03 julho 2019

Usuários do Portal de Periódicos têm acesso à base de normas técnicas ASTM

A ASTM é reconhecida mundialmente como referência no desenvolvimento e publicação de normas técnicas internacionais

As normas técnicas abrangem diversas áreas e setores, influenciando na economia, na segurança da população, na qualidade de produtos e serviços e em uma infinidade de outros aspectos. O preceito se encontra em todos os níveis da organização social e tem um papel significativo no crescimento das organizações em âmbito nacional e global. Nesse segmento, um dos conteúdos disponibilizados pelo Portal de Periódicos da CAPES é a base de dados da American Society for Testing and Materials (ASTM).
A ASTM é reconhecida mundialmente como referência no desenvolvimento e publicação de normas técnicas internacionais. A editora desenvolve, publica e distribui normas técnicas para cerca de 100 setores do mercado. A entidade conta com a participação de aproximadamente 140 comitês e com a contribuição de mais de 30 mil membros, incluindo brasileiros e representantes de mais de 140 países. A comunidade da ASTM é constituída por fabricantes, produtores, usuários, consumidores, órgãos governamentais e pesquisadores de segmentos como construção, petróleo, metais, produtos de consumo, dentre outros.
Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES têm acesso a mais de 12 mil normas técnicas ativas aplicáveis a materiais, sistemas, produtos e serviços. As normas são utilizadas principalmente na padronização das áreas de design, produção industrial e comércio. Os documentos disponíveis contêm especificações de qualidade (terminologia, métodos de ensaio etc.), são elaborados por consenso das partes interessadas e estão fundamentados nos resultados da experiência e no desenvolvimento tecnológico.
A ASTM cobre disciplinas da Engenharia (aeroespacial, biomédica, mecânica, de materiais e metalúrgica, nuclear, química, civil e de produção), além das áreas de Agronomia, Ciências Ambientais, Geociências, Materiais, Recursos Florestais e Engenharia Florestal. O editor comporta ainda temáticas ligadas a produtos de metal e aço, produtos petrolíferos, lubrificantes e combustíveis fósseis, dispositivos médicos, itens têxteis, plásticos, borracha, isolamento elétrico e eletrônico, entre outros. 
 Leia mais.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

Curso on-line da USP ensina o que são e como produzir mapas conceituais

Aulas no Coursera mostram como usar esta ferramenta de organização de ideias; certificado é gratuito para a comunidade USP

Já ouviu falar em mapas conceituais? São organizadores gráficos que representam o conhecimento sobre um determinado assunto. Eles nos ajudam a refletir sobre nosso aprendizado e enxergar com mais clareza o que sabemos ou não. Uma das vantagens destes mapas é poder articular conhecimentos em rede, aproximando conceitos que, em um texto corrido, por exemplo, ficariam distantes.
“Eles ajudam a explicitar como dois objetos se relacionam. É um diagrama visual poderoso para compartilhar informações entre alunos e entre professores e alunos”, explica Paulo Correia, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, em São Paulo, e instrutor de um curso sobre o assunto lançado recentemente na plataforma Coursera. 
O principal exemplo prático de como os mapas conceituais podem ser úteis é a sala de aula. Segundo Correia, com este recurso o aluno consegue ter uma visão geral do conteúdo e o professor pode identificar pontos de falha no aprendizado, além de pensar em maneiras de trabalhar os assuntos de forma mais didática.
Comuns no ambiente escolar e acadêmico, os mapas conceituais também são valiosos em qualquer situação em que é preciso aprender e compartilhar conteúdos de forma fácil e prática. “Por isso, o classificamos como algo voltado ao desenvolvimento pessoal”, afirma o professor. Neste sentido, ele comenta a relevância da ferramenta em ambientes corporativos, onde é necessária a colaboração constante.

