17 janeiro 2020

Nova chamada do concurso FameLab recebe inscrições até o fim de janeiro

A FAPESP anuncia nova chamada de propostas para apoiar a participação de estudantes brasileiros no concurso internacional FameLab de comunicação científica. A chamada é lançada em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Conselho Britânico, que organiza o concurso. O concurso FameLab foi lançado em 2005 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, e está presente em dezenas de países. A primeira edição do FameLab no Brasil ocorreu em 2016, como iniciativa da FAPESP em parceria com o British Council. O concurso consiste na realização de uma apresentação oral sobre um tópico de ciência e/ou tecnologia, com a duração máxima de 3 minutos, sem recurso de PowerPoint ou outro dispositivo eletrônico de apresentação, e com uso limitado de materiais de apoio portáteis. Os principais objetivos do FameLab são promover a aproximação entre cientistas e público em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas científicos do dia a dia da sociedade, e incentivar o desenvolvimento de competências de comunicação, em especial a habilidade oral.  Leia mais.  Fonte: Agência FAPESP - 17/01/20

16 janeiro 2020

Capes e Natura lançam prêmio para estimular a pesquisa científica

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC e a multinacional brasileira de cosméticos Natura lançam a terceira edição do Prêmio Capes/Natura Campus de Excelência em Pesquisa. O prazo para as inscrições se encerra em 28 de fevereiro. O edital pode ser consultado no endereço pcn.capes.gov.br. Os vencedores serão anunciados em junho de 2020 pelo Diário Oficial da União.
O prêmio busca estimular a produção de pesquisa científica focada em sustentabilidade e biodiversidade, temas estratégicos para o desenvolvimento econômico do país. Os artigos submetidos devem tratar de assuntos relacionados a “Ciências moleculares e bioinformática com aplicações em tecnologias cosméticas” e “Amazônia: a ciência de dados contribuindo para conservação socioambiental e uso sustentável dos recursos naturais”.
O mecanismo de seleção e reconhecimento consiste na avaliação, pela Capes, de artigos publicados em veículos de alto impacto científico. 
Premiação: Será selecionado um artigo em cada uma das duas temáticas. O prêmio consiste em R$ 25 mil para cada um dos vencedores, passagem aérea e diária para que os autores compareçam à cerimônia de premiação. O local da premiação será divulgado em breve. Os premiados receberão certificado de premiação para o programa de pós-graduação e pesquisa de onde se originou o artigo premiado. Segunda e terceira colocação também receberão certificados durante a solenidade.
Inscrições: A partir de 15 de janeiro até 28 de fevereiro de 2020
Fonte: Assessoria de imprensa Natura - 16/01/20

Aplicativo .periodicos. permite acesso a acervo completo do Portal de Periódicos

A plataforma digital está disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos dos sistemas iOS e Android

Que tal começar 2020 consultando o acervo do Portal de Periódicos da CAPES de uma forma diferente? O aplicativo .periodicos. passou por melhorias exatamente para proporcionar aos usuários mais uma alternativa para realizar pesquisas científicas. O aprimoramento foi disponibilizado em julho de 2019 e trouxe para a comunidade brasileira um serviço completamente repaginado. O principal foco dessa versão é a usabilidade. Outro ponto de destaque é a busca unificada por materiais de todos os tipos, o que permite ao usuário maior fluidez e uma melhor experiência durante as pesquisas. A atualização conta ainda com outras funcionalidades:
- Visualização das instituições participantes do Portal de Periódicos no mapa, contendo dados de localização e contato, além da possibilidade de traçar rota até o local;
- Atribuição de tags (etiquetas) e anotações aos conteúdos salvos como favoritos;
- Recuperação dos materiais baixados pelos termos inseridos nas etiquetas, tornando os materiais mais acessíveis.
A primeira versão da plataforma móvel do Portal de Periódicos foi desenvolvida em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e lançada em 2014. A partir da experiência dos usuários foi possível aperfeiçoar a ferramenta ao longo dos anos. Dessa forma, o aplicativo atual foi repensado para oferecer recursos mais modernos e com mais opções de interação. Tudo isso com uma interface atrativa e amigável.
O aplicativo .periodicos. permite a realização de pesquisas no acervo completo do Portal de Periódicos da CAPES, de forma que todo o conteúdo acessível pelo site tradicional também pode ser consultado por meio da plataforma móvel, desde que a rede seja autorizada.
O reconhecimento de IP é feito automaticamente quando o usuário utiliza o app na rede da instituição à qual é vinculado. Em caso de acesso remoto, é possível fazer login na Comunidade Acadêmica Federada (CAFe). Além disso, usuários com ou sem vínculo a instituições participantes do Portal têm à disposição um vasto acervo em acesso aberto.
Desde o lançamento da nova versão, o app contabiliza mais de 76 mil downloads, somando os sistemas operacionais iOS e Android. A plataforma digital está disponível nas duas lojas de aplicativos. Acesse aqui o Guia do Portal de Periódicos, que inclui um tópico com tutorial para uso do aplicativo.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 15/01/2020


