25 agosto 2020

Biochemical Society: conteúdo de bioquímica disponível no Portal de Periódicos CAPES

Bioquímica é um campo de estudo interdisciplinar, que abrange as áreas de química e biologia, além de permear também as ciências exatas por requerer o uso de cálculos. A especialidade busca entender as reações que ocorrem na estrutura molecular, ligadas tanto à formação quanto à degradação de compostos e, a partir daí, desenvolve trabalhos nos setores científico, industrial, clínico, educacional, analítico, ambiental, entre outros.
A Biochemical Society é um dos recursos que o Portal de Periódicos CAPES oferece dentro do segmento. A sociedade é centenária, sem fins lucrativos e voltada para a aprendizagem da bioquímica em diversos contextos. O conteúdo tem o objetivo de promover a melhor compreensão dos desafios da área para futuros cidadãos, além de atuar também como catalisador da investigação científica, do ensino e da formação de pesquisadores.
Pelo Portal de Periódicos, os usuários têm acesso em texto completo aos títulos Biochemical Journal (ISSN 0264-6021), Biochemical Society Transactions (ISSN 0300-5127), Bioscience Reports (ISSN 0144-8463), Clinical Science (ISSN 0143-5221), Essays in Biochemistry (ISSN 0071-1365) e Neuronal Signaling (ISSN 2059-6553).
O acesso à base de dados é feito pela opção buscar base. Também é possível localizar os títulos no campo buscar periódico, a partir do nome, do código ISSN ou da seleção do editor/fornecedor “Biochemical Society”. Entre as publicações, a comunidade brasileira encontra opções de materiais em acesso aberto (sinalizados com o símbolo de cadeado aberto na cor laranja). 
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 25/08/20

Pesquisa quer saber como professores lidam com desafios da pandemia

Desde o início da pandemia, não só muitas modalidades de trabalho passaram a ser desenvolvidas em casa, como também a educação precisou passar por adaptações. Nesta transição, professores precisaram aprender a desenvolver atividades remotas, utilizando ferramentas digitais e on-line. Para entender como essa mudança afetou os docentes, o Instituto de Psicologia (IP) da USP, em São Paulo, está desenvolvendo a pesquisa Ser professor em tempos de pandemia: o impacto da atividade laboral na saúde mental. 
O estudo é direcionado a professores de todas as categorias de ensino (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior). O objetivo é compreender o impacto da pandemia no momento atual dos professores brasileiros para assim tentar promover a saúde mental desses profissionais por meio de posts, lives e outras atividades.
Para participar, o educador deve possuir mais de 18 anos e estar trabalhando durante a pandemia. E então, acessar o formulário on-line e responder às questões. Elas estão relacionadas com o ensino remoto, dificuldades enfrentadas e impressões acerca do isolamento, por exemplo.
A participação é voluntária, mas a contribuição é essencial para o estudo que está sendo desenvolvido. Os dados disponibilizados serão utilizados somente com fins acadêmicos e científicos.
A pesquisa é conduzida pelas professoras Luciana Maria Caetano e Betânia Alves Veiga Dell’ Agli, e também pelos pesquisadores Jackeline Maria de Souza e Rodney Querino Ferreira da Costa. Mais informações: lmcaeano@usp.br e betaniadellagli@gmail.com.     Fonte: Jornal da USP - 25/08/20 




24 agosto 2020


Vídeos da série "Vivenciando 2020" da PRG-USP



Como validar seu perfil de autor Scopus

Se você publicou mais de 2 artigos em uma revista indexada, provavelmente possui um perfil de autor Scopus, pois ele é gerado automaticamente. Veja neste tutorial como validar seu perfil de autor Scopus.