Curso on-line 
Quem quiser entender e aprender mais sobre mapas conceituais já pode se inscrever no curso on-line Mapas conceituais para aprender e colaborar disponibilizado na plataforma de educação Coursera. Ele tem duração de cinco semanas e o tempo de dedicação semanal é de duas a três horas. “Meu mapa ficou enorme. Como eu organizo ele?”, “Você é capaz de reconhecer um bom mapa?” e “Vale a pena fazer mapas conceituais com outras pessoas?” são alguns dos temas semanais das aulas. Não é necessário ter conhecimentos prévios para assistir às aulas.
O curso é gratuito, assim como outros da USP na plataforma, mas o certificado é pago, caso o aluno se interesse. O custo, nesse caso, é de 29 dólares. Alunos, professores e funcionários da USP podem solicitar o certificado gratuitamente. Para isso, é preciso utilizar o e-mail USP na inscrição.
Mais informações estão disponíveis na página do curso e na página do grupo de pesquisa em Mapas Conceituais da EACH.   Fonte:Jornal da USP - 2/7/19

Mecanismos de autocorreção da ciência

Relatório propõe ações para reduzir quantidade de trabalhos científicos que não são confirmados em estudos posteriores
Um relatório divulgado no mês passado pelas Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos forneceu bases objetivas para ampliar a credibilidade do trabalho dos cientistas, com foco na redução da quantidade de pesquisas cujos resultados acabam não sendo confirmados em estudos posteriores. Intitulado “Reprodutibilidade e replicabilidade na ciência”, o documento de 196 páginas foi encomendado pela National Science Foundation, principal agência de fomento à ciência básica norte-americana, e é fruto de um ano e meio de discussões promovidas por um comitê multidisciplinar composto por 13 pesquisadores.
De acordo com o médico Harvey Fineberg, ex-diretor da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard e presidente do comitê que elaborou o relatório, a confirmação de resultados científicos em estudos subsequentes é um mecanismo de autocorreção da ciência consagrado e de importância essencial. “Mas fatores como falta de transparência na notificação de dados, ausência de treinamento adequado e erros metodológicos podem impedir que pesquisadores reproduzam ou repliquem um estudo”, disse o médico. “Órgãos de financiamento à pesquisa, revistas, instituições acadêmicas, formuladores de políticas e os próprios cientistas têm um papel a desempenhar na melhoria da reprodutibilidade e replicabilidade, garantindo que os pesquisadores sigam práticas de padrão elevado, compreendam e expressem a incerteza inerente às suas conclusões e continuem a fortalecer a rede interconectada de conhecimento científico, que é o principal impulsionador do progresso no mundo moderno”, afirmou Fineberg, no lançamento do documento.
Leia mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2019

02 julho 2019

Cursos gratuitos: Formação Modular sobre Ciência Aberta


O termo “ciência aberta” faz alusão a um modelo de prática científica que, em consonância com o desenvolvimento da cultura digital, visa mais do que a disponibilização em acesso aberto de dados e publicações; envolve também a abertura do próprio processo científico como um todo, acelerando a disseminação, a democratização e o avanço do conhecimento e de seu uso pela sociedade.
As iniciativas em torno da ciência aberta abarcam um ecossistema envolvendo diversos pilares, tais como: publicações abertas (artigos, livros); dados abertos (dados científicos ou de valor acadêmico); ferramentas abertas (software, hardware, designs); pesquisa aberta (cadernos abertos, colaboração massiva, workflows); ciência cidadã (pesquisas participativas, blogs científicos, hackerspaces, laboratórios de inovação cidadã); avaliação aberta (peer-review, badges, altmetrics); e educação aberta (metodologias ativas, recursos educacionais abertos).
Nesta perspectiva, a Fiocruz lançou em dezembro de 2018 a Formação Modular Sobre Ciência Aberta, oferecida por meio do Campus Virtual Fiocruz. O público-alvo dos cursos é composto por pesquisadores, docentes, alunos de pós-graduação e demais usuários interessados no tema. A iniciativa apresenta à comunidade acadêmica o movimento da ciência aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias. Para mais informações e inscrições, clique aqui.  
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