Tempo de vida útil dos dados da pesquisa


Etapas do acesso aberto


15 janeiro 2020



Gestão de dados de pesquisa

A gestão adequada dos dados de pesquisa é parte essencial das boas práticas de pesquisa. Para tanto, é necessário que os dados resultantes de projetos sejam gerenciados e compartilhados de forma a garantir o maior benefício possível para o avanço científico e tecnológico. Além de racionalizar recursos, a gestão apropriada de tais dados facilita a reprodutibilidade da pesquisa e permite promover novas pesquisas, graças à possibilidade de reúso e compartilhamento. Além disto, ajuda a realização de novas análises, com execução de outros testes ou métodos de análise. 


Como fazer uma resenha

As resenhas acadêmicas apostam em uma linguagem direta e objetiva, mesclando uma visão crítica sobre a obra com descrições. O resenhista tem margem para apresentar seu ponto de vista, desde que busque embasamento em argumentos consistentes. É fundamental que o texto tenha cientificidade, portanto, não adianta usar termos como “gostei” ou “não gostei”. A resenha acadêmica segue uma padronização de textos científicos, ou seja, tem um molde mais rígido do que uma resenha comum. Ela pode ser encontrada em três formatos: resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.


14 janeiro 2020

Controle de qualidade terceirizado

Na Europa, instituições de pesquisa contratam empresas ou especialistas para examinar previamente sua produção científica e evitar acusações de má conduta

Para prevenir outros escândalos, a nova direção do centro criou comitês consultivos a fim de evitar que os alunos de doutorado fossem orientados por um único pesquisador e decidiu aplicar uma estratégia heterodoxa. Matthias Görlach, chefe dos laboratórios do FLI, pediu ajuda ao biólogo molecular italiano Enrico Bucci, fundador de uma empresa especializada em escrutinar trabalhos científicos. Desde abril de 2018, a Resis, empresa sediada na comuna italiana de Samone, passou a receber e submeter a uma checagem todos os artigos e teses produzidos pelo FLI — tarefa que, em geral, é executada pelos próprios autores e reforçada durante o processo de avaliação realizado por revistas científicas.
A Resis avalia se houve adulteração de imagens, fabricação de dados, manipulação ou má interpretação de estatísticas e evidências de plágio. A análise é feita em 24 horas após o recebimento do material — se houver sinal de algum problema, a empresa faz análises mais detalhadas, que podem levar até três dias. A FLI está gastando € 50 mil por ano, o equivalente a cerca de R$ 230 mil, para custear o serviço. Um em cada 17 artigos submetidos recebeu a checagem adicional, mas até agora só foram detectados problemas relacionados a inconsistências estatísticas.  Leia mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - jan. 2020

Panorama das retratações

Um trabalho divulgado em setembro por Thed van Leeuwen, pesquisador do Centro de Estudos de Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden, na Holanda, forneceu um panorama abrangente sobre artigos científicos submetidos à retratação, ou seja, que tiveram sua publicação cancelada devido a erros, vieses, fraudes ou plágio. Foram analisados 3.729 papers retratados publicados em jornais da base de dados Web of Science (WoS). Entre as evidências favoráveis, o levantamento mostrou que o número de trabalhos problemáticos é pequeno – o equivalente a 0,008% de todos os artigos da WoS – e que a quantidade de retratações está em um patamar inferior à da década passada. Em 2015, menos de 250 artigos foram retratados, cerca de 100 a menos do que a média anual de 2005 a 2010. Observou-se, também, que o processo que gera uma retratação não permite que artigos questionados tenham vida longa: 90% dos papers suspeitos acabam sendo retratados até seis anos após sua publicação.  Leia mais
Fonte: Pesquisa FAPESP - jan. 2020

Produção científica: a corrida para medir impacto

Universidades investem na criação de escritórios para gestão e análise de indicadores de desempenho

A necessidade de fornecer dados para órgãos de fiscalização e rankings acadêmicos nacionais e internacionais levou as universidades brasileiras a investir na criação de comissões administrativas ou escritórios dedicados à coleta e à análise de informações de desempenho. O exemplo mais recente é o da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que, em setembro, lançou seu Escritório de Dados Estratégicos Institucionais. “Há informações espalhadas por diferentes setores dentro da universidade. Pretendemos organizar esses dados e propor métricas mais adequadas para a avaliação das nossas atividades de ensino e pesquisa”, explica Juliana Garcia Cespedes, pró-reitora Adjunta de Planejamento da Unifesp.
Em abril passado, a revista inglesa Times Higher Education (THE) lançou uma nova proposta de ranking acadêmico para valorizar o impacto social gerado pelas universidades. Em vez de se ater a indicadores de ensino e pesquisa, o ranking considerou o desempenho das instituições em alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como a redução de desigualdades, a sustentabilidade ambiental das instituições e o impacto no desenvolvimento urbano de sua região. 
Leia mais Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2019

