22 março 2019

Think.Check.Submit – Ferramenta para identificar revistas confiáveis


Partilhar resultados de pesquisa com o mundo é a chave para o progresso da área científica e da sua carreira. Mas, com a quantidade de publicações existentes, como ter a certeza se uma determinada revista é confiável? 
Há uma ferramenta bem interessante e apoiada por organismos internacionais como o COPEDOAJISSN International CentreLIBEROASPA e STMdentre outros: trata-se do Think. Check. Submit.uma iniciativa que auxilia o pesquisador a identificar periódicos confiáveis para suas pesquisas. Por meio de uma série de ferramentas e recursos práticos, esta iniciativa internacional e intersetorial, tem como objetivo educar pesquisadores, promover a integridade e construir confiança em pesquisas e publicações confiáveis”.  Fonte: SIBiUSP - 21/3/2019

        : :  Link em inglês: https://thinkchecksubm
        : :  Versão em  português: http://thinkchecksubmit.org/translations/portuguese/

Unicamp lança portal que conecta pesquisadores a equipamentos e serviços da universidade

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lançou recentemente o Portal de Equipamentos Multiusuários 
e Serviços. A iniciativa torna acessível a toda a sociedade uma base de dados sobre os equipamentos e serviços disponíveis na universidade.
O objetivo é estabelecer uma grande rede de colaboração com equipamentos que possam ser compartilhados e aumentar a conexão entre a comunidade de pesquisa e o setor empresarial.

“São equipamentos de médio e grande porte das unidades que estão disponíveis para o uso de pesquisadores do Estado de São Paulo e de outros locais do país, bem como para pessoas do setor privado que queiram fazer alguma medida ou obter um serviço”, disse Munir Skaf, pró-reitor de Pesquisa da Unicamp.
“Um exemplo clássico é o de um pesquisador da Unicamp ou de outra universidade, ou ainda de um laboratório clínico, que precise fazer um sequenciamento genético. Nosso campus tem esse serviço, então é só fazer a busca na plataforma e agendar o uso”, disse Skaf.
Com esse service facility a Unicamp espera melhorar a eficiência no uso de seus recursos de pesquisa. “Em vez de comprar vários equipamentos caros e grandes, que ficam parte do tempo ociosos, é possível ter um número menor e fazer com que outros usuários possam usá-los na forma de prestação de serviços. Os valores cobrados serão usados para comprar reagentes e fazer a manutenção dos instrumentos, por exemplo”, disse Skaf.
A iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp segue a política do programa Equipamentos Multiusuários (EMU) da FAPESP – que tem um site com informações sobre equipamentos do tipo adquiridos com apoio da FAPESP – e a Lei de Inovação Tecnológica (Lei 10.973/2004) – regulamentada no Estado de São Paulo pelo Decreto Estadual de Inovação (Decreto 62.817/2017).  Fonte: Agência FAPESP - 22/3/2019.   Leia mais
Fonte: Agência FAPESP - 21/3/2019

21 março 2019

Guia do Portal de Periódicos 2019 está disponível para consulta



O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é a maior biblioteca virtual de informação científica do mundo: abriga mais de 48 mil títulos de revistas científicas disponíveis em texto completo, 130 bases de dados de referências e resumos para levantamento bibliográfico, além de outros tipos de conteúdos, como dissertações, teses, materiais audiovisuais, livros e normas técnicas.
Sendo assim, apresenta vasta possibilidade de pesquisa, compatível com o volume de material que comporta. Apesar de ter uma interface intuitiva, que facilita ao público encontrar o conteúdo desejado, usualmente surgem dúvidas sobre a navegação. Para sanar esses questionamentos, o Portal oferece um guia de suporte ao usuário. O material foi atualizado recentemente e está disponível para consulta.
O arquivo, que pode ser encontrado por meio de pesquisa no item Suporte – subitem Materiais didáticos – do menu, ou neste link, detalha desde a busca rápida e avançada até a alternativa de localizar conteúdo por áreas do conhecimento. O manual mostra ainda o funcionamento do serviço Meu Espaço, que permite criar um ambiente personalizado, de forma que se torna possível, por exemplo, guardar links favoritos, criar alertas de pesquisa e realizar inscrição em treinamentos agendados.
Para mais detalhes, a versão 2019 do guia do Portal de Periódicos está disponível para todos os usuários. Clique aqui e acesse Leia mais.   Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 20/3/2019


