05 setembro 2020

Embalo‌ ‌na‌ ‌filantropia‌ ‌científica‌ ‌

Pandemia impulsiona doações de empresas e pessoas físicas para ações e pesquisas de enfrentamento da Covid-19 no Brasil

A física Lia Queiroz Amaral tem um elo forte e duradouro com a Universidade de São Paulo (USP), onde se graduou em 1962, fez mestrado e doutorado e seguiu carreira acadêmica até se aposentar como professora titular, em 1995 – ainda hoje atua como professora colaboradora no Instituto de Física. Com a escalada dos casos de Covid-19 no Brasil, ela precisou interromper várias de suas atividades, o que lhe rendeu algum tempo para investir em um antigo projeto pessoal. “Recebi uma quantia da desapropriação de um antigo imóvel da família e decidi oferecê-lo a iniciativas de combate à pandemia”, conta. Amaral já doou mais de R$ 300 mil para diferentes instituições desde março. A USP ficou com quase metade desse valor. Parte foi para o Hospital das Clínicas. O restante, quase R$ 68 mil, para o USP Vida, programa criado para arrecadar recursos para pesquisas e ações de enfrentamento da Covid-19 no âmbito da universidade.
Lançado em abril, o programa permite que empresas e pessoas físicas doem para uma ou mais de seis linhas de pesquisa relacionadas à pandemia. Elas abarcam projetos de desenvolvimento de vacinas, medicamentos e respiradores artificiais, estudos sobre processos antivirais e de suporte a redes de diagnóstico, entre outros. Os doadores também podem destinar seus recursos para um fundo único, administrado por um Comitê Gestor, para que sejam aplicados nas pesquisas mais avançadas. Essa foi a opção de Amaral. O USP Vida já recebeu 2.836 doações e arrecadou cerca de R$ 3,5 milhões. Mais da metade dos recursos veio de pessoas físicas – é possível doar qualquer quantia a partir de R$ 20. “Mais recentemente, passaram a nos procurar para doar para pesquisas não relacionadas à Covid-19”, conta Carmen Fávaro Trindade, pró-reitora adjunta de Pesquisa da USP. “Isso mostra que há espaço para a filantropia científica no Brasil, desde que existam canais que facilitem e estimulem a prática.”  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - set. 2020

Do metabolismo humano ao coronavírus, entenda como a química está em tudo

Projeto da USP disponibiliza palestras para explicar de maneira simples a presença da química em detalhes do cotidiano

Funcionamento de baterias de lítio, como vencer a guerra do coronavírus, a revolução genômica e o metabolismo. O que esses temas têm em comum? A química. É o que mostra um projeto do Instituto de Química (IQ) da USP, em São Paulo. No Química é Vida, pesquisadores procuram explicar como a química está presente no cotidiano, a partir de uma linguagem simples, desvinculada de expressões acadêmicas e técnicas da área.
Antes da pandemia, as palestras ocorriam na Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo, aos sábados, uma vez por mês. Agora, os conteúdos são gravados pelos pesquisadores e disponibilizados no canal do YouTube do IQ
O projeto começou em 2017, inspirado na série Física para Todos, organizada pelo Instituto de Física (IF) da USP, em São Paulo. A ideia é sair do mundo universitário e divulgar a ciência para o público em geral, contando, inclusive, com a participação de escolas. As palestras trazem a universidade como um canal informativo para a sociedade e mostram, de forma didática, as pesquisas feitas no IQ. No atual momento de negacionismo científico, a série educativa não poderia ter maior importância.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 04/09/20

04 setembro 2020

Carreiras: Declaração de confiança

Carta de recomendação confere credibilidade a candidaturas e pode ser decisiva em processos seletivos

Solicitada sobretudo no exterior, em candidaturas para obtenção de bolsas de estudo, apoio a projetos de pesquisa científica e em editais para preenchimento de determinados cargos públicos ou em instituições multilaterais, uma carta de recomendação pode ser determinante em processos seletivos, especialmente quando eles envolvem grande número de interessados. “Em muitos casos elas constituem critério de desempate entre candidatos ou projetos de pesquisa igualmente qualificados”, avalia Elson Longo, professor do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e coordenador do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela FAPESP
O valor do documento, bastante requisitado em países europeus e nos Estados Unidos, reside em dois aspectos: seu conteúdo e a reputação de quem se dispõe a assiná-lo. Subscrita, no âmbito acadêmico, principalmente por professores e pesquisadores com trajetória profissional consolidada, uma carta de recomendação costuma descrever a competência e as habilidades do estudante ou profissional recomendado, servindo como um atestado de confiança entre os envolvidos. “Para elaborar um documento conciso, claro e honesto sobre as capacidades do recomendado, é necessário que o autor conheça a fundo seu perfil”, observa Sandra Maria Patrício Ribeiro, do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP).   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - set. 2020