2ª Aplicação do TOEIC em 2019

O TOEIC é um teste prático da ETS que avalia a proficiência da língua inglesa de pessoas cuja língua nativa não seja o inglês. É desenvolvido a partir de exemplos do inglês falado e escrito, coletados em países diversos, e é composto por 200 questões – 100 de compreensão oral e 100 de leitura, com duração de duas horas. A pontuação do TOEIC 
fornece um feedback claro sobre o desempenho do candidato no mundo global profissional, 
com uma avaliação objetiva.
O teste é oferecido exclusivamente para a Comunidade USP (servidores docentes e não-docentes, alunos de pós-graduação e graduação de qualquer unidade). É necessário apresentar no dia da prova o RG e a carteira USP.
O próximo exame será aplicado no dia 20 de julho de 2019 e as inscrições poderão ser feitas 
através do site da FEALQ, até o dia 19/07/19


01 julho 2019

Como cumprir a política de Acesso Aberto da Fapesp

Existem duas opções para cumprir a Política de Acesso Aberto da Fapesp.
Em fevereiro de 2019, a Fapesp publicou sua Política de Acesso Aberto estabelecendo que os textos completos de artigos ou outros tipos de comunicação científica, originados de pesquisas e projetos por ela financiados, parcial ou totalmente, e publicados em periódicos internacionais sejam depositados em repositório institucional de trabalhos científicos, seguindo-se a política para disponibilização em acesso aberto de cada revista, logo que os manuscritos sejam aprovados para publicação ou em prazo compatível com as restrições de cada revista. Para facilitar o cumprimento desta recomendação, os autores poderão contar com a ajuda dos bibliotecários, mas cabe aos próprios autores escolherem a revista ou outro meio onde irão publicar seus resultados de pesquisa. Saiba mais sobre o Acesso Aberto @USP.Os autores podem fazer uso das diferentes opções de revistas, desde que assegurem que uma cópia de seu trabalho ou artigo seja depositada no repositório institucional, sem que haja interferência alguma nas suas opções e processo de publicação.
Opção 1: Publicar em um periódico internacional de acesso aberto
Opção 2: Publicar em um periódico internacional que não é de acesso aberto
Leia maisFonte: SIBiUSP - 1/7/19

Fontes de informação e conteúdos em Acesso Aberto

OpenAIRE – Um recurso europeu que oferece um mecanismo de busca OA e uma plataforma de campanha que impulsiona o desenvolvimento e a política do Open Access. CORE – COnnecting REpositories – A missão do CORE é agregar todos os resultados de pesquisa de acesso aberto de repositórios e periódicos em todo o mundo e disponibilizá-los para o público. Desta forma, o CORE facilita o acesso irrestrito e gratuito à pesquisa para todos. O CORE colhe trabalhos de pesquisa de provedores de dados de todo o mundo, incluindo repositórios institucionais e de assuntos, acesso aberto e editores de periódicos híbridos. O CORE atualmente contém 135.539.113 artigos de acesso aberto, de milhares e dezenas de milhares de periódicos, coletados de 4.065 provedores de dados em todo o mundo.
OpenDOAR – É um diretório oficial de repositórios acadêmicos de acesso aberto. É apoiado pelo JISC e pela Universidade de Nottingham. Você pode procurar por repositórios e também procurar por conteúdo dentro desses repositórios. Além de encontrar versões de editor de artigos onde a instituição ou autor pagou pelo artigo estar disponível em uma licença CC-BY,você também encontrará versões manuscritas aceitas de autor de obras reservadas por trás de um paywall de editor. 
DOAJ – Diretório de Revistas de Acesso Aberto – O DOAJ é um diretório on-line com curadoria da comunidade que indexa e fornece acesso a periódicos de alta qualidade, acesso aberto e revisão por pares. O DOAJ é independente e financiado por doações. 
DOAB – Diretório de Livros de Acesso Aberto – Registros e links são fornecidos por editores e disponibilizados como um site pesquisável ou em formatos legíveis por máquina para uso por bibliotecas e outros agregadores. Livros acadêmicos no DOAB estarão disponíveis sob uma licença de Acesso Aberto (como uma licença Creative Commons). Os livros acadêmicos disponíveis no DOAB devem ser submetidos a revisão por pares independente e externa antes da publicação.
OAPEN – Plataforma Online de Publicação e Biblioteca –  A biblioteca OAPEN contém livros acadêmicos de livre acesso com foco em assuntos de ciências humanas e sociais. O OAPEN trabalha com editores para construir uma coleção de livros de acesso aberto com qualidade controlada e fornece serviços para editores, bibliotecas e financiadores de pesquisa nas áreas de depósito, garantia de qualidade, disseminação e preservação digital.
Projeto Gutenberg – A biblioteca digital mais antiga, apoiada por voluntários, disponibiliza o texto completo de livros de domínio público na Internet em formatos de longa duração, abertos e acessíveis. O Project Gutenberg oferece mais de 54.000 eBooks gratuitos: escolha entre livros gratuitos de epub, livros de kindle gratuitos, faça o download deles ou leia-os online. 
Fonte: SIBiUSP - 1/7/19