Os Pontos de Apoio da FAPESP junto às Universidades e Instituições de Pesquisa têm como função 
básica facilitar o envio de documentos à FAPESP.
O Ponto de Apoio na ESALQ está localizado na Diretoria da Esalq, 2o andar, Edifício Central, sendo o atendimento de 2a a 6a a feira, das 8h às 11h e das 14h às 16h30.
A documentação entregue no Ponto de Apoio até às 14h das quartas-feiras será encaminhada à FAPESP às quintas-feiras, via malote.
A FAPESP solicita que seja preenchida a "Ficha para encaminhamento de documentos à FAPESP e colada na parte externa do envelope.
ContatoFabiana Hamada

Fonte: FE-USP

20 março 2019



Pós-Graduação financia mobilidade e missões acadêmicas

Os editais são destinados apenas aos programas de pós-graduação participantes do Programa PrInt USP/Capes
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) lançou, recentemente, novos editais para ações de promoção da internacionalização da pesquisa e da pós-graduação na USP.
Os editais integram o Programa PrInt USP/Capes, no qual a Coordenação de Aperfeiçoamento 
de Pessoal de Nível Superior (Capes) investirá R$ 144 milhões nos próximos quatro anos, com 
o propósito de aumentar a inserção da pós-graduação da USP no cenário internacional.
  •  Programa de Professor Visitante do Exterior (PVE): selecionará professores ou pesquisadores de alto nível, atuantes e residentes no exterior, para proferir cursos, palestras e treinamentos com o corpo docente e discente da pós-graduação. O programa financiará a bolsa de estudo, passagem aérea e auxílio para permanência por um período de 15 dias. As inscrições devem ser feitas pelo programa de Pós-Graduação até o dia 30 de abril. Clique aqui para consultar o edital do programa.
  •  Programa de Apoio a Missões Acadêmico/Científicas no Exterior 2019 (Pame): financiará visitas a grupos de excelência no exterior, com o objetivo de estimular pesquisas em conjunto, convênios de dupla-titulação, fortalecimento e prospecção de redes de colaboração e financiamentos externos. A missão equivale a uma viagem de curta duração, de 7 a 15 dias, de até dois orientadores, para instituições parceiras do exterior. Cada missão terá um orçamento máximo de R$ 30 mil. As inscrições devem ser feitas pelo programa de Pós-Graduação até o dia 29 de abril. Clique aqui para consultar  o edital do programa.
  •  Programa Jovem Talento com Experiência no Exterior 2019 (JTEE): promove a vinda de jovens pesquisadores, brasileiros ou estrangeiros, com experiência acadêmico-científica no exterior, para exercer atividades de pesquisa e docência em programas de Pós-Graduação da USP. O objetivo é atrair novos talentos e contribuir para trocas de conhecimento e a criação de um ambiente acadêmico com maior diversidade cultural e científica. O programa financiará a bolsa de estudo, passagem aérea e auxílio para permanência por um período de 12 meses. As inscrições devem ser feitas pelo programa de Pós-Graduação até o dia 6 de maio. Clique aqui para consultar o edital do programa.
  •  Programa de Professor Visitante no Exterior Júnior/Sênior 2019 (PVEJS): oferece 92 bolsas no exterior para a realização de estudos avançados após o doutorado e destina-se a pesquisadores ou docentes que possuam vínculo empregatício com a Universidade. A ideia é incentivar a criação e a consolidação e redes de pesquisas, ampliar a colaboração entre pesquisadores e proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira. As inscrições devem ser feitas pelo programa de Pós-Graduação até o dia 30 de abril. Clique aqui para consultar o edital do programa.             Leia mais     Fonte: Jornal da USP - 15/3/2019