Contra o Projeto de Lei nº 529/2020

A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP) chama a sua atenção para o Projeto de Lei  529, tramitando em caráter de urgência, que em seu artigo 14 prevê que o superávit financeiro das autarquias e das fundações será transferido ao final de cada exercício à Conta Única do Tesouro Estadual. Se o projeto de lei for aprovado, uma das consequências será a retirada, ainda em 2020, de mais de um bilhão de reais das universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), principal fundação de apoio à pesquisa do Brasil. É importante salientar que as universidades já estão enfrentando sérios problemas financeiros devido à grave crise em função da pandemia.
Os fundos da FAPESP não constituem superávit, mas sim reservas financeiras para projetos de pesquisa científica em andamento que, pela sua natureza, são de longa duração, ultrapassando o ano de exercício. A aprovação deste projeto de lei irá causar prejuízos irreparáveis à todas as atividades científicas do estado de São Paulo. Cientistas das universidades públicas e com apoio da FAPESP têm atuado de maneira permanente e contundente para lidar com os desafios dos tempos atuais, incluindo, a primeira identificação e sequenciamento do novo coronavírus no País, desenvolvimento e produção de respiradores de baixo custo, pesquisas de testes de diagnósticos e de novas alternativas terapêuticas, entre muitos outros progressos significativos. 
Apesar da necessidade de austeridade fiscal no momento, a ciência é atividade essencial, tanto para o enfrentamento dos desafios atuais, quanto para o futuro desenvolvimento econômico do estado e do País. De fato, o estado de São Paulo sempre se destacou no cenário econômico e científico mundial por causa do seu excelente sistema de universidades e da atuação exemplar da FAPESP no financiamento de pesquisas básicas e aplicadas. Em vista das características essenciais das atividades científicas e das instituições envolvidas, vimos, por meio desta, solicitar a sua colaboração no sentido de assegurar que esse grave empecilho ao progresso científico do Estado de São Paulo seja bloqueado.    Assinar o abaixo-assinado.            Fonte: ACIESP - 24/08/20

Árvores baobá podem ajudar a prever mudanças climáticas com o uso de tecnologia nuclear

Os baobás podem viver mais de 2.500 anos, e sua madeira pode nos contar muitas coisas sobre as mudanças climáticas. Veja neste vídeo da International Atomic Energy Agency (IAEA) como as técnicas nucleares estão ajudando os cientistas nessa pesquisa. 
Acesse o vídeo em: http://bit.do/fHKQ9

23 agosto 2020

Vídeos da série Compromisso pela Ciência Aberta

Como resultado das atividades realizadas no escopo do 3º compromisso do 4º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto, várias instituições brasileiras lançaram conjuntamente a série Compromisso pela Ciência Aberta, composta por seis vídeos que tratam sobre diferentes temas da Ciência Aberta. A série foi lançada oficialmente no dia 31 de julho, durante a 11ª Reunião Bimestral do Compromisso pela Ciência Aberta (clique aqui para saber mais).
No Brasil, o 4º Plano de Ação Nacional, apresentado em outubro de 2018 dentro da Parceria para Governo Aberto (OGP), é composto por 11 compromissos, entre eles o compromisso 3 – conhecido como Compromisso pela Ciência Aberta –, que teve como objetivo estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da Ciência Aberta no Brasil.
Os vídeos fazem parte dos resultados entregues pelo marco 4 do compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto. O marco 4 foi coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A proposta do marco 4 foi promover ações de sensibilização, capacitação e participação em Ciência Aberta.  Assista os vídeos.    Fonte: IBICT - 17/08/20

22 agosto 2020

Conheça as vacinas em desenvolvimento para a covid-19

                                    

