07 julho 2020

8 de julho - Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador

Desde 2001, quando foi aprovada a Lei nº 10.221, comemoramos  o  Dia  Nacional  da Ciência no Brasil  em 8 de julho. A partir de 2008, a data se tornou também o Dia Nacional do Pesquisador Científico. Mas por que precisamos desse dia para homenagear a ciência e os que trabalham pelo seu desenvolvimento? Para começar, a nossa vida seria muito diferente sem a ciência. Não só saberíamos bem menos sobre o mundo, como também teríamos realizado pouquíssimas mudanças no planeta e na forma como habitamos. A ciência nos deu medicamentos, vacinas e as mais diversas tecnologias, bem como soluções para um amplo leque de problemas enfrentados pelos seres humanos.
Embora os frutos da ciência estejam presentes no nosso dia a dia e possam até ter salvado a nossa vida em algum momento, pouco tempo dedicamos para pensar sobre ela e sobre a importância dos seus profissionais.     Fonte: Universia - 07/07/20

06 julho 2020

eBook - Normas ABNT para trabalhos acadêmicos

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Estudo mostra: 70% das pessoas gostariam de continuar no home office

A pandemia forçou a alternativa de uma modalidade de trabalho que tinha tímidos índices: o home office (teletrabalho). No Brasil e no mundo, foram várias as empresas que se adaptaram rapidamente a esse tipo de trabalho feito em casa, salvaguardando aqueles serviços que possibilitassem a prática. Visando à análise do período, a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP fez uma pesquisa sobre o tema no estudo Satisfação e Desempenho na Migração para o Home Office.
Quem fala sobre o relatório técnico, em entrevista ao Jornal da USP no Ar, é o professor Wilson Amorim, um dos coordenadores da pesquisa. O alcance da pesquisa foi de aproximadamente 1.300 respondentes, com predominância de trabalhadores com alta qualificação e renda elevada. A grande maioria deles vem aprovando a experiência de trabalho em casa. “Isso foi uma surpresa. Colocamos a expectativa de que as pessoas tivessem uma visão relativamente crítica do trabalho em casa e a distância. Não foi isso o que aconteceu”, explica.
Para essa realidade brasileira, 70% gostariam de continuar trabalhando em home office, contra 19% que não gostariam e 11% que foram indiferentes. E mesmo que muitos não tenham um espaço específico para trabalho em casa, o resultado positivo pode ser justificado por três hipóteses. De acordo com Amorim, estar trabalhando enquanto o entorno é marcado pelo desemprego já é um fator de alívio. Outro ponto é a insegurança em relação à própria saúde, reduzida com o fato da não necessidade de sair para trabalhar. Por fim, ele destaca o tempo “ganho” ao não enfrentar trânsito nos dias de trabalho convencionais.
 “[São] três aspectos que colocam as condições de trabalho em casa como muito favoráveis do que seriam de outra maneira”, resume o professor. Dos setores atingidos, a educação foi o que se mostrou mais crítico em relação à modalidade, com apenas 56% respondendo que gostariam de continuar trabalhando a distância, muito talvez pela abrupta adaptação e diversos outros fatores que levam a área (e os professores e estudantes) a serem resistentes em uma modalidade de ensino improvisada. Mesmo com isso, Wilson Amorim afirma: “Nós vamos avançar e não recuaremos para o momento anterior. Essa nova situação vai demandar uma relação de trabalho diferente do que tinha antes, em qualquer setor”.  Ouça a entrevista completa.   Fonte: Jornal da USP - 06/07/20

Eventos acontecem dias 6 e 7 de julho

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04 julho 2020

Pesquisa revela em imagens a beleza da estrutura interna de plantas cipós

Realizada pelo Instituto de Biociências da USP, pesquisa deu origem à exposição virtual “Cipós: os segredos da floresta”, que mostra a riqueza, os detalhes e as diferentes estruturas deste tipo de planta