19 março 2019

Descontos para autores USP nas taxas de publicação de artigos em acesso aberto

Algumas afiliações e parcerias que o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP) mantém 
com editoras e serviços internacionais garantem descontos sobre o pagamento de taxas de processamento de artigos (ou Article Processing Charges – APCs) para autores da USP.      
Os descontos não necessariamente são aplicados automaticamente. O pesquisador   
deve informar ao editor a possibilidade de desconto.  Confira     Fonte: SIBiUSP - 19/3/2019


Fake news na ciência é tema do Ciclo ILP-Fapesp

As fake news, notícias falsas propagadas principalmente por meio das redes sociais, não poupam assunto nem área de conhecimento. Os impactos desse fenômeno na ciência serão discutidos no primeiro evento do Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação de 2019.
Resultado de uma parceria entre o Instituto do Legislativo Paulista e a FAPESP, o evento ocorrerá no próximo dia 25 de março, das 15h às 17h, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e contará com a participação de quatro palestrantes. Inscrições podem ser feitas pelo site da Alesp. O jornalista Francisco Rolfsen Belda, professor do Departamento de Comunicação Social e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), abordará a “Divulgação científica, desinformação e indicadores de credibilidade jornalística”. Sua apresentação refletirá sobre as relações entre as práticas de divulgação científica, os fenômenos de desinformação nos meios digitais e a busca por critérios capazes de indicar a credibilidade de conteúdos jornalísticos distribuídos na internet.
"Com a profusão de notícias na internet, sobretudo nas chamadas mídias sociais, é cada vez mais difícil distinguir a informação de qualidade do ruído. Quando se trata de informação científica, essa distinção é ainda mais complicada. Muitas vezes, os leitores acabam tomando como verdade a posição de fontes pouco confiáveis ou formando sua própria opinião a partir de relatos mal apurados ou de informações de qualidade duvidosa”, afirma Belda.   Leia mais.    Fonte: Agência FAPESP

18 março 2019

Raízes da ciência brasileira

Equipe da UFABC lança plataforma que identifica a genealogia acadêmica de pesquisadores

Lançada em caráter experimental em abril do ano passado, a Plataforma Acácia finalmente entrou em funcionamento com a missão de reconstituir a genealogia acadêmica de pesquisadores brasileiros. Uma busca rápida no site do projeto permite que estudantes, professores e pesquisadores com currículos registrados na Plataforma Lattes possam identificar as linhagens acadêmicas às quais pertencem, restabelecendo laços entre orientadores e seus alunos construídos nos últimos 75 anos. A iniciativa foi idealizada em 2016 (ver Pesquisa FAPESP nº 249) e utiliza informações extraídas do Lattes, que reúne mais de 5 milhões de currículos acadêmicos.
“Embora já possa ser consultada, a Plataforma Acácia continua em desenvolvimento”, diz Jesús Pascual Mena-Chalco, professor do Centro de Matemática, Computação e Cognição da Universidade Federal do ABC (UFABC) e coordenador do projeto. “Por enquanto, é possível fazer buscas sobre pesquisadores individuais. Em um futuro próximo, novas funcionalidades serão incorporadas para facilitar o acesso a informações não apenas de pessoas, mas também de grupos de pesquisa, departamentos e universidades nas mais diversas áreas do conhecimento”, explica.
O nome dado à plataforma faz referência à árvore acácia, uma espécie nativa do sudeste da Austrália cujo formato da copa se assemelha a grafos da genealogia acadêmica brasileira – ou seja, são compactos, remetendo à jovem história da ciência no Brasil. “A ciência brasileira tem poucos anos, quando comparada com a de outros países. É possível identificar com certa facilidade quais foram os pesquisadores que contribuíram de maneira relevante na formação da geração seguinte nas grandes áreas do conhecimento”, diz Mena-Chalco.  Leia mais    
 Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2019