Tecnologia simplifica processos humanos e causa ansiedade, diz especialista

Alguma vez já sentiu que longe das redes sociais estaria desinformado? Passou pela necessidade de acompanhar constantemente seu feed de notícias? Teve ansiedade por não saber o que estava acontecendo no mundo virtual? Essa sensação é comum hoje em dia e foi analisada nos anos 2000 pelo estrategista de marketing norte-americano, Dan Herman, e ganhou o nome de Fear of Missing Out (FoMo) ou “medo de estar perdendo algo”. Segundo Herman, diante de várias opções, as pessoas desenvolvem medo de escolher e perder outras tantas possibilidade, medo que foi intensificado pela internet.
Para o professor e pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, João Flávio de Almeida, o FoMo é um sintoma do novo modelo de consciência instaurado na sociedade. A consciência humana, argumenta Almeida, é constituída pela linguagem e moldada pela comunicação. Assim, o professor diz que, com as invenções tecnológicas e o mundo digital, a mente humana deixou de ser dona de seu próprio modo de agir e virou uma espécie de “funcionária de sua própria invenção”. 
Almeida vê uma inversão de valores. As tecnologias deveriam solucionar os problemas humanos, mas “nós estamos lenta e gradualmente terceirizando o nosso cognitivo, adequando e reduzindo todo tipo de realidade e de processos humanos para que caibam nas possibilidades das tecnologias”, afirma. 
A ideia de que a comunicação forja a consciência humana foi estudada pelo filósofo tcheco-brasileiro Vilém Flusser, no século 19. O filósofo mostra que a linguagem é capaz de levar ao futuro, mas alerta para os efeitos dessa relação com a tecnologia.
A sensação de estar perdendo algo quando estamos longe das redes sociais, segundo Almeida, se enquadra no novo tipo de consciência humana que é movida por algoritmos, como de uma rede social, acreditando ser premiada a cada nova publicação. “Se, no passado, o direito a privacidade era algo que a gente lutava para ter, hoje não. Hoje a punição é o anonimato”, afirma. 
Além do FoMo, Almeida acredita que o efeito da simplificação da consciência, no mundo digital, é responsável por uma geração “anti-intelectual” e pouco preocupada com as consequências desse tipo de relação com a tecnologia. Nesse ponto, o professor aponta ainda a irresponsabilidade das corporações tecnológicas que não pensam suas decisões. “Qual é a ética do mercado? Ver quem é que vai chegar primeiro?”, pergunta. 
A solução para quebrar esse ciclo, acredita o professor, é desligar o celular. “A atitude mais inteligente agora é frear esse discurso do progresso irrefletido, pelo menos para sabermos para que lado estamos indo. Depois que nós soubermos os efeitos, a gente permite caminhar. Então, eu sou da opinião que a solução é bem simples, ao mesmo tempo que ela é a mais difícil de todas”, finaliza.   Ouça o áudio.   Fonte: Jornal da USP - 21/08/20

Cruesp divulga novo comunicado sobre o Projeto de Lei nº 529/20

Manifestação do Cruesp  sobre o Projeto de Lei nº 529/20
O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) fez, nos últimos dias, uma série de contatos com deputados estaduais que estão analisando o conteúdo do Projeto de Lei nº 529/20, que estabelece medidas de ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas, buscando sensibilizá-los para a ameaça à autonomia universitária que representa a aprovação do projeto nos termos em que foi proposto.
Em que pese a relevância da matéria abordada no PL 529/20, seu artigo 14 afeta diretamente o planejamento e a gestão das universidades estaduais paulistas e da Fapesp ao determinar a transferência do superávit financeiro, registrado no balanço patrimonial, “para o pagamento de aposentadorias e pensões do Regime Próprio de Previdência Social do Estado”.
Vale também destacar que, apesar de o governo afirmar que a medida é necessária por causa da crise econômica causada pela pandemia, o projeto propõe que esses superávits sejam devolvidos ao Tesouro do Estado todos os anos, a partir da aprovação da lei. É importante lembrar que os eventuais superávits compõem, ao longo do tempo, a reserva financeira imprescindível para a gestão das universidades e demonstram a solvência das instituições.
Os repasses estaduais, por serem vinculados ao ICMS, sofrem com as variações da economia do Estado e do País. Na última década, as três universidades tiveram grandes dificuldades financeiras pela redução no recolhimento do ICMS, e elas foram superadas por medidas duras de contenção de gastos e pela utilização de suas reservas financeiras.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 21/08/20

