientações úteis que o ajudarão a decidir quando é necessário usar um artigo (e qual deles usar) e quando não é. Veja o fluxograma no final para uma referência prática.

‘The’ versus ‘A’ / ‘An’
Uma boa regra básica que pode ser utilizada é perguntar se o substantivo que está sendo modificado é o único do tipo ou se ele existe em mais de uma forma ou caso. Se for o único do tipo ou se você estiver se referindo a somente um exemplo específico, use ‘the’:
  • The assay was conducted to identify the organism responsible for the outbreak. (Essa frase refere-se a um ensaio, um organismo e um surto específicos.)
  • Nota: frequentemente, os artigos são omitidos em títulos (incluindo aqueles de seções) e legendas de figuras. (Tanto "The effect of different culture temperatures on bacterial growth kinetics" como "The characterization of a new ginsenoside compound" devem conter o artigo 'the' porque resultados específicos estão sendo discutidos.)
No entanto, se o substantivo que você estiver modificando for um entre muitos (ou seja, um exemplo ou um único membro de um grupo), você deve utilizar ‘a’ ou ‘an’:
  • A standard genome sequencing protocol was used to identify an exciting new species of Escherichia. (O protocolo utilizado foi um dos muitos protocolos de sequenciamento disponíveis, e outras espécies do gênero Escherichia já haviam sido identificadas.)

Outros casos em que ‘the’ deve (ou NÃO deve) ser utilizado

Se você estiver se referindo a um substantivo como um representante de todas as instâncias ou indivíduos (por exemplo, em uma discussão geral), pode ser adequado utilizar ‘the’ com a forma singular do substantivo. ‘The’ é utilizado na escrita acadêmica principalmente ao se referir a máquinas, animais e órgãos do corpo.
  • The smartphone has made it easier for employees to work from home.
  • The dolphin is considered one of the smartest animals.
  • The lung contains over 300 million alveoli.
  • Nota: é mais comum utilizar a forma plural do substantivo em casos como esses, mas lembre-se de omitir o artigo. (Smartphones have made it easier for employees to work from home. Dolphins are considered some of the smartest animals. Lungs contain over 300 million alveoli.)
No entanto, nem todos os substantivos exigem um artigo quando utilizados dessa maneira geral. Substantivos em massa (ou incontáveis), que se referem a coisas abstratas ou incontáveis, não exigem um artigo:
  • Temperature can be expressed in Fahrenheit, Celsius, or Kelvin.
  • Knowledge is the key to happiness. (Mas: "The knowledge that she was receiving an award made her happy" exige um artigo, pois se refere a um conhecimento específico.)
A maioria dos nomes próprios (como os nomes de países ou pessoas) também não exige um artigo:
  • Tesla was one of the greatest inventors of all time.
  • The samples were collected in Hebei Province.
  • Nomes próprios coletivos são uma exceção: the Middle East and the Great Lakes
  • Quando o nome de uma pessoa é parte de uma teoria, teste etc., pode soar mais natural utilizar 'the' (por exemplo, "the Doppler effect" ou "the Riemann hypothesis"). No entanto, você não deve utilizar 'the' se o nome for possessivo (por exemplo, "Tukey's test" ou "Riemann's hypothesis").

‘A’ versus ‘An’

A’ é utilizado antes de palavras que começam com sons consonantais (“a sample” ou “a model”), mesmo que eles sejam gerados por uma vogal (“a unit”). Por outro lado, ‘an’ é utilizado antes de palavras que começam com sons vocálicos (“an equation” ou “an element”), mesmo se a palavra começar com uma consoante muda (“an hour”).