Estruturas internas de plantas que costumamos chamar de cipós produzem imagens fascinantes quando vistas de forma macroscópicas e microscópicas. Para mostrar a beleza dos desenhos, cores e formas exclusivas dessas espécies, além de alertar para a importância da fauna e flora, o Instituto de Biociências (IB) da USP participa de uma exposição virtual na Linha da Cultura, iniciativa do Metrô de São Paulo para expandir a programação cultural para o formato on-line. A iniciativa do IB foi uma das ganhadoras do 5º Edital Santander/USP/FUSP de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão que selecionou projetos de extensão universitária voltados para a sociedade.
Cipós: os segredos da floresta” mostra as plantas trepadeiras ou lianas, reconhecidas devido aos caules pendurados ou entrelaçados entre árvores e que chegam a representar um quarto de todas as espécies em florestas tropicais, fornecendo alimento para a fauna e passarelas suspensas por onde animais podem se locomover no topo das árvores.
A importância dos cipós na biodiversidade está presente no ciclo da água, na distribuição de nutrientes pelas florestas e como recursos naturais para os seres humanos. Crescendo a partir do solo, as plantas dessa espécie escalam as árvores, entre outros suportes, e produzem flores que se transformam em frutos, dando origem, por exemplo, à uva, ao maracujá, ao guaraná e ao kiwi. Também são usados em paisagismo, como no caso da trepadeira de arco e o cipó-de-são-joão, além de servir a tratamento fitoterápico, como no caso do guaco, cipó-pucá e unha-de-gato.
A exposição é composta de vídeos e imagens artísticas naturais, com desenhos em forma de cruz, flor, pés, triângulos, círculos concêntricos, entre outros formatos que ainda são mistérios a descobrir sobre sua diversidade. Confira todas as imagens da exposição “Cipós: os segredos da floresta” neste link.    Fonte: Jornal da USP - 03/07/20

USP capacita seus docentes para ensino à distância

Em 2018, ao assumir a gestão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP, as professoras Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, pró-reitora, e Margarida Maria Krohling Kunsch, pró-reitora adjunta, propuseram um desafio à sua equipe e aos membros das comissões de cultura e extensão das unidades: investir fortemente na educação à distância (EaD), e assim levar a Universidade aos que não têm oportunidade de ir até ela. Naquele momento, já era nítido que havia um crescente interesse da sociedade por essa modalidade nos cursos de extensão e a oferta ainda era relativamente tímida na USP. Só não se imaginava o cenário que viria em 2020 e como ele afetaria ainda mais profunda e fortemente essa demanda pelos cursos online. 
Um grupo de trabalho debruçou-se sobre o tema e, ao iniciar conversas com os docentes da Universidade para entender o porquê de a oferta não ser maior, percebeu-se que existia vontade e disposição. O problema não era preconceito ou desinteresse, mas sim a falta de familiaridade com as particularidades desse terreno, que exigem novas competências técnicas e também abordagens e estratégias pedagógicas e metodológicas bastantes específicas.
Identificado o obstáculo que se impunha, era hora de então oferecer a solução. A professora Ana Estela Haddad, da Faculdade de Odontologia (FO), que já vinha tendo experiências bem sucedidas em cursos à distância, foi convidada a coordenar a iniciativa de um curso, na modalidade EaD, voltado para os próprios docentes da Universidade, tendo como tema: Aprendizagem em ambientes virtuais: experiências, estado da arte e potencialidades na USP
Após meses de planejamento e montagem do curso, em novembro de 2019 a PRCEU começou a divulgá-lo internamente na Universidade e no início de dezembro publicou em seu site a página para as inscrições, que ficaram abertas até o mês de fevereiro de 2020, com o cronograma programado para acontecer de março até junho deste ano. 
A coincidência impressiona, já que março foi também justamente o mês em que a pandemia começou a impactar o Brasil e quando as escolas e universidades fecharam suas instalações físicas. Pegas de surpresa, especialmente quanto à duração e extensão da crise, as instituições se viram obrigadas a implantar ferramentas de educação à distância de forma rápida e extremamente ampla, desde a educação infantil até os cursos de graduação e pós-graduação.   Saiba mais
Fonte: Jornal da USP - 03/07/20