Títulos especializados em Botânica fazem parte do Portal de Periódicos da CAPES

A biologia vegetal tem uma participação notória dentro da botânica, sendo utilizada para vários fins, como estudo de plantas medicinais e controle de ervas daninhas. Nessa esfera do conhecimento, o Portal de Periódicos da CAPES comporta em seu acervo duas revistas científicas da American Society of Plant Biologists (ASPB) – sociedade profissional dedicada ao avanço da botânica.
A ASPB é responsável pela publicação de periódicos, organização de conferências e criação de um fórum sobre biologia celular e molecular, além de outras atividades consideradas relevantes para o desenvolvimento do campo científico. A sociedade atua para promover o interesse e desenvolver as carreiras de cientistas de plantas em todas as suas segmentações.
As revistas científicas da Sociedade Americana de Biólogos Vegetais disponibilizadas para
os usuários do Portal de Periódicos da CAPES atendem especialmente as áreas
de ciências biológicas e agrárias. Os títulos são:
- Plant Physiology (ISSN 1532-2548)
Fundado em 1926, é um periódico internacional dedicado a fisiologia, bioquímica, biologia celular e molecular, genéticas, biofísica e biologia ambiental de plantas. Publicado mensalmente e em três volumes por ano, este título da ASPB é produzido pela Dartmouth Journal Services. Trata-se de uma das mais antigas e respeitadas revistas científicas especializadas em plantas. Segundo o diretório Ulrichsweb, a versão impressa do periódico (ISSN 0032-0889) foi descontinuada.
- The Plant Cell (ISSN 1040-4651)
Publicado mensalmente (um volume por ano) pela ASPB, o periódico é produzido pela Sheridan Journal Services. Dentro de três anos após sua publicação inicial em 1989, o título ficou em primeiro lugar em impacto entre os periódicos que publicaram pesquisas primárias em ciências das plantas; desde então, manteve o alto padrão de excelência. A publicação divulga pesquisas originais em biologia de plantas, especialmente nas áreas de biologia celular, biologia molecular, genética, desenvolvimento e evolução. O principal critério é que o artigo forneça uma visão que seja de amplo interesse para os biólogos de plantas, não apenas para especialistas, e que a apresentação dos resultados seja apropriada para um amplo público relacionado à área.

Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 1/7/19

10 Mitos sobre a universidade pública no Brasil


As universidades públicas brasileiras são frequentemente rotuladas de “torres de marfim” e acusadas de viver “de costas” para a sociedade. Não é verdade. As universidades públicas prestam uma série de serviços importantes à sociedade, por meio de hospitais, museus, orquestras, teatros e outras atividades diversas de “extensão” - como são chamados esses serviços de atendimento à população.  Veja mais.  Fonte: Jornal da USP - 28/6/19