Falsos cognatos em português e inglês

Autores devem estar atentos a alguns termos quando traduzem de português para inglês

Falsos cognatos (ou falsos conhecidos) são termos que parecem similares, mas que têm significados diversos. Autores devem ter cuidado com alguns termos quando fazem a tradução dos seus trabalhos. É fácil utilizar uma palavra que soa parecida ao invés da palavra correta. Aqui estão alguns falsos cognatos em português e inglês. 
  • Advertir = to warn ou advise (não "to advertise")
  • Aluno = student (não "alumnus")
  • Amassar = to crush (não "to amass")
  • Antecipar = to move forward (não "to anticipate")
  • Aparelho = equipment ou apparatus (não "apparel")
  • Apreciação = judgment (não "appreciation")
  • Atual = current (não "actual")
  • Casualidade = chance ou coincidence (não "casualty")
  • Construir = to build (não "to construe")
  • Data = date (não "data")
  • Eventualmente = occasionally (não "eventually")
  • Êxito = success (não "exit")
  • Jornal = newspaper (não "journal")
  • Livraria = bookstore (não "library")
  • Pasta = folder ou briefcase (não "pasta")
  • Pretender = to intend (não "to pretend")
  • Realizar = to complete (não "to realize")
  • Recipiente = container (não "recipient")
  • Recordar = to remember (não "to record")
  • Resumir = to summarize (não "to resume")
  • Sensível = sensitive (não "sensible")
  • Taxa = rate ou fee (não "tax")

Escolhendo o tempo verbal correto para o seu artigo científico

Muitos autores têm dúvidas quanto à escolha do tempo verbal apropriado durante a elaboração de um artigo científico. Em alguns casos, a escolha correta do tempo é relativamente simples. Em muitos casos, contudo, há diversas opções e a escolha “correta” é simplesmente uma questão de convenção. Qual tempo verbal você deve escolher e em quais casos específicos?
Primeiramente, algumas informações gerais sobre os tempos verbais discutidos abaixo. Em termos gerais, o tempo de um verbo reflete o momento em que a ação é realizada:
  • tempo passado indica que uma ação já ocorreu
  • tempo presente indica que a ação está ocorrendo
  • tempo futuro indica que o evento ainda não ocorreu
Os verbos também podem ser conjugados nos tempos passado perfeito, presente perfeito, ou futuro perfeito, nos quais a ação é definida em relação a outro ponto temporal (veja exemplos abaixo).

Título

Para muitas revistas, não é necessário que o título do artigo apresente uma sentença completa, não havendo exigência de verbos. Nos casos em que uma sentença completa mostra-se apropriada, use a forma verbal simples do presente para indicar a conclusão à qual você chegou (por exemplo, “Gene X is required for intestinal cell differentiation” ou “Frameshift mutations in gene X cause abnormal notochord development in zebrafish”).

Introdução

A introdução geralmente apresenta diversos tempos verbais, cada um dando um contexto diferente às informações sendo descritas. Primeiramente, ao declarar um fato amplamente aceito, o tempo presente é o mais apropriado. Exemplos de tais declarações incluem “DNA is composed of four nucleotides” ou “trypanosomes exhibit global trans-splicing of RNA transcripts.” A utilização do presente indica que a declaração reflete o atual entendimento sobre o assunto abordado.
A maioria das introduções também inclui referências a pesquisas anteriores. Ao fazer referência a um estudo anterior cujos resultados ainda são relevantes, utilize o presente perfeito (uma forma do verbo ‘have’ mais um particípio passado, como em “have shown” ou “has been shown”). Esse tempo verbal demonstra que a ação ocorreu no passado, mas ainda aplica-se no presente. Frases como “Johnson et al. have shown that gene X is part of an operon” ou “unusual glycosylation events have been observed in these cells” são adequadas porque a pesquisa ou observação foi feita no passado, mas seus resultados ainda são válidos. Esse tempo verbal também é utilizado quando o evento teve início no passado, mas continua a ocorrer no presente (“patients with XYZ syndrome have been surveyed for the past ten years”).
Observe que o presente é utilizado quando um resultado, gráfico ou artigo específico é o sujeito de uma sentença. Como filmes ou livros, a pesquisa publicada continua disponível para consulta pelos leitores e, dessa forma, continua a expressar sua conclusão. Exemplos de declarações sobre pesquisas anteriores utilizando o tempo verbal presente incluem “the results of their study indicate that the drug is highly effective” ou “a landmark paper from Smith’s lab describes the discovery of this new organelle.”
Em certas partes da introdução, é necessário utilizar o tempo verbal passado. Ao fazer referência a métodos específicos utilizados em um artigo anterior, o tempo passado é o mais adequado. Por exemplo, é correto afirmar “Smith and Anderson sampled 96 swamps and found 156 distinct dragonfly species” ou “gene X was first cloned into a shuttle vector in 2003.” Do mesmo modo, declarações que não são mais consideradas corretas devem ser feitas no tempo passado: como “bacteria were believed to lack introns” ou “early physicists thought that electrons traveled in defined orbits.” Às vezes, uma combinação de tempos verbais é necessária: “Robert Corey suggested [passado] that DNA contained three helices, but subsequent work has proved [presente perfeito] the existence of a double-helix structure.”  Continue lendo “Escolhendo o Tempo Verbal Correto para o seu Artigo Científico”, baixando o artigo completo aqui.