21 agosto 2020

Capes aumenta o prazo de prorrogação de bolsas de três para seis meses

A ANPG e o movimento de pós-graduandos tiveram uma vitória muito importante no dia de hoje. Em resposta aos nossos pedidos e mobilizações, a CAPES publicou uma alteração da portaria 55 que dispõe sobre o tempo da prorrogação das bolsas. Na modificação foi aumentado o tempo de 3 para 6 meses. Ou seja, o pós-graduando de mestrado teria a possibilidade de ser bolsista por 30 meses (2 anos e meio) e o de doutorado por até 54 meses ( 4 anos e meio). Essa medida se dá pelo impacto a covid-19 na produção cientifica, e a bolsa é fundamental para a realização das pesquisas e enfrentamento o momento difícil que a pandemia nos impõe.
Entretanto, nossa luta não acaba aqui. Continuaremos na luta para que a prorrogação seja automática para todos os pós-graduandos, pois temos enfrentado a barreira em muitos programas de pós-graduação que não tem acatado os pedidos de prorrogação. Isso porque, a prorrogação não vem acompanhada de novos recursos que possibilitem ampliar o número de bolsas necessárias para prorrogar as vigentes e receber novos bolsistas já selecionados pelos programas de pós-graduação. A nossa pauta é que a prorrogação seja automática e tenhamos a possibilidade de prorrogar por até 12 meses as bolsas e os prazos.
Em relação ao CNPq, a agência divulgou um comunicado essa semana aumentando a abrangência da prorrogação das bolsas. Nesse caso, incluindo os bolsistas que terminam seu curso até dezembro de 2020. Sobre a prorrogação dos prazos e bolsas por mais tempo que os 2 meses já prorrogados, a agência ainda não se pronunciou, pois ainda não possui recursos financeiros para aumentar o tempo de prorrogação.
Por isso, a ANPG elaborou o Plano Emergencial Anísio Teixeira. O plano visa disputar o orçamento, no Congresso Nacional, das áreas envolvidas com a pesquisa brasileira, nesse caso o objetivo é conseguir mais recursos para reajustar o valor e ampliar o número atuais de bolsas concedidas de mestrado, doutorado e pós-doc (incluindo recuperar as bolsas cortadas pela Portaria 34 no início desse ano), além de incluir todos os pós-graduandos no auxílio emergencial durante a pandemia. Veja mais em nosso site www.anpg.org.br.    Fonte: Jornal da Ciência - 21/08/20

Concurso premiará vídeos sobre pesquisas de alunos da pós-graduação

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Prêmio Vídeo de Pós-Graduação, que reconhece os melhores vídeos sobre as pesquisas realizadas por alunos de mestrado e doutorado da USP. Neste ano, o concurso é organizado pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, em parceria com a Fundação Padre Anchieta (TV Cultura).
Os vídeos devem ter a duração exata de 3 minutos e apresentar o tema e o impacto das pesquisas desenvolvidas na pós-graduação. As melhores produções em cada uma das 10 grandes áreas de conhecimento (Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências da Saúde I; Ciências da Saúde II; Ciências Exatas e da Terra; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Engenharias; Letras, Linguística e Artes; Multidisciplinar) receberão um prêmio no valor de R$ 5 mil.
O orientador do aluno premiado em cada grande área do conhecimento receberá como prêmio recursos disponibilizados através do orçamento da Unidade para custeio de até R$ 1 mil. Também serão concedidas duas menções honrosas por grande área de conhecimento.
Os vídeos vencedores serão apresentados em uma cerimônia ainda sem data confirmada. No evento, também será escolhido o vídeo de maior destaque entre os ganhadores das 10 categorias, e seu autor receberá um prêmio adicional de R$ 5 mil.
Na edição deste ano, além da divulgação nas mídias sociais da USP, todos os vídeos vencedores, incluindo as menções honrosas, serão exibidos na grade regular da TV Cultura.
Inscrições
Os alunos de mestrado e doutorado da USP interessados em participar têm até o dia 30 de setembro para submeter seus vídeos para as Comissões Coordenadoras dos Programas (CCPs). Já as Comissões têm até o dia 9 de outubro para selecionar as produções e realizar sua inscrição na Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
Entre os critérios para premiação estão a originalidade e o formato do vídeo; a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação do trabalho; e o potencial impacto em mídias sociais e televisivas. O edital completo está disponível na página da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.   Fonte: Jornal da USP - 21/08/20