22 julho 2020

Pró-Reitoria de Pós-Graduação premiará melhores teses defendidas na USP

Estão abertas, até o dia 6 de agosto, as inscrições para o Prêmio Tese Destaque USP, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação que tem como objetivo reconhecer e premiar as teses de doutorado de destaque defendidas nos Programas da USP, em todas as áreas do conhecimento, e estimular a constante busca pela excelência na pesquisa.
O autor da Tese Destaque USP receberá um prêmio no valor de R$ 10 mil e seu orientador, um prêmio de R$ 5 mil, como recursos para custeio. Também serão concedidas duas menções honrosas.
São elegíveis as teses de doutorado defendidas na USP entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2019, em cada uma das nove grandes áreas do conhecimento: Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências da Saúde; Ciências Exatas e da Terra; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Engenharias; Letras, Linguística e Artes; e Multidisciplinar.
Os trabalhos serão avaliados por nove comissões julgadoras indicadas pela Pró-Reitoria, levando-se em conta critérios como originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação e valor agregado ao sistema educacional. O resultado será divulgado no dia 15 de outubro.
As inscrições devem ser feitas por meio deste linkMais informações sobre as inscrições para o prêmio podem ser obtidas na página da Pró-Reitoria.
O Prêmio Tese Destaque USP foi entregue pela primeira vez em 2011, para celebrar os 100 mil títulos da Pós–Graduação da Universidade e como uma forma de reconhecer a qualidade de seus alunos. Naquele ano, foram distribuídos 30 prêmios. Devido ao sucesso da iniciativa, o prêmio foi institucionalizado através da Resolução CoPGr 6423, de 27 de setembro de 2012, e já está em sua nona edição.    Fonte: Jornal da USP - 20/07/20

Casa do Estudante ganha jardim vertical high-tech

No último sábado, 18/7, a Casa do Estudante Universitário do campus USP Luiz de Queiroz ganhou um presente na fachada da avenida Pádua Dias. A Vertigarden, empresa piracicabana referência em jardins verticais no Brasil, concluiu um projeto verde de 40 metros quadrados que apresenta dois cenários, um diurno e outro noturno. A estrutura é uma grande surpresa em termos de sustentabilidade, beleza natural e iluminação.
Esta é a primeira etapa de um projeto de reforma para sustentabilidade projetada para o prédio que abriga 130 estudantes, anuncia o prefeito do campus USP Luiz de Queiroz, Roberto Arruda de Souza Lima.
“O jardim vertical é de grande importância porque, além do aspecto estético, tornando ainda mais bonito o campus e a cidade, deve-se destacar o local de sua instalação: a Casa do Estudante que abriga dezenas de alunos os quais terão benefícios como o isolamento acústico e térmico. O jardim está perfeitamente encaixado na política de sustentabilidade do campus. O mesmo prédio receberá, em breve, a instalação de placas fotovoltaicas, tornando o prédio referência em termos de sustentabilidade. Em um momento de forte impacto na saúde mental pelo isolamento social, a valorização da moradia e a presença o jardim deverá proporcionar maior conforto, físico e mental, aos alunos”, declara o prefeito do campus.  Saiba mais.   Fonte: ESALQnet - 21/07/20

21 julho 2020

Eventos acontecem dias 22 e 23 de julho





Pandemia altera perfil de quem trabalha em casa

A Covid-19 alterou profundamente o mercado de trabalho no mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), historicamente, o teletrabalho sempre esteve associado à informalidade, ausência de direitos, salários mais baixos, era predominantemente feminino e mais frequente em países pobres. Após a pandemia provocada pelo novo coronavírus, o perfil de quem trabalha no domicílio mudou: até 2019, era composto quase que exclusivamente por autônomos e, em 2020, passou a ser realizado por profissionais de nível superior: professores, gerentes, administradores e funcionários de escritórios. O boletim número 16 da Rede de Pesquisa Solidária apresenta as principais transformações do trabalho de casa, realça suas características antes e durante a pandemia e discute  as desigualdades digitais que impactam essa molalidade de trabalho.
Tendências do teletrabalho
Em 2019, o percentual de pessoas que trabalhavam em casa era de apenas 5,4% nos países da União Europeia (Centro de Estatística da União Europeia (Eurostat), e de 4,9% no Brasil (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD).
O trabalho de casa sempre foi, na maior parte das vezes, uma prerrogativa típica de trabalhadores autônomos. Na Europa, em média, 19,0% dos autônomos trabalhavam em seus domicílios. No Brasil, esse valor era de 16,6%.

