03 setembro 2019



USP elabora guia para divulgar boas práticas científicas

A Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) lançou o Guia de Boas Práticas Científicas, com informações concisas e organizadas sobre ética na pesquisa, compromisso social, responsabilidade, propriedade intelectual, publicação e integridade científica.
A obra também oferece indicações de sites e publicações para os interessados em se aprofundar no assunto. O guia é voltado tanto para jovens pesquisadores como para os orientadores, que podem usá-lo como material de referência.
Guia de Boas Práticas Científicas é a terceira de uma série de publicações elaboradas pela Pró-Reitoria de Pesquisa para divulgar informações importantes para os pesquisadores.
A primeira publicação da série foi o Guia para a Iniciação Científica e Tecnológica, voltado a alunos de graduação ainda na fase inicial de sua formação universitária.
Em abril deste ano, foi lançado o Guia para o Programa de Pós-Doutorado da USP, com o objetivo de incentivar os pesquisadores da universidade e de outras instituições de ensino superior a ingressar no pós-doutorado.
A FAPESP também possui um código de boas práticas científicas, disponível no site da FAPESP.  Mais informações: https://bit.ly/30jI4nP.  Fonte: Agência FAPESP – 03/09/19

Mudança com estabilidade


A FAPESP investiu, em 2018, R$ 1.216.750.480 no apoio a 24.720 projetos de pesquisa distribuídos por todas as áreas do conhecimento. O desembolso foi 15% maior que o registrado em 2017, em valores nominais, e 6% superior descontada a inflação, quebrando uma trajetória de queda do investimento iniciada em meados da década em decorrência da desaceleração da economia. A verba da Fundação é composta por 1% da receita tributária do Estado de São Paulo, repassada pelo Tesouro, conforme determina a Constituição paulista de 1989, e por recursos provenientes de convênios com instituições e empresas para financiamento conjunto de pesquisas.
O balanço consta do Relatório de Atividades FAPESP 2018, divulgado em agosto, cuja íntegra está disponível em www.fapesp.br/publicacoes/relat2018.pdf – no endereço eletrônico também é possível consultar as sínteses anuais da Fundação desde 1962, ano em que suas atividades tiveram início.
“O ano de 2018 foi de grandes mudanças políticas no país e de expectativas quanto ao futuro no que diz respeito à educação superior, ciência e tecnologia”, afirmou o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, na apresentação do relatório. “Nesse cenário, a FAPESP manteve sua forte presença, marcada pela estabilidade, atuação crescente junto ao sistema paulista de ciência e tecnologia e aumento da visibilidade no país e no exterior.”   Leia maisFonte: Agência FAPESP - 03/09/19

02 setembro 2019

Aplicativo traz versão atualizada da tabela brasileira de alimentos

Ampliada e com novos recursos de busca, a TBCA traz a composição química e o valor energético de cerca de 3.500 alimentos


A TBCA tem o objetivo de auxiliar profissionais de nutrição na montagem de cardápios e dietas personalizadas, além de ajudar a comunidade em geral a atingir a meta de uma alimentação saudável. Sua base de dados também se propõe a auxiliar pesquisas que envolvem quantificação de nutrientes em alimentos. A tabela trabalha majoritariamente com dados dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros.
A nova versão está abrigada em um site de alto rendimento, que permite milhares de acessos simultaneamente. O sistema de busca foi modificado para facilitar o trabalho de nutricionistas e pesquisadores. O usuário pode fazer buscas por alimento, grupo ou tipo de alimento. “A busca por tipo de alimento, incluída na ferramenta nova, facilita muito. Por exemplo, em uma busca pelo alimento “feijão”, no tipo “preparação”, só aparecerão receitas com feijão, e não o feijão in natura”, exemplifica Kristy. Uma busca como essa trará uma lista com dados de 35 receitas, desde feijão carioca até salada de feijão fradinho, sopa de feijão, feijão preto, mocotó com feijão branco, etc.
Outra forma de busca é pelo componente, associado ao grupo e tipo de alimento que interessa ao usuário. Exemplo: ao selecionar “colesterol” (componente), “peixes e frutos do mar” (grupo de alimentos) e “in natura” (tipo de alimento), aparecem todos os peixes e frutos do mar crus com este componente, ordenados de forma decrescente ou crescente conforme a quantidade de colesterol.
A TBCA tem o objetivo de auxiliar profissionais de nutrição na montagem de cardápios e dietas personalizadas, além de ajudar a comunidade em geral a atingir a meta de uma alimentação saudável. Sua base de dados também se propõe a auxiliar pesquisas que envolvem quantificação de nutrientes em alimentos. A tabela trabalha majoritariamente com dados dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros.  Leia mais.  Fonte: Jornal da USP - 30/08/19