Tipos frequentes de má conduta

Michael Reisig, professor de criminologia da Universidade do Arizona, Estados Unidos, entrevistou 613 pesquisadores de 100 grandes universidades norte-americanas e perguntou a eles quais eram os tipos de má conduta científica mais frequentes no ambiente acadêmico, segundo a percepção de cada um. Entre as 26 opções de resposta, a fabricação de dados foi a menos prevalente, enquanto a autoria “presenteada” recebeu o maior número de menções entre os cientistas. A prática engloba formas variadas de dar crédito a autores que não contribuíram de fato com a produção do artigo. Com frequência, jovens pesquisadores incluem o nome de colegas experientes para ampliar as chances de um artigo ser aceito para publicação e citado – ou para obter em troca vantagens na carreira. Também há casos em que cientistas incorporam nas assinaturas do paper nomes de velhos colaboradores que não participaram daquele trabalho específico, para manter boas relações ou devolver favores.
Outros tipos de má conduta foram bastante mencionados, como ordenar a lista de autores de uma forma que não represente a contribuição real do grupo para o artigo científico, usar fundos de um projeto para pagar pessoal não envolvido diretamente com ele, solicitar recursos a agências de fomento para executar uma pesquisa que já está feita ou usar dinheiro de um projeto para ir a uma conferência, mas não comparecer ou participar ativamente dela. O estudo foi publicado na revista Accountability in Research.  Fonte: Pesquisa FAPESP - set. 2020

Bibliometria: O medo da indiferença

Pesquisadores buscam entender por que muitos artigos científicos não recebem nenhuma citação

Mobilizados para produzir conhecimento relevante, os pesquisadores costumam ficar apreensivos conforme o tempo passa e aquele artigo em que investiram grande esforço e entusiasmo não é mencionado nas referências de papers de outros autores. A preocupação se justifica, já que o número de citações de um artigo é considerado uma boa medida de seu impacto – um número alto indicaria que sua contribuição foi reconhecida pela comunidade científica a ponto de servir de parâmetro para novos estudos. A ideia de que artigos sem citação são inúteis é questionada em um trabalho da edição de julho da revista Scientometrics. De autoria de Jianhua Hou e Jiantao Ye, pesquisadores da Escola de Gestão de Informação da Universidade Sun Yat-Sen, em Guangzhou, na China, o levantamento analisou 1.068 documentos publicados entre 2006 e 2014 na respeitada revista PLOS ONE, que não haviam recebido uma citação sequer cinco anos após sua divulgação.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - set. 2020

Folheie a edição de setembro de 2020


Pós-doutorado em ecologia aplicada no Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP

O Projeto Temático “Dimensões US-BIOTA-São Paulo: pesquisa colaborativa: integrando as dimensões da biodiversidade microbiana ao longo de áreas de alteração do uso da terra em florestas tropicais”, no âmbito do Programa BIOTA-FAPESP, recebe até 15 de setembro de 2020 as inscrições para uma oportunidade de pós-doutorado com bolsa da FAPESP.
O projeto é desenvolvido no Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA-USP).
A proposta avalia aspectos da produção de metano, medindo a taxa de produção ou a concentração desse composto químico no solo, de origem microbiana. Em conjunto, abordagens moleculares e isotópicas podem fornecer informações essenciais sobre a dimensão funcional da biodiversidade microbiana e sua relação com as dimensões taxonômica e genética.
O bolsista estará envolvido em todas as etapas do estudo sobre produção e consumo de metano. Deve apresentar familiaridade com detecção de gases e também ter habilidades em estudos isotópicos e ecológicos na Amazônia. A participação em expedições é necessária, com trabalho prático sobre a coleta do gás metano para análise e a integração com dados físicos, químicos e microbiológicos.
Os candidatos devem enviar carta de interesse, currículo com artigos publicados e resumo da tese de doutorado para a professora Tsai Siu Mui (tsai@cena.usp.br). Serão realizadas entrevistas com os cinco melhores candidatos.
Mais informações sobre a vaga em: www.fapesp.br/oportunidades/3839.
A oportunidade de pós-doutorado está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 7.373,10 mensais e Reserva Técnica equivalente a 15% do valor anual da bolsa para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista de PD resida em domicílio fora da cidade na qual se localiza a instituição-sede da pesquisa e precise se mudar, poderá ter direito a um auxílio-instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.     
Fonte: Agência FAPESP - 04/09/20


Treinamentos gratuitos ensinam a pesquisar no Portal de Periódicos

Setembro chega a todo vapor e quem precisa finalizar etapas de trabalhos acadêmicos ao longo do semestre começa a se preocupar com a proximidade do final do ano. Saber onde procurar informações científicas confiáveis é primordial. Paralelamente, conhecer as funcionalidades dos recursos disponíveis adianta o processo e otimiza os resultados. Com o objetivo de apoiar essa atividade, o Portal de Periódicos CAPES oferece treinamentos on-line para uso de seus mecanismos de consulta e dos conteúdos disponibilizados por editores que compõem o acervo.
As inscrições estão abertas para turmas até outubro. As sessões permitem explorar ferramentas e bases de dados oferecidas para a comunidade brasileira pelo Portal de Periódicos. É possível escolher entre turmas de segunda-feira a sábado em diversos horários. A cada semana, os usuários têm uma área do conhecimento à disposição e podem selecionar a sessão de acordo com suas necessidades.
É importante que os interessados verifiquem as opções disponíveis e efetuem a inscrição o quanto antes, pois, devido à grande procura decorrente do período, as salas virtuais tendem a atingir sua capacidade máxima.
O cronograma anual está disponível no menu treinamentos – ou diretamente neste link. É preciso seguir alguns passos para se inscrever:
           - Realizar login no Meu Espaço;
           - Entrar na área de treinamentos;
           - Selecionar a turma que se encaixe melhor no perfil do interessado;
           - Clicar em “Solicitar inscrição”;
           - Acompanhar, pelo e-mail cadastrado, as orientações para participar do curso.
O usuário inscrito só recebe o e-mail de confirmação uma semana antes da data da aula.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 03/09/20



03 setembro 2020

Rádio USP celebra os 300 anos das “Suítes para Violoncelo” de Bach

As Seis Suítes para Violoncelo do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750) foram escritas em torno do ano de 1720, na corte de Köthen, no leste do atual território da Alemanha. Trezentos anos depois, elas são a principal referência no repertório para violoncelo, presença constante nos concertos dos maiores violoncelistas do mundo – entre eles o brasileiro Antonio Meneses, o norte-americano de origem chinesa Yo-Yo Ma e o letoniano Misha Maisky – e uma fonte de encantamento para seus ouvintes.
Manhã com Bach vai ao ar pela Rádio USP (93,7 MHz) sempre aos sábados, às 9 horas, com reapresentação no domingo, também às 9 horas, inclusive via internet, através do site da emissoraFonte: Jornal da USP - 03/09/20


FAPESP lança novo portal

A FAPESP lança nesta quinta-feira (03/09) seu novo portal na internet, no tradicional endereço www.fapesp.br.
A nova estrutura on-line reúne ações da Fundação em suas linhas estratégicas de fomento: Formação de Recursos Humanos para Ciência e Tecnologia; Pesquisa para o Avanço do Conhecimento; Pesquisa para Inovação; Pesquisa em Temas Estratégicos; Apoio à Infraestrutura de Pesquisa; e Difusão do Conhecimento.
Essas ações estão agrupadas no menu superior e no índice, por onde o usuário do portal pode acessar as normas das diversas modalidades de Bolsas e Auxílios oferecidos pela FAPESP, além de informações sobre como submeter propostas, a sistemática de análise, a execução dos processos, o uso de recursos e prestação de contas, a submissão de relatórios científicos e todos os procedimentos envolvidos na relação dos pesquisadores e bolsistas com a Fundação.
As ações são destacadas em notícias atualizadas diariamente que demonstram a importância do apoio para a ciência, a tecnologia e a inovação brasileiras projetos de pesquisa.
O portal tem também: comunicados institucionais da FAPESP; chamadas de propostas de pesquisas colaborativas nacionais e internacionais; oportunidades de bolsas vinculadas a projetos de pesquisa; eventos realizados pela FAPESP; links para os programas (CEPID, PIPE, PITE, BIOTA, BIOEN, PFPMCG, CPE, eScience e outros), para os serviços de apoio ao pesquisador (SAGe, Agilis e SIAF) e para o Converse com a FAPESP, por meio do qual os usuários enviam solicitações e pedidos de informação à Fundação.
No novo portal o usuário pode fazer pesquisas diretamente na BV-FAPESP, que reúne informações sobre mais de 253 mil bolsas e auxílios concedidos pela Fundação.
Reportagens produzidas pelos veículos de comunicação Agência FAPESP, revista Pesquisa FAPESP e boletim Pesquisa para Inovação são também apresentadas, bem como vídeos que mostram ações dos pesquisadores com projetos apoiados.    Fonte: Agência FAPESP - 03/09/20

02 setembro 2020

Speakingpal disponibiliza 2400 licenças gratuitas de curso de inglês aos alunos USP

A Speakingpal está disponibilizando 2400 licenças gratuitas de curso de inglês para alunos da Universidade de São Paulo, entre 1º de setembro e 31 de dezembro de 2020.
A plataforma para mobiles é uma ferramenta útil para o exercício de listening and speaking, auxiliando no desenvolvimento da pronúncia e na ampliação do vocabulário em língua inglesa. As inscrições são espontâneas e, para acessar, basta utilizar seu e-mail @usp.br pelo link https://lms.speakingpal.com/usp/index.html.
É importante ressaltar que todas as questões de suporte e/ou dúvidas devem ser realizadas diretamente com a plataforma e não há emissão de certificados ou declarações.  Fonte: ESALQNet - 02/09/20

Consulta Pública: votem SIM em Defesa do Livro!

Olá, pessoal! A PEC 31/2020 está com consulta pública aberta hoje, 2 de setembro, no Congresso Nacional. Essa PEC coloca como cláusula pétrea na Constituição Federal a isenção da taxa de livros no Brasil! Sugerindo alteração da redação do art. 150 da Constituição, proibindo a instituição de tributos (e não apenas de impostos) sobre o livro. Vamos apoiar que seja colocada a isenção da taxação de livros na Constituição Federal votando SIM.     Fonte: change.org

USP ganha posições em ranking do THE e mantém liderança na América Latina

A USP é a melhor universidade latino-americana, de acordo com o World University Ranking da consultoria britânica Times Higher Education (THE). O ranking foi divulgado hoje, dia 1° de setembro, durante o THE World Summit 2021, que acontece virtualmente entre os dias 1° e 2 de setembro.
Classificada no grupo de 201-250, a USP se iguala a instituições como a Universidade de Waterloo (Canadá), Universidade de Massachusetts (Estados Unidos) e Universidade Hebraica de Jerusalém (Israel). No topo da lista estão a Universidade de Oxford (1° lugar), a Universidade de Stanford (2°) e a Universidade de Harvard (3°). Das dez primeiras posições, oito são norte-americanas e duas são britânicas.
A Universidade subiu posições em relação aos anos anteriores já que, desde 2016, mantinha-se no grupo de 251-300. Das cinco categorias de indicadores, a USP ficou entre as 100 melhores instituições do mundo em duas: ensino (74ª posição) e pesquisa (84ª).
Ao todo, o Brasil tem 52 instituições classificadas. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a segunda brasileira mais bem posicionada, no grupo entre 401-500.
Em sua 17ª edição, o ranking avaliou mais de 1.500 instituições de ensino superior de 93 países. A avaliação levou em conta 13 indicadores, agrupados em cinco categorias: ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa).    Fonte: Jornal da USP - 02/09/20

CENA-USP está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado

O Programa de Pós-Graduação em Ciências do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA-USP) está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado.
São oferecidas, no máximo, 30 vagas para cada curso, nas áreas de concentração de “Biologia na Agricultura e no Ambiente”, “Energia Nuclear na Agricultura e no Ambiente” e “Química na Agricultura e no Ambiente”.
As inscrições ao processo seletivo para o curso de mestrado podem ser feitas até as seguintes datas-limite: 14 de setembro e 16 de novembro de 2020 e 13 de janeiro de 2021. No caso do doutorado, as inscrições ocorrem em fluxo contínuo e podem ser realizadas até 30 de novembro de 2020.
Os interessados devem realizar a inscrição pelo e-mail selecaoppg@cena.usp.br, encaminhando cópias dos seguintes documentos: formulário de inscrição preenchido, histórico escolar completo e diploma da graduação, histórico escolar e diploma do mestrado para os candidatos ao doutorado, cédula de identidade, CPF, título de eleitor, certidão de nascimento ou de casamento, certificado de quitação do serviço militar para os candidatos do sexo masculino, formulário de análise curricular e projeto de pesquisa para os candidatos ao doutorado.
O processo seletivo do mestrado compreende prova de conhecimentos em biologia, física ou química, conforme a área de concentração escolhida pelo candidato. No processo seletivo do doutorado são avaliados o projeto de pesquisa, o currículo do candidato e a apresentação oral do projeto pelo candidato.
Mais informações em: www.cena.usp.br/processo-seletivo-posgraduacao. 
Fonte: Agência FAPESP - 02/09/20

FAPESP destinou mais de R$ 1 bilhão para pesquisa científica e tecnológica em São Paulo em 2019

A FAPESP desembolsou em 2019 R$ 1,26 bilhão no fomento a 24.806 projetos de pesquisa, 14.363 deles contratados em exercícios anteriores e ainda em andamento. Os 10.443 projetos novos, contratados no período, corresponderam a 42% do total das pesquisas financiadas, como demonstra o Relatório Anual de Atividades da FAPESP 2019, que já pode ser acessado em www.fapesp.br/publicacoes/relat2019.pdf.
“Os resultados apresentados neste Relatório reiteram o papel cada vez mais relevante que a FAPESP ocupa no cenário da pesquisa nacional e internacional, ao mesmo tempo em que demonstram o protagonismo cada vez maior dos pesquisadores de São Paulo no cenário da produção científica global”, diz o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago.
Do total do desembolso, 43% foram destinados ao pagamento das diversas modalidades de bolsas, no país e no exterior, a graduandos, doutorandos, pós-graduandos, entre outros. Mais da metade das bolsas vigentes (60%), foram contratadas em anos anteriores e cerca de 40% eram novas.
Com os Auxílios à Pesquisa, a FAPESP despendeu R$ 717,2 milhões: 58% no financiamento de projetos em andamento e 42% com projetos novos, de acordo com o Relatório de Atividades 2019.   Saiba mais.    Fonte: Agência FAPESP - 02/09/20

01 setembro 2020

Novo diretor da Editora da USP quer fortalecer livro eletrônico

Prof. Carlos Roberto Brandão
Incentivar a produção de livros eletrônicos e ampliar a edição de obras didáticas escritas por professores da USP para o ensino de graduação. Essas são duas iniciativas que o novo diretor-presidente da Editora da USP (Edusp), professor Carlos Roberto Ferreira Brandão, tem em vista. Ele assumiu o cargo nesta terça-feira, dia 1º, designado pelo reitor Vahan Agopyan. Brandão substitui o professor Lucas Antonio Moscato, diretor-presidente da Edusp desde 2018.
“Não se trata apenas de digitalizar livros já impressos, mas sim de criar uma nova linha de atuação, voltada para o livro eletrônico”, afirma Brandão. Ressaltando que ainda é necessário verificar se as condições da Edusp permitem dar início a essa nova área de atividades – dadas as dificuldades econômicas que o País e a Universidade atravessam -, o novo diretor-presidente destaca que é preciso se empenhar para ampliar o acesso ao livro científico com a ajuda de novos recursos digitais. Dessa forma, acrescenta, a editora estará se preparando também para enfrentar situações como a atual, em que a pandemia de covid-19 dificulta a circulação de livros impressos. “A pandemia nos pegou de surpresa, sem que estivéssemos preparados para ela, e o livro eletrônico é uma maneira de nos preparar para situações como essa”, diz. “Há necessidade de a Edusp entrar com mais força na área do livro eletrônico.”
Já através da produção de livros didáticos, Brandão acredita que a USP pode dar uma grande contribuição para a melhoria dos cursos de graduação de faculdades e universidades de todo o País. Ele elogia uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação da USP – o Programa de Incentivo à Produção de Livros Didáticos para o Ensino de Graduação -, que dá aos professores da Universidade a possibilidade de se dedicar à produção de livros em suas especialidades. Para o professor, esse programa precisa ser fortalecido. “Só uns 15 livros foram produzidos até agora, há áreas do conhecimento em que nenhum livro foi publicado e temos muitos professores capazes de produzir ótimas obras”, considera. E enfatiza: “A Edusp não vive sem a produção dos docentes da USP. Ela escoa essa produção. É uma produção muito importante, que tem que ser acompanhada de fomento à sua divulgação, na forma do livro”.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 01/09/20