USP tem 15 áreas de concentração entre as 100 melhores do mundo

A consultoria chinesa Shanghai Ranking divulgou, no dia 26 de junho, o Ranking Global de Áreas Acadêmicas, que classificou mais de quatro mil universidades em 54 subáreas nos campos de Ciências Naturais, Engenharia, Ciências da Vida, Ciências Médicas e Ciências Sociais.
A USP está entre as 50 melhores instituições do mundo em cinco áreas de concentração: Engenharia de Alimentos (8º lugar), Odontologia (9º), Ciências Agrícolas (9º), Ciências Veterinária (25º) e Biotecnologia (36º).
Em dez áreas de concentração, a Universidade está no grupo que ocupa as posições entre o 51º e o 100º lugar: Biociências, Ciências Atmosféricas, Ciências Biológicas, Ecologia, Enfermagem, Engenharia de Minas, Farmácia, Matemática, Medicina Clínica e Saúde Pública.
Das 54 áreas avaliadas pelo ranking, a USP foi classificada em 43 delas. A novidade deste ano foi a classificação da área de Turismo, que, pela primeira vez, passou a figurar no ranking e está entre as 150 melhores do mundo (confira a tabela completa abaixo).
O ranking analisa os dados bibliométricos das bases Web of Science e InCites, levando em consideração cinco indicadores: número de artigos publicados; impacto dos artigos indexados no Science Citation Index; extensão da colaboração internacional; número de artigos publicados em revistas de impacto; e número de docentes premiados internacionalmente. A classificação por área de concentração é divulgada desde 2009.
O Ranking Global de Áreas Acadêmicas é uma vertente do Ranking Acadêmico das Universidades Mundiais (ARWU, na sigla em inglês), publicado desde 2003 pela Universidade de Xangai Jiao Tong e considerado um dos precursores dos rankings de universidades. Na edição de 2018 do ranking geral, a USP foi classificada no grupo 151-200, sendo a única universidade da América Latina entre as 200 melhores do mundo. Veja mais.  Fonte: Jornal da USP - 28/6/19

28 junho 2019

USP propõe reformular pós-graduação e reduzir tempo para formar doutores

Aluno poderá migrar para doutorado ao fim do 1º ano de mestrado, para evitar hiato entre uma etapa e outra; universidade diz que objetivo é diminuir burocracia e aumentar produção científica de grande impacto. Expectativa é iniciar mudança em 2020.

A Universidade de São Paulo (USP) quer oferecer um novo modelo de  pós-graduaçãointegrando o mestrado ao doutorado, o que reduziria o tempo total de titulação de seis para cinco anos. Com o novo formato, a instituição espera aumentar o número de doutores e, assim, estimular uma produção científica de maior impacto. Com a redução de um ano, também propõe oferecer um auxílio financeiro maior do que em outros programas para atrair os melhores pesquisadores do País. 
A proposta foi encaminhada à Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC) principal financiadora da pós-graduação na USP. O Estado apurou que a análise está em fase avançada e a expectativa é de que o convênio para o novo formato seja assinado ainda no 2º semestre, para que comece a vigorar em 2020. Outras três universidades – Unicamp, Unesp e Unifesp – estudam aderir à proposta.  
O novo sistema prevê que o aluno ingresse no mestrado e, ao fim do 1º ano, seja avaliado (com a apresentação de projeto ou pelo desempenho nas disciplinas) pelo orientador. Se há bom aproveitamento, ele já segue direto para o doutorado e teria mais quatro anos para concluí-lo. Assim, se exclui a necessidade de ter título de mestre antes de entrar no doutorado – formalmente já não há exigência do mestrado, mas, na prática, a maioria dos programas o coloca como pré-requisito.
Leia mais.   Fonte: O Estado de S.Paulo - 28/6/2019

Pesquisas de relevância social e econômica terão investimento de R$ 100 milhões em São Paulo

Chamada da Fapesp visa estimular a associação de universidades, institutos de pesquisa, empresas, terceiro setor e órgãos governamentais para a criação de Núcleos de Pesquisa Orientada a Problemas

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo lançaram, no dia 27 de junho, o edital Ciência para o Desenvolvimento.
A iniciativa tem como objetivo mobilizar a capacidade científica do Estado, unindo universidades, institutos de pesquisa, empresas, terceiro setor e órgãos governamentais na missão de resolver problemas de relevância social e econômica e visa apoiar a criação de Núcleos de Pesquisa Orientada a Problemas em São Paulo (NPOP-SP).O edital selecionará projetos em áreas estratégicas, tais como produtividade e sustentabilidade na agricultura do século 21; energia para o desenvolvimento; manufatura avançada; saúde: inteligência artificial em medicina, biotecnologia, vacinas e imunobiológicos, diagnóstico, prevenção e tratamento de câncer, obesidade, diabetes, Alzheimer, hipertensão arterial e doenças cardíacas; cidades inteligentes: mobilidade, segurança pública, habitação e meio ambiente; educação: avanço da qualidade e acesso; redução da desigualdade e conservação ambiental e biodiversidade.  
Leia mais Fonte: Agência FAPESP - 27/6/2019