Mestrado, doutorado e pós-verdade

O que é um mestrado? O que é um doutorado? Qual a diferença entre um mestrado e um doutorado?
Mestrado é uma dissertação desenvolvida por um estudante de pós-graduação sobre um tema ou pesquisa específico. A explanação se caracteriza por conhecimento da bibliografia com destaque para a produção atual. O mestrado exige do estudante capacidade de leitura e síntese dos principais autores com quem ele pretende trabalhar, demonstrando conhecimento das hipóteses defendidas pelos autores, as polêmicas geradas, os principais argumentos, métodos utilizados, bem como suas conclusões. Em suma, trata-se de uma dissertação sobre produção e discussão de diversos autores especialmente no que se refere tanto aos métodos como aos conteúdos analisados. Alguns mestrados sugerem hipóteses.
No Brasil, os estudantes em geral têm muita dificuldade em reproduzir com exatidão o pensamento de um autor sem misturá-lo com o que eles pensam do tema em questão. Esse exercício é importante na formação para que eles possam futuramente elaborar, no doutorado, uma hipótese inédita.
O doutorado exige uma hipótese bem delimitada, sua demonstração por meio de argumentos sólidos e provas capazes de justificar a hipótese levantada. A conclusão deve ser clara, enunciando, com relação à bibliografia publicada, os avanços e contribuições sobre um determinado tema. O método empregado na análise deve ser nomeado com clareza, permitindo uma avaliação adequada da hipótese e argumentos pela banca de especialistas.
A tese de doutorado exige proposição, hipótese inédita. Vai muito além de uma dissertação. É possível, no Brasil, ir para a doutorado direto, caso o aluno disponha de competência e maturidade para isso. Nos diferentes países do mundo, a carreira acadêmica apresenta especificidades e mesmo no Brasil, na Universidade de São Paulo, existem peculiaridades. O concurso e o título de livre-docente, na USP, são um exemplo.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 03/07/20

03 julho 2020

Similaridade de textos: qual é o percentual aceitável?


Turnitin é um serviço de verificação de originalidade e prevenção de plágio que analisa documentos textuais quanto a erros de citação ou cópia inadequada. Quando você envia seu artigo ou trabalho, o Turnitin o compara ao texto em seu enorme banco de dados de trabalhos dos alunos, sites, livros, artigos, etc. Desde 2017, a Universidade de São Paulo mantém o serviço acessível à sua comunidade, por meio da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA). Esta matéria é uma compilação de algumas orientações disponíveis na Central de Ajuda do Turnitin.
Os documentos enviados ao Turnitin podem ser comparados com bilhões de documentos na Internet, dados arquivados na Internet que não estão mais disponíveis na web ativa, um depósito local de trabalhos anteriormente enviados e um conjunto de coleções de periódicos de assinatura e outras publicações. Eles podem ser comparados com qualquer um ou com todos esses depósitos, conforme a configuração específica da verificação dos documentos.
O documento de comparação é chamado de Relatório de similaridades. Esse documento detalha o texto correspondente ou similar entre um envio feito ao Turnitin e os documentos com os quais ele foi comparado. O Turnitin não identifica o plágio e sim a similaridade de textos.
A pontuação de similaridade é apenas uma porcentagem do material que corresponde às fontes disponíveis nos bancos de dados do Turnitin, incluindo a Internet.    Saiba mais.
Fonte: AGUIA - 03/07/20

ONU Mulheres completa dez anos e é parceira da USP na promoção da igualdade de gênero