Teletrabalho: antes e depois da pandemia
Segundo dados da PNAD-Covid, pesquisa emergencial feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio de 2020, o percentual de pessoas ocupadas que trabalharam a partir de suas residências era de 10,3%. Esse número se refere à quantidade de pessoas que usualmente trabalhavam fora de casa, mas que, em função da pandemia, tiveram que mover suas atividades para suas residências. A PNAD-Covid, contudo, não perguntou sobre o lugar “usual” ou “habitual” de trabalho – assim, deixa de observar o trabalho em casa tradicional. Contudo, há fortes razões para acreditar que aqueles 4,9% de trabalhadores que tradicionalmente trabalhavam em seus próprios domicílios (e que majoritariamente eram informais) tenham se reduzido. Assim, a nova composição do trabalho em casa, durante a pandemia, é majoritariamente composta por um setor “moderno”, diferente do anterior.
Em 2019, os autônomos eram 88,3% do total das pessoas que trabalhavam em casa. Hoje, no novo segmento, representam menos que 15% do total. O perfil ocupacional se alterou também de forma significativa: agora são principalmente profissionais com ensino superior, professores, gerentes e administradores, trabalhadores de escritório.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 21/07/20


Capes adia despesas de bolsas internacionais em 2020

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação do MEC (Ministério da Educação), decidiu adiar despesas de bolsistas internacionais previstas para este ano. Segundo o órgão, as ações serão retomadas em 2021, em comum acordo com as instituições estrangeiras que receberão os pesquisadores brasileiros. A decisão foi tomada por causa da pandemia provocada pela covid-19 e pela elevação dos valores das moedas estrangeiras, disse a Capes em nota. A fundação do MEC disse que as bolsas estão mantidas, mas que os programas de mobilidade acadêmica internacional estão suspensos por causa da emergência sanitária internacional que gerou instabilidade nos nos calendários acadêmicos do mundo todo.
"O fato de universidades brasileiras e estrangeiras encontrarem-se fechadas, com as suas atividades suspensas ou canceladas, a variação cambial do dólar americano estimada para o cálculo da disponibilidade orçamentária e o câmbio recente, muito elevado, que impactaram diretamente as ações da Capes, levando ao redimensionamento do quantitativo de bolsas possíveis de implementação e o fechamento das fronteiras internacionais", disse a Capes. "As ações de implementação de bolsas de programas internacionais estão condicionadas ao retorno à normalidade das atividades das universidades de destino dos brasileiros. A medida não significa cancelamento de qualquer iniciativa, mas apenas o seu adiamento ou a readequação dos programas, em conformidade com a nova realidade mundial, incluindo questões de ordem orçamentária", informou a entidade.
A Capes informou que tem mantido contato com as instituições envolvidas em suas cooperações internacionais e que as decisões tomadas ocorrem de comum acordo com cada uma delas. Para manter o público interessado informado de maneira segura e transparente, as comunicações e orientações são feitas diretamente, via e-mail, ou publicadas no portal, onde também se encontram disponíveis os resultados de todos os editais assim como a relação dos selecionados pelos Programas.    Fonte: UOL - 19/07/20


Cursos gratuitos: inscrições se encerram na próxima sexta


Vão até 24 de julho as inscrições para os cursos de aprimoramento profissional, com 60 horas de duração, oferecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). São 75 mil vagas disponíveis para três capacitações: Português, Matemática e Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). As aulas são gratuitas e 100% a distância.
Podem participar estudantes de graduação, concluintes do Ensino Médio e alunos matriculados na Universidade Aberta do Brasil (UAB). As inscrições são feitas pela plataforma virtual da CAPES, no link: http://avamec.mec.gov.br/#/instituicao/capes onde o interessado preencherá um formulário com dados pessoais e, em seguida, terá acesso ao sistema para se matricular no curso desejado. Na conclusão do curso os participantes receberão um certificado da CAPES. 
Em sua primeira edição, no ar desde abril, o sistema registrou mais de 45 mil inscrições. “A iniciativa é uma grande oportunidade para que os alunos se capacitem com conhecimentos complementares aos estudos regulares, sobretudo neste tempo de pandemia onde muitos tiveram as aulas interrompidas”, explica Benedito Aguiar, presidente da CAPES. A ação estimula o aprendizado e fortalece o ensino a distância.  Saiba mais.   Fonte: CCS/CAPES  - 21/07/20 

