10 março 2020



1. Trello - É um aplicativo prático e eficiente para organizar suas tarefas, que pode ser utilizado tanto no computador quanto no smartphone. O app até sinaliza quando o prazo de conclusão das atividades está próximo de expirar.
2. Evernote - Com esse aplicativo de estudos é possível criar cadernos de anotações para diferentes matérias, inserir arquivos — textos em PDF, apresentação de slides, fotos, prints de tela etc. —, gravar áudios, entre outras funções.
3. Duolingo - Esse app disponibiliza cursos grátis de línguas estrangeiras — inglês, espanhol, italiano, francês e alemão —, com atividades de tradução, escrita, fala e escuta, divididas em módulos que variam de acordo com o tema escolhido.
4. Pomicro - Aqui temos um aplicativo que funciona como um temporizador, para melhorar a concentração e aumentar a produtividade nos estudos.
5. AppDetox - É uma espécie de detox digital. Esse recurso tecnológico serve para mapear, identificar e bloquear os serviços que consomem mais tempo do usuário. É possível personalizar o tempo de bloqueio, de acordo com as demandas diárias do estudante.
6. Mecflix - Trata-se de uma plataforma de vídeos educativos, que abordam todas as disciplinas vistas em sala de aula e os assuntos que mais caem nos processos seletivos.
7. Quiz Up - Nesse app, você escolhe as matérias que pretende estudar e começa a acumular pontos. Dessa forma, o aprendizado ganha o formato de um jogo de conhecimento e você pode competir com seus amigos ou com outros usuários de qualquer lugar do mundo.
8. Semper - A proposta do Semper é bem simples e estimula constantemente o raciocínio do estudante. Com esse aplicativo, você deve responder e acertar uma questão sempre que for desbloquear seu celular. Os temas são escolhidos pelo usuário e incluem testes de conhecimentos gerais, matemática ou idiomas.   Fonte: Revista Observatório - 10/03/20

Treinamentos on-line 2020: agenda inclui webinars de editores sobre comunicação científica

A CAPES oferta cursos on-line gratuitos sobre o Portal de Periódicos para a comunidade acadêmica brasileira desde 2016. Os treinamentos destinam-se à capacitação de usuários acerca dos mecanismos de pesquisa do Portal e das bases de dados assinadas pela CAPES junto a editoras internacionais. Com isso, cada vez mais estudantes, pesquisadores e profissionais têm conhecimento a respeito dos conteúdos adquiridos para atender as instituições participantes.
Além das turmas divididas por semanas temáticas, de acordo com as áreas do conhecimento – Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar – os usuários contam com uma programação de webinars especiais ministrados pelos editores com foco na comunicação científica.
Os temas das apresentações permeiam vários tópicos, sempre com o intuito de fomentar a produção de ciência. Alguns editores vão se aprofundar em bases de dados específicas, como é o caso da Clarivate Analytics (com os conteúdos Derwent Innovations Index, Web of Science e Journal Citation Reports), do Chemical Abstract Service (com o SciFinder), do ITMS Group (com AAAS, Annual Reviews, ICE e Royal Society Publishing), da Dot.Lib (com BDEC, CABI, Projeton Euclid e Primal Pictures), entre outros.
Também está prevista a abordagem de assuntos como revisão por pares, boas práticas na publicação de artigos, resumo estruturado e qualidade na escrita. Os usuários terão ainda a oportunidade de saber mais sobre cálculos métricos, identificação dos tipos de fontes bibliográficas para a pesquisa, escrita e publicação do primeiro artigo científico, valor das fontes primárias, estratégias de pesquisa e utilização de informação em bases de dados.  
- Realizar login no Meu Espaço (ou, caso ainda não possua identificação, é possível fazer o cadastro na hora, clicando em “Novo usuário”);
- Entrar na área de treinamentos;
- Selecionar a turma que se encaixe melhor no perfil do interessado;
- Clicar em “Solicitar inscrição”;
- Acompanhar, pelo e-mail cadastrado, as orientações para participar do curso.

Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 09/03/20               Programação  |  Inscrições

3 truques para se manter calmo mesmo sob pressão

Vai fazer alguma prova? Uma entrevista de trabalho? Falar em público? Diante de tanta pressão você costuma ficar uma pilha de nervos? Justamente quando precisa manter a calma, o seu coração acelera, as mãos suam, a voz fica estranha e trêmula e dá o famoso "branco" em sua cabeça. 
Com um pouco de ajuda da neurociência, existem três técnicas fáceis e confiáveis que podem ajudar a se manter sereno e enfrentar essas dificuldades. 

1. Respirar

O primeiro exercício é relacionado à respiração.
Inspire profundamente pelo nariz durante cinco  segundos, suspenda a  respiração  por um segundo e solte todo o ar pelo nariz, lentamente, contando até cinco. Repita esse exercício várias vezes e se sentirá mais tranquilo.

2. Cantarolar

Sim. Cantarolando, cantarolando... com uma única nota da sua música favorita... tudo dará certo. Então, na próxima vez em que sentir que seu coração está acelerado, cante uma música ou simplesmente cantarole um nota musical e deixe que seus nervos vagos restaurem a calma.

3. Se concentre

Quando você está ocupado, é tentador fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Mas se quiser continuar calmo e realmente cumprir sua tarefa, não se distraia. Estudos mostram que o cérebro só pode fazer uma coisa de cada vez.
Quando fazemos muitas coisas ao mesmo tempo, o cérebro tem de fazer mudanças muito rápidas, ele se sobrecarrega e enche o seu corpo com hormônios do estresse. Ao trabalhar de forma que seu cérebro esteja fazendo uma coisa de cada vez, você pode rapidamente passar de uma sensação de pressão para a calma. Portanto, divida sua tarefa em pequenas partes ou etapas, marque o que você deve fazer a seguir e esqueça as outras tarefas até que chegue a hora.
Agora, sim. A próxima vez que sentir que uma situação está desgastante, pare, respire, cantarole e se concentre.   Fonte: Portal G1 - 09/03/20

09 março 2020

O fator de impacto nas revistas científicas

O Fator de Impacto (FI), ou Impact Factor (IF) como foi originalmente nomeado, é a principal métrica utilizada para avaliar as revistas científicas por todo o mundo ao contabilizar as citações recebidas, sendo que até mesmo no Brasil algumas comissões do Qualis Periódicos utilizam a ferramenta para compor suas avaliações.
Neste post, vou explicar em linhas gerais o que é esta métrica, sabendo que, assim como todas os parâmetros, o Fator de Impacto tem limitações que podem distorcer a realidade das revistas avaliadas (especialmente daquelas fora do Journal Citation Reports (JCR) da Thomson Reuters). Antes de entender melhor como se calcula o Fator de Impacto e qual é o significado deste parâmetro para os periódicos, vamos retomar ao contexto que a métrica surgiu e foi se enraizando na produção acadêmica mundial.

Como calcular o Fator de Impacto?

O Fator de Impacto de uma revista científica é calculado somente entre as revistas que compõem a grande coleção de Web of Science. Logo, não serão contabilizadas as citações de revistas da coleção obtidas em periódicos fora dela ou considerado Fator de Impacto para periódicos fora do WoS. Deve-se ressaltar que outras coleções, como a Scopus, também calculam a abrangência de suas revistas indexadas por meio das citações, mas com outros nomes como Scimago Journal Ranking (SJC). O que é comumente chamado de termo “Fator de Impacto” é calculado apenas com as revistas indexadas no Web of Science, logo, revistas fora da coleção não possuem Fator de Impacto, embora possam medir suas citações em outras bases indexadoras.
O cálculo do fator de impacto por ano de uma revista é a soma de todas as citações que ela recebeu nos dois anos anteriores dentro da coleção dividido pelo total de artigos publicados no mesmo período, conforme imagem a seguir:

