27 abril 2021

Projeto da USP permitirá estimar a cobertura vacinal no Brasil

A despeito de o Brasil ter um dos mais bem-sucedidos programas de vacinação, não é possível saber exatamente quantos brasileiros estão protegidos contra o sarampo, por exemplo. Isso porque o registro do histórico de imunizações feitas na rede pública de saúde do país nas últimas décadas está guardado em cadernetas de vacinação em papel.
A fim de auxiliar o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS) a estimar a cobertura vacinal em diversas regiões do país, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) iniciou um projeto com o objetivo de digitalizar as carteiras de vacinação antigas e em papel do maior número possível de brasileiros.
Batizado de Levacc, o projeto foi encomendado pelo Ministério da Saúde e é apoiado pela FAPESP.
“Com base na informatização dos dados das carteiras de vacinação de milhões de brasileiros, os técnicos do Ministério da Saúde poderão determinar melhor a cobertura vacinal das regiões do país. Com isso, poderão planejar campanhas de vacinação ou desenhar estratégias para evitar surtos de doenças para as quais há vacinas”, diz à Agência FAPESP Helder Nakaya, vice-diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP) e coordenador do projeto.  
Fonte: Agência FAPESP - 27/04/21

Centro de Pesquisa em Genômica da Unicamp lança vídeo sobre biodiversidade e desenvolvimento tecnológico

Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC) lançou na última quinta-feira (22/04), em comemoração ao Dia da Terra, a animação “Como a biodiversidade inspira o desenvolvimento de biotecnologia agrícola?”.
O GCCRC é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O material chama a atenção para a importância de se olhar a biodiversidade como fonte de conhecimento e inovação tecnológica. O vídeo de quase quatro minutos traz como exemplo o que se pode aprender com as plantas que se desenvolvem nos campos rupestres, ambiente caracterizado por secas prolongadas e solos pobres, localizado majoritariamente na região central do país.  O material pode ser assistido no canal do GCCRC no YouTube.   Fonte: Agência FAPESP - 27/04/21

26 abril 2021





Presidentes da CAPES e CNPq querem aproximar as agências

Os presidentes da CAPES, Cláudia Queda de Toledo, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, reuniram-se na tarde desta sexta-feira, 23 de abril. O encontro faz parte da agenda de união da pós-graduação que a titular da Fundação tem mantido nos seus primeiros dias à frente do cargo.
Cláudia de Toledo pontuou que as missões da CAPES e do CNPq tornam imprescindíveis uma atuação conjunta entre as duas agências. “A CAPES e o CNPq têm funções complementares e são de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa brasileira”, disse.
A CAPES é vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e é responsável pelo Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). O CNPq, por sua vez, integra o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), ficando responsável por projetos de pesquisa. Ambos foram fundados em 1951.
Evaldo Vilela, presidente do CNPq, disse que o encontro serviu para alinhar as missões das agências de modo a que ambas possam colaborar em plataformas conjuntas. “Hoje a Sucupira conversa com o Lattes. O Lattes serve mais à CAPES do que servia antes, e isso é em benefício para o pesquisador. O diálogo entre CNPq e CAPES beneficia o pesquisador e as instituições de pós-graduação deste País”, afirmou.
A reunião também contou com a presença de dois integrantes do MCTI. São eles Marcelo Morales, secretário de Pesquisa e Formação Científica, que observou que a “harmonização entre os dois ministérios (MEC e MCTI) é importante para o avanço da ciência e da tecnologia”, e Christiane Corrêa, secretária Nacional de Articulação e Promoção da Ciência.    
Fonte: CCS/CAPES - 23/04/21

25 abril 2021

Eventos acontecem dia 26 de abril

          


DOAJ - Directory of Open Access Journals

O DOAJ (Directory of Open Access Journals) foi lançado em 2003 com 300 periódicos de acesso aberto. Hoje, esse banco de dados independente contém mais de 15.000 periódicos de acesso aberto revisados ​​por pares, cobrindo todas as áreas da ciência, tecnologia, medicina, ciências sociais, artes e humanidades. Periódicos de acesso aberto de todos os países e em todos os idiomas podem se inscrever para inclusão. 
O DOAJ é apoiado financeiramente por muitas bibliotecas, editoras e outras organizações afins. O apoio ao DOAJ demonstra um firme compromisso com o acesso aberto e a infraestrutura que o suporta. O DOAJ é coautor dos Princípios de Transparência e Melhores Práticas em Publicações Acadêmicas, que fornecem a base dos critérios básicos do DOAJ para inclusão. 
A missão do DOAJ é aumentar a visibilidade, acessibilidade, reputação, uso e impacto de revistas científicas de qualidade, revisadas por pares e de acesso aberto em todo o mundo, independentemente da disciplina, geografia ou idioma. O DOAJ trabalha com editores e proprietários de periódicos para ajudá-los a compreender o valor das melhores práticas de publicação e padrões e aplicá-los em suas próprias operações. O DOAJ tem o compromisso de ser 100% independente e manter seus principais serviços e metadados livres para uso ou reutilização para todos.    Fonte: DOAJ - 25/04/21

23 abril 2021

Quais dúvidas você tem sobre a covid-19?

Superintendência de Assistência Social da USP mapeou perguntas dos funcionários, respondidas por médico do Hospital das Clínicas

Mais de um ano após o início da pandemia causada pelo coronavírus, ainda há muitas dúvidas sobre sua transmissão e, principalmente, as vacinas. Na USP, uma iniciativa da Superintendência de Assistência Social (SAS) buscou mapear quais são as principais questões que seus quase 400 colaboradores tinham em relação à doença.
“Como surgiram muitas dúvidas, resolvemos organizar um vídeo para levar informações de qualidade, com explicações de fácil entendimento e condizentes com o rigor científico. O convidado foi o doutor Arnaldo Lichtenstein”, explica o superintendente da SAS, Gerson Yukio Tomanari.
Lichtenstein é médico formado na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo, onde é professor e atual diretor técnico da Clínica Geral do Hospital das Clínicas. Ele respondeu a perguntas como: “Depois de quanto tempo a pessoa que contraiu covid-19 pode tomar vacina? Qual o risco de se contaminar em hospitais? Quais as diferenças entre as vacinas? Como foi possível desenvolver essas vacinas tão rapidamente?”.
“O resultado do vídeo contribuiu para todos da superintendência e acreditamos que possa ser de interesse da comunidade USP e mesmo de toda a sociedade, por isso resolvemos compartilhá-lo”, explica o superintendente da SAS. Confira as questões e respostas do médico Arnaldo Lichtenstein, divididas em três vídeos.    Fonte: Jornal da USP - 23/04/21 

CNPq 70 anos: inspiração para o futuro em um presente sombrio

Artigo de Vanderlan da S. Bolzani, professora-titular do IQAr/Unesp, membro do Conselho da SBPC e presidente da Aciesp

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) faz 70 anos neste mês de abril. Desta vez, dadas as circunstâncias do momento em que o fato ocorre, uma crise sem precedentes na história do País, há pouco espaço para o espírito efusivo das comemorações merecidas. No entanto, pensar sobre a criação do CNPq pode nos ajudar a fazer uma pausa nesta sequência de notícias negativas e, assim, termos um bom motivo de celebração: a institucionalização da pesquisa científica brasileira. Assim, a criação do CNPq e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) marca uma postura afirmativa de fomento à pesquisa e uma opção tão almejada em um período de tantos desafios e de tantas urgências. Postura que vinha embalada no entusiasmo pelo “desenvolvimento” e na crença de que era possível reverter o grande nível de desigualdade que nos separava das economias centrais pelo conhecimento e pelo fomento à pesquisa em todas as áreas. Quanto dessa crença ficou como herança na memória coletiva da nossa identidade de brasileiros? Acredito que muitas, e o CNPq é um hoje um patrimônio conquistado por este Brasil continental.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da Ciência - 23/04/21

 

Eventos acontecem dia 23 de abril

 


USP é a 48ª universidade do mundo mais comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O ranking elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education avalia como as universidades contribuem para os 17 ODS da ONU em termos de pesquisa, divulgação e governança

A USP ficou na 48ª posição no ranking THE University Impact, que avalia como as universidades do mundo todo estão contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em termos de pesquisa, divulgação e governança. O ranking foi divulgado nesta quarta-feira, 21 de abril, pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). A classificação avalia o comprometimento e o impacto social das ações desenvolvidas pelas universidades, enfrentando questões como desigualdade de gênero, educação de qualidade, mudanças climáticas, paz mundial e crescimento econômico.

O desempenho das instituições é avaliado de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa; trabalho e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades sustentáveis; consumo e produção responsável; mudanças climáticas; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação.

Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 21/04/21

20 abril 2021

CNPq vai pagar só 13% das bolsas aprovadas em edital e frustra jovens cientistas

De um total de 3.080 solicitações que receberam parecer positivo, apenas 396 receberão as bolsas. Limitações orçamentárias impedem a agência de contratar mais propostas

O resultado do último edital de bolsas de doutorado e pós-doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) será uma frustração para milhares de jovens cientistas brasileiros. De um total de 3.080 mil solicitações aprovadas com mérito, apenas 396 (13%) vão receber as bolsas de fato, por conta das limitações orçamentárias da agência. As outras 2.684 propostas não serão implementadas, pelo menos nesse primeiro momento, apesar de terem sido consideradas meritórias pelos comitês de assessoramento do edital.

A lista das 3.080 propostas aprovadas foi publicada em 15 de março, no site do CNPq. Cada proposta corresponde a um projeto de pesquisa que o candidato se propõe a realizar, caso seja contemplado com a bolsa. As solicitações são analisadas por comitês de pareceristas especializados, que emitem um parecer técnico sobre o mérito de cada projeto. As propostas aprovadas pelos comitês, então, são analisadas pelo CNPq e contempladas (ou não) com bolsas, dependendo da disponibilidade de recursos. 
Esse edital em particular (Chamada No.16/2020) previa a concessão de R$ 35 milhões, oriundos do orçamento do CNPq, para dez categorias de bolsas no Brasil e no exterior. Procurada pelo Jornal da USP, a agência informou que recebeu 4.279 propostas, das quais 3.080 (72%) foram aprovadas no mérito pelos comitês e 396 (13%) receberão bolsas no Brasil, num total de R$ 23,5 milhões. O saldo, segundo o CNPq, ficará reservado para a concessão de bolsas no exterior, “a serem divulgadas quando o cenário de pandemia for mais adequado”. “As propostas com notas maiores e melhor classificadas foram aprovadas”, informou a agência.   Saiba maisFonte: Jornal da USP - 20/04/21

Open Research Europe, a plataforma de publicação de acesso aberto para artigos científicos

Fonte: Open Research Europe - 20/04/21


Com mais de 8 mil e-books em língua portuguesa, USP amplia possibilidades de estudo on-line

Convênio com a Biblioteca Virtual Pearson possibilita que estudantes, professores e funcionários da Universidade leiam gratuitamente livros de 45 editoras brasileiras 


Contando pouco mais de um ano de suspensão das atividades presenciais e da adaptação ao ensino a distância, a USP tem investido cada vez mais na ampliação do acesso a acervos digitais para que os quase cem mil alunos de graduação e pós-graduação, mais professores, pesquisadores e funcionários, continuem nas suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Só neste início de 2021, a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia) fez dois grandes convênios que dão acesso à comunidade USP a mais de 45 mil e-books de várias áreas do conhecimento com possibilidades de downloads ilimitados nas plataformas Pearson Education e Science Direct, da Elsevier. O acesso comum às publicações é pago, cada e-book tem um preço, como nas livrarias virtuais. Com o convênio, qualquer usuário da USP, com e-mail e senha única, pode acessar e baixar gratuitamente as publicações.
O presidente da Aguia, professor Jackson Cioni Bittencourt, confirmou em uma matéria veiculada no Jornal da USP que um dos principais desafios da agência neste ano seria a assinatura e aquisição de conteúdos científicos, sobretudo os digitais, já que as bibliotecas físicas seguem fechadas. “Uma das lições que aprendemos durante a pandemia foi que devemos dar mais atenção à aquisição e acesso aos livros digitais, ou seja, oferecer um acervo ainda maior”, afirmou. Os novos convênios fazem parte desta diretriz.
Para acessar as publicações, é preciso primeiro utilizar a conexão remota VPN USP. Depois, entrar no endereço da biblioteca específico para usuários da USP: https://web-bv-hmg.am4.com.br/acesso/usp20 . Fazer o cadastro com login e senha, conferir e clicar no e-mail de confirmação e pronto, basta começar a pesquisar os livros. Caso a primeira tentativa tenha dado problema, é recomendável fazer o login novamente. O manual de usuário pode ser lido neste link.    Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 19/04/21