Dica de edição: comprimento da frase

A boa escrita é concisa. Assim, uma sentença não deve conter palavras desnecessárias, e um parágrafo não deve ter sentenças supérfluas

A sabedoria popular diz que, tanto na escrita em geral como na científica, sentenças mais curtas são sempre melhores. Além disso, assume-se que os não-nativos da língua inglesa devam prestar mais atenção no comprimento da sentença devido a uma tendência à prolixidade. Assim, muitos não-nativos da língua inglesa, ao escreverem artigos, se preocupam em encurtar as sentenças durante o processo de revisão.
Por outro lado, artigos científicos são conhecidos por suas frases longas.Um conjunto de diretrizes para autores afirma que uma frase de tamanho médio contém de 12 a 17 palavras, enquanto outra fonte relata uma média de 25 a 30 palavras na literatura revisada por pares, com algumas frases contendo mais de 60 palavras na amostra estudada. Para fins de comparação, o comprimento médio das frases da autora de “Harry Potter,” JK Rowling, que representa o escritor inglês moderno com audiência geral, é de 12 palavras, e a primeira metade desta frase contém 27 palavras. Para garantir legibilidade, várias fontes aconselham pesquisadores a escrever artigos com frases de aproximadamente20 palavras.
Curiosamente, as frases de artigos submetidos, ou aceitos para publicação, escritas por não-nativos da língua inglesa são geralmente mais curtas do que as escritas por nativos da língua inglesa. Um estudo conduzido em artigos publicados no British Journal of Surgery constatou que as sentenças e as palavras (medidas em sílabas) usadas por não-nativos da língua inglesa eram estatisticamente bem mais curtas do que aquelas usadas por nativos. Isso pode ser atribuído à tendência de nativos da língua inglesa em usar sentenças mais longas e complexas. Além disso, como os nativos da língua inglesa sentem menos pressão com relação à qualidade da escrita, eles acabam sendo menos diligentes em evitar prolixidade.
Ao invés de tentar adaptar cada sentença para conter um certo número de palavras, concentre-se na quantidade de informações transmitidas em cada sentença. Uma sentença é muito longa se, ao chegar ao final dela, o leitor não se lembrar de como a sentença começou. Frequentemente, aconselha-se que escritores devam se certificar de que cada sentença transmita apenas uma ideia. Porém, pode ser difícil decidir o que delimita “uma ideia”, especialmente quando se trata de relatar os resultados de uma pesquisa. Uma alternativa é pensar nas paradas entre as frases como sendo lugares na narrativa onde o leitor deve pausar e analisar as informações apresentadas, antes de continuar lendo o resto do texto.
Também é importante notar que o comprimento médio de uma frase nada mais é do que uma média. Mesmo os escritores que optam por manter o comprimento médio da sentença em, por exemplo, 20 a 25 palavras, devem misturar frases longas e curtas para manter o interesse do leitor. Frases longas têm a vantagem de fluir melhor, mas exigem mais concentração por parte do leitor, e por isso funcionam melhor quando o interesse do leitor é aguçado. Por outro lado, sentenças curtas atraem mais a atenção, e são ideais para manter seu leitor engajado na leitura. Porém, um artigo com muitas sentenças curtas, uma em seguida da outra, também não é bom. Misturar esses dois tipos de frases, curtas e longas, prende bem mais a atenção de sua audiência durante a leitura.
Em suma, o ditado “mais curto é melhor” é uma simplificação sobre o comprimento de frases em artigos científicos. Em vez disso, tanto nativos quanto não-nativos da língua inglesa devem ter certeza de que cada sentença tenha o comprimento apropriado para a idéia que ela expressa.