14 maio 2020

Em quarentena, Orquestra Sinfônica da USP lança novos projetos

Orquestra promove lives e concertos on-line para levar música e cultura ao público, mesmo durante o isolamento

Não houvesse acontecido a pandemia de covid-19, a Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) estaria cumprindo sua intensa programação prevista para 2020, incluindo concertos especiais, atividades didáticas e apresentações inéditas. Com a temporada congelada, ela teve que se adaptar e criar novos projetos, a fim de atender ao seu público – agora em isolamento social – por outros meios.
A realização de lives – uma das formas mais usadas para disponibilizar conteúdo cultural ao público na quarentena – foi uma das primeiras iniciativas Osusp desde o início do isolamento. Com a live Amarildo Nascimento e o Trompete: Sua história, Evolução e Participação nas Orquestras, transmitida no dia 9 passado, a orquestra iniciou o que planeja ser uma série de lives. Essa série, como disse o diretor da Osusp, Fábio Cury, no início da transmissão, “pretende aprofundar as facetas educativas e interativas da orquestra. Não estamos só no âmbito da performance”. Segundo Cury, a orquestra tem uma missão educativa e, mesmo que as atividades não possam parar, “o mais importante é zelar pela saúde da comunidade”. “Vemos essa pandemia como uma oportunidade de a orquestra interagir e formar nosso público e compartilhar nossas ideias”, disse o diretor.
A produtora cultural da Osusp Patrícia Santana conta que o plano é tornar essas lives uma nova série da orquestra. “Os músicos são convidados a falar sobre os assuntos em que eles se sentem confortáveis e que gostariam de compartilhar.” Ela explica que, da mesma forma que o trompetista Amarildo Nascimento falou sobre a história do seu instrumento, na primeira live, outros músicos também terão esse espaço para falar sobre assuntos caros a eles.  Vídeos, lives e indicações de leitura da Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) estão disponíveis nas páginas da orquestra no Youtube, no Instagram e no Facebook.  Leia mais.    Fonte: Jornal da USP - 13/05/20

13 maio 2020


O impacto da pandemia no ensino superior


O fechamento das faculdades pôs o ensino superior, em todo o mundo, num dilema: fechar as portas ou tentar manter as atividades em modo virtual? A principal dificuldade de fechar é que não sabemos até quando nem como será a volta. O primeiro semestre já está perdido e provavelmente o segundo também. Dá para, de um dia para outro, passar tudo para o modo virtual? Quais serão as consequências? E o que isso pode significar, em médio e longo prazos?
Não dá para, simplesmente, colocar as aulas tradicionais na internet e achar que tudo vai continuar como antes. O ensino à distância de qualidade requer aulas bem preparadas, alunos que possam participar e sistemas de acompanhamento e avaliação de resultados diferentes dos tradicionais. Tecnologias para isso existem, mas poucas instituições brasileiras estão preparadas para usá-las. A grande maioria dos professores, sobretudo das instituições públicas, nunca aprendeu a fazer isso. O ensino privado, nos últimos anos, ampliou muito a educação à distância, num esforço de redução de custos, depois que o crédito educativo ficou mais difícil, e hoje cerca de metade de seus alunos está nesse regime.
Para as instituições que estão buscando se adaptar à educação remota, o que se ouve é que tem sido um aprendizado precioso, que poderá ter utilizado com muitas vantagens quando a situação se normalizar. Os professores estão descobrindo que podem usar recursos pedagógicos que tornam suas aulas mais interessantes e a interação com os estudantes pode ser mais facilitada. Os estudantes têm mais flexibilidade para organizar seu tempo e não precisam se deslocar para as universidades simplesmente para assistir às aulas. E os currículos tradicionais, organizados como linhas de montagem, podem ser substituídos por sequências flexíveis de estudo adaptadas a cada estudante.
A educação presencial, olho no olho, é insubstituível quando o professor pode trabalhar com um número pequeno de alunos, mas na educação superior de massas, com grandes turmas, a educação mediada por tecnologia pode ser superior à tradicional. O problema da desigualdade no ensino superior já existia, mas os custos de dar um computador, tablet e acesso à internet para quem precisa são pequenos, e a flexibilidade e o acesso a recursos pedagógicos de qualidade podem contribuir para reduzir as desvantagens de quem mora longe, precisa trabalhar e não conseguiu entrar numa universidade de prestígio. As tecnologias permitem também que universidades colaborem compartilhando cursos, professores e materiais pedagógicos, reduzindo custos e melhorando a qualidade.   Leia mais.    Fonte: O Estado de S. Paulo - 08/05/20