As 5 rotas para alcançar o acesso aberto


A já conhecida "VIA VERDE", que é depositar num repositório institucional ou temático um artigo de revista (postprint) ou um artigo sem revisão (preprint); e a "VIA DOURADA", que é publicar em uma revista nascida para publicar em acesso aberto, ou seja, as revistas incluídas no diretório DOAJ, novas vias ou rotas se somam. 
A "VIA BRONZE" se refere a artigos que são lidos livremente nas páginas dos editores, mas sem uma licença aberta explícita que permita a sua distribuição e reutilização; a "VIA HÍBRIDA", se refere a artigos baseados no modelo comercial chamado "O autor paga", onde você paga pela publicação e não pela leitura. E finalmente a "VIA DO DIAMANTE" que "tenta cobrir a lacuna existente entre os modelos verde e ouro, porque este modelo leva em consideração os dois aspectos mais críticos de ambos os modelos: custos (ouro) e qualidade (verde). Sendo o único modelo que garante a sustentabilidade da publicação de acesso aberto.
Os grandes editores contam com a infraestrutura e recursos que facilitam o processo de publicação e divulgação de periódicos científicos. Elsevier, Springer, Wiley-Blackwell, Taylor & Francis e Wise publicam mais de 50% dos artigos científicos em todos os campos, com margens de lucro de 40%. No entanto, universidades e centros de pesquisa estão realizando ações para reapropriar o conteúdo que geram, já que no momento não precisam de uma infra-estrutura industrial e comercial para publicar e divulgar suas conquistas. Embora apenas 15% dos artigos tenham sido publicados imediatamente em acesso aberto.
Embora seja verdade que os editores historicamente tiveram um papel fundamental na disseminação do conhecimento científico na era da impressão, levando em conta o contexto atual, é questionável até que ponto eles ainda são necessários na era digital. Ainda assim, a magnitude do movimento do acesso aberto é limitada pelo fato de que os periódicos ainda servem para a alocação de capital científico de que os pesquisadores necessitam para obter o credenciamento necessário para conseguir um emprego, promoção, pesquisa e fundos de reconhecimento. de seus colegas; Desta forma, as grandes editoras comerciais continuam a manter o controle sobre o sistema de publicação científica.
Em uma investigação realizada por Priem, Piwowar e outros " O Estado da OA: Uma análise em grande escala da prevalência e impacto dos artigos do Acesso Aberto ", a maioria dos artigos de acesso aberto não é acompanhada por uma licença, que restringe severamente seu uso, como revelado por um estudo recente de 100.000 artigos analisados ​​a partir do banco de dados da CrossRef.
Sem uma licença, os artigos são livres para ler, mas não podem ser redistribuídos ou reutilizados, por exemplo, apresentações ou material do curso, diz Heather Piwowar, co-fundador da ciência sem fins lucrativos aberta ImpactStory , que liderou a análise. Sem permissão explícita, eles não podem ser explorados com programas de computador também. "Inteligência artificial e aprendizado por máquinas são ferramentas cada vez mais importantes que precisam da nossa literatura de pesquisa aberta e disponível para que as abordagens computacionais possam sintetizar, resumir e encontrar os novos padrões".  Fo
nte: Acceso Abierto Noticias - 13/3/2019