Há uma década, em 2 de julho de 2010, a Assembléia Geral da ONU votou a criação da ONU Mulheres para atuar na defesa dos direitos das mulheres e meninas e na igualdade de gênero em todo o mundo. Nos últimos quatro anos, a USP segue conveniada à ONU Mulheres para promover projetos na área de igualdade de gênero e empoderamento das mulheres no âmbito da Universidade. 
Em 2015, a USP foi uma das dez universidades escolhidas mundialmente para fazer parte do projeto IMPACTO 10X10X10 do movimento #ElesPorElas (#HeForShe, em inglês) da ONU Mulheres, sendo a única da América Latina. O projeto convocou dez presidentes de empresas, dez chefes de governo e dez reitores de universidades para desenvolver iniciativas e advogar pela igualdade de gênero. Assim, em 2016, foi criado o Escritório USP Mulheres, vinculado ao Gabinete da Reitoria, com o objetivo de propor e coordenar ações entre a administração central e a comunidade universitária no que tange a essa temática.
Os representantes das dez universidades reúnem-se mensalmente por videoconferência e duas vezes ao ano de forma presencial com os responsáveis do #HeForShe para compartilhar desafios, experiências e planejar as próximas ações. Os avanços e resultados das universidades, empresas e governos são apresentados anualmente em um evento comemorativo do aniversário do movimento #HeForShe, logo após a realização da Assembleia Geral da ONU, no mês de setembro. Nessa ocasião, é lançado o relatório anual do projeto, chamado Parity Report, disponível no site do movimento #HeForShe, da ONU Mulheres. 
Devido à crise sanitária mundial de covid-19 e a todas as dificuldades sociais e econômicas dela decorrentes, a ONU Mulheres optou por passar este aniversário de maneira discreta, deixando as atividades de comemoração para o próximo ano. O Escritório USP Mulheres não poderia, porém, deixar de prestar sua homenagem e relembrar os anos de parceria.  Saiba mais.    
Fonte: AGUIA - 02/07/20

Editoras se unem para identificar imagens alteradas

As principais editoras de revistas científicas do mundo criaram um grupo de trabalho incumbido de criar normas e referendar tecnologias capazes de detectar imagens manipuladas ou duplicadas em papers. Ao contrário do que acontece com os textos submetidos, que podem ser avaliados rapidamente por softwares antiplágio, ainda não há ferramentas consideradas eficientes para rastrear artigos em larga escala em busca de imagens adulteradas. Já existem empresas que prestam serviços dessa natureza, mas quase todos os periódicos ainda recorrem ao olhar humano para identificar alterações. Sabe-se, porém, que elas são frequentes. Uma análise manual feita em 2016 em 20 mil artigos da área biomédica encontrou problemas em 4% desses papers.
O objetivo principal do grupo de trabalho é estabelecer requisitos mínimos para o desempenho eficiente de um software de detecção de imagens adulteradas. Outra meta é criar diretrizes gerais para lidar com diferentes tipos de alterações, que podem ser o resultado de equívocos, de esforços exagerados para realçar cores ou contraste, ou de fraudes. O grupo de trabalho tem representantes de empresas como a Elsevier, a Wiley, a Springer Nature, a Embo Press e a Taylor & Francis e foi criado pela associação de editoras científicas STM, com sede no Reino Unido.  Saiba mais.    
Fonte: Pesquisa FAPESP - jun. 2020




02 julho 2020

Transmissão via YouTube

Dê asas ao seu próximo artigo. Pesquisa mais eficiente.


Com a vida acadêmica tão corrida, ferramentas que economizam o tempo gasto em tarefas tediosas, porém importantes, são essenciais para ajudá-lo a focar no que realmente importa: fazer pesquisas. Neste mês, nós mostraremos como economizar centenas de horas no processo de escrita para que você possa dar asas ao seu próximo artigo.

BLOG
Três dicas para economizar centenas de horas na produção de artigos
Encontrar, organizar e adicionar citações a um artigo leva uma impressionante quantidade de horas. Ainda mais se incluirmos a troca de formatação para submeter a diferentes revistas científicas.
Essas três dicas ajudam a economizar horas de trabalho escrevendo artigos através do gerenciamento automático das referências bibliográficas.


INFOGRÁFICO
Ser pesquisador é um trabalho de tempo integral
Segundo pesquisas recentes da Nature e Times Higher Education, cerca de 40% dos acadêmicos trabalham mais de 60 horas por semana. Sabemos também que estudantes de graduação e doutorado sentem o peso de longas horas de trabalho. Então quanto tempo poderia ser economizado em tarefas de pesquisa tediosas para ajudar os pesquisadores a ter controle de suas horas de trabalho?