Ciência aberta é tema de evento promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa

Como explicou o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto, “a ciência aberta é uma discussão que tem ganho cada vez mais espaço nos meios acadêmicos e científicos e que pode ser definida como uma prática da ciência que amplia a colaboração e a contribuição entre cientistas, com a disponibilização de dados de pesquisa, notas de laboratórios e outros procedimentos, permitindo inclusive a reutilização, redistribuição e reprodução da pesquisa e seus métodos subjacentes”.
“Essa é a nova realidade do século 21. A sociedade mudou, as exigências em relação às universidades são diferentes e nós precisamos nos adequar a isso. A USP já está tomando ações nesse sentido, como a criação de uma agência que ficará encarregada de aprimorar a gestão da informação na Universidade, mas é ainda necessário discutir muito e ver o que é possível fazer a curto, médio e longo prazo”, ressaltou o reitor Vahan Agopyan.
O diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz, apresentou as iniciativas e os critérios que a Fundação tem adotado para incentivar a discussão e a promoção da ciência aberta.
“Precisamos melhorar a comunicação na ciência. A razão de publicar um artigo científico não é simplesmente aumentar o Currículo Lattes, mas é divulgar o resultado da pesquisa para que outros cientistas possam avaliar, discutir e utilizar esses dados. E, além da comunicação entre cientistas, devemos melhorar a comunicação com o público externo, para que a ciência seja valorizada pela sociedade. A Fapesp investe mais de R$ 1 bilhão anualmente em pesquisa, por isso, devemos fazer tudo o que pudermos para tornar o resultado dessas pesquisas mais efetivo e mais visível ao contribuinte paulista”, explicou Brito Cruz.  Leia mais.   Fonte: Jornal da USP - 30/08/19

30 agosto 2019


O desafio dos portais acadêmicos

Falta divulgação acessível de resultados e ciência na maior parte dos sites de universidades


O reconhecimento público de cientistas e de suas contribuições para a sociedade depende, em boa medida, dos esforços de comunicação das universidades públicas, hoje responsáveis por mais de 95% da produção científica brasileira. Porém a divulgação de resultados de pesquisas não parece ser uma prioridade para a grande maioria das instituições, conforme aponta um levantamento preliminar feito em junho por um grupo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná. Salvo exceções, observou-se que a maior parte das informações veiculadas nos sites oficiais de aproximadamente 300 instituições de ensino superior municipais, estaduais e federais trata de assuntos de interesse da própria comunidade acadêmica, como assinaturas de convênios, lançamento de editais e solenidades. “Por mais que os reitores tenham de prestar contas de suas atividades de gestão, há um desequilíbrio nos conteúdos veiculados pelas assessorias de imprensa das universidades”, afirma André Azevedo da Fonseca, professor e pesquisador do Centro de Educação, Comunicação e Artes da UEL e coordenador da pesquisa.
Para ele, as assessorias deveriam se ocupar mais da divulgação dos resultados de trabalhos acadêmicos desenvolvidos por professores e alunos do que de assuntos de interesse exclusivamente interno. “É preciso mobilização das universidades para comunicar a sociedade sobre a importância da pesquisa científica na vida das pessoas”, diz Fonseca, que utilizou as conclusões do levantamento para embasar o desenvolvimento do portal Brasil Ciência que será lançado oficialmente em setembro. Trata-se de uma plataforma para apoiar a divulgação de notícias sobre pesquisas realizadas em instituições públicas do país. “O objetivo é fazer uma curadoria dos press releases publicados nos sites das instituições, facilitando o acesso da imprensa e da sociedade em geral a esses conteúdos”, explica Fonseca.  Leia maisFonte: Pesquisa FAPESP - 30/08/19

CiteScore: números de 2018 disponíveis


As métricas de 2018 do CiteScore – padrão que mede o impacto da citação em série – estão no ar 
e disponíveis gratuitamente para mais de 23.800 títulos na plataforma Scopus (editora Elsevier). 
A base de dados compõe o acervo do Portal de Periódicos da CAPES.
O CiteScore calcula as citações de todos os documentos no primeiro ano para os documentos publicados nos três anos anteriores para um título. Por exemplo: para calcular um valor de 2018, o CiteScore conta as citações recebidas em 2018 para os documentos publicados em 2015, 2016 e 2017. Este número é dividido pela quantidade de documentos indexados no Scopus, publicados em 2015, 2016 e 2017.
As métricas são encontradas no próprio Scopus, na seção Sources. De acordo com os registros mais recentes, as dez revistas científicas com maior quantidade de citações são:
1.    Scientific Reports
2.    PLoS ONE
3.    Nature Communications
4.    Nature
5.    Journal of the American Chemical Society
6.    ACS Applied Materials & Interfaces
7.    RSC Advances
8.    Science
9.    Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA
10. Angewandte Chemie International Edition

Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES têm acesso a todos os títulos elencados acima. Além do recurso utilizado para chegar à lista supracitada, dentro da ferramenta há outras opções de filtros para verificar a colocação das publicações, permitindo que o usuário explore a gama de métricas para um grupo de títulos, como periódicos de Acesso Aberto, tema ou editor específico.
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 29/08/19

O encontro será transmitido ao vivo pelo link: bit.do/e6boe

29 agosto 2019

Fiocruz lança curso EAD sobre metodologia da pesquisa científica

Informações

O evento também será transmitido ao vivo pelo link: bit.do/e6bkV

Indexação de periódicos: padrões essenciais e porque são importantes

Se um artigo de pesquisa é publicado sem ser adicionado a nenhum índice acadêmico, isso tem algum impacto? Ao contrário do experimento mental – “Se uma árvore cai em uma floresta e ninguém está por perto para ouvi-la, ela emite algum som?” – há uma resposta bem definitiva para a pergunta anterior. Impactos intangíveis à parte, é quase certo que, se não for adicionado aos índices acadêmicos, o impacto de um artigo será bastante abafado.
A indexação é vital para a reputação, o alcance e, consequentemente, os impactos dos artigos de periódicos. Relatos nos últimos anos descobriram que índices acadêmicos, como o Google Acadêmico, o PubMed, o MathSciNet e o Directory of Open Access Journals (DOAJ) são os principais pontos de partida para a maioria dos pesquisadores. Além disso, muitos pesquisadores priorizam referenciar e submeter a periódicos incluídos nos principais índices, porque a indexação é um marcador da qualidade do periódico.
Toda organização que publica periódicos deveria priorizar a indexação, para aumentar o alcance de seus artigos e atender melhor às necessidades dos pesquisadores. Para os publishers de periódicos alcançarem os mais amplos impactos da indexação, é essencial atender aos padrões básicos de publicação E aos mais altos padrões técnicos de indexação.  Leia mais.  
Fonte: SciELO em Perspectiva - agosto 2019

Internacionalização das universidades aumenta a qualidade da pesquisa, defendem reitores

Os reitores das três universidades estaduais paulistas encorajam projetos de pesquisa em colaboração com universidades de outros países e em parceria com a indústria e com empresas privadas. Para os dirigentes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), o principal objetivo da internacionalização é a consolidação do ambiente internacional acadêmico, melhorando diversidade e qualidade na pesquisa.
A defesa foi feita durante palestra na São Paulo School of Advanced Science on Science Diplomacy and Innovation Diplomacy, que acontece na USP até o dia 30 de agosto. Organizado pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP), o evento teve apoio da FAPESP, por meio da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA).
A diplomacia científica, segundo os organizadores da Escola, tem por objetivo desenvolver diplomacia por meio da ciência, aproximando países mediante intercâmbios e parcerias entre pesquisadores, universidades e institutos de pesquisa.  Leia mais.  
Fonte: Agência FAPESP - 29/08/19

28 agosto 2019

Sistema online sobre biodiversidade brasileira ganha nova plataforma


O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a ONU Meio Ambiente e a Rede Nacional de Pesquisa lançaram nesta terça-feira (27), em Brasília (DF), o Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (https://www.sibbr.gov.br).
O SiBBr, como é chamado, é o banco de dados de referência do governo brasileiro sobre a biodiversidade nacional e atualmente apresenta informações de 160 mil espécies, com um número total de registros de ocorrência de cerca de 15 milhões.
Além de todos estes dados, que poderão ser acessados de forma livre pela sociedade, a plataforma também disponibiliza informações sobre biomas, áreas protegidas no Brasil, coleções brasileiras, espécies ameaçadas, espécies nativas utilizadas na medicina ou na culinária e seu valor nutricional.
A base de dados do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira existe desde 2014 e passou por uma customização. A nova plataforma, baseada na infraestrutura da Plataforma ALA – Atlas o Living Australia, é mais funcional, facilita a indexação, integração e visualização dos dados e informações sobre a biodiversidade e favorece o compartilhamento de informações entre o Brasil e outros países.
Com o SiBBr, o país integra o maior esforço global para conhecer melhor a biodiversidade do planeta e disponibilizar gratuitamente as informações existentes. O Sistema também atua como o “nó brasileiro” da Plataforma Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF), que é a maior iniciativa multilateral de acesso virtual às informações biológicas de aproximadamente 60 países. Desta forma, informações publicadas no país podem ser disponibilizadas para esta rede internacional, e vice-versa.
“O Brasil é um país megadiverso, com o maior estoque de biodiversidade do planeta. Nesta riqueza natural encontramos as soluções baseadas na natureza que contribuem para regulação climática, hídrica, fertilidade dos solos, segurança alimentar, medicamentos, cosméticos, bem como possibilitam inovações para o desenvolvimento econômico”, afirmou a representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú.
“Dada esta grande riqueza da biodiversidade brasileira, e para conservar este ativo ambiental e utilizá-lo de forma sustentável, é preciso conhecer, registrar e divulgar as informações existentes”, declarou. “O Sistema Brasileiro de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira faz isso, ao reunir as informações da nossa biodiversidade e torná-las acessíveis, sem custos, aos tomadores de decisão, setor privado e sociedade em geral”.
Segundo o secretário de Políticas para Formação e Áreas Estratégicas, Marcelo Morales, o SIBBr torna-se uma ferramenta essencial nas pesquisas acadêmicas e na gestão ambiental ao disponibilizar um amplo conjunto de dados das espécies brasileiras e possibilitar cruzamentos diversos com estudos espacializados.   Fonte: Jornal da Ciência - 28/08/19

Gestão de Dados Científicos na USP - Ferramenta DMPTool


Informamos que a USP tornou-se instituição filiada à dmptool.org, uma organização que disponibiliza a ferramenta DMPTool para elaborar Plano de Gestão de Dados (PGD) de forma rápida e prática. A STI configurou esta ferramenta para que pesquisadores da USP possam responder (em Língua Portuguesa ou Inglesa) perguntas cujas respostas compõem um PGD.
Para acessar a ferramenta DMPTool, acesse este endereço: https://dmptool.org/.

Instruções para uso da ferramenta DMPTool:
: : Use a opção 1 (Option 1: If your institution is affiliated with DMPTool).
: : Acesse o botão “Your institution” e digite “University of São Paulo”. 
: : Em seguida, acione o botão “Go”.
Fonte: Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica - 28/08/19

Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes "Luiz de Queiroz"

Em Piracicaba, público pode conhecer parte da trajetória da USP e da Esalq, uma de suas mais antigas e tradicionais unidades. O museu também traz a história do café e exposições diversas.


27 agosto 2019

12 redes sociais científicas que farão você ter um impacto maior em seu trabalho

Quando você faz um trabalho acadêmico, científico ou de pesquisa, o que você está procurando é, antes de tudo, aprender e se aprofundar em um determinado tópico e, em segundo lugar, mostrar ao restante das pessoas e profissionais interessados ​​nesse tópico ou setor seu trabalho, metodologia e conclusões. Em traços largos.
Agora, como alcançar os profissionais interessados ​​no assunto e se conectar com eles? Como gerar impacto e visibilidade para o seu trabalho? ... Bem, a verdade é que há um grande número de revistas científicas nas quais publicar os estudos, existem inúmeros repositórios nos quais depositar os escritos e há uma ampla gama de redes sociais gerais
e que Eles podem obter uma rápida viralização do seu trabalho.
A verdade é que, com a publicação dos trabalhos em revistas científicas, repositórios e redes sociais, você tem muito (ou alguns) da jornada conquistada, mas talvez queira dar um passo adiante. Um passo no qual poder entrar em contato, socializar e conectar (criar links) diretamente com outros profissionais relacionados ao setor ou trabalhar em sua área de pesquisa. Um passo em que compartilhar e ser informado de todas as notícias que estão surgindo de uma única plataforma em que você tem acesso ao conhecimento e onde a troca científica flui sem parar. Um passo para ganhar visibilidade entre os profissionais e gerar um grande impacto e visibilidade com suas publicações. Um passo em que você busca o reconhecimento do setor / profissão e influencia outros profissionais. Essa etapa, sem dúvida, deve ser tomada nas chamadas redes sociais. 

Destaques da última edição do USP Talks

No USP Talks, reitores da três universidades estaduais paulistas enfatizam necessidade de uma maior interação com a sociedade


As universidades precisam interagir mais com a sociedade, e se comunicar melhor com ela, reconhecendo que as demandas e a percepção pública dessas instituições estão em constante evolução.
“Esse é o nosso grande desafio”, disse o reitor da USP, Vahan Agopyan. “Não porque a universidade ficou isolada numa torre de marfim”, como se costuma dizer, mas porque “a sociedade mudou, e nós não percebemos”, completou.
Os comentários foram feitos na última edição do USP Talks, que reuniu os reitores das três universidades estaduais paulistas para falar sobre os desafios da educação no Brasil, no último dia 20, em São Paulo.
Segundo Vahan, a sociedade hoje é “mais exigente, mais preparada e tem expectativas maiores” do que antigamente, e isso precisa ser levado em conta na maneira como as universidades se relacionam com ela. “Não adianta falar em número de papers ou prestígio do paper, porque não é o que a sociedade deseja”, disse. “Quero que a sociedade entenda que a universidade é o espaço onde ela vai conseguir ter as suas discussões e o seu desenvolvimento. Essa é a nossa meta.”
O reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcelo Knobel , falou sobre a necessidade de dar mais flexibilidade ao sistema e ampliar a multidisciplinaridade da formação universitária, buscando melhorar a preparação dos alunos para os novos desafios do século 21 — incluindo a capacidade de se adaptar rapidamente a novas carreiras e novas tecnologias que deverão surgir, muitas vezes de forma inesperada.  Leia mais.  Fonte: Jornal da USP – 23/08/19

                                                             Fonte: Agenda Acadêmica