“A comunidade científica brasileira, em
especial do estado de São Paulo, vê com alívio a decisão do governo do Estado
de preservar os recursos destinados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo (Fapesp) em 2021, excluindo-os do conjunto de restrições adotadas
no Projeto de Lei Orçamentária Anual”, escreve a Diretoria da Academia de
Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp)
Quanto mais se aprofundam crises econômicas, sociais e
sanitárias, mais fundamental se torna o papel dos governantes, a quem cabe
equacionar problemas e buscar respostas. Mas há uma certeza em meio a tantas
dúvidas e dificuldades: as respostas concretas e as soluções mais eficazes
sempre vêm do conhecimento especializado existente na sociedade brasileira.
Ninguém, em sã consciência, neste século XXI, pensaria em resolver as complexas
questões que enfrentamos hoje em áreas prioritárias de interesse comum, como
saúde, energia, ambiente e alimentação, sem o respaldo do conhecimento
científico e tecnológico. O que torna eficiente as ações dos governantes é a
capacidade de utilizar a ciência e os conhecimentos científicos por ela gerados
para o bem comum, da maneira mais competente possível.
É nesse contexto que a comunidade
científica brasileira, em especial do estado de São Paulo, vê com alívio a
decisão do governo do Estado de preservar os recursos destinados à Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 2021, excluindo-os do
conjunto de restrições adotadas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PL
627/2020) para administrar a atual crise econômica advinda da pandemia. Mais do
que isso, essa decisão poderia ser um ponto de inflexão para a consolidação de
uma nova postura política do governo paulista em relação aos investimentos em
Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Os resultados a longo prazo seriam
decisivos na geração de riqueza e empregos para o povo paulista. Veja mais.
Fonte: Jornal da Ciência - 03/12/20