                                                Leia maisFonte: Galoá Journal -  2020 

Treinamento para evitar revistas predatórias

A University Grants Comission (UGC), órgão do governo da Índia que regulamenta o ensino superior no país, determinou que as universidades indianas passem a fornecer treinamento obrigatório sobre ética em publicações científicas para todos os estudantes de doutorado. Um dos objetivos é ensinar os jovens pesquisadores a distinguir periódicos de boa reputação das chamadas revistas predatórias, aquelas que, em troca de dinheiro, divulgam papers sem fazer uma genuína revisão por pares.
De acordo com as novas diretrizes da UGC, o treinamento deverá ser realizado por meio de um curso com carga horária de 30 horas, com conteúdo teórico sobre integridade científica e uso de métricas para avaliar o impacto da pesquisa, além de sessões práticas sobre publicações predatórias. Anup Kumar Das, do Centro de Políticas Científicas da Universidade Jawaharlal Nehru, em Nova Délhi, disse ao site da Times Higher Education que a estratégia é uma medida bem-vinda por oferecer um treinamento uniforme e estruturado para os pesquisadores indianos. “Esses cursos de curta duração deveriam ser estendidos a professores e pessoal de apoio”, afirmou.
Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020

Apoio à publicação de resultados inesperados

Há dois anos o Instituto de Saúde de Berlim (BiH), centro alemão com cerca de 7 mil pesquisadores, paga um bônus de € 1.000 para os cientistas que publicarem resultados diferentes do esperado – os chamados resultados nulos – ou estudos que tentem reproduzir os achados de trabalhos anteriores. A mesma quantia é oferecida para a publicação de resultados de pesquisas com animais previamente registradas ou de trabalhos que usem dados gerados por outros grupos. O dinheiro não fica com os pesquisadores. Vai para um fundo, destinado, por exemplo, a financiar viagens de estudantes ou experimentos. Segundo Ulrich Dirnagl, diretor do Centro de Transformação da Pesquisa Biomédica do BiH, aqueles que conquistam vários bônus descobrem que ganham “um belo suplemento para seus fundos de pesquisa”.
Pouco usual, esse tipo de incentivo financeiro é parte de um programa mais amplo para aumentar a transparência na pesquisa e a confiança na ciência, detalhado em fevereiro na revista científica PLOS Biology. Existe uma preocupação internacional de que a pressão para gerar resultados positivos, com maior probabilidade de serem publicados por revistas científicas importantes, esteja levando alguns pesquisadores a divulgar dados enviesados, que depois não se confirmam em trabalhos de outros cientistas. O instituto vê no programa uma oportunidade de estimular o debate sobre a integridade científica. “Talvez estejamos recompensando atitudes que deveriam ser parte do processo normal, mas isso precisa ser feito”, disse Dirnagl à revista inglesa Times Higher Education.
O BiH também aplica os mesmos princípios à progressão de carreira dos pesquisadores. Quem se candidata a um cargo de professor precisa contar como incentivou a realização de uma ciência responsável. Os candidatos também devem descrever seus cinco principais trabalhos, mas não podem dizer em quais periódicos foram publicados.
O objetivo é desencorajar o excesso de confiança na reputação das revistas e estimular os pesquisadores a focar no conteúdo de seus artigos, independentemente do impacto da revista que os publicaram. “Estamos tentando levá-los a considerar diferentes fatores e ideias”, afirmou Dirnagl.   Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020

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Embaixada do Brasil em Washington articula pesquisadores brasileiros nos EUA com potenciais parceiros

diáspora brasileira nos Estados Unidos é composta por aproximadamente 450 mil pessoas. Destas, cerca de 75 mil têm diploma de ensino superior. E uma parte ainda não computada desse subconjunto exerce atividades profissionais relacionadas com as áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Identificar esses brasileiros, articulá-los em rede e conectá-los com potenciais parceiros é um objetivo que a Embaixada do Brasil em Washington vem procurando alcançar nos últimos anos. Para isso, já foram realizados três encontros, em 2017, 2018 e 2019.
A reunião mais recente, o 3º Encontro da Diáspora Brasileira de Ciência, Tecnologia e Inovação: Brain Bridges Brazil – U.S., estruturou-se na forma de cinco painéis temáticos: Inovação e Desenvolvimento; Ciência e Tecnologia; Tecnologia em Agricultura; Tecnologia em Saúde; e Tecnologia Espacial.
“Assistiram ao evento cerca de 150 pessoas: pesquisadores e empresários brasileiros, representantes de instituições governamentais norte-americanas e dirigentes de entidades brasileiras de apoio à pesquisa, entre outros participantes. O objetivo foi aproximar a comunidade científica e empreendedora brasileira nos Estados Unidos com autoridades tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. Nossa avaliação é que esse objetivo foi plenamente realizado”, disse à Agência FAPESP o diplomata Lauro de Castro Beltrão Filho, conselheiro de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Washington. 
A meta do 3º Encontro foi possibilitar que representantes desses três núcleos – pesquisadores brasileiros, autoridades norte-americanas e autoridades brasileiras – pudessem intercambiar informações e experiências, na expectativa de que esse contato direto gerasse novos projetos de cooperação nas áreas científica, tecnológica e de inovação.  Leia mais.   
Fonte: Agência FAPESP - 09/03/20

06 março 2020

Rádio USP lança série de programas sobre Beethoven

A partir desta sexta-feira, às 21 horas, as “Jornadas com Beethoven” vão mostrar vida e obra do compositor alemão

Em 2020, completam-se 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven (1770-1827). Para comemorar a data, a Rádio USP (93,7 MHz) vai apresentar, a partir desta semana, as Jornadas com Beethoven. Os programas vão ao ar sempre às sextas-feiras, às 21 horas, com uma hora de duração. A produção é de Gustavo Xavier e de Vitor Ramirez, da Editoria de Cultura do Jornal da USP e da Rádio USP. O programa estará disponível também em formato podcast na página do Jornal da USP e nos aplicativos agregadores de podcast.
O primeiro episódio da série, que será transmitido nesta sexta-feira, dia 6, vai abordar o momento histórico em que a obra de Beethoven se insere e também as características técnicas da música do compositor alemão. Segundo o produtor Vitor Ramirez, essa música é marcada pela “clareza estrutural”, uma vez que está “unificada por um só motivo musical”.
Leia mais  Fonte: Jornal da USP - 06/03/20


Uma plataforma para divulgar a ciência brasileira

Começou a funcionar em 12 de fevereiro a Agência Bori, plataforma virtual destinada a facilitar o acesso de jornalistas à produção científica de pesquisadores brasileiros. Criada pela jornalista Sabine Righetti e pela bióloga Ana Paula Morales, pesquisadoras da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a agência tem como objetivo levar às redações dos meios de comunicação impressos e digitais o resultado dos trabalhos científicos desenvolvidos no país. A expectativa é que, em seguida, essa informação alcance uma proporção maior da população brasileira. Toda semana, jornalistas cadastrados terão acesso a artigos científicos antes de sua publicação em periódicos especializados e a resumos explicativos dos trabalhos. As reportagens elaboradas a partir desse material só podem ser publicadas a partir de uma data preestabelecida. No site da Bori, ficam disponíveis para qualquer pessoa os resumos de outros trabalhos, que podem ser republicados. O nome da agência, cujo desenvolvimento foi financiado pela FAPESP e pelo Instituto Serrapilheira, homenageia a psicóloga Carolina Bori (1924-2004), professora da Universidade de São Paulo (USP) e primeira mulher a presidir a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Righetti e Morales inspiraram-se nos serviços internacionais EurekAlert! e AlphaGalileo, que disponibilizam pesquisas de diferentes países, mas têm participação restrita de estudos do Brasil.    Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020

USP e Bike Sampa disponibilizam bicicletas compartilhadas na Cidade Universitária

O serviço atenderá aproximadamente cinco mil usuários por dia na Cidade Universitária


Os usuários do campus da USP em São Paulo contam agora com um sistema de bicicletas compartilhadas. Foram inauguradas na manhã de hoje, dia 5 de março, as 18 estações do Bike Sampa, projeto que opera desde 2018 na capital paulista. A expectativa é que o serviço atenda aproximadamente cinco mil pessoas por dia.
Também já estão em operação os pontos localizados nas estações do Metrô e da CPTM próximas à Cidade Universitária, integrando o campus a outras opções de transporte público.
“Nosso objetivo com a implantação desse serviço é melhorar tanto a mobilidade interna quanto a do entorno do campus, além de atender à crescente demanda da comunidade, especialmente nesse momento em que recebemos os novos alunos”, afirmou o prefeito do Campus USP da Capital, Hermes Fajersztajn.
O dirigente também ressaltou que “a USP incentiva cada vez mais o uso das bicicletas como transporte alternativo e, para a Prefeitura do campus, a prioridade é sempre do pedestre, depois das bicicletas e, em seguida, do transporte público”.
Na cidade de São Paulo, o Bike Sampa disponibiliza 2.600 bicicletas e possui 260 estações localizadas perto de terminais de transporte público e áreas com grande movimento. O sistema é operado pela Tembici e patrocinado pelo Itaú Unibanco.  Leia mais.
Fonte: Jornal da USP - 05/03/20

“RG” de pesquisadores adotado pela USP possui cada vez mais registros

Ferramenta gratuita permite que usuários adicionem informações e possuam número de identificação exclusivo

Um instrumento capaz de agregar diversas informações como formação, produções, ocupações profissionais, patentes e publicações acadêmicas. Este é o ORCiD (Open Researcher and Contributor ID), um identificador internacional gratuito e também currículo digital para docentes, alunos e profissionais. Ele foi adotado pela USP em 2016 e desde então possui um número cada vez maior de pessoas registradas. 
Por meio dele, cada usuário recebe um número de identificação único com 16 dígitos, tal como ocorre com as carteiras de identidades, sendo possível distinguir os pesquisadores e encontrar suas publicações facilmente, excluindo possíveis ambiguidades e semelhanças entre nomes de autores. O número acompanha a carreira do usuário ainda que este altere vínculos empregatícios e formação. 
Outros benefícios estão na possibilidade de anexar trabalhos do Google Scholar para a ORCiD, por meio do upload de arquivos, além de autorizar o registro com outros identificadores, como o Currículo LattesResearcher iD e Scopus iD
Instituições como as universidades Harvard, Stanford, Unicamp e Unesp também utilizam o sistema, além de grupos editoriais internacionais, revistas científicas e agências de fomento à pesquisa, como a Capes
Na USP, professores, estudantes de graduação e pós-graduação, funcionários e outras categorias podem utilizar o sistema. O objetivo é que todos os pesquisadores da Universidade vinculem o registro ao seu nº USP, preenchendo suas informações e cadastro a outras entidades e editores científicos.  
Desde que a Universidade adotou a ferramenta, o número de membros tem crescido. Em janeiro de 2017, por exemplo, havia 6.715 registros vinculados ao e-mail usp.br. Já em janeiro deste ano, o número é de 22.015. 
A ORCiD é mantida pela organização sem fins lucrativos de mesmo nome. Para se inscrever e obter outras informações, como uso da ferramenta, acesse o siteLeia mais.  
Fonte: Jornal da USP - 05/03/20

05 março 2020

O perfil dos laboratórios públicos

O perfil de cada laboratório público define a intensidade de sua produção científica e tecnológica


Laboratórios públicos ligados a universidades, com equipes formadas predominantemente por estudantes de pós-graduação, tendem a produzir mais artigos científicos, enquanto instalações estabelecidas fora do ambiente universitário, com times compostos sobretudo por técnicos, depositam mais pedidos de patentes. A conclusão é de pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Fearp-USP), que analisaram centenas de laboratórios do país e mapearam sua produção científica e tecnológica. “O objetivo foi tentar compreender como diferentes modelos de laboratórios estavam relacionados à produtividade científica e tecnológica”, explica Alexandre Dias, um dos autores do estudo apresentando os resultados, publicado em dezembro na Economics of Innovation and New Technology.
Dias e Kannebley selecionaram 1.412 desses laboratórios e analisaram uma série de informações que haviam sido levantadas pelo Ipea a partir de um questionário enviado aos seus coordenadores. O levantamento reuniu dados sobre o valor estimado da infraestrutura física dos laboratórios e de seus equipamentos, a composição de suas equipes, os vínculos de cooperação, as atividades realizadas, os custos operacionais, as fontes de recursos, entre outros. Com isso, os pesquisadores distinguiram os laboratórios em cinco categorias distintas. Em seguida, cruzaram as informações coletadas com dados de publicações e patentes dos pesquisadores vinculados aos laboratórios avaliados. Para isso, recorreram à plataforma Lattes, da qual extraíram informações sobre a produção científica e tecnológica deles.  Leia mais.  Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020