A edição de 2019 do Journal Citation Reports já está disponível

O Web of Science Group, pertencente à Clarivate Analytics, lançou em 20 de junho, a atualização anual de seu relatório de citações, o Journal Citation Reports.
Esse relatório agrega as interrelações mais relevantes de citações criadas pela comunidade de pesquisa através de um conjunto valioso, independente e neutro de dados, métricas e análises dos periódicos mais impactantes do mundo, por área do conhecimento. Os periódicos estão incluídos nos índices Science Citation Index Expanded (SCIE) e Social Sciences Citation Index (SSCI), parte da Coleção Principal da Web of Science.
O JCR é o único relatório de citações do seu gênero que é completo e editorialmente seletivo, contém todos os dados necessários para o entendimento dos critérios que agregam o valor e o impacto de cada publicação. Os dados das publicações são selecionados por uma equipe global de especialistas que avalia e seleciona as coleções dos periódicos, livros e atas de conferências cobertos na Coleção Principal da Web of Science, garantindo assim a precisão na avaliação do impacto do periódico.
Estas informações especializadas permitem que pesquisadores, editores, bibliotecários e financiadores, ou seja, toda a comunidade acadêmica, explorem os principais motivos do valor e impacto de uma publicação para os diversos públicos, fazendo melhor uso de um conjunto abrangente de dados e métricas disponíveis no JCR, incluindo o Journal Impact Factor (JIF), fator de impacto da publicação. Acesse o nosso website para explorar todos os dados disponíveis.  
Fonte: Clarivate Analytics - 27/6/2019

Você conhece a USP?



Os oito campi espalhados pelo Estado de São Paulo, com 42 unidades de ensino e pesquisa, reúnem cerca de 89 mil estudantes e quase seis mil professores. Oferecem cursos de graduação e pós-graduação em todas as áreas do conhecimento, em um ambiente que integra o ensino com a pesquisa - lado a lado com as atividades de extensão universitária. 
Veja aqui os principais números da Universidade de São Paulo.

27 junho 2019

Consulte opções de Acesso Aberto das revistas


Antes de enviar seu artigo a uma revista, informe-se sobre as permissões e restrições das editoras e revistas científicas.
Uma condição comum é a de que algumas editoras não permitem que os autores usem o PDF final do artigo, mas permitem que o autor deposite a versão post-print no Repositório Institucional, com acesso interno à instituição e, após um período de embargo, pode ser disponibilizado publicamente. 
SHERPA RoMEO - é um recurso on-line que agrega e analisa as políticas de acesso aberto de editores e revistas de todo o mundo e fornece resumos das permissões de auto-arquivamento e condições de direitos concedidos aos autores, revista por revista. O SHERPA RoMEO permite que pesquisadores visualizem as condições dos editores para o arquivamento de acesso aberto em cada periódico. 

Como nem sempre as políticas das revistas são atualizadas no SHERPA RoMEO, recomenda-se também verificar as políticas nos websites das próprias Editoras como Elsevier, Sage, Springer,Taylor & Francis, Wiley.
Utilize o website – How Can I Share It - que mostra permissões de compartilhamento para artigos com DOIs. O website também apresenta links para políticas de compartilhamento dos principais editores científicos.
Para revistas editadas no Brasil, pode-se consultar o Diadorim (Diretório de Políticas Editoriais das Revistas Científicas Brasileiras do IBICT).
O autor/pesquisador pode também solicitar autorização à(ao) editora/editor para auto-arquivar o seu documento, se não conhecer a sua política, não se lembrar da declaração que assinou e/ou se o documento que quer depositar já tenha sido publicado há muito tempo.     Fonte: SIBiUSP

26 junho 2019

Conheça as publicações da IAEA


A International Atomic Energy Agency (IAEA) é a editora líder no que diz respeito a informações sobre a área nuclear. Suas mais de 9.000 publicações científicas e técnicas incluem normas internacionais de segurança, guias técnicos, anais de congressos, boletins e relatórios científicos. 