Plataforma da National Geographic

A National Geographic é reconhecida mundialmente pela qualidade em fotojornalismo e cartografia, oferecendo cobertura aprofundada de ciência, tecnologia, geografia, culturas, vida animal, meio ambiente e ecologia. Além disso, a publicação contém outros tipos de coberturas em diferentes áreas, disponibilizando conteúdo em texto, áudio, vídeo e recursos interativos. O periódico está acessível desde a primeira edição (de 1888) até o ano corrente para os usuários do Portal de Periódicos da CAPES.
Sobre a National Geographic
Artigos ligados a assuntos que envolvem diversas áreas do conhecimento podem ser acessados no site da plataforma da National Geographic por meio do Portal de Periódicos da CAPES. Devido à variedade de temas, o título beneficia professores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais que têm curiosidade acadêmica e gostam de ampliar seus conhecimentos.
Na página da revista, os usuários também têm acesso a edições da National Geographic Brasil, além de materiais de áudio e vídeo originais produzidos pelas expedições da National Geographic Society – entidade norte-americana responsável pela editoração do conteúdo.
A National Geographic é mensal e divulgada em vários países. Possui visibilidade internacional devido à sua qualidade editorial e está indexada em uma plataforma de busca de fácil acesso, que permite navegação rápida pelos assuntos de interesse. O periódico é publicado em mais de 30 idiomas, como português, grego, polonês, coreano, hebraico, tcheco e romeno.
A pesquisa pode ser feita por meio de qualquer computador ligado à internet – em casa, na escola, no trabalho ou onde o usuário se sentir confortável para navegar e explorar o conteúdo disponível. Além de visualizar na íntegra os artigos, é possível armazenar as informações de interesse em uma conta pessoal ou ainda imprimir o material para posterior leitura.
O acesso pode ser realizado a partir do banner localizado na página inicial do Portal – área “Parceiros” – ou no link buscar base. Há ainda a possibilidade de pesquisa pelo campo buscar periódico, onde o usuário encontrará as opções National Geographic Adventure (ISSN 1523-6226), National Geographic Explorer (ISSN 1541-3357) e National Geographic Traveler (ISSN 0747-0932).  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES





15 março 2019

A pegada do Plano S: implicações para o panorama da publicação acadêmica

O relatório intitulado “A pegada do Plano S: implicações para o panorama da publicação acadêmica” (“The Plan S footprint: Implications for the scholarly publishing landscape“) examina os padrões recentes de publicações financiadas pelos apoiadores do Plano S, explorando potenciais impactos sobre os próprios financiadores, áreas de pesquisa, países, editoras e revistas. Esta matéria é uma tradução livre do relatório e apresenta os principais resultados. 
O relatório fornece informações para análise e debate sobre uma transição no sistema de pesquisa. O Plano S, lançado pela Science Europe em 4 de setembro de 2018, destina-se a aumentar o acesso aberto (OA) a dados e resultados de pesquisa produzidos com financiamento público por pesquisadores. Vinte agências financiadoras aderiram ao Plano S em dezembro de 2018. Espera-se que o acesso aberto acelere a descoberta e a inovação científica. O Plano S requer que os resultados da pesquisa financiada por organizações signatárias seja publicada em repositórios abertos ou em periódicos onde todos os artigos são acessíveis ao público em acesso aberto. Este relatório analisa padrões recentes de documentos financiados por apoiadores do Plano S usando perspectivas relacionadas aos financiadores, países, editores e periódicos.
Jonathan Adams, diretor do Institute for Scientific Information, disse: “Nosso relatório, baseado em dados de periódicos tirados do Web of Science Core Collection, procura fornecer uma análise de fundo imparcial e baseada em dados para informar o debate sobre uma mudança potencialmente transformadora na política de pesquisa. O relatório levanta uma série de questões para consideração por financiadores, editores e instituições ao explorar possíveis maneiras de implementar o 
Plano S.”  Leia mais.   Fonte: SIBiUSP - 15/3/2019


14 março 2019

Publicações: reação ao Plan S

Consulta recebe mais de 600 sugestões para mudar estratégia de acesso aberto a artigos científicos


