12 maio 2021
Festival Pint of Science convida o público a saborear cardápio variado da ciência
11 maio 2021
Para além dos novos hábitos: como a covid-19 mudou o nosso vocabulário
Foi pensando nisso, enquanto consumia notícias durante a pandemia, que a professora Adriana Zavaglia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, decidiu escrever o Glossário de termos ligados à Covid-19, junto da sua orientanda Renata Tonini Bastianello, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução.
O material reúne informações em duas línguas diferentes — o português do Brasil e o francês — e conta com um caráter bidirecional, ou seja, apresenta uma nomenclatura em língua portuguesa constituindo o glossário Português-Francês e outra em língua francesa resultando no glossário Francês-Português.
É composto de palavras que denominam o que as autoras chamam de “situações humanas reais e possíveis”, que fazem com que os falantes busquem meios para desenvolver e/ou aperfeiçoar seus conhecimentos, designá-los e divulgá-los. Termos como “boletim epidemiológico”, “comorbidade”, “distanciamento social”, “máscara” e até “live”, que já existiam em nosso vocabulário, mas passaram a ser utilizados com maior frequência durante a pandemia, são explicados e traduzidos no livro.
Além da divulgação e democratização da informação, a obra tem como objetivo contribuir com a descrição das línguas portuguesa e francesa para atividades cotidianas e laborais, em que os antigos termos necessitam ser entendidos no contexto da pandemia. O download do glossário pode ser feito gratuitamente neste link. Fonte: Jornal da USP - 11/05/21
Acesso aberto exclui cientistas do mundo em desenvolvimento
O modelo de pagar para publicar, que permite aos leitores ler pesquisas gratuitamente cobrando dos autores a publicação de seus trabalhos, foi promovido por financiadores como uma forma de dar a mais pessoas acesso à pesquisa científica.
O Plano S da União Europeia exige que os resultados da investigação financiada com fundos públicos sejam publicados em revistas ou repositórios abertos. A prestigiosa editora científica Nature anunciou recentemente que estava se juntando ao movimento.
No entanto, para muitos pesquisadores no mundo em desenvolvimento, que não têm uma bolsa ou uma instituição para cobrir as taxas, o sistema de acesso aberto pode deixá-los fora dos principais periódicos acadêmicos.
Bonaventure Tetanye Ekoe, reitor honorário da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade de Yaoundé I, nos Camarões, afirma que o modelo de acesso aberto significa uma penalidade dupla para os investigadores africanos.
“Na primeira vez eles são penalizados porque não há dinheiro para financiar suas pesquisas. A segunda, porque mesmo quando conseguem fazer suas pesquisas, são solicitados a pagar para publicar um artigo”, disse à SciDev.Net. “Isso significa que, como não publicam, vão perecer”, acrescenta.
O custo de publicação de um artigo pode ser várias vezes superior ao salário de um pesquisador. Por exemplo, o custo inicial de enviar um artigo à Nature para avaliação editorial sob o Modelo de Acesso Aberto Guiado é de US $ 2.690, enquanto o salário de um pesquisador assistente PhD em Camarões é estimado em pouco mais de US $ 350.
Para as revistas PLoS, as taxas começam em cerca de US $ 800 e podem chegar a US $ 4.000, enquanto o The Lancet cobra US $ 5.000 para processar um artigo. Saiba mais.
Fonte: SciDev.Net - 11/05/21
Maior estrutura científica do Brasil, Sirius ‘abre as portas’ ao público com visita virtual guiada
Evento
está programado para a próxima segunda-feira (17), a partir das 10h, e celebra
o Dia Internacional da Luz. Superlaboratório instalado em Campinas (SP) usa luz
síncrotron para desvendar a estrutura dos mais diversos materiais em escala de
átomos e moléculas
Conteúdo do Portal de Periódicos ao alcance das mãos
Cientistas, pesquisadores, estudantes e professores contam com uma versão atualizada desde setembro de 2020 do aplicativo do Portal de Periódicos da CAPES. Design moderno e melhor experiência para o usuário. Informações e conteúdos que o usuário encontra no site, podem ser acessados pelo aplicativo. Em tempos de pandemia, os recursos digitais tornaram-se aliados da comunidade acadêmica científica e sociedade em geral. Com as restrições do convívio diário no trabalho, nas faculdades e nos laboratórios, as ferramentas de estudo e pesquisa on-line tornaram-se essenciais para a continuação dos trabalhos e da produção científica.
O Portal de Periódicos – maior acervo científico virtual de apoio à pesquisa no Brasil – possui mais de 450 mil usuários ativos, atende um público potencial de seis milhões de pessoas e 434 instituições de ensino e pesquisa em todo o País. São mais de 50 mil publicações periódicas nacionais e internacionais. A versão para mobile do Portal de Periódicos, em IOS ou Android, é uma opção para que os usuários permaneçam conectados e tenham sempre por perto informação, tecnologia e acesso rápido. Mais informações aqui.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 11/05/2110 maio 2021
Você quer começar uma carreira de cientista? USP tem inscrições para bolsas
Para quem está na graduação há dois programas: o primeiro também se chama PIBIC, mas com significado um pouco diferente – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Ele tem a finalidade de estimular o desenvolvimento do pensamento científico dos estudantes de graduação do ensino superior.
O segundo, chamado de Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), difere do PIBIC porque ele é voltado ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação.
Já no PIBITI, o projeto apresentado pelos estudantes tem uma delimitação. Ele deve ser o desenvolvimento, aperfeiçoamento ou estudo de viabilização de produtos, protótipos, processos, serviços, sistemas, modelos de negócios, tecnologias sociais ou tecnologias digitais, preferencialmente de caráter multidisciplinar. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 10/05/21
Conheça a ferramenta capaz de desvendar as misteriosas propriedades do grafeno
Fonte: Pesquisa FAPESP - maio 2021 |
09 maio 2021
07 maio 2021
Sua Organização tem ISNI e Ringgold ID? Identificação Digital e seus desafios
À medida que os sistemas digitais de descoberta e distribuição de conteúdo crescem, aumenta também a necessidade de uma identificação inequívoca das pessoas e das partes interessadas (stakeholders) que trocam informações e conteúdos. Na cadeia de suprimentos de informações, incluindo a cadeia de publicações científicas, identificar corretamente pessoas, documentos e organizações tem sido um dos maiores desafios.
Há uma crescente conscientização sobre a necessidade de utilizar identificadores únicos para troca de informações acadêmicas e científicas. O uso de identificadores comerciais para recursos como livros (International Standard Book Number – ISBN) e revistas (International Standard Serial Number – ISSN) há muito tempo se tornaram padrão e têm sido eficientes em gerenciar com sucesso a cadeia de suprimentos de materiais publicados. O Digital Object Identifier (DOI) é hoje o identificador digital de documentos mundialmente aceito. Pesquisadores utilizam identificadores digitais como ORCiD, ResearcherID, Scopus Author ID, Google ID e Lattes ID (Brasil).
Do ponto de vista das Organizações, o imperativo de padronização e inequívoca identificação também é consenso e o International Standard Name Identifier (ISNI) é o padrão global certificado pela ISO 27729 para identificar organizações e indivíduos envolvidos com a cadeia de suprimentos de informação e mídia, bem como na cadeia de suprimentos científicos e acadêmicos (scholarly supply chain). Saiba mais. Fonte: AGUIA - 07/05/21
Número de publicações científicas cresceu significativamente nas últimas três décadas
- A
média trienal de publicações científicas1 com pelo menos um autor sediado no
Brasil passou de 3.010 no triênio 1988-90 para 17.769 em 2003-05 (+490%), e
para 63.856 no último triênio (+259% sobre o triênio anterior, +2.021% sobre
1988-90)
- Para
os países-membrosda OCDE, a expansão foi de 212%, para o total mundial, de
252%, nas três décadas
- A
participação brasileira passou de 0,46% para 2,80% do total mundial no período considerado
- Publicações
científicas1,2 por grandes áreas do conhecimento no Brasil, em países da OCDE e
no mundo, em médias trienais (1988-90, 2003-05, 2018-20)