Tecnologias baseadas em microbioma devem movimentar mercado de bilhões de dolares

Um novo campo de estudos dentro da microbiologia está transformando a forma como os cientistas veem fungos, bactérias e outros microrganismos. O estudo do chamado microbioma é tão promissor que tem atraído a atenção de pesquisadores, órgãos de fomento e da indústria. Apenas nos Estados Unidos, estima-se que produtos agrícolas baseados em microbioma movimentem um mercado de mais de US$ 10 bilhões até 2025. Na área médica, foram investidos apenas na última década US$ 1,7 bilhão em pesquisas nesse campo.
As pesquisas na área, que têm crescido exponencialmente, abrangem tópicos que vão da influência da microbiota intestinal no funcionamento do cérebro humano até o impacto das bactérias marinhas nas mudanças climáticas. Para lidar com tamanha diversidade de temas e guiar investimentos em pesquisa, a União Europeia, por meio da iniciativa Microbiome Support, reuniu um painel de especialistas de 28 instituições de diferentes países para definir o conceito de microbioma.
O resultado dos debates foi publicado  em um artigo na revista Microbiome. O Brasil é representado no painel pelo Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC).
Saiba mais.    Fonte: Agência FAPESP - 20/07/20

20 julho 2020


Dicas para manter uma horta em casa


Alface, rúcula, salsinha, manjericão sempre fresquinhos e ao alcance da mão. Não importa se você mora em um apartamento ou em uma casa com um grande quintal. Para fazer uma pequena horta, basta algumas ferramentas, recipientes, substrato e a semente ou muda que desejar. Estudantes da USP, em Piracicaba, elaboraram um passo a passo com dicas para fazer a horta.
Eles integram a Esalq Júnior Florestal, uma empresa júnior que realiza projetos na área florestal, social e ambiental para empresas, pequenos produtores e pessoas físicas. Um desses projetos é ministrar aulas de saúde mental que envolvem hortas em casa. Confira as dicas dos alunos da Esalq Júnior Florestal.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 17/07/20

CAPES apoia plataforma de dados de Fundações de Pesquisa

Previsto para 2021, Confap-CRIS tem objetivo de centralizar informações sobre as ações executadas em todo o país

Um sistema online aberto ao público para consulta de dados das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) de todo o país está prevista para o primeiro semestre de 2021. Trata-se do Confap-CRIS, programa financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
O programa faz parte das ações do Consórcio Nacional em Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação (Conecti Brasil) e nasceu após os integrantes do consórcio identificarem a necessidade de maior integração entre as FAPs que, apesar de presentes em 25 estados e no Distrito Federal — Roraima ainda não tem uma Fundação — não possui um sistema central de informações.
Fruto da parceria entre a CAPES, o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a plataforma possibilitará pesquisas de dados sobre financiamento, parcerias, programas, chamadas, editais, relatórios e prestação de contas das Fundações em um único endereço eletrônico. O programa está em fase piloto, com extração de dados das FAPs.
 “O Confap-CRIS é uma organização dos dados das FAPs para permitir uma análise gerencial dos dados de fomento dos estados e para integrá-los com as informações federais”, explica Talita Oliveira, coordenadora-geral de Atividades de Apoio à Pós-Graduação da Diretoria de Avaliação da CAPES.
Para Fábio Guedes Gomes, presidente do Confap, o programa é importante para construir uma base de dados e de informações mais sólidas e “na contribuição ao fomento de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, com o apoio fundamental da CAPES e da RNP”.
A adesão das fundações ao programa será gradual. Segundo Fabiano Valentim, coordenador do grupo de trabalho criado pelo Confap, a centralização dos dados trará maior transparência ao financiamento em cada FAP. “Ao disponibilizar dados sobre todas as áreas do conhecimento, conseguiremos identificar onde e como é preciso investir mais”, disse.