Iniciativa da Comissão Europeia com apoio de agências de 14 países, o Plan S propõe que, a partir de 2020, os resultados de pesquisas financiadas com dinheiro público sejam divulgados em revistas científicas de acesso aberto, aquelas que qualquer pessoa pode consultar sem pagar por isso. A transformação que o plano irá produzir se for adotado por muitos países produziu uma grande mobilização de vários segmentos da comunidade científica. Uma consulta pública sobre a iniciativa, encerrada no início de fevereiro, recebeu mais de 600 sugestões vindas de universidades, agências de fomento, editoras e cientistas de mais de 40 países. “Nunca se viu um debate tão amplo sobre o futuro da comunicação científica como esse”, disse, em nota, David Sweeney, copresidente do cOAlition S, o consórcio internacional responsável pelo plano.
O conteúdo das mensagens não foi publicado pelo consórcio, que vai analisar as recomendações. Mas parcela significativa dos comentários foi divulgada por seus autores. A plataforma digital Open Access Tracking Project (OATP) reuniu mais de 420 avaliações. Na mídia social Reddit, um fórum sobre o assunto expôs cerca de 105 pareceres. O texto do Conselho de Pesquisa da Noruega (RCN) tem 885 páginas.
O desafio será buscar pontos de convergência em meio a uma diversidade de vozes e interesses. Em linhas gerais, os comentários refletem preocupações com a forma como seria feita a transição para um modelo de publicação totalmente aberto e propõem uma extensão do prazo para a iniciativa entrar em vigor. Também há sugestões para poupar das restrições do plano as revistas de sociedades científicas, que desempenham um papel importante e dependem da venda de assinaturas. A Sociedade Europeia de Física, por exemplo, considera que uma transição forçada para um sistema exclusivamente de acesso aberto corre o risco de minar a viabilidade econômica desses periódicos.  Leia mais    Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2019

Físico-química: a encruzilhada da tabela periódica

Ao completar 150 anos, o diagrama que reúne os elementos químicos por semelhança enfrenta dificuldades para continuar crescendo

Em 1869, um professor da Universidade de São Petersburgo, o russo Dmitri Mendeleev (1834-1907), concebeu um diagrama em que ordenava cerca de 60 elementos químicos então conhecidos em função de sua respectiva massa. Essa foi a primeira versão do que viria a ser conhecida como a moderna tabela periódica, hoje composta de 118 elementos, dispostos em 18 grupos (colunas) e 7 períodos (linhas). Atualmente, os elementos são organizados de forma crescente em razão de seu número atômico – a quantidade de prótons em seu núcleo – e os de um mesmo grupo apresentam propriedades similares. Em seu sesquicentenário, essa ferramenta ainda é indispensável para explicar (e prever) interações químicas e inferir características dos elementos, como reatividade, densidade e disposição dos elétrons em torno do núcleo atômico, onde, além dos prótons, ficam os nêutrons. “Hoje a tabela periódica pode ser considerada a enciclopédia mais concisa que existe. Quem sabe usá-la encontra muitas informações em uma única folha de papel”, diz Carlos Alberto Filgueiras, químico e historiador da ciência da Universidade Federal de Minais Gerais (UFMG). “Não existe nada igual em outra área do conhecimento.”  Leia mais.     Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2019

13 março 2019

FAPESP lança política para acesso aberto a publicações científicas

Autores de artigos que resultem de projetos e bolsas financiados pela Fundação devem assegurar que uma cópia dos trabalhos fique disponível em repositórios públicos