FAPESP adota novo sistema para solicitar liberação de verba de Auxílio à Pesquisa

A FAPESP adotará, a partir de 24 de janeiro de 2020, um novo sistema para pesquisadores com projetos em andamento solicitarem a liberação de verba de Auxílio à Pesquisa. O pedido passa a ser feito pelo Sistema de Administração Financeira (SIAF), que poderá ser acessado por meio do Converse com a FAPESP.
No Converse com a FAPESP, o acesso ao novo sistema estará listado no menu “Finanças”, em “Solicitações para Pesquisadores”. Após acessar a opção “Solicitação de liberação de verba”, o usuário também encontrará o “Manual do SIAF”.
A adoção do sistema não altera as normas vigentes sobre a liberação de verbas para Auxílio à Pesquisa. A mudança é apenas na forma de solicitação, para automatizar e tornar o processo mais rápido e prático.
A partir de abril de 2020, a previsão é de que o novo sistema passe a ser o único canal para solicitação de liberação de verba de Auxílio à Pesquisa.
Neste primeiro momento, não houve alteração de procedimento para os pedidos de liberação de recursos de Reserva Técnica de Bolsas no País, que também serão incorporados ao SIAF em breve.
O acesso ao SIAF será feito com uso do mesmo usuário e senha dos pesquisadores no SAGe. Também é possível o acesso por membro de Escritório de Apoio que já tenha sido cadastrado pela FAPESP no SAGe, ou por pessoa física usuária do SAGe, mediante permissão do (a) responsável pelo processo. A permissão é dada por meio da funcionalidade “Concessão de Permissão de Acesso”, disponível no “Menu Processos”, no SAGe.   Fonte: Agência FAPESP – 14/01/20

13 janeiro 2020

08 janeiro 2020

CAPES divulga relatórios para melhorar a avaliação de Programas de Pós-Graduação (PPGs)

A CAPES publicou nesta terça-feira, 7, o relatório final de três Grupos de Trabalho (GT) para aperfeiçoar o aprimoramento da avaliação da pós-graduação. Os estudos divulgados abordam os temas: Impacto e Relevância Econômica e Social, Internacionalização e Inovação e Transferência de Conhecimento.
Coordenados pela Diretoria de Avaliação, os relatórios fazem parte de uma série de estudos da CAPES para implementar o formato de avaliação multidimensional a partir de 2021.
Impacto e Relevância
O GT sobre Impacto e Relevância Econômica e Social analisou conceitos para propor indicadores para o sistema de avaliação. O trabalho foi estruturado em sete etapas e teve a participação de especialistas convidados. Ao longo do processo, coordenadores das 49 áreas de avaliação responderam a um questionário para ajudar a desenvolver o estudo.
Internacionalização
Os trabalhos sobre Internacionalização tiveram como objetivo definir, de maneira uniforme, conceitos, variáveis e indicadores para os programas de pós-graduação (PPGs) de todas as áreas de avaliação. O GT sugere que essas áreas adotem quatro dimensões gerais de Internacionalização relacionadas à formação de pós-graduação: pesquisa, mobilidade e atuação acadêmica, produção intelectual e condições institucionais.
Transferência de Conhecimento
O grupo de trabalho sobre Inovação e Transferência de Conhecimento avaliou o conhecimento produzido, organizado e levantado no âmbito dos PPGs, e que, efetivamente, foi transferido para a sociedade. O grupo usou como base 21 produtos técnicos identificados pelo GT de Produtos Técnicos. Um glossário com definições no campo da inovação, tecnologia e empreendedorismo foi criado. No contexto da transferência de conhecimento, o grupo elaborou uma classificação dos produtos técnicos relevantes para as 49 áreas de avaliação.
Ao todo, nove grupos de trabalho foram criados para desenvolver estudos e proposições para aprimorar o processo e instrumentos relacionados à avaliação da pós-graduação. Confira os relatórios aqui.  Fonte: CCS/CAPES - 07/01/20

Como é a técnica pomodoro?

Esta técnica foi desenvolvida no final dos anos 1980 pelo italiano Francesco Cirillo, que procurava uma maneira de aumentar sua produtividade nos estudos durante os primeiros anos de sua vida universitária. Para isso, utilizou um timer de cozinha para organizar suas atividades. A palavra italiana “pomodoro” significa tomate. A fruta faz alusão ao tempo destinado a cada tarefa. Cada “pomodoro” é dividido em quatro partes (“pomodori”, plural de pomodoro em italiano) e cada parte equivale a 30 minutos.