Conecti Brasil
O Conecti Brasil é um consórcio formado pela CAPES com as seguintes instituições: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Confap, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), RNP e Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciElo). O objetivo do grupo é criar uma plataforma nacional de integração de dados relacionados à educação, ciência, tecnologia e inovação. Fonte: CCS/CAPES - 20/07/20



19 julho 2020


Divulgação científica: para enriquecer o debate

Três iniciativas buscam subsidiar a cobertura jornalística com estudos científicos e participação de pesquisadores

O jornal eletrônico Nexo associou-se a alguns dos principais centros de pesquisa do Brasil e do exterior para municiar discussões sobre temas estruturais da agenda nacional. Lançada no início de julho, a plataforma Nexo Políticas Públicas divulga conteúdos em vários formatos e em linguagem jornalística sobre saúde, educação, desigualdade, entre outros temas, a partir de estudos produzidos pelos pesquisadores de cada instituição parceira. “A produção acadêmica brasileira é profícua e de alto nível e deve ser explorada no debate desses e de outros assuntos, bem como subsidiar a formulação de políticas públicas e o processo de tomada de decisão”, destaca a antropóloga Paula Miraglia, diretora-geral e cofundadora do Nexo.
A plataforma trabalha em colaboração com oito centros de pesquisa que atuam em diferentes áreas do conhecimento, entre eles o Centro de Economia Energética e Ambiental da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Cenergia-UFRJ), o Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Afro-Cebrap), o Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (Biota), financiado pela FAPESP, e o Centro de Estudos da Metrópole (CEM), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP, sediado no Cebrap e na Universidade de São Paulo (USP).
Saiba mais.    Fonte: Jornal da Ciência - 17/07/20

18 julho 2020

Ciência em casa: Royal Society apoia professores e estudantes durante pandemia

A Royal Society Publishing – editora que faz parte do Portal de Periódicos CAPES – reuniu uma série de recursos, atividades e vídeos para apoiar professores de vários níveis acadêmicos durante o período de pandemia. A ideia é que os docentes compartilhem o conteúdo com pais e responsáveis para maximizar o aprendizado em casa. As ferramentas são gratuitas e estão disponíveis por tempo indeterminado, a ser definido pelo editor. Não é necessária inscrição para consultar e fazer downloads.
“É importante que os pais sigam as orientações do corpo docente que os acompanha e reconheçam que não se espera que eles substituam seus conhecimentos. Além disso, pode ser útil que os pais estabeleçam metas para seus filhos, criem rotinas e, para crianças mais novas, se concentrem na promoção de habilidades de leitura e matemática, em particular”, detalha a sociedade.
Muitos dos links relacionados são de palestras e vídeos que fornecem aprendizado adicional sobre questões atuais em torno de ciências, matemática e computação. A Royal Society também incluiu outras atividades, que incluem direcionamentos para o aprendizado STEM (ou seja, de ciência, tecnologia, engenharia e matemática), a Associação para o Ensino de Ciências (Association for Science Education) e o Ensino de Confiança de Ciências Primárias (Primary Science Teaching Trust).  Há ainda a opção de explorar a lista de reprodução no YouTube para acessar materiais audiovisuais ligados à iniciativa ou buscar outros recursos nas páginas de educação primáriasecundária e estendida.

Acesso ao conteúdo da Royal Society pelo Portal de Periódicos CAPES
Usuários de instituições brasileiras têm acesso, por meio do Portal de Periódicos CAPES, a uma coleção da Royal Society que contempla referencial com resumos e textos completos. A plataforma Royal Society Journals contempla mais de 20 revistas científicas revisadas por pares que cobrem o amplo espectro das Ciências da Vida, Ciências Físicas e Ciências Interdisciplinares.
O conteúdo por ser acessado por meio da opção buscar base com o termo de pesquisa “Royal Society Journals”. Também é possível consultar revistas científicas individualmente pelo link buscar periódico – a partir do nome da publicação, do código ISSN ou da seleção do editor/fornecedor Royal Society Publications.   Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 18/07/20