A FAPESP lançou sua política para acesso aberto a publicações científicas. Autores de trabalhos científicos que resultem, total ou parcialmente, de projetos e bolsas financiados pela Fundação deverão divulgá-los em periódicos que permitam o arquivamento de uma cópia dos artigos em um repositório público, onde possa ser consultado na web por qualquer pessoa. O depósito da cópia deverá ser feito assim que o paper for aprovado para publicação ou em prazos compatíveis com as restrições de cada revista – algumas delas impõem períodos de embargo entre seis meses e um ano. Caso o paper seja publicado por alguma das 293 revistas da biblioteca virtual SciELO (Scientific Electronic Library Online), não haverá a necessidade de depositar em repositórios, pois esses periódicos garantem a divulgação instantânea do conteúdo na web.
A política foi detalhada em uma portaria do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP assinada no dia 21 de fevereiro e entrará em vigor na próxima semana. 
Editoras comerciais ou de sociedades científicas que editam periódicos costumam oferecer diferentes opções de publicação em acesso aberto. Algumas cobram uma taxa adicional para divulgação livre do artigo, outras permitem que o autor deposite versões do trabalho em repositórios – nem sempre a versão final. Outras formas de publicação devem ser criadas em um futuro próximo, impulsionadas por políticas que buscam impulsionar o acesso aberto – a iniciativa mais recente é o Plan S, proposto em setembro pela União Europeia e agências de 14 países (ver Pesquisa FAPESP nº 276).  A política da FAPESP estabelece que os autores têm liberdade para utilizar qualquer opção, desde que se possa depositar a cópia da versão final do artigo em um repositório.
Confira a Portaria na íntegra: Portaria CTA nº 01/2019  -   Leia mais    
Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2019

12 março 2019

O que são revistas científicas predatórias?


Revistas científicas predatórias são aquelas que se dispõem a publicar artigos científicos sem submetê-los a uma acurada revisão por pares (quando há), contanto que ocorra o pagamento da taxa de cobrança.
A ideia começou através do movimento Open Access (Acesso Aberto, em português), que busca uma ciência disponível à sociedade científica e geral através da democratização do conhecimento. O problema é que a grande maioria dessas revistas predatórias não se preocupa com o caráter científico, bibliográfico ou ético da publicação, se importando mais precisamente com o dinheiro a ser recebido – que varia de 200 a 3 mil dólares – e se aproveitando da pressão por publicações que muitos pesquisadores sofrem.
Hoje, cerca de um quarto do número de periódicos em acesso aberto são predatórios.  Normalmente, esses periódicos também não são indexados, por não corresponderem aos critérios obrigatórios dos indexadores. Outra diferença de periódicos predatórios é o pouco tempo que se leva para analisar e aceitar artigos, devido ao processo menos seletivo e rigoroso.
As revistas científicas predatórias, que publicam desde artigos falsos e mal produzidos até plágios em busca de valor capital, geram uma série de problemas para o universo científico. Instituições de pesquisa podem manter pesquisadores baseado em publicações falsas, por exemplo. Essas informações falsas podem guiar erroneamente cientistas em seus trabalhos e serem usadas para manipular informações na indústria. Ter o nome ligado a uma revista que seja conhecida como predatória também desqualifica o pesquisador.
Por tudo isso, é muito importante prestar atenção na escolha da revista científica certa para publicar um trabalho!   

A lista negra das predatórias
Jeffrey Beall é um bibliotecário da Universidade de Colorado (Denver, Estados Unidos), que pesquisa há vários anos nessa área. Sim, esta se tornou uma linha de pesquisa na biblioteconomia, assim como métricas, metadata e outras. Beall montou uma página na internet na qual lista centenas de revistas de várias áreas que foram consideradas como predatórias. Essas publicações foram classificadas como predatórias de acordo com uma lista de critérios que abrange desde a composição do corpo editorial e sua qualificação acadêmica até a transparência (falta de) no processo de avaliação por pares, o comprometimento (falta de) com a preservação digital dos documentos, envio de cobranças de taxas surpresa, republicação, por cópia, de artigos publicados em outras revistas (sim, plágio) e muitas outras pistas. A principal missão dessas revistas é ganhar dinheiro — e não contribuir com a ciência mundial. A “lista negra” criada por Beall está publicada e constantemente atualizada em https://beallslist.weebly.com/