BLOG
Encontre os principais autores em um campo de pesquisa: tudo o que você precisa saber
Antes de começar qualquer trabalho de redação acadêmica é importante se familiarizar com os principais autores no seu campo de pesquisa. Os pesquisadores estabelecidos ou emergentes contribuem para a conversa acadêmica, e cabe a você procurar quem são eles e como você poderá contribuir (ou desafiar) as suas ideias.
Aprenda a identificar os principais autores em uma disciplina com base em informações confiáveis.


JCR
Identifique rapidamente os periódicos de Acesso Aberto mais respeitados para o seu próximo artigo
Economize tempo ao identificar os periódicos mais influentes no seu campo de pesquisa, que poderão disponibilizar seu artigo em OA. Confira os novos dados sobre o acesso aberto no Journal Citation Reports.

Fonte: Web of Science Group - 02/07/20

Valide seu perfil de autor no Scopus


Como você demonstra o impacto de sua publicação para potenciais agências de fomento, colaboradores e líderes institucionais? Você sabia que as principais agências de avaliação e órgãos de financiamento integram dados Scopus como uma fonte confiável ao realizar avaliações de desempenho de pesquisa?
Para que seu perfil seja avaliado da melhor forma, é importante que ele esteja sempre atualizado em Scopus. Para que isso ocorra, basta fazer uma auto-revisão e garantir que você esteja mostrando corretamente suas realizações.

o sabe o que é o perfil de autor Scopus?
Se você publicou uma pesquisa em uma revista indexada, provavelmente possui um perfil de autor Scopus. O Scopus é uma solução de pesquisa exclusiva e neutra em termos de publicação que gera automaticamente perfis para cada autor com publicações existentes em seu banco de dados. Esses perfis são reconhecidos globalmente como fontes imparciais de informações nas publicações dos autores, citações e outras métricas importantes.
Quando você valida seu perfil, você pode fazer ajustes, incluindo:
  • Atualizar sua afiliação para que potenciais pares possam entrar em contato com mais facilidade;
  • Conectar perfis duplicados para garantir um registro unificado com o total de suas publicações;
  • Solicitar a adição ou remoção de documentos.                        
Fonte: AGUIA - 02/07/20

    Subprodutos da agroindústria podem ser reaproveitados na alimentação de ruminantes

    Em seu estudo desenvolvido no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), da  USP em Piracicaba, a engenheira agrônoma Beatriz Elisa Bizzuti avaliou possibilidades de reaproveitamento de alguns subprodutos agroindustriais na alimentação de ruminantes. Em entrevista aos Novos Cientistas, Beatriz descreveu como realizou a pesquisa Sustentabilidade da produção: uso de subprodutos agroindustriais na produção de pequenos ruminantes, que teve a orientação do professor Adibe Luiz Abdalla.
    Nos laboratórios do CENA, a engenheira avaliou o potencial nutricional de subprodutos como bagaço e palhada de cana-de-açúcar, bagaço de laranja, bagaço de mandioca, casca de amendoim, casca de soja, palhada e resíduos de feijão e palhada de milho. Foram elaboradas duas dietas experimentais contento resíduo de feijão e casca de soja, em substituição parcial do milho triturado e farelo de soja. “Também elaboramos uma dieta controle com milho triturado farelo de soja”, descreveu Beatriz. O segundo ensaio foi realizado in vivo e foram avaliados o desempenho animal e a digestibilidade dos nutrientes, entre outros parâmetros.
    Nos testes, foram utilizados 16 animais (ovinos), sendo 8 fêmeas e 8 machos agrupados aleatoriamente em cada tratamento. Segundo a engenheira, as dietas experimentais testadas, tanto no primeiro ensaio como no segundo, apresentaram performance similar à da dieta controle a base milho e farelo de soja.”Concluímos que o uso de alguns subprodutos podem, de fato, ser usados nas dietas de ruminantes sem interferir na produtividade”, afirmou a pesquisadora.   
    Ouça o áudio   Fonte: Jornal da USP - 02/07/20



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