07 dezembro 2020
VantagePoint - Informe sobre a licença
Instituto Serrapilheira tem inscrições abertas para chamada pública de apoio à ciência
Os projetos selecionados receberão auxílio de R$ 200 mil a R$ 700 mil, de acordo com as necessidades de cada projeto. Os cientistas, após selecionados, poderão concorrer, de forma voluntária, a recursos extras para serem investidos exclusivamente na integração e formação de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes. O valor do bônus vai depender da ação a ser desenvolvida e poderá variar de 10% a 100% do auxílio recebido.
Outra novidade da chamada é que cada candidato só poderá submeter no máximo duas propostas durante todo o período em que for elegível. Além disso, os candidatos deverão indicar pelo menos dois artigos de impacto em que foram autores principais.
O processo de seleção acontecerá em duas fases. Na primeira, os candidatos enviam uma pré-proposta, que será avaliada pelos revisores. A partir daí, alguns serão chamados para submeter a proposta completa. A etapa final inclui uma entrevista.
Os candidatos deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2018. As inscrições devem ser feitas pelo site do Serrapilheira.
Repercussão de revistas predatórias
Assinado por Salim Moussa, professor de marketing do Instituto de Estudos Aplicados em Humanidades da Universidade de Gafsa, Tunísia, o estudo constatou que os 1.246 artigos publicados nessas 10 revistas predatórias receberam 10.935 citações, sendo que 11% foram citados 13 vezes ou mais. O paper de maior repercussão recebeu 217 citações, das quais 21 em periódicos indexados no Índice de Citação de Ciências Sociais da empresa Clarivate Analytics, responsável pela respeitada base de dados Web of Science. Veja mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020
04 dezembro 2020
O risco de um apagão de periódicos
Cientistas freelancers
Plataformas digitais conectam empresas e pesquisadores com disponibilidade para serviços temporários
Oportunidades de atuação profissional que se configuram por
projetos, em geral durante períodos mais curtos de tempo, têm levado cientistas
de diferentes áreas do conhecimento a oferecer seus serviços de forma autônoma.
Atentas a essas demandas que têm crescido nos últimos anos, sobretudo no
exterior, plataformas digitais como Kolabtree, Cactus Communications, Pivigo e
Upwork vêm trabalhando para aproximar e mediar as relações entre organizações e
profissionais independentes.
Um notebook na mão, um projeto na cabeça
Workshop incentiva compartilhamento de dados e uso de ferramentas tecnológicas para melhorar a qualidade de pesquisas
Mais de oito mil eBooks da Pearson estão disponíveis para a comunidade USP
A Biblioteca Virtual Pearson acaba de ser assinada por completo pela Universidade de São Paulo. São mais de 8.000 livros-texto em português que atendem a todas as áreas do conhecimento (multidisciplinar).
- Link para acesso: https://plataforma.bvirtual.com.br/
- Código de acesso: BV_USP@pearson.com
- Senha: @Pearson123
Neste momento, o acesso é por meio de um perfil único para todos, não sendo possível fazer registros pessoais de qualquer tipo.
Estamos trabalhando com o fornecedor para aperfeiçoar algumas funcionalidades da Plataforma e, disponibilizar o acesso de forma individualizada para cada usuário cadastrar seu login e senha e com reconhecimento por IP.
Assim que este problema estiver solucionado, comunicaremos amplamente a comunidade.
CAPES oferece bolsas de estudo para estrangeiros
Serão concedidas até 50 bolsas de doutorado
para estudantes de países com os quais o Brasil mantém acordo de cooperação educacional,
cultural ou de ciência e tecnologia
Programa do Canal Futura e TV Unesp aplica conceitos científicos ao cotidiano dos jovens
03 dezembro 2020
Goiás sai na frente na tecnologia 5G para o agronegócio
A
chegada do 5G ao campo, aliada à internet das coisas, traz a perspectiva de
redução dos custos operacionais. Também marca o início de uma nova era para as
agritechs. Na ocasião, haverá a demonstração de aplicações reais de uso de IoT
para o agronegócio, desenvolvidas por pesquisadores do Ceagre e do Ceia.
Durante
o evento de lançamento serão demonstrados casos de uso: drones que fazem o
controle e prevenção de ervas daninhas por meio de Inteligência Artificial, e
Hovers, veículos autônomos conectados à nuvem.
Os
veículos autônomos, como o hover, permitem o reconhecimento de rotas utilizando
sensores para coleta de dados ambientais, como umidade e temperatura, com
percursos em tempo real e monitorização remota, além de visualização de imagens
360º de sua produção. Além de proporcionar a digitalização e automação ainda
maior do campo, a ferramenta poderá ser uma importante aliada para produtores
com dificuldade de locomoção.
O mundo caminha rumo à digitalização e o 5G será um dos pilares dessa transformação, pois com sua alta largura de banda, baixa latência e conexões massivas, proporciona maior transferência de dados. Junto com o processamento em nuvem e a inteligência artificial, as aplicações para a agricultura podem elevar o desempenho dessa indústria, e melhorar o rendimento da terra, o uso de recursos e a produtividade.
Fonte: Notícias Agrícolas - 03/12/20
“Inicialmente realizaremos no máximo 90 testes por dia [por ordem de cadastro], cujos resultados serão disponibilizados em até 24 horas”, disse à Agência Fapesp a professora Maria Rita Passos-Bueno, pesquisadora do CEGH-CEL e coordenadora do projeto.
Para solicitar o teste é preciso fazer um cadastro no link disponível no site do CEGH-CEL, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no Instituto de Biociências (IB) da USP.
É na maré baixa que se constroem diques
Por Hernan Chaimovich, Professor Emérito do Instituto de Química da USP e ex-presidente do CNPq
O papel da Ciência no desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo
“A comunidade científica brasileira, em especial do estado de São Paulo, vê com alívio a decisão do governo do Estado de preservar os recursos destinados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 2021, excluindo-os do conjunto de restrições adotadas no Projeto de Lei Orçamentária Anual”, escreve a Diretoria da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp)
É nesse contexto que a comunidade científica brasileira, em especial do estado de São Paulo, vê com alívio a decisão do governo do Estado de preservar os recursos destinados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 2021, excluindo-os do conjunto de restrições adotadas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PL 627/2020) para administrar a atual crise econômica advinda da pandemia. Mais do que isso, essa decisão poderia ser um ponto de inflexão para a consolidação de uma nova postura política do governo paulista em relação aos investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Os resultados a longo prazo seriam decisivos na geração de riqueza e empregos para o povo paulista. Veja mais.
Fonte: Jornal da Ciência - 03/12/20
Webinário ensina como fazer Plano de Gestão de Dados
Em sua apresentação, Medeiros mostrou, didaticamente, como utilizar plataformas digitais para criação de PGDs. Para isso, entrou na página de abertura on-line da DMPTool, mantida pela University of California (Estados Unidos), e foi preenchendo, passo a passo, as páginas disponibilizadas sucessivamente pela plataforma.
Programa FAPESP de Pesquisa em eScience e Data Science
Por meio do programa, a FAPESP estimula a organização de grupos de pesquisa que integrem pesquisadores envolvidos com investigações em quaisquer ramos da Computação, como ciência de dados, interação humano-computador, algoritmos, modelagem computacional, engenharia de software ou inteligência artificial, com cientistas envolvidos em outras áreas do conhecimento, incluindo as ciências da vida, exatas, engenharias, sociais e as humanidades.
O programa visa apoiar projetos de pesquisa competitiva mundialmente que envolvam, dentre outros, modelos matemáticos, repositórios digitais e gerenciamento de dados, novos hardwares, softwares, protocolos, ferramentas e serviços, voltados para atender demandas de pesquisas nas áreas de ciências agrárias; bioinformática, biológicas e saúde; artes, humanidades e ciências sociais; engenharia e física, clima e ciências da terra, e à prática e educação em eScience. Formulário de adesão ao programa. Veja na Biblioteca Virtual FAPESP as concessões nessa modalidade. Fonte: FAPESP
Treinamento gratuito abordará pesquisa em base de dados sobre ciências dos alimentos
02 dezembro 2020
Relatório inédito aborda inovação de base científica no Brasil em 2020
O documento foi feito pela Emerge Labs, incubadora que nasceu na USP, e ouviu quase 700 cientistas sobre seus projetos de estudo e dificuldades encontradas na pesquisa científica
Essas empresas também produzem estudos relacionados à inovação em ciência transacional, ou seja, “que sai da bancada e chega no mercado”, como explica o especialista. Diferentemente dessas pesquisas, que têm foco institucional, Pimentel Neves afirma que o relatório da Emerge Labs deseja saber os avanços científicos a partir da perspectiva dos próprios cientistas.
Pimentel Neves destaca que o Brasil está avançando cada vez mais em inovação na ciência. No meio institucional foram feitos uma Emenda Constitucional em 2015, que acrescentou 15 vezes o termo “inovação”, e uma reforma no Marco Legal Ciência Tecnologia, a qual trouxe medidas para flexibilizar a relação entre universidade e empresa. Para ele, também há uma mudança de cultura. Explica que as universidades estão sabendo lidar mais com inovação e os cientistas brasileiros estão mais dispostos a direcionar suas rotas de pesquisa para inovar, aprendendo novas maneiras de levar os estudos acadêmicos para a sociedade.
Para além da inovação é necessária uma atuação do governo em políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação, pontua o especialista. Ele acredita que também é essencial atrair o capital privado, por meio de apoio das indústrias. As principais dificuldades relatadas pelos cientistas no relatório foram a burocracia das agências reguladoras e a escassez de capital público para a etapa de desenvolvimento tecnológico dos estudos. Aponta, ainda, que algumas soluções vêm sendo tomadas por meio de instituições como a Anvisa, que produziu trabalhos para a redução de burocracia, e a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), que faz iniciativas de investimento de capital, mas, ainda assim, a situação não é a ideal. “A gente tem caminhado, mas definitivamente não a passos rápidos. A gente precisa acelerar.”