                                : : INIS Repository
                                : : Publications Series
                                : : Scientific and Technical Newsletters

24 junho 2019

BioOne reúne conteúdo de Ciências Ambientais e áreas afins

A BioOne reúne periódicos – essencialmente ligados às ciências biológicas e às ciências ambientais – publicados por associações profissionais e sociedades científicas, cobrindo temas como aquecimento global, pesquisas em células troncos, ecologia e biodiversidade. A base foi criada em 1999 a partir da colaboração de cinco entidades: American Institute of Biological Sciences (AIBS), Scholarly Publishing & Academic Resources Coalition (SPARC), Universidade do Kansas, Greater Western Library Alliance (formada por 12 consórcios de bibliotecas) e Allen Press.
A editora é sem fins lucrativos e tem como objetivo tornar a investigação científica mais acessível. A plataforma proporciona à comunidade acadêmica um recurso com conhecimento, ferramentas e métodos necessários para avançar na descoberta científica e conhecer os desafios enfrentados por pesquisadores, conservacionistas e profissionais que estão de alguma forma conectados aos campos em questão.
Na pesquisa por assunto da base de dados, os usuários encontram as categorias: Agricultura & Agronomia, Conservação da Biodiversidade, Ecologia, Entomologia, Ciências do Ambiente, Biologia Evolutiva, Geologia e Paleontologia, Biologia Marinha e de Água Doce, Ornitologia, Botânica, Ciências Veterinárias e Zoologia. Também é possível pesquisar na página pelo nome do editor ou pelo título das publicações – ambas possibilidades listadas em ordem alfabética.
Os usuários do Portal de Periódicos têm acesso ao texto completo a mais de 200 revistas científicas da BioOne Complete. A disponibilidade do acervo varia de 1994 até o presente. O acesso ao material assinado pela CAPES pode ser realizado de dois modos: na opção de consulta buscar base ou pelo link buscar periódico, diretamente pelo título, código ISSN das publicações ou selecionando o editor/fornecedor BioOne.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES



19 junho 2019

O futuro da web

Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo um território livre, democrático e plural

A web tornou-se balzaquiana. Em março deste ano, a World Wide Web, ou simplesmente www, completou três décadas de existência. Sua invenção mudou a cara da internet, massificou seu uso e provocou profundas transformações na maneira pela qual as pessoas se relacionam e os negócios acontecem. A ideia brotou da cabeça do físico britânico Tim Berners-Lee, quando tinha 33 anos e era pesquisador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça. Naquela época, a internet, uma rede conectada de computadores localizados em diferentes lugares, já operava havia duas décadas, mas de forma bem diferente. Com recursos restritos, era usada principalmente para troca de informações entre pesquisadores da área acadêmica. Não existiam sites, redes sociais nem ferramentas de busca.
“A www permitiu a fácil interconexão de dados distribuídos ao redor do globo e transformou-se em um componente fundamental da internet moderna”, afirma o cientista da computação Fabio Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e editor-chefe do Journal of Internet Services and Applications. A ferramenta idealizada pelo cientista britânico, segundo Kon, foi decisiva para a popularização da internet, que tem hoje 4,4 bilhões de usuários, quase 60% da população global. “A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona”, opina. “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade.”
A ideia que originou a web, destaca o cientista da computação Roberto Marcondes César Júnior, do grupo Ciência de Dados do IME-USP, tem uma gênese interessante que revela a importância da pesquisa básica para consolidação de grandes projetos científicos. “Ao ler a sugestão de Berners-Lee para criação de um sistema de compartilhamento de dados de pesquisa, seu superior imediato no Cern, Mike Sendal, destacou no documento que a proposta era ‘vaga, mas estimulante’”, conta Marcondes. “Para ele, a ideia ainda não estava muito clara, e foi preciso mais alguns anos de pesquisa em laboratório para que o www se concretizasse e se transformasse na ferramenta que viria a revolucionar o mundo.”  Leia mais.  Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2019