O desafio de fazer ciência em casa

Estudos avaliam como o isolamento social está mudando a rotina de trabalho de pesquisadores em todo o mundo. Mudanças na rotina de trabalho dos pesquisadores têm sido relatadas em depoimentos colhidos por Pesquisa FAPESP e publicados na seção Pesquisa na Quarentena desde o fim de março. O desafio de se adaptar à nova realidade é enfrentado por toda a comunidade científica. O isolamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a disseminação do vírus Sars-CoV-2, limitou a área de atuação de cientistas que dependem de estudos de campo ou equipamentos de pesquisa para dar continuidade a seus projetos. Ao mesmo tempo, afastados de tarefas administrativas, muitos pesquisadores relatam ter agora mais tempo para planejar novos projetos. “Não há como negar que a situação atual está provocando transformações no modo como os cientistas trabalham e na percepção da importância da pesquisa científica pela sociedade. Resta saber se as mudanças serão permanentes”, observa Kinjo. Com o objetivo de sistematizar uma análise quantitativa do impacto da pandemia na comunidade acadêmica, o portal
ResearchGate – mídia social voltada para pesquisadores – aplicou um questionário a aproximadamente 3 mil cientistas de várias áreas do conhecimento de todos os continentes. Observou-se que, para 82% dos participantes, as medidas de isolamento impactam diretamente seus trabalhos. Desse total, 67% declararam conseguir trabalhar remotamente.
O estudo também avaliou como o trabalho em home office é aproveitado pelos cientistas. Cerca de 43% disseram estar conseguindo dedicar mais tempo para fortalecer parcerias ou firmar novas colaborações do que antes do isolamento social. Outros 43% informaram ter tido mais tempo para escrever e submeter manuscritos para revistas científicas, enquanto 45% declararam estar colocando em dia a leitura de trabalhos acadêmicos e fazendo pesquisas bibliográficas. Para 46%, a quarentena tem propiciado a busca por novas ofertas de trabalho.
Impactos na pós-graduação
No Brasil, um grupo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) investiga os efeitos da pandemia em pós-graduandos de todas as regiões do país. Dados preliminares indicam que 80% dos alunos de mestrado e doutorado estão sendo, de alguma forma, prejudicados pelas restrições do isolamento social. Até o término desta reportagem, mais de 4.800 estudantes de todos os campos do conhecimento haviam respondido ao questionário eletrônico.   Saiba mais.    
Fonte: Pesquisa FAPESP - maio 2020

Técnica de estudos Pomodoro


Veja algumas da utilização desta técnica pomodoro:
  •  Aumenta o seu foco
  •  Facilidade de aprendizado
  •  Redução da procrastinação
  •  Ajuda a resolver questões mais complicadas
  •  Preserva a sua energia mental através das pausas obrigatórias
  •  Você se torna muito mais produtivo
  •  Evita a necessidade de uma formula magica de gerenciamento de tempo
Qual o objetivo da técnica pomodoro
O objetivo da técnica pomodoro é aumentar a produtividade através de um método simples e fácil de ser implementado.

Como surgiu essa técnica
A técnica pomodoro surgiu nos anos 80 e possui este nome porque lembra molho de tomate pois o despertador que Francesco Cirillo (o italiano criador da técnica) utilizava lembrava um tomate. No italiano a palavra pomodoro significa tomate. Logo no inicio Cirillo viu que só conseguia se concentrar por uns 10 minutos. Mas, viu que isso era insuficiente para realizar suas tarefas e, após vários testes o pomodoro virou um bloco de 25 minutos sem pausas de dedicação absoluta em uma determinada tarefa e depois seguida de uma pausa de 5 minutos.
Como ele aumentou de 10 minutos para 25 minutos? Escolhendo com antecedência a tarefa a ser realizada e realizando apenas esta tarefa no pomodoro.    Fonte: M&T Library - 12/05/20


12 maio 2020

18ª Semana Nacional de Museus

E a Casa Mário de AndradeCasa das Rosas Casa Guilherme de Almeida – que formam a Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo - promovem diversas atividades on-line e gratuitas para a 18ª Semana Nacional de Museus, entre os dias 18 e 24 de maio. Promovida pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) e pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), a Semana busca fortalecer a troca de vivências entre os museus brasileiros, além de expandir os potenciais e referências culturais desses espaços. O público pode aproveitar as visitas virtuais. 

#MUSEUMWEEK – DE 11 a 17 de maio de 2020
Casa das Rosas
Quarta-feira, 13 de maio de 2020, das 16h30 às 17h
Formato: transmissão ao vivo no Facebook do museu
Casa Mário de Andrade
Quinta-feira, 14 de maio, das 16h30 às 17h
Formato: transmissão ao vivo no Facebook do museu
Casa Guilherme de Almeida
A partir de 11 de maio, segunda-feira
Formato: transmissão ao vivo no Facebook do museu
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Curiosidades do acervo do Museu Paulista durante a Museum Week

Começou nesta segunda-feira, dia 11, e vai até domingo, dia 17, a Museum Week, evento global on-line que busca integrar museus e instituições culturais de todo o mundo. Nesta edição, que tem como tema geral Togetherness (“União”), os participantes – cerca de 60 mil entidades de mais de 100 países – devem postar nas redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter, imagens relativas a sete temáticas, uma para cada dia do evento. Essas temáticas são:

“Heróis” – dia 11, segunda-feira
“Quarentena Cultural”  – dia 12, terça-feira
“Juntos”  – dia 13, quarta-feira
“Momentos do Museu” – dia 14, quinta-feira
“Clima” – dia 15, sexta-feira
“Tecnologia” – dia 16, sábado
“Sonhos” – dia 17, domingo
Acompanhe as postagens diárias do Museu Paulista da USP, durante a Museum Week, no Facebook, no Instagram (@museudoipiranga) e no Tweeter (@museupaulista).

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22 de junho de 2020: novo prazo de devolução de obras dos acervos das Bibliotecas da USP

Comunicamos que todas as datas de devolução de obras dos acervos das Bibliotecas da USP foram prorrogadas automaticamente até o dia  22 de junho de 2020.
Em virtude da suspensão das aulas na USP além da recomendação geral de minimizar os riscos inerentes à situação do coronavírus, orientamos que os usuários entrem em contato por e-mail ou telefone com as Bibliotecas, caso tenham dúvidas.  Outras informações serão encaminhadas oportunamente, sempre que necessário.  Fonte: AGUIA - 11/05/20.

O preprint e o artigo publicado

Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comparou textos preliminares de artigos científicos, depositados em repositórios de preprint, com as versões finais dos mesmos papers, publicadas em revistas científicas após a revisão por pares. O grupo concluiu que, na amostra estudada, foi pequeno o impacto da revisão na melhoria da qualidade dos trabalhos. Foram avaliados 56 artigos de genética e neurociência divulgados no repositório bioRxiv em 2016. Segundo o estudo, a revisão por pares corrigiu, em média, só uma deficiência por manuscrito (bioRxiv, 19 de março). O trabalho dos revisores é analisar a robustez dos resultados e dos métodos usados em um trabalho científico e sugerir aperfeiçoamentos antes da publicação definitiva. Os autores do preprint reconhecem que a metodologia usada é insuficiente para avaliar as múltiplas dimensões do trabalho de revisão e sugerem que os achados valham como parâmetro para estudos em grande escala sobre o fenômeno. Outra conclusão é de que os resultados corroboram a ideia de que manuscritos publicados como preprints podem ser considerados resultados científicos válidos, afirmou à revista Science a farmacêutica Clarissa Carneiro, uma das autoras do estudo.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - maio 2020


Olhar aguçado para rastrear adulterações

O periódico científico The Journal of Clinical Investigation adotou em 2012 uma exigência para melhorar a qualidade dos artigos científicos que publica. Os pesquisadores que submetem papers passaram a fornecer também dados brutos produzidos por seus experimentos, tais como imagens não editadas de testes de biologia molecular. O objetivo era permitir aos editores da revista verificar se havia duplicação de imagens ou supressão de detalhes e, assim, prevenir a publicação de correções. Mais tarde, em 2016, a revista passou a produzir uma avaliação da robustez das análises estatísticas de cada artigo recebido, também para evitar a publicação de erros ou resultados enviesados.
Em um editorial publicado em março, os editores Corinne Williams, Arturo Casadevall e Sarah Jackson apresentaram um balanço desse trabalho. Eles avaliaram 200 papers recebidos entre julho de 2018 e fevereiro de 2019, que, por sua originalidade, muito provavelmente acabariam aceitos para publicação. Constataram que uma parte significativa apresentava problemas: 28,5% tinham inconsistências estatísticas; 21%, anomalias nas imagens de biologia molecular; e 27,5% alterações em outras imagens. Os manuscritos foram devolvidos para seus autores, que se prontificaram a corrigir os erros. Na avaliação do periódico, a maioria dos problemas eram não intencionais e de pequena importância. Alguns artigos apresentavam mais de um deslize. Quatro deles ostentavam anomalias nas três dimensões: estatísticas, imagens de biologia molecular e outras imagens. Em pelo menos dois manuscritos a adulteração de imagens não parecia acidental. Seus autores foram convocados a explicar o que havia acontecido e, como a justificativa não foi considerada satisfatória, os papers tiveram sua publicação rejeitada. A revista alertou as instituições a que esses autores eram vinculados sobre as evidências de adulteração.
De acordo com o trio de editores, os problemas com imagens haviam passado despercebidos na análise por pares feita por seus “excelentes revisores” e só foi detectada graças ao escrutínio de um membro da equipe editorial “com um olhar aguçado e excelentes habilidades de reconhecimento de padrões”. A maioria dos autores, eles dizem, ficaria surpresa ao saber que ainda não existe uma ferramenta automatizada capaz de rastrear com eficiência todas as imagens de um paper em busca de anomalias ou adulterações. “Reconhecemos que nossos métodos de rastreamento não são perfeitos e estão sujeitos a erros humanos. Até o momento, nenhum dos artigos recebidos no período de rastreamento teve problemas trazidos ao nosso conhecimento após a publicação”, escreveram.   Fonte: Pesquisa FAPESP - maio 2020

Gestores digitais em ascensão


As redes sociais redefiniram a maneira como empresas e instituições se conectam com seus públicos. Responsável por organizar campanhas, mediar interações ou mesmo formular estratégias em cenários de grande concorrência, a gestão de mídias sociais passou a exigir de seus profissionais conhecimentos que vão além da produção e divulgação de conteúdos, envolvendo compreensão mais aprofundada sobre comércio eletrônico, análise de dados e de métricas sobre o comportamento dos consumidores nas redes.
Amplamente utilizadas por empresas privadas, as redes sociais também servem como um meio de comunicação oficial de instituições de diversos segmentos. Presente nas principais plataformas, a USP, por exemplo, utiliza esses ambientes para divulgar notícias de cunho científico e informações institucionais de interesse público. “Fazemos entre 10 e 15 postagens diárias, sempre levando em conta o que está em pauta no momento”, afirma Denis Pacheco, responsável pela comunicação da universidade no Facebook, Twitter e LinkedIn.   Leia mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - maio 2020

Folheie a edição 291 da Pesquisa FAPESP - maio 2020

Higiene: palavra-chave para quem precisa sair de casa

As máscaras são indispensáveis para este momento de crise sanitária, mas é preciso saber higienizá-las e descartá-las adequadamente

Cresce o número de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil. Buscando conter esse gráfico em crescente elevação, medidas estão sendo tomadas. Uma dela é a obrigatoriedade do uso de máscara ao sair de casa. Há máscaras descartáveis e não descartáveis. No entanto, para descartar ou higienizar esse item de proteção, são necessários cuidados diferenciados. Para evitar riscos, as máscaras descartáveis devem ser jogadas no lixo doméstico, nunca no reciclável, após colocá-la dentro de um saco plástico fechado.
A máscara de tecido, logo ao chegar em casa, deve ser colocada em uma mistura de água potável com água sanitária, por 30 minutos, depois enxaguar e lavar com água e sabão. Depois que ela secar, passar com ferro e guardar em um saco plástico limpo e ela estará pronta para ser utilizada novamente. Agora, atenção, se ela tiver furos ou estiver sendo utilizada há muito tempo deve ser trocada.
As luvas, antes de serem jogadas fora, devem ser higienizadas com álcool 70 e depois colocadas dentro de um saco plástico. Só aí vai para o lixo. O que parece um excesso de preciosismo não é. Todo esse cuidado e higienização é para garantir a saúde e evitar a contaminação da população. A professora Maria Aparecida Nicoletti, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, lembra que “em caso de suspeita ou confirmação da doença, luvas ou máscaras devem ser descartadas dentro de um saco duplo fechado com lacre ou nó para garantir a segurança”.   Ouça o áudio.   
Fonte: Jornal da USP - 11/05/20

Ao voltar da rua, é imprescindível higienizar roupas e celulares

Os casos de contaminação e de mortes pelo coronavírus crescem diariamente. Por esse motivo é necessária toda atenção com o que vestimos e usamos ao sair de casa. No caso das roupas com as quais saímos para a rua, logo ao chegar em casa devem ser retiradas imediatamente e colocadas na máquina de lavar. Se não der para fazer isso na hora, coloque em um saco plástico e feche. Só abra para lavar sem misturar com roupas de uso doméstico, se for possível. Para quem usa óculos, a higiene é superfácil, basta lavar com água e sabão. Celulares, bolsas e mochilas não devem ter contato com outra superfície antes de serem higienizados com álcool 70. Bonés e chapéus também precisam de atenção. O que pode, deve ser lavado, do contrário, a higienização deve ser feita com álcool 70.Mas o que fazer com os calçados? A professora Maria Aparecida Nicoletti, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, diz que “o ideal é fazer como os japoneses, não entrar em casa com eles. Mas, se isso não for possível, após retirá-los, aqueles que não estragam vão para o tanque e devem ser lavados com água e sabão; já naqueles em que isso não pode ser feito, a dica é limpá-los com álcool gel ou álcool 70. A palavra-chave neste momento é prevenção. O ideal é seguir uma regra bem simples: se sair de casa for extremamente necessário, a higienização é imprescindível, conclui Maria Aparecida.   Ouça o áudio.    
Fonte: Jornal da USP - 12/05/20

Saiba quais cuidados você deve ter com a máscara caseira

Durante a pandemia, o Ministério da Saúde recomendou que os cidadãos utilizem máscaras caseiras, feitas de tecido. No Estado de São Paulo, é obrigatório o uso de máscaras para circulação em espaços públicos, segundo medida publicada no Diário Oficial do Estado na última terça-feira (5). Como explica o professor Valdes Roberto Bollela, do Departamento de Clínica Médica da Divisão de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, quando o cidadão utiliza a máscara, ele está protegendo o ambiente contra gotículas que podem ser expelidas por tosse, espirro ou pela fala. 
Com a procura por máscaras caseiras, a confecção tem variado de modelo e tecido. Na hora de comprar, o cidadão deve optar por aquela que cobre integralmente a boca e o nariz e que venha armazenada em um saco plástico para evitar sujidade. É preciso realizar periodicamente a limpeza da máscara com água e sabão, como indica o professor: “Nos locais onde as máscaras estão sendo exigidas, se você for fazer compra no supermercado, se for entrar num transporte coletivo, é importante você estar usando a sua máscara e, quando chegar em casa, você retira a máscara e faz a lavagem com água e sabão e deixa secar. Seria bom, nesse sentido, ter pelo menos duas para você poder trocar ao longo do dia e de um dia para o outro”.
Para o professor Bollela, mais importante do que a utilização da máscara, é realizar a higiene constante das mãos e manter distância de pelo menos um metro e meio de outra pessoa, optando, sempre que possível, por permanecer em isolamento social: É fundamental que as pessoas, se não tiverem razão para sair de casa, que permaneçam em casa. Se a pessoa estiver com sintomas leves, como uma dor de garganta, um pouco de tosse, na maior parte das vezes, esse quadro pode ser um resfriado. Mas pode ser infecção pelo coronavírus, neste caso, ele será autolimitado, ou seja, ele vai curar sozinho, e a pessoa em 14 dias não transmite mais e já vai estar de certa forma protegida contra a infecção pelo vírus. Então, nesses casos de pessoas com sintomas, o melhor é permanecer em domicílio. Caso tenha falta de ar, febre persistente, tem que procurar atendimento médico”.    Fonte: Jornal da USP - 11/05/20

11 maio 2020

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Pelas redes sociais, Ciência USP desbrava mares inexplorados e chega a novos públicos

Nas principais mídias, canal realiza ações que vão desde divulgar de maneira inovadora descobertas capitaneadas pela Universidade até solucionar dúvidas por meio de stories e webinars


Foi-se o tempo em que a comunicação realizada por instituições, marcas ou veículos era sinônimo de via de mão única. O clichê adotado no início das redes sociais instituiu uma notória “mão dupla” quando o assunto envolvia a troca entre comunicadores e ouvintes. No entanto, com a pulverização da audiência em diferentes redes, os caminhos para se encontrar o público expandem as possibilidades de comunicação para diversos novos formatos.
No Jornal da USP, principal veículo da Universidade, o braço de divulgação científica tem tomado a dianteira quando o assunto é ampliar o público e encontrá-lo onde ele está. Em seus três principais canais, no Facebook, Instagram e Twitter, o Ciência USP tem realizado nos últimos dois anos uma série de ações que vão desde divulgar de maneira inovadora descobertas capitaneadas pela USP até solucionar dúvidas e informar seu público por meio de stories e webinars.   Leia mais.   
Fonte: Jornal da USP -  08/05/20

Universidades públicas de São Paulo juntas no combate à covid-19

Artigo dos reitores das universidades públicas paulistas – estaduais e federais – destaca o esforço conjunto das instituições nas pesquisas sobre o coronavírus


As universidades públicas de São Paulo – USP, Unicamp, Unesp, Unifesp, UFABC e UFSCar – estão totalmente empenhadas no combate ao novo coronavírus e à doença covid-19. O esforço conjunto compreende trabalho intenso na assistência de saúde à população; na pesquisa direcionada para o desenvolvimento de testes, vacinas e tratamentos; e na divulgação para a sociedade de dados precisos e informações esclarecedoras sobre a pandemia e seu agente causador. A reação das universidades públicas paulistas foi e continuará sendo rápida, trabalhando para atender às necessidades da sociedade. Aos primeiros sinais da emergência, as seis instituições criaram comitês internos para planejar como cada uma delas lidaria com os inúmeros efeitos da chegada do vírus ao País. O principal ponto a unir as diferentes estratégias institucionais é a defesa do isolamento social como medida indispensável para conter o avanço da doença, tal como recomenda a maioria das entidades médicas, sanitárias e científicas do País e do mundo.  
Leia mais.    Fonte: Jornal da USP - 08/05/20