“Essa é a nova realidade do século 21. A sociedade mudou, as exigências em relação às universidades são diferentes e nós precisamos nos adequar a isso. A USP já está tomando ações nesse sentido, como a criação de uma agência que ficará encarregada de aprimorar a gestão da informação na Universidade, mas é ainda necessário discutir muito e ver o que é possível fazer a curto, médio e longo prazo”, ressaltou o reitor Vahan Agopyan.
O diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz, apresentou as iniciativas e os critérios que a Fundação tem adotado para incentivar a discussão e a promoção da ciência aberta.
“Precisamos melhorar a comunicação na ciência. A razão de publicar um artigo científico não é simplesmente aumentar o Currículo Lattes, mas é divulgar o resultado da pesquisa para que outros cientistas possam avaliar, discutir e utilizar esses dados. E, além da comunicação entre cientistas, devemos melhorar a comunicação com o público externo, para que a ciência seja valorizada pela sociedade. A Fapesp investe mais de R$ 1 bilhão anualmente em pesquisa, por isso, devemos fazer tudo o que pudermos para tornar o resultado dessas pesquisas mais efetivo e mais visível ao contribuinte paulista”, explicou Brito Cruz. Leia mais. Fonte: Jornal